George - Parte II
George – Parte II
Fora ainda mais difícil do que George imaginara. Apesar de todos os esforços de sua família – e provavelmente por causa disso -, sentira a falta de Fred ao seu lado na mesa da Toca.
Parecia que esperavam que ele fizesse alguma brincadeira ou dissesse uma piada a qualquer momento. Como se ele conseguisse pensar em algo espirituoso, enquanto tudo ao seu redor o fazia lembrar do irmão.
Tinha que se lembrar de quebrar a cara de Harry depois que tudo melhorasse, por tê-lo convencido a ir até a Toca comemorar o aniversário de Gina.
Talvez fosse melhor bater nele de uma vez, já que não sabia se um dia ia se sentir melhor.
Pelo menos ninguém podia mais dizer que ele não estava tentando. Não parara de beber, mas na última semana não ficara embriagado nenhuma vez. Bom, na verdade ficara sim, mas apenas uma única vez e foi somente depois de ter recebido uma carta endereçada a Fred. E concordara em voltar a almoçar na Toca aos domingos. Céus, ele nunca imaginara que isso pudesse ser tão difícil.
Quando conseguira arrumar uma desculpa boa o suficiente para voltar para casa, a solidão o atingira no instante que aparatou em frente ao apartamento, e só piorou quando passou a ver Fred em cada canto. A tentação de sucumbir ao esquecimento que a bebida proporcionava, começou a corroê-lo de tal forma que decidiu dar uma volta pelo Beco Diagonal, antes que acabasse atacando as garrafas de cerveja amanteigada que ainda restavam em sua cozinha.
Aos poucos o local voltava à balburdia que exibira anos antes, no período anterior à guerra. Famílias caminhavam alegres, entrando e saindo das lojas abertas durante os sete dias da semana durante o recesso escolar, que acabaria em breve.
Talvez, quando as aulas em Hogwarts já tivessem começado, ficasse mais fácil fazer aquele passeio. Ao contrário do que imaginara, estava sendo quase uma tortura ver aqueles rostos tranquilos e sorridentes passando por ele. Já estava prestes a desistir quando ouviu uma voz conhecida lhe chamar:
- George! Ei, George!
Lino Jordan gesticulava animado, próximo ao balcão da nova sorveteria Fortescue - reaberta por um dos sobrinhos do velho Florean. Resignado, George nada mais pôde fazer além de ir falar com o amigo. Coisa que evitava há semanas.
- Oi Lino, como vai?
- Muito bem. Acabo de assinar um contrato com a Rádio Bruxa...
- Aqui senhor, seu pedido. Dois shakes grandes de creme com whisky. São 2 sicles, - a balconista interrompeu, entregando os copos para Lino, depois se virou para George e perguntou: - E o senhor, o que vai querer?
- Eu? Nada... por enquanto, - George completou ao ver a cara de desagrado da funcionária da sorveteria. Seguindo Lino, continuou: - Que bom Lino. Eu vou...
- Nem pense em sair daqui. Vamos conversar um pouco, não fazemos isso desde... - Lino parou de falar assim que percebeu que iria tocar no nome de Fred. - Venha, faça companhia para a gente.
- Eu não... - George tentou responder, mas Lino não prestou atenção, nem lhe deu chance de falar.
- Angelina, olhe quem eu encontrei.
- Ah, oi George.
- Olá Angelina.
- Nossa, que caras são essas? Até parece que não gostaram de se rever!
- A gente... se encontrou há alguns dias - murmurou Angelina com os olhos presos no copo que Lino lhe entregara ao sentar.
O rapaz, olhou dela para George, sentado ao seu lado com as orelhas mais vermelhas do que alguma vez Lino lembrava-se de já ter visto e comentou, acertando em cheio.
- E pelo visto você foi um asno.
George limitou-se a concordar com um movimento de cabeça, evitando olhar para Angelina, do outro lado da mesa. Lino ergueu uma sobrancelha e resolveu mudar de assunto.
- E então, como vão as coisas? Quero dizer... com a loja.
- Não vão. Não sei se vou conseguir ajeitar tudo sem ajuda.
- E aquela garota, a Vera? Ela era muito... competente.
George engoliu um riso forçado e passou a cavoucar a toalha da mesa enquanto respondia com a careta típica de quando era pego no meio de uma traquinagem.
- Competente não era bem o caso. Fr... Nós a escolhemos mais por ficar bem no uniforme. De qualquer forma, ela sumiu assim que fechamos a loja. Nunca mais soube dela.
- E seus irmãos? Ter tantos devia servir para alguma coisa.
- Meus irmãos tem a própria vida para cuidar... – George sorriu levemente e olhou para Lino. – Gina se ofereceu para me ajudar. Mas eu conheço muito bem aquela cara de anjo que ela usou. Gina vai aproveitar para ficar de olho em mim, esperando que eu surte a qualquer momento... Vai... ser o inferno! – George tremeu a cabeça, sacudiu os ombros e coçou o peito, incomodado. - Graças a Merlin falta pouco para ela voltar para Hogwarts.
- Eu acho a sua irmã o máximo! Com todo respeito, cara – Lino completou após elogiar Gina.
- É melhor mesmo. Ela e Harry estão juntos de novo. E ele, bem, é ele, não é?
- Eu acho que eles formam um casal muito bonito, - Angelina comentou, finalmente entrando na conversa.
George a encarou.
- É, suponho que sim.
- Gente, está na minha hora. Ainda tenho que contar as novidades para meus pais, - Lino Jordan se levantou, terminando de beber o shake que pedira. Beijou o rosto de Angelina e falou: - ‘Lina’, adorei te rever, você está ainda mais bonita. Quem sabe a gente não podia sair uma noite dessas?
- E a Kate? – Angelina brincou com um sorriso irônico.
- É mesmo... Viu o que você faz com os homens? Nós esquecemos de tudo quando estamos diante de tamanha beldade.
- Deixa de história, seu bobo. Eu te conheço muito bem para cair na sua conversa.
- Eu não posso ser culpado por tentar, posso? – Lino gracejou com uma piscadela e então virou-se para George, e enquanto batia levemente em seu ombro continuou: - Foi bom te rever, cara. ‘Tava com saudades. Posso aparecer qualquer dia?
- Claro – George respondeu com sinceridade. Talvez fosse mais fácil se tivesse seus amigos por perto.
- Ok. De repente eu consigo arrumar um tempo para te ajudar na loja, não sei. Vai depender do horário que me encaixarem na rádio. Eu só vou saber amanhã.
- Certo.
Um silêncio constrangedor se seguiu à saída de Lino. Angelina e George olhavam em direções opostas, ambos tentando encontrar um modo de saírem dali. Mas George sabia que não adiantaria fugir. Se ele já se sentia horrível pelo que tinha feito na loja, antes de reencontrá-la, estando frente à frente com ela, esse sentimento parecia prestes a sufocá-lo.
- Eu... eu queria te pedir desculpas pelo que... aconteceu naquele dia. Eu não podia ter agido da forma como agi.
As palavras saíram dolorosamente de George. Ele queria gritar que tinha sido estúpido e arrogante, mas procurou manter o tom de voz baixo.
- Tudo bem.
- Não. Não está nada bem – ele devolveu irritado, fazendo com que Angelina o olhasse. – Se fosse com outra pessoa. Se... Fred não tivesse mo-morrido, você não ia deixar passar.
- Geor...
- As pessoas me olham como se eu tivesse algo contagioso. Você acha que eu não percebo? Eu... eu estou tentando... me levantar, mas...
- George, – Angelina interrompeu-o segurando a mão dele sobre a mesa. – Você tem razão. Eu sinto muito, - ao ver o olhar exasperado que o rapaz lhe lançou, continuou: - Você foi realmente um... cafajeste, naquele dia. E eu só vou relevar tudo aquilo, porque você estava bêbado, ok?
- Melhorou um pouco.
O ambiente entre eles ficou mais leve. Angelina riu, fazendo os olhos de George ficarem cravados em seu sorriso.
- Se você fizer questão, - ela continuou, - eu posso tentar bater em você.
- Eu bem que merecia – George respondeu, fazendo-a sorrir ainda mais antes de voltar a tomar seu shake. - Eu... Eu vou indo. Tenho que... Foi muito bom te encontrar, Angelina. Apareça qualquer dia, juro que não vou mais agir como um idiota com você – falou, beijando-a no rosto. – A gente se vê.
George se levantou e já estava prestes a voltar para seu apartamento quando ouviu Angelina chamando-o.
- George?
- O que foi?
- Estava pensando... Eu poderia ajudar você na loja.
- Mas você não estava fazendo um tipo de estágio no Ministério?
- Estava, mas acabou. E além disso, não era bem o que eu queria.
- Eu não sei...
- Ah vamos, eu preciso de um emprego e você de um ajudante.
- Eu não... – mesmo sem ter certeza de que aquela era a melhor decisão, George acabou por aceitar ao ver o brilho dos olhos de Angelina ao fitá-lo. - Está bem.
- Ótimo! Quando eu começo?
- Ok. Amanhã. Você pode vir amanhã.
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George não dormiu direito naquela noite. Quando Angelina apareceu, no meio da manhã, já o encontrou na loja, entre papéis e caixas cheias de produtos. Ela logo se mostrou bastante eficiente ajudando-o com a organização. Eram tantas coisas a providenciar e a fazer que a semana passou voando.
Às vezes, George percebia que Angelina olhava-o pensativa, durante vários minutos e mais de uma vez flagrou-a observando uma foto do time de quadribol da Grifinória, tirada no último ano deles em Hogwarts, que ficava sobre a mesa do escritório. Mas procurava não se sentir incomodado com isso.
Os dias seguiram cansativos e produtivos, e - mesmo que muitos produtos ainda estivessem faltando -, George reinaugurou a loja no último sábado antes do começo das aulas em Hogwarts.
A loja ficara repleta desde o instante que as portas foram abertas. Todos os amigos passaram por lá para cumprimentá-lo e George até mesmo agradeceu a ajuda oportuna que Rony deu, atendendo aos clientes, durante toda tarde. Já era bem tarde e George estava terminando de registrar algumas encomendas que recebera quando Angelina chamou-o da porta do escritório:
- George?
- Sim, o que é Angelina?
- Já terminei de arrumar tudo aqui na frente para amanhã.
- Hum, ok - George respondeu, continuando suas anotações.
- Você... Você vai ficar ai?
- Só mais um pouco... - George falou, finalmente olhando na direção de Angelina, que entrou, parando em frente a ele. - Se quiser pode ir.
- Não. É que... eu pensei que talvez você quisesse sair... Você sabe, jantar fora para comemorar, ou algo assim.
- Eu não... Não to ainda muito no clima... Desculpe. Eu pensei em preparar algo, eu mesmo.
- Ah, não precisa. É claro que eu entendo.
Angelina foi até onde havia guardado sua bolsa e já se preparava para sair quando George se aproximou e perguntou:
- Você gosta de macarrão?
- Eu...? Bem, gosto. Gosto sim.
- Se quiser me fazer companhia...
Angelina concordou com um sorriso tímido, desviando os olhos negros para o chão, levemente constrangida. George não tinha pensado realmente em jantar. Provavelmente iria comer alguma coisa que ainda restasse em sua cozinha, das muitas remessas que sua mãe tinha feito. Mas até que um bom prato de macarrão poderia cair bem. Meio sem jeito, conduziu Angelina até o apartamento que ocupava na parte de cima da loja e após algum tempo, já estavam, os dois, acomodados na mesa de centro da pequena sala, apreciando uma garrafa de vinho dos elfos que ainda sobrara com um prato de macarrão que George fizera questão de preparar sem ajuda.
- Nossa, isso está realmente bom. Não imaginava que você soubesse fazer algo na cozinha.
- Eu tive que aprender a me virar, não é?
- Esse molho está uma delicia.
- É uma receita da minha mãe. Mas é claro que o dela fica ainda melhor, a dona Molly é realmente uma excelente cozinheira.
- O Fr... ele, falava a mesma coisa.
Após alguns segundos de um silêncio incômodo, George apoiou a cabeça entre as mãos e reclamou, irritado.
- O que as pessoas acham que eu vou fazer se falarem o nome dele? Gritar? Surtar? Morrer?
- Desculpe, é que... Eu não ouvi ninguém falando o nome do Fred perto de você, pensei que tivesse pedido...
- Eles não percebem que é ainda mais doloroso quando evitam...
- Também acho, - Angelina concordou, observando o rapaz ao seu lado, que parecia ao mesmo tempo tão igual e tão diferente daquele que conhecera. Quando ele pousou a taça novamente na mesa, ela colocou sua mão sobre a dele e concluiu: - Você sente muita falta dele, não é?
George olhou diretamente para Angelina. Ela fora namorada de Fred e devia estar sofrendo tanto quanto ele. No entanto, enquanto ele se martirizava e a tratava com grosseria, Angelina tentava consolá-lo.
- Sim. Eu sinto... Muita. Mas você também deve sentir.
Angelina recomeçou a comer, desviando seus olhos para o prato. Conversar com George, sobre Fred, parecia certo e inevitável.
- A gente estava pensando em reatar... antes da batalha - ela descansou os talheres na borda do prato e tomou um gole do vinho. - Quer dizer, EU estava pensando em reatar, o Fred parecia bastante decidido.
- Ele me contou, - George sentiu uma pontada incomoda, mas ignorou-a e continuou. - E o que você tinha decidido?
- Não importa mais, não é mesmo? - Angelina confessou dando de ombros, resignadamente. - Mas eu acho que, apesar de não ter certeza de que seria feliz, eu teria cedido em algum momento. Você sabe muito bem como o Fred podia ser persuasivo quando queria.
- Você não gostava mais dele?
- E-eu não sei...
- Ah, desculpe. Eu estou me metendo onde não sou chamado.
- Eu é que não deveria ter falado sobre isso. Uma coisa é dizer o nome, outra bem diferente é conversar sobre ele...
- Tudo bem, não tem problema. É justamente esse tipo de coisa que me irrita, entende? As pessoas ficam me poupando, mas às vezes o que eu quero é conversar sobre ele.
- Oh, certo...
George terminou de beber o restante do vinho que estava em sua taça e depois de um momento, com um sorriso triste, falou:
- Sabe do que mais eu sinto falta? De dividir tudo. Parece estranho, mas é isso. Era uma coisa que nós sempre fizemos e agora... Agora que eu não tenho mais com quem dividir, me sinto... perdido.
- Você está falando de dividir coisas? - Angelina perguntou, enchendo novamente as taças.
- Não só de coisas, mas também pensamentos, idéias... Tem dias que eu tenho problemas até na hora de escolher a meia que vou colocar. Nem sei se consigo tomar alguma decisão importante sozinho...
- Vocês dividiam tudo, tudo mesmo?
George confirmou, balançando a cabeça, enquanto bebia mais um longo gole de vinho dos elfos.
- Até as namoradas? - Angelina perguntou, observando-o pelo canto dos olhos.
George parou de beber e, mesmo notando os olhos de Angelina cravados nele, evitou-os, enquanto pensava. Sua vontade maior era mentir, mas não conseguiu e com uma careta envergonhada, respondeu:
- Algumas vezes.
- Oh! Certo... E... Como era? Digo, como vocês faziam? - perguntou franzindo as sobrancelhas com curiosidade.
- Puxa vida, eu não me orgulho muito disso, ok? Vejamos, quando somente um de nós dois tinha um encontro, ou a garota era gost... digo, bonita demais, a gente meio que revezava, - George arriscou um olhar rápido para Angelina, antes de continuar. - Ficava um tempo, depois dava uma desculpa qualquer, saia e era o outro que voltava.
Ele sentiu que suas orelhas ferviam enquanto mantinha os olhos fixos na taça. Era muito mais seguro se ele não visse qualquer traço de decepção no rosto de Angelina.
Mas Angelina não estava decepcionada. Aquela era uma atitude típica dos gêmeos e quando se atreveu a fazer aquela pergunta, já imaginava qual seria a resposta. E apesar de tentar reprimir a todo custo, não conseguiu evitar que seu corpo formigasse de antecipação quando perguntou:
- E... Bem, eu estou incluída nessas vezes?
- Não! - ele respondeu categórico, passando a olhá-la nos olhos. - Você sempre foi especial demais... para nós dois.
Levou algum tempo até que Angelina conseguisse realizar exatamente tudo que tinha escutado. Provavelmente o fato de ter bebido umas duas (ou seriam três?) taças de vinho dos elfos, estivesse atrapalhando seu raciocínio. Ou talvez fosse a intensidade com que George a olhava. Aos poucos, desviou o olhar, limpou a garganta e falou
- Nossa, já está tarde. Acho melhor eu ir embora, se eu não quiser que meu patrão reclame de atraso amanhã.
- Eu acabei te prendendo tempo demais, não foi? Me desculpe.
- Não! Eu adorei o jantar - Angelina se levantou, sendo seguida por George. - Obrigada.
- Foi um prazer - ao ver que ela se dirigia para a porta, George sugeriu: - Pode usar a lareira.
- Ah, obrigada. Acho mesmo que bebi demais para aparatar.
Angelina sorriu e seus olhos refletiram as chamas da lareira. George respirou fundo, tentanto manter o foco de seus pensamentos.
- Fique a vontade para usá-la sempre que quiser.
- Vou me lembrar disso - Angelina se aproximou e beijou o rosto de George, com carinho. - Boa noite e muito obrigada pelo jantar.
George ainda ficou olhando para as chamas da lareira, mesmo após elas se tornarem novamente vermelhas depois de Angelina ter sumido por elas enquanto estavam verdes por conta do pó de flú. Sua mente travava um conflito interno.
Deixou a taça vazia e a louça sobre a mesa e foi para o quarto, onde largou-se sobre a cama e escondeu a cabeça no travesseiro. Não podia deixar que seus pensamentos fossem para o rumo onde estavam indo.
- Francamente, mano. Eu achei que você tinha aprendido alguma coisa comigo. Macarrão? – George sentou-se de encontro a cabeceira da cama, olhando para Fred, sentado na poltrona, com os olhos estreitos. – Você deveria ter levado Angelina num restaurante e só depois trazido ela pra cá... E definitivamente, não devia ter deixado ela sair tão cedo.
- Cala a boca.
- Eu não entendo qual é o problema. De verdade. No mínimo seria interessante ver vocês dois juntos.
- Eu e Angelina só vamos trabalhar juntos.
- Sei... Isso para mim tem outro nome.
- E o que você sabe, afinal? – George ficou de pé num salto. Apontando para seu gêmeo, continuou, com raiva: - Você está morto. MORTO! Não deveria nem mesmo estar aqui, quanto mais falando besteira.
- Exatamente. Então já que é você quem está vivo, não tem motivo nenhum para deixar essa oportunidade passar, não é? – Fred perguntou com um sorriso malicioso nos lábios.
- Angelina não é uma “oportunidade”!
- Não?! Então é o que?
George deixou de encarar Fred e passou a andar de um lado para o outro do quarto, como se fosse uma fera enjaulada.
- Eu não sei o que ela é, mas ela foi SUA namorada.
- E daí? Talvez ela seja o caminho...
- Caminho do que? – George perguntou confuso, parando de andar para voltar a encarar o irmão.
- O seu caminho...
NB Sonia: Isso está tão bom, que eu não consigo mais pitaquear!!!!!!! Afff!! Se eu não arranjar algo pra fazer por aqui, a Pri vai me dispensar por justa causa! Rsrsrsrs...- Eu amo quando o Fred vem dar uma força ao irmão! Faz um bem enorme para a gente, também! =D – E concordo com ele!...Macarrão????? ô.O – Ok, ok... Com ele eu comeria sopa de jiló com aspargos queimados. Macarrão é um banquete, em tal companhia - ;D - É um bálsamo para o coração ver o George melhorando, não é? Aos pouquinhos, aos tropeções, às turras consigo mesmo, mas melhorando. É! Acho que ele encontrou mesmo... “O caminho”... *feliz, feliz* - Novamente, declaro: Está bom demais, mana! Tão redondinha e bem escrita que só me resta aplaudir! MUITO!!! – E torcer pelo próximo capítulo! LOGO!!!!!! – ;D - Beijo no coração!!!! Nos vemos no próximo!!! – BRAVO! =D
N/A: Ai está mais uma parte dessa história que me surgiu de forma tão inesperada. Agradeço a todos pelo incentivo e pelos elogios.
Um beijo enorme para minha beta Sônia Sag que foi quem plantou a idéia da fic e colabora com muitas das idéias que eu coloco aqui.
Obrigada a quem leu no Lumus, na Floreios ou na Fanfiction, em especial: Sô Prates, Nat W, Pedro Henrique Freitas, Rafael Wrencher, vivi, Kelly**, Deby, Gwendolen Chant, Fabíola Cardoso, Bernardo Cardoso, Livinha, Sandy Meirelles, Clara Isbela Black, Sally Owens, Paty Black, Pamela Black, Guta Weasley Potter, Bruna Weasley, Ara Potter, Deby Magid e Fannie.
Aguardem a terceira parte, um 2009 maravilhoso para todos.
Bjks da Pri.
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