Capitulo XX






Gina sorriu nervosamente, mas na verdade mal ouvira o comentário.
Agora distinguia bem as feições de Harry e pôde captar uma expressão de há muito conhecida. Sábia que sua situação não era nada boa.
- Não era um carro esporte, sra. Gittens? Indagou Harry.
Gina reprimiu o impulso de correr para abraçá-lo e parou onde estava, imobilizada.
- Vi com estes olhos, sr. Potter - respondeu a governanta.
O chão desapareceu debaixo dos pés de Gina quando Harry a fitou friamente.
- Posso explicar - começou.
Alanna ligou o motor da Suzuki.
- Está na hora de eu me arrancar, Gina - disse, pegando o capacete que tomara emprestado. - Outra hora aceito seu convite para o chá - acrescentou. - Acho que agora não seria muito bem recebida.
- Não,espere...disse Harry.
Mas os pneus da moto patinaram nas pedras assim que Harry adiantou-se e tentou segurar a moto.
- Quero falar com você - insistiu.
Alanna sorriu por debaixo do capacete.
- Tchau, garota - e acelerou a moto, que não pôde mais ser controlada e desapareceu na noite em questão de segundos.
Gina ficou parada, atônita, imaginando a tempestde que seria obrigada a suportar. Subitamente, seu corpo voltou a tremer, desta vez com maior violência.
- Gina! disse a sra. Gittens, tocando-lhe o braço. - Está gelada! exclamou, lançando um olhar para Harry.
- Entre, Gina - ele disse, apontando a porta da casa. - Fecharei o portão, porque, imagino, não deve continuar aberto!
Gina não fez nenhum esforço para se defender. Que ele pensasse o que quisesse, falou para si mesma.
A sra. Gittens estava certa. Gina estava gelada, mas não apenas isso: vazia e indefesa como nunca!


Felizmente Cho não estava por perto quando Gina subiu para o quarto acompanhada da sra. Gittens.
- Onde já se viu andar de motocicleta sem uma proteção contra o frio. - Censurou ela, enquanto ligava as torneiras da banheira. – Se pegar uma pneumonia é que eu quero ver! E o que houve com o rapaz? Não me diga que aconteceu algum acidente?
- Que acidente? Vire essa boca pra lá - Gina retrucou, irritada. - Draco preferiu ficar na festa.
- Entendo - comentou a governanta, enquanto adicionava sais na água que começava a encher a banheira. - Espantei-me em vê-la chegando tão cedo. O que saiu errado? Levou
um fora ou algo assim?
- Algo assim - concordou Gina, sentando-se na beirada banheira. - É absolutamente indispensável que eu tome banho agora? Uma bebida quente daria o mesmo efeito...
- Nada disso! O vento do verão é o pior de todos - A sra. Gittens falava com determinação. - Obedeça e entre na água, vamos, não quero cuidar de doentes pelo resto da semana.
- Está bem, já entendi. - Imediatamente pôs-se de pé e começou a se despir. - Por favor, não deixe Harry subir. Diga-lhe que conversaremos amanhã de manhã.
- Desde quando tenho o direito de dizer ao seu tio o que ele deve fazer? Perguntou a governanta, prendendo no alto os cabelos de Gina com alguns grampos, como sempre fazia na hora do banho. - De qualquer maneira, eu vou tentar, está certo? Acrescentou, levando o vestido e as peças que Gina acabara de tirar.
Gina aproveitou a água morna para relaxar e, ao sair da banheira, já se sentia infinitamente mais disposta. Enquanto se enxugava com a toalha felpuda, lembrou-se de Alanna e sentiu-se imensamente grata por ela a ter trazido para casa.
A sra. Gittens reapareceu com uma caneca de chocolate quente. Nesse momento, Gina vestia o seu roupão de seda.
- Bom - disse a governanta, pelo menos não está tão pálida. Colocou a caneca sobre o criado-mudo e voltou-se para Gina. - Deite-se agora. É bom que durma cedo.
- Daqui a pouco, sra. Gittens, daqui a pouco. O que Harry falou? Ficou bravo? A que horas ele chegou?
- Acho que faz umas duas horas, não sei ao certo. Parece que o avião atrasou, senão teria chegado a tarde.
- Ângela disse que ele só viria amanhã pela manhã.
- Creio que era esta a vontade dele - comentou a governanta, franzindo a testa. - Mas ele saiu de lá assim que terminaram as negociações.
Gina sentou na cama, inclinando a cabeça.
- Está furioso, não?
- E precisa perguntar? Vir de carro com o sr. Malfoy seria ruim, imagine então na garupa da moto de um homem estranho...
- Não era um homem. Era uma mulher, uma mulher!
- Naquela moto? A sra. Gittens não queria acreditar. - Uma mulher toda vestida de couro?
- Pois é, e foi muito gentil em me trazer.
- Pelo jeito, há muita coisa para explicar, mocinha. Para começar, porque o sr. Malfoy não a trouxe?
- Que importância tem isso? Perguntou, dando de ombros. Importa que estou em casa Como e por que não interessa.
- Seu tio não é da mesma opinião.
- Ele não vai querer discutir comigo hoje à noite, vai? Pediu-lhe para esperar até amanhã?
- Bom, transmiti o recado. Se ele vai respeitar sua vontade, já não sei.
Depois que a sra. Gittens saiu, Gina permaneceu sentada na cama com a caneca na mão. Como sua temperatura já voltara ao normal, decidiu não beber o chocolate e colocou a caneca no criado-mudo. E ficou ali, parada, olhando para o vazio.
Talvez fosse melhor que Harry subisse para vê-la naquela noite, refletiu. Do contrário; pressentia, passaria uma noite em claro, preocupada com o encontro, que prometia não ser nada amigável. Deveria ter explicado as circunstâncias nas quais tinha sido trazida na motocicleta, e que o motociclista nem de longe era um homem, que Alanna era uma boa garota...
Suspirou desanimada, levantou-se da cama e caminhou lentamente até a janela. Abriu as cortinas e contemplou o bosque de Jacob’s Hollow iluminado pelo luar. Se Cho Chang não estivesse em casa, nada impediria que Harry subisse e lhe arrancasse explicações. Além disso, a presença daquela mulher era um obstáculo para que ela descesse e antecipasse o confronto... Puxou novamente as cortinas e voltou para a cama.
Naturalmente, considerou, poderia aguardar que Harry fosse para o quarto e então o procuraria assim, acabaria com a expectativa e eliminaria a indesejável presença de Cho, que sem dúvida devia estar ávida para acompanhar a conversa. Consultou o relógio e calculou quanto tempo mais teria de esperá-lo.
Logo depois das onze, escutou Cho subir e, com o coração pulsando acelerado, aguardou os pessos de Harry. Agora que o momento se aproximava, começou a hesitar, predispondo-se a mudar de idéia. Mas de qualquer modo, pensou, o confronto teria de acontecer, cedo ou tarde.
O tique-taque do relógio de cabeceira tornava-se irritante no silêncio do quarto. Não conseguia desviar o olhar de cima dos ponteiros, que agora marcavam onze e meia. Harry, entretanto, ainda não subira, o que estaria fazendo lá embaixo? Perguntou-se. Por que não subia? Estaria com algum problema?
Compreendendo que não adormeceria enquanto não tivesse uma resposta a essas perguntas, enfiou os pés nos chinelos macios e abriu a porta do quarto. O corredor estava mergulhado na escuridão. Fechou lentamente a porta atrás de si e andou apressada até o patamar da escada, descendo os degraus sem fazer ruído. Parou no hall e pareceu ouvir as batidas disparadas do coração. Onde estaria ele? Avançou um pouco e distinguiu uma faixa de luz embaixo da porta da biblioteca.
Caminhou até lá e pensou duas vezes se devia ou não bater. Como nunca teve o hábito de bater à porta da biblioteca, reuniu um pouco de coragem e girou a maçaneta. A porta abriu-se silenciosamente e revelou Harry sentado, olhando diretamente para ela.
Reinou um longo silêncio: Harry não esboçou nenhum movimento enquanto a fitava. Gina, perplexa e imobilizada pelo próprio nervosismo, sentiu-se incapaz de fazer qualquer comentário. De súbito, reparou que ele segurava um copo na mão e que meia garrafa de conhaque descansava na mesinha ao lado. Imediatamente entendeu o que se passava sacudindo a cabeça num sinal de reprovação, entrou na biblioteca.
- O que quer?
O tom rispido da voz de Harry fez com que parasse imediatamente. O que poderia responder?
- Fiquei preocupada com você - disse afinal. - Demorou a subir e... O que faz aqui à meia-noite? Deve estar exausto. A sra. Gittens contou que o avião saiu do Uruguai com atraso.
- Isso não é da sua conta - respondeu, ajeitando-se na cadeira endireitando o corpo. - Vá dormir. Conversaremos amanhã cedo. Nesse momento não tenho condições para nenhuma conversa fiada.
- Não vim para conversar fiado. Vim... para explicar o que aconteceu. Não tive intenção de deixá-lo preocupado, mas vejo que....
Harry respirou profundamente e, levando a mão ao peito, junto ao colarinho, massageou-o lentamente.
- É tarde para começar a enumerar os erros e os acertos de comportamento - disse, depositando o copo vazio na mesa ao lado. - Vá dormir. Não tenho paciencia para ouvi-la esta noite.
- Mas quero conversar agora.. Não vou conseguir dormir; minha consciência está pesada. Depois, não queria falar na presença de Cho. O que temos a dizer um ao outro deve ser dito particularmente.
- Concordo - disse, levantando-se da cadeira e fitando-a dentro dos olhos. - O que tenho a dizer só você deve escutar. Mas deixe para amanhã cedo. Já disse, não estou preparado agora.
- Por que andou bebendo? Gina arriscou. - Não sabia que tinha o hábito de beber assim.
- Não tenho. Só quando a situação...
- Por minha causa?
Harry inclinou a cabeça.
- Talvez - disse, balançando o corpo para a frente e para trás. - Você há de admitir que me esquenta a cabeça.
Gina estudou-o demoradamente e então, virando-se, fechou decida a porta.
- Por isso quero conversar - explicou. - Eu tinha certeza de que você ia pensar mal de mim.
- Quer dizer que eu não devia pensar mal? Desculpe, mas se a minha sobrinha sai à noite com um homem de reputação mais do que conhecida por todos, e ainda por cima volta para casa com outro homem, e igualmente duvidoso, o que posso pensar do comportamento dela?
- Que reputação tem Draco?
- Não sabe?
- Como ia saber? Conheço-o há apenas uma semana!
- Se prestasse mais atenção ao que eu digo... retrucou Harry. - Oh, mas que importa o que eu digo não é? Nunca me escuta!
- Harry, você é que não quer me ouvir!. Gina curvou-se para examinar o conteúdo da garrafa. - Não foi outro homem que me trouxe para casa, mas uma moça chamada Alanna.
- Está dizendo que o motociclista que fugiu de mim era uma mulher?
- Não fugiu, pelo contrário. Você se pôs no caminho dela. Alanna foi muito gentil comigo.
- Muito gentil? Harry repetiu com ironia.
- E se não fosse tão exaltado, teria gostado dela também.
- E por que Malfoy não a trouxe, hein? Perguntou, repondo a garrafa na mesa. - Chama-se Malfoy o tal que saiu com você, não?
- Ele não quis me trazer - respondeu, levantando os ombros e fazendo uma cara de tristeza.
- Ele não quis sair da festa, é isso?
- Sim... Achou que era cedo, que a gasolina era cara...
Harry endireitou-se e, tentando manter o corpo equilibrado, deu um passo.
- Diga-me as verdadeiras razões pelas quais ele se negou a trazê-la - disse, apoiando-se na ponta da escrivaninha. - Imagino que brigaram. Por quê? Você de repente descobriu que ele queria levá-la para a cama?
- Não! exclamou ela, indignada. Nada disso...
- Então o que foi? Se não foi sexo, que mais?
Gina sentiu o sangue subir ao rosto e esquentá-lo de uma maneira quase insuportável.
Estava numa posição desvantajosa, mas precisava explicar tudo.
- Sim, acho que foi... sexo. Permissividade, entende? Por isso quis vir embora.
- Por issso?
- Oh, Harry, você sabe como são essas festinhas - protestou, como se já tivesse ido a alguma delas - O pessoal bebe demais, fica muito...
- Alto?
- Alto
- E licencioso.
- Sim. Não! Não é nada disso... Suspirou. – Simplesmente não gostei e quis vir emborá, está bem?
- Imagino como era essa festinha - comentou, estreitando os olhos. - Strip-teases, filmes pornô, drogas...
- Harry, pare com isso!
- Por quê? Desencostou-se da escrivaninha. - Toquei no ponto, nessa festinha havia drogas!
Os lábios de Gina começaram tremer.
- Você acha que sabe tudo, não é Harry?
- Como posso ficar feliz se a minha sobrinha se mete com drogas, Gina, pelo amor de Deus, esse Malfoy planejava deixá-la alta... Se comparar o efeito do álcool que está acostumada a beber com as drogas poderia ser terrível! Gina, como posso consentir na sua amizade com um viciado?
- Não são viciados! Quer dizer, acho que não...
- Acha que não?
- Não sei, Harry - exclamou, curvando a cabeça. - Mas assim que descobri, vim embora. Draco... Draco argumentou que era cedo.
- Draco! Como foi acabar se envolvendo com Draco Malfoy? Saio uns dias e quando volto encontro-a metida com viciados!
- Isso não é verdade!
- Quer me convencer de que Draco não usa drogas?
- Não sei. Ele disse qualquer coisa sobre cigarros...
- Baseados! completou ele, provocativamente.
- Mas nãovi nenhum...
Harry resmungou alguma coisa ininteligível e balançou a cabeça.
- A sua irresponsabilidade não tem limites, Gina!
- Cometi um engano, foi só!
- Cometeu dezenas de enganos! Primeiro não verificou o tanque da moto! Deixe eu encontrar com o Diggory, que ele vai ouvir umas boas.
- Cedrico não tem culpa! Harry, não aconteceu nada acredite.
- Posso confiar em você, diga me? Avançou para ela e encarou-a.
- Como duvida disso? Indagou, chocada.
- Você me desobedece!
- No que o desobedeci? Gina sustentou o olhar corajosamente.
- Quando liguei, na semana passada, fui bem claro com Cho a respeito de sua saída com Draco. Ela não transmitiu meu recado? Ela não contou que eu não concordava?
- Não - disse Gina, meneando a cabeça negativamente.
- Mas contou que telefonei, pelo menos?
- A sra. Gittens me falou. Cho estava dormindo quando eu voltei.
- Realmente?
- Sim... Eram apenas dez e meia... Conversei com ela na manhã seguinte sobre o seu telefonema.
Harry recuou, mas sem desviar o olhar.
- O que ela lhe disse?
- Bom... nada sobre Draco.
- Então não devo ter sido muito claro - afirmou ele, num tom demasiado baixo.
- Pois tenho a impressão de que Cho quis me colocar em apuros. Disse-me que, se eu tivesse um namorado, você passaria a me ver como adulta.
Harry fitou-a em silêncio, refletindo.
- Por que Cho lhe diria isso?
- Por que não responde em vez de perguntar? Ciúme, talvez.
- Ciúme? Repetiu, com rispidez. - Não há razão para Cho sentir ciúme.
- Cho me contou por que a trouxe para cá.
- E qual foi o motivo? Perguntou com ar distante.
- Para... servir de dama de companhia... Ou o contrário, quem sabe?
- Que diabo está dizendo?
Gina percebeu que fora longe demais para voltar atrás.
- Ora - começou, encolhendo os ombros, Cho é uma mulher atraente. Não é o seu tipo talvez, mas aceitável. Não era preciso inventar uma ocupação para ela... eu seria capaz de entender. Posso ser ingênua em algumas coisas, mas depois de viver com você durante catorze anos, aprendi a conhecer a vida!
Harry levou a mão ao pescoço de Gina com a rapidez de um animal enfurecido.
- O que foi que disse?
- O que ouviu - afirmou. chocada com a agressividade dele, mas procurando não demonstrar o medo. - E... não pense que me magoa comportando-se desse jeito!
- Eu sei quando magôo as pessoas - retrucou Harry, apertando-lhe a garganta - Desde quando acha que pode falar comigo desse modo? Eu devia era quebrar o seu pescoço!
- Não está apaixonado por Cho, então?
- Apaixonado por Cho?! De onde tirou essa idéia ridícula?
- Gosta dela?
- É uma moça simpática - disse ele, dando de ombros. - Só.
- Mas sempre te dá mais atenção que a mim. - Você me acha um fardo sobre seus, ombros. - Gina estava trêmula. - Antes de partir de viagem, disse que se arrependia pelo que tinha feito comigo.
- Eu estava arrependido por mim mesmo - murmurou, soltando-a. - Vá dormir, Gina. Como já disse, não estou em condições de conversar sobre esses assuntos. Não estou sóbrio e você esta muito...
- ... desejável? Provocou Gina.
- Vulnerável - completou com seriedade. - Vá para a cama, Gina. Esquecerei o que se passou esta noite. Vá... vá para a cama.
Gina hesitou, entreabrindo os lábios. Repentinamente ele ficara estranho, como se temesse deixar transparecer seus verdadeiros sentimentos. Seria possível que Harry de fato a achava atraente? Por isso a soltara tão inesperadamente? Estaria ele ciente da própria vulnerabilidade?
- Ainda está zangado comigo, Harry? Arriscou.
- Não.
- Me perdoa?
- Foi o que eu disse, não? Respondeu, dando um suspiro.
- Então por que me mandou subir? Deu um passo na direção dele e segurou-lhe o braço.
- Não lhe basta uma única experiência numa mesma noite? Perguntou duramente. Gina, pela última vez, deixe-me sozinho, por favor. Não quero magoá-la, mas posso perder o controle.
Ela estremeceu.
- Faça o que fizer, Harry, não vai me magoar - disse num sussurro, sentindo a tensão entre os dois corpos. - Mas se quer que eu vá embora, eu vou...
- Deus do Céu! Oh, Gina... Ele notou a visão insinuante dos seios dela, visíveis por debaixo do roupão.
Ao se virar para sair, Gina respirou fundo. Harry sempre tinha o controle da situação, pensou consigo mesma. Era tolice imaginar que algum dia conseguiria persuadi-lo a fazer qualquer coisa contra a própria vontade.
Antes que ela chegasse à saída Harry alcançou-a e impediu-a de abrir a porta. Gina se deteve, imobilizada. Voltou-se e viu-se cercada por ele, que a olhava com olhos penetrantes.
- Você quer ir agora, suponho...
- Quero... - ela balbuciou.
- Pode ir, não vou impedi-la - disse, tocando-lhe levemente a gola do roupão.
- Não? Perguntou, acariciando também a gola da camisa dele.
- Gina... Não sabe o que está fazendo..
- Acho que sei - respondeu com suavidade. - Não vai me beijar? Não é o que está pensando fazer?
Harry riu nervosamente.
- Sim - comentou, sondando corajosamente as curvas do corpo de Gina. - É o que estou pesando fazer... tem razão... mas é que começo a perder a capacidade de pensar...



Continua...



Lilian Malfoy: Que bom que gostou ! ^^
Maria Lua: HOHOHO’ Ele ficou com muito mais do que ciúme ;D
*Ginny M. W. Potter*: OAIOISOAISOASIAO ONDE EU ARRANJO UM HARRY DESSE???² Tbm queroo =P
issis: Da próxima vez vo tentar atualizar O Retorno de Harry Potter ou Menina perigosa. Primavera de amor vou demorar um pouquinho ;*



Espero que todos tenham gostado do capitulo. E o próximo PROMETE!


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