George - Parte III



George - Parte III

Faltava pouco tempo para o Dia das Bruxas e o grande movimento de compradores fazia com que a loja de logros mais parecesse um formigueiro. Mais do que encher o caixa de galeões, sicles e nuques, George agradecia pelo infindável entra e sai de pessoas ocuparem toda a sua atenção. Com isso ele conseguia manter a cabeça suficientemente cheia de coisas, para com isso, não pensar em Fred.


O som das passadas que, mesmo sem querer, George já reconhecia como sendo de Angelina  a antecedeu e fez com que ele erguesse os olhos do pedido de material que estivera preenchendo, assim que esta passou pelo umbral da porta. Era evidente que ela que usara os poucos minutos desde que haviam fechado a loja para se arrumar e o solavanco que George sentiu na boca de seu estomago ao vê-la, fez com que o tom que usasse fosse mais ríspido do que ele pretendia.


- Já vai?


- Já. Meu primo chegou tem uns minutinhos.


Como Angelina continuava parada em frente à mesa, encarando-o, George ficou ainda mais irritado e com um sorriso irônico perguntou:


- E o que você está esperando, então?


- Meu pagamento. Você concordou em me dar um adiantamento hoje, esqueceu? 


- Esse seu "primo" não vai pagar o jantar para você? - George perguntou enquanto estendia algumas notas para Angelina, após longos minutos em que ele, desnecessariamente, ficou procurando o dinheiro.


- Não é da sua conta - ela respondeu de mau humor ao guardar as notas dentro da bolsa. - Até amanhã.


- Eu vou com você até à porta - ele declarou, levantando-se e seguindo-a até a parte da frente da loja. Percebendo o olhar furioso que Angelina lançou, resolveu completar: - Eu preciso... verificar a quantidade de uma coisa... antes de fechar o pedido.


- Sei...


George procurou não olhar na direção da porta quando Angelina saiu, mas mesmo não querendo acabou vendo-a abraçar o rapaz que a esperava com um enorme sorriso. O fato disso não agradá-lo se devia somente à uma preocupação de amigo. Pelo menos era o que ele tentava se convencer.


Assim que o casal saiu de seu campo de visão, George desistiu de tentar parecer ocupado. Largou a caixa de penas que estivera mexendo e trancou a porta. Passou ainda alguns minutos cogitando se devia terminar de preparar o pedido de material que começara ou se aceitava o convite que Lino lhe fizera para tomar umas cervejas amanteigadas.


Já que nenhuma das duas opções lhe agradava, com um suspiro cansado, George meneou a varinha e apagou todas as luzes do andar de baixo, subindo os degraus que levavam até o seu apartamento no escuro. O luar clareava somente o suficiente para que ele - que sabia exatamente onde cada coisa se encontrava - não tropeçasse em nada, então George não se deu ao trabalho de acender as luzes. Pegou uma garrafa de cerveja amanteigada ao passar pela cozinha e, em seguida, se largou sobre o sofá na sala.



Quando a noite se transformou em madrugada, George já havia perdido a conta de quantas garrafas de cerveja esvaziara, sem contar o resto do whisky de fogo que encontrara no fundo do armário.  Sua mente foi assolada por lembranças de Fred, autocomiseração e algumas inoportunas imaginações sobre Angelina até conseguir adormecer.


Ao acordar, com o barulho insultante de um vendedor de rua do Profeta Diário (que gritava à plenos pulmões a manchete do dia), George percebeu que gratificação do esquecimento não lhe fora concedida naquela vez, e sua cabeça doia como se estivesse sendo pisoteada por hipogrifos.

Mal-humorado, levantou do sofá onde passara a noite e arrancou pela cabeça a camiseta que usava antes de entrar no banheiro e tomar um banho. A água fria serviu para acordar seus músculos, mas não para relaxá-lo.Com a cabeça latejando, enrolou-se na toalha antes de vasculhar o armário sobre a pia à procura do remédio trouxa que guardava para curar suas enxaquecas.


Sua principal vontade era afundar-se em sua cama e esperar o remédio começar a agir, mas, ao olhar o relógio sobre a cômoda do quarto, viu que estava atrasado e, pelo silêncio do andar de baixo, Angelina também.


Mal terminara de vestir as calças e colocar seus sapatos quando ouviu o barulho seco de alguém chegando por sua lareira. Seu mau-humor aumentou ao perceber que a pessoa entrando em sua sala era Angelina.


- Ah, oi. Bom dia - a garota cumprimentou ao vê-lo parado no corredor secando os cabelos e com um olhar duro. - Desculpe chegar assim, mas você disse que eu podia usar a lareira quando quisesse e como eu estava atrasada...


- Pelo visto a noite foi boa.


- O quê? - ela estreitou os olhos para ele assim que notou o sarcasmo. - O que você quer dizer com isso?


- Exatamente o que eu falei.


- Olha, George, eu não vou ficar aqui discutindo com você, está bem? Eu tenho muito o que fazer lá embaixo e...


- Acho que eu errei - ele cortou-a. - Do jeito que você está azeda, a noite não deve ter sido assim tão agradável.


- É você quem está sendo desagradável - Angelina relanceou os olhos pela sala e continuou, enquanto George se aproximava. - Ah, logo vi. Bebendo novamente? Você já...


A frase que Angelina ia dizer, ficou pelo meio quando George a interrompeu novamente.


- Me conta. A comida era ruim ou o problema foi depois que vocês saíram do restaurante?


- Como é?


- Deixe-me adivinhar? A mágica não aconteceu, estou errado? - ele provocou. Perdendo as estribeiras, Angelina avançou contra ele lhe dando um empurrão.


- Idiota! Me deixa em paz, Fred! - O nome saiu antes que ela se desse conta e, na verdade, só percebeu realmente o que falara, ao ver George empalidecer e seus olhos se encherem de dor. - Me desculpe, eu não...


- Tudo bem - a dureza na voz de George contradizia as palavras. Quando Angelina deu um passo em sua direção, ele virou de costas e afastou-se.


- Olha, todo mundo tem suas dores pra curar. Eu ainda tenho minhas feridas. Por que temos que ficar nos preocupando em pisar em ovos de fadas mordentes por sua causa...?


- Eu não devia ter me metido na sua vida... - George falou sem se virar. - Pode... pode ir descendo que eu já vou.


- George...


- Eu ainda preciso terminar de me arrumar, me dê licença.


Angelina ainda ficou parada um longo tempo enquanto via George fechar a porta de seu quarto atrás de si.


O dia, na loja de logros, estava sendo difícil. Fosse pela infindável movimento de compradores, fosse por estar com a cabeça cheia, o fato era que Angelina não estava dando conta de atender sozinha a todas as pessoas na loja e já estava prestes a violar o espaço que resolvera dar a George e procurá-lo novamente no apartamento para pedir que viesse ajudá-la. Mas ao ouvir passos descendo a escada, relaxou. Contudo, Ron não era o Weasley que ela esperava ver. Cumprimentou-o em meio ao atendimento a um grupo de jovens bruxos estrangeiros que pareciam bastante animados com as Penas Resposta-Esperta e Auto-Revisora que examinavam. Quase na hora do almoço, Angelina desistiu de esperar e foi perguntar para Ron sobre George.


- Seu irmão não vai descer?


- Quem, George?


- É.


- Ele saiu - respondeu sem se virar, enquanto separava alguns nuques e entregava a um grupo de garotas semi-histéricas que o cercava. - Aqui está seu troco. Tenham um bom dia.


- Saiu? Mas eu não...


- Eu tinha combinado com ele de vir ajudar na loja hoje. Então, assim que eu cheguei ele pediu para eu tomar conta de tudo porque precisava dar uma saída. Aconteceu alguma coisa? Ele estava com uma cara...


- Não... Eu... Sim? - Angelina interrompeu o que dizia para atender a uma senhora que tentava insistentemente comprar uma caixa de Feitiços Patenteados para Devanear.


Depois da senhora, foi um casal à procura de algo para presentear seu afilhado e um senhor atrás de um Chapéu-escudo. Ao ser informado que estes só eram vendidos com autorização do Ministério, o homem se contentou com algumas pastilhas de vomitilhas enquanto resmungava que esperava que fosse o suficiente para que a esposa não o matasse. Angelina só teve alguns minutos de descanso no meio da tarde e estava tão inquieta que chamou a atenção de Ron.


- Foi assim tão grave?


- O-o que?


- A sua discussão com George.


- Não. Mas... - Angelina desviou os olhos rasos d'água e completou num sussurro. - Eu o magoei...


Ela achou que Ron havia se afastado para não ficar tendo de tomar conta de uma garota chorana, então, se surpreendeu quando ouviu novamente a voz dele.


- Hum, certo. O movimento da loja diminuiu um pouco, então eu vou sair e procurar por ele. Se você achar que não 'tá dando conta, feche a loja que depois eu me viro com George, ok?


Angelina mal teve tempo de balbuciar uma resposta afirmativa. Assim que terminara de explicar sua ideia, Ronald já apanhava sua capa e subia as escadas, provavelmente para usar a lareira.


O vento frio fustigava a pele e Ron precisou fechar bem o seu casaco antes de continuar seu caminho até o túmulo de Fred. Como imaginara, encontrou George sentado sobre a relva úmida, encostado na lápide e com o olhar perdido.


- Você não podia ter escolhido um dia mais quente para vir até aqui?


- Como você...


Ronald chutou umas pedrinhas para longe da lápide e sentou ao lado de George enquanto respondia à pergunta não completada.


- O relógio da mamãe, é claro. Como ele estava apontando pra Hogwarts imaginei logo que você não devia estar aqui visitando a Ginny.


- Eu precisava de um pouco de paz.


De todos os seus irmãos, realmente George era de longe quem mais parecia estar precisando de um pouco de paz, mesmo achando que isso já estava levando tempo demais. Mas ele não iria julgá-lo. Se o irmão precisava de paz, ele tentaria ajudá-lo. E estava ali para dar o seu apoio, mesmo que isso significasse fica sentado num chão úmido, encostado na lápide de Fred.


- Você não almoçou? - A pergunta de George, depois de bastante tempo em que permaneceram em silêncio, pegou Ron de surpresa.

- Eu comi uns sanduiches mais cedo. Por quê?

- Seu estômago roncou.

- Ah é. Foi mesmo. Mas eu meio que já me acostumei.

- Você pode pedir à McGonagall para comer alguma coisa na cozinha. Eu não acho que ela vá negar. Além do mais, isso seria uma boa desculpa para você encontrar sua estudante preferida.

- Eu vou fazer isso depois.

- Depois do quê?

- Depois que você me contar o que aconteceu.

- E quem disse que eu quero conversar sobre o que quer que tenha acontecido com você?

- Ninguém. Mas eu acho que você precisa conversar com alguém e já que eu estou aqui...

- Por mim você pode ir embora. Eu não tenho nada para conversar.

- A Angelina parecia bastante preocupada - Ron contou depois de mais alguns momentos em silêncio. - O que é que 'tá rolando entre vocês?

- Nada que seja da sua conta.


- Ela estava praticamente às lágrimas quando eu sai.


 


- Eu não quero falar sobre ela, ok? - George resmungou irritado. Ron chegou mesmo a pensar que seu irmão não fosse falar mais nada e estava prestes a desistir, quando este continuou: - Ela me chamou de Fred.

- E daí? - Ronald perguntou incerto. - Pelo que me consta até a nossa mãe confundia o nome de vocês.

- Eu sei - após um suspiro impaciente, George resolveu continuar. - É só que... é difícil explicar.

Ron observou George por alguns segundos e só depois perguntou:

- Você gosta dela, não é?

- Ela era a namorada do Fred.

- E...?

- Como assim: e? Você não percebe? - George exclamou exasperado.

- Certo. Ok. Você quer continuar com essa cena, sentindo pena de si mesmo e ciúmes do Fred, vá em frente. Eu vou é aproveitar que estou aqui para ver a Hermione.

Batendo as mãos na roupa, para tirar os resquícios de terra, Ronald levantou, sem dar chance para George rebatê-lo e rumou para a grande porta de carvalho que dava passagem para o interior do castelo.






Ele devia estar ficando mesmo maluco, se estava dando ouvidos para as palavras de Ron. Mas a verdade era que o irmão mais novo não havia sido o único que lhe dissera que já era hora dele dar a volta por cima. O próprio Fred (ou sua consciência como ele acreditava que aquelas aparições fossem) já havia lhe falado isso. O difícil era convencer a si mesmo que ele podia viver sem o irmão, que isso não seria uma afronta ao seu gêmeo morto.

Com esses pensamentos em mente, George abriu a porta de casa, após ter passado no caldeirão furado e ter comprado a garrafa de vinho dos elfos que levaria para o almoço n'A Toca no dia seguinte. E quase deixou-a cair quando deparou com Angelina adormecida em seu sofá.

De alguma forma, aquilo lhe pareceu tão perfeito, que passou a incomodá-lo e o pouco de calma que havia reunido nas horas que passara ao lado do túmulo de Fred começou a se esvair.

Colocou a garrafa com força sobre a mesinha lateral, enquanto xingava baixo e tirava o sobretudo. O barulho surtiu o efeito desejado e Angelina despertou.

- O que... Ah, é você George. Eu estava te esperando e acabei adormecendo... Me desculpe, mas é que o dia foi...

- Olha, tudo bem. Você não precisava ficar me esperando. A gente fala sobre a loja na segunda, ok?

- Não é isso - ao ouvir a declaração dela, George parou o movimento de pendurar o casaco no cabideiro e fechou os olhos, esperando-a continuar. - Eu queria falar sobre... sobre hoje de manhã.

- Eu não acho que a gente tenha nada para falar.

- Tem sim. Pelo menos, eu tenho.

- Angelina, não...

Inesperadamente a garota o interrompeu, segurando-o pelo braço e virando-o de frente para ela.

- George, olhe para mim. Por favor.

Mesmo sabendo que seria um erro enorme, George não conseguiu evitar fitar os grandes olhos negros de Angelina. Sentiu algo viscoso envolver a boca de seu estômago enquanto encarava-a hipnotizado.

- Eu preciso que você me perdoe de verdade. Eu sei que você ficou magoado e eu não queria isso.

- Não? - Ele repetiu distraído, seus olhos agora fixos nos movimentos que os lábios carnudos faziam.

- Não!

- Nem eu.

Ele concordou sem ter noção realmente com o que. Na verdade, ele não queria era sentir tudo aquilo que sentia por Angelina naquele exato instante: carinho, respeito, uma vontade louca de acariciar seu rosto e um desejo tão forte de tomar seus lábios, que só se deu conta que a tomou em seus braços e a estava beijando, quando sentiu os braços dela envolvendo seu pescoço.

George queria ir mais rápido com tudo, aplacar de uma vez com todo o desejo que o consumia, mas, em vez disso, agia devagar, provocando e torturando, mais a si mesmo do que a sua companheira. Suas mãos deslizaram pelas costas de Angelina, enquanto conduzia-a cuidadosamente para trás até tombarem no sofá onde ela havia ficado esperando-o.

Em algum lugar na sua mente, George esperava que Angelina fosse pará-lo, empurrá-lo ou desse qualquer indício de que ele fora longe demais. Mas não. Ela parecia totalmente entregue ao acomodar-se no sofá, escorregar seus dedos nos cabelos vermelhos e sussurrar entre os beijos, que o último resquício de sanidade o deixou.

Angelina não parecia se importar com o peso dele sobre seu corpo, com as pequenas mordidas que ele dava em sua orelha, nem mesmo com os movimentos lentos e ousados que ambos faziam, enroscados no velho sofá


Depois disso, tudo deveria ter acontecido muito mais rápido, mas George estava decidido a tornar aquele momento memorável. E teria sido se, enquanto ele começava a abrir os botões da blusa que ela usava, a cabeça de seu pai não aparecesse na lareira, chamando-o.

- George?

- Merda! - Exclamou baixinho, rolando para o chão e para frente, de modo a impedir que seu pai conseguisse ver o sofá. - O que foi, pai?

- Não é nada. É só que a sua mãe soube do seu sumiço e não ia ficar sossegada até saber como você estava.

- Eu estou bem, pai. De verdade. Agora, será que o senhor não podia...

- Eu já estou indo - Arthur interrompeu e completou: - Não esqueça do almoço de amanhã.

- 'Tá pai, eu não vou esquecer, ok?

- Boa noite.

- Tchau pai!

Mesmo antes de se virar, George sabia que ele e Angelina não continuariam de onde haviam parado. E uma parte de sua mente - a menor e que falava mais baixo - achava que tinha sido melhor assim. Então, não foi com surpresa que viu Angelina levantar-se sem encará-lo e com a face mais ruborizada que sua pele negra permitia:

- E-eu... eu vou... indo.

- Angelina! Espera, - ela parou de tentar se afastar e aguardou até ele ficar de pé em sua frente. Tentou evitar, mas George ergueu seu rosto delicadamente até poder olhá-la nos olhos. - Eu não... não quero pedir desculpas pelo que houve aqui.

Angelina soltou um pequeno suspiro de alívio e murmurou:

- Eu não queria que você se desculpasse.

Em seguida, tocou os lábios de George com os seus por um momento antes de pegar um punhado de pó de flu, falar seu destino e sumir no meio das labaredas verdes que encheram a lareira da sala dele.





N/B Sally: Ahhh essa fic é bissexta, mas me encanta tanto. É tão interessante acompanhar esta jornada do George e a Pri escreve de um jeito... Ah, sabe, tem autores que conseguem atingir o âmago da personagem. A Pri, com certeza, conseguiu isso com o George. É como ler um extrato dos pensamentos da JK. Ótimo capítulo, comadre! Estou aqui aplaudindo!! Beijos!!


N/B Sonia: Uooooowwwwwwww!!! Vixe, que capítulo!!! O Ron, O RON, nossa colher de chá de sensibilidade preferida, sendo a voz da razão! E o melhor, sem sair do estilo dele!=D - E o que dizer da parte... aquecida. Pela primeira vez eu quis gritar com o patriarca Weasley mais do que a Molly o faria... ;D Isso lá é hora de aparecer, cáspita! ô.O Só por Merlin...- Mas, o que mais me tocou foi vislumbrar a volta por cima de George acontecendo. Ainda de leve, ainda no começo, mas, tá lá! =D - Amei Pri!!! MUUUITOOOOOO!!! - Beijos, e até o próximo!




N/A: Amores, desculpem a demora para atualizar GEORGE, mas eu decidi terminar de escrever DESENCONTROS primeiro e só então me dedicar exclusivamente a esta fic. Espero que esse capítulo agrade, se não a todos, pelo menos à maioria, hehehe. Um agradecimento especial à Sonia Sag que plantou a ideia da fic e a Sally Owens que betam mais essa fic. No próximo capítulo eu respondo aos comentários individualmente, mas dessa vez, mando apenas um grande beijo agradecido a:

Thayna Zumba, Gwendolen Chant, So Prates, Lily Rouwood, Sandy Meirelles, BERNARDO CARDOSO, Fabíola Cardoso, Deby, Kelly, Paty Black, Hope-W, Diana W. Black, Grace Black, Hinata C. Weasley, Ana Carolina, Pedro Henrique Freitas, Livinha, Ara Potter e Gabi W.


Bjks da Pri

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