O Retorno da Armada de Merlin



O dia amanheceu sombrio como os ânimos dos membros do Sexteto da Morte, aquele era o dia em que iriam embora, Lince se despediu de Sirius na casa deles com um beijo apaixonado, ela não queria grandes despedidas, os outros também não, Anny se despediu de Matheus e foi para a Toca, o ponto de encontro deles por insistência da Sra. Weasley, quando as duas chegaram todos já os esperavam a Sra. Weasley chorava um pouco, mas se mantinha firme ao lado do marido.

Todos já tinham se despedido, com um ultimo aceno eles deram adeus aos que ficavam e desapareceram num flash de luz.

A viagem pelo tempo foi estranha, eles se sentiam flutuando ao redor de nada, não havia vento, não havia barulho, nem mesmo podiam sentir seus corações batendo ou ver um ao outro, tudo estava envolvido num silêncio aterrador, era como se eles tivessem caindo por um túnel escuro, ficaram certo tempo assim e repentinamente viram uma parede de pedra e alguns serviçais parecendo assustados em sua frente, viraram-se para trás, quando ouviram uma voz os chamar e viram pela primeira vez a corte do Rei Arthur (mesmo que só uma parte) reunida, na famosa mesa da Távola Redonda.

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Uma chama irrompeu no meio do salão chamando a atenção de todos, do meio do fogo surgiu Atalon, suas roupas eram iguais as de qualquer outro guerreiro, mas a cor predominante era o cinza, que era a cor dos Druidas, e Shinaya, que se vestia como as sacerdotisas elementais, escandalizando a todas as damas presentes no recinto, sua blusa era de manga longa e apertada com gola alta, no entanto deixava a barriga de fora, sua saia era longa, chegava aos pés, mas dois cortes laterais deixavam à mostra suas pernas toda vez que andava, um cinturão de ouro era a única coisa que trazia no corpo sem ser a roupa, segurava em uma das mãos seu bastão.

Atalon e Shinaya se ajoelharam perante Merlin, Atalon mostrando sua espada e Shinaya seu bastão, quando se levantaram fizeram uma reverencia a Arthur.

- Este é Atalon, líder dos Druidas. – apresentou Merlin. – E esta é Shinaya, líder das sacerdotisas elementais.

Arthur os cumprimentou com a cabeça, não fazendo nenhum comentário, se perguntando como seriam os outros membros da Armada.

Uma luz branca irradiou no meio do salão e seis pessoas apareceram de costas para eles, quando os seis se viraram, todos ficaram maravilhados, Shinaya e Atalon eram belos, mas aquelas pessoas tinham um fascínio poderoso, ao redor deles pairava uma ar de mistério e poder.

- Esses são os membros do Sexteto da Morte. – falou Merlin sorrindo.

Ouve uma série de cochichos pela mesa redonda, todos assustados pelo nome dado aos seis jovens. Os dois homens vestiam camisetas de tecidos leves e de manga longa, calças sociais que se assemelhavam as calças que os homens dali usavam, Harry e Rony preferiram não usar as roupas que se usavam naquela época. Hermione, Anny e Gina se vestiam com roupas idênticas as das mulheres da corte, mas sem os enchimentos que elas usavam nas saias e sem tantas rendas, apenas Lince destoava das outras, ela vestia uma blusa preta de gola alta e sem manga, delineando suas curvas, uma calça preta muito apertada até os joelhos e mais larga depois, tinha um cinto largo, deixando-o meio caído de lado em sua cintura, para facilitar na hora de pegar a adaga que estava ali. Suas roupas escandalizaram as damas da corte tanto quanto as roupas de Shinaya.

Os seis se colocaram perante Merlin ajoelhando-se, e com um movimento de braço fizeram aparecer suas espadas apresentando-as a Merlin, logo depois se levantaram e fizeram suas espadas desaparecerem e fizeram uma reverencia para Arthur que não escondia sua surpresa por ter visto as espadas aparecerem e consequentemente desaparecerem.

- Estes são Harry e Gina Potter. – começou a apresentar Merlin, apontando para cada um deles assim que lhes dizia o nome. – Rony e Hermione Weasley, Anny Yaxley e Lince. Agora que todos estão aqui, acho que podemos, com sua permissão Arthur, almoçarmos e depois explicar aos nossos amigos o motivo de eu tê-los convocado.

Merlin ia olhar para Arthur, mas seu olhar parou em Guenevere, ela olhava assustada para Harry e Gina, como se já os conhecesse, curioso ele entrou na mente da rainha e viu que ela realmente já tinha encontrado os dois antes, Guenevere o olhou como que pedindo explicações e ele apenas fez um discreto gesto com a mão, mostrando que explicaria depois, afinal quando Guenevere encontrou os dois ela tinha apenas oito anos, e agora com dezessete ela via Harry e Gina com a mesma aparência de anos atrás, aliás, Merlin achava que Harry e Gina pareciam mais jovens, ele respirou fundo pensando em como isso seria difícil de explicar.

Arthur concordou com um aceno, sem perceber a comunicação muda entre Merlin e sua esposa e todos se sentaram a mesa, que estava um pouco vazia, o sexteto comeu em silêncio, ouvindo atentamente o que os outros diziam, pelo que puderam entender havia um bruxo que ameaçava o reinado de Arthur, um tal de Malagaunt, também escutaram cochichos de mulheres escandalizadas pelo modo de vestir de Lince e Shinaya, e o fato de eles passarem as travessas de comidas entre si sem que um pedisse para o outro, alguns homens estavam se perguntando como a lendária Armada de Merlin, podia ser formada na sua maioria por mulheres, Shinaya e Atalon que já sabiam o motivo por terem sido chamados, tratavam de se inteirar das novidades, foi através da conversa deles que o Sexteto conseguiu mais informações.

O almoço foi tenso, os membros da corte se sentiam intimidados com os membros da Armada, que por sua vez se sentiam incomodados pelo modo que os outros olhavam para eles, Lince e Harry eram os mais relaxados, Lince porque nunca se importou com o que os outros pensavam dela e Harry porque já estava mais que acostumado com esse tipo de coisa.

- Acho que está na hora de irmos. – falou Merlin, que percebeu que a maioria dos ali presentes tinham perdido a fome. – Eu lhes mostrarei seus quartos no caminho e poderemos conversar nos aposentos do Sexteto da morte.

O Sexteto se entreolhou sem entender muito bem, mas se levantaram e seguiram Arthur e Merlin que iam à frente. Harry e Gina estavam loucos para conversar com Shinaya e Atalon, fazia muito tempo que não se viam, mas ainda não era hora e tinham que se segurar. A entrada para o quarto de Atalon e Shinaya foi mostrada a eles, todos só viram a porta que era de uma madeira clara com entalhes na madeira, os entalhes formavam a marca da Armada de Merlin, O Lobo, A Folha e O Bastão, então eles pararam de frente para uma porta simples.

- Essa é a entrada para os quartos de vocês. – falou Merlin apontando para a porta, ele se dirigia ao Sexteto.

Arthur ficou feliz ao ver que não era só ele que estava confuso, ele tinha certeza que haviam sido arrumados quatro quartos, três de casais e um de solteiro para o Sexteto, mas assim que Merlin abriu a porta ele entendeu, através de sua magia Merlin uniu as entradas dos quartos, estavam no meio de uma sala redonda, que tinha muitas prateleiras de livros encostadas às paredes, e uma mesa redonda no meio, além de algumas cadeiras havia pufes de diversas cores espalhados pelo aposento, nos espaços da parede que não tinham estantes de livros, tinham quatro portas de madeira clara com o desenho da marca da AM.

- Eu devo explicações a todos. – começou Merlin se sentando em um dos pufes, todos o acompanharam. – Mas principalmente a vocês seis. – falou se dirigindo ao Sexteto.

- Pelo que entendemos das conversas à mesa. – começou a falar Harry. – Há um bruxo chamado Malagaunt que ameaça este reino.

- Sim, você entendeu certo. – respondeu Merlin, agora sério. – Malagaunt tem um pequeno contingente de bruxos ao seu dispor e ameaça Arthur com a Avada Kedavra, que nessa época é uma maldição “jovem”. Creio que para vocês entenderem melhor a situação seja preferível que eu lhes explique a história dele.

- Certamente. – concordou Harry, que sabia como ninguém o quão importante era conhecer a fundo seus inimigos.

- Tudo começa com a morte de Uter Pendragon, pai de Arthur, na época Arthur não tinha idade suficiente para governar, e ninguém sabia o que fazer, então foi fácil para Vertigeiro, pai de Malagaunt se apoderar do trono. – falou Merlin, Lince percebeu que quando Merlin disse o nome Vertigeiro, Shinaya e Atalon ficaram nervosos, como se o nome lhes trouxessem lembranças desagradáveis. – Vertigeiro odiava a magia, sua esposa, por quem era obcecado foi morta por acidente por um bruxo, desde então qualquer sinal de magia era condenada por Vertigeiro, quando se tornou rei, ele perseguiu bruxos, sacerdotisas e qualquer coisa que lhe parecesse mágica, as pessoas que já estavam se voltando contra a magia tiveram mais um motivo para odiá-la, já que constantemente famílias inteiras eram dizimadas por Vertigeiro, simplesmente por terem parentes mágicos.

“Malagaunt sofreu muito na infância por causa do pai, que o odiava por ele ser um bruxo. Para a proteção de Arthur eu o levei até o Barão de Antor, o mais distante barão leal à Uter, por viver longe e por ser recluso, ninguém sabia exatamente quem era a família de Antor, ele criou Arthur como seu filho, quando teve idade suficiente para compreender quem era e o que devia ser feito, Arthur juntou os barões que ainda eram leais ao seu pai e derrotou Vertigeiro.

“Malagaunt ficou furioso, não pela morte do pai, mas sim por perder o trono, que ele acha ser por direito dele. Por causa de Vertigeiro, as sacerdotisas elementais e os Druidas se afastaram desse mundo, indo para Avalon, do povo mágico apenas os bruxos e as sacerdotisas da lua continuam nesse mundo. A situação é complicada, Arthur não persegue o povo mágico, mas mesmo assim o estrago está feito, os druidas e as sacerdotisas elementais não estão interessados no que acontece nesse mundo, os bruxos estão ocupados demais se escondendo para poderem viver calmamente e não vão ajudar, as sacerdotisas da lua estão mais propensas a ajudar, graças a Morgana, irmã de Arthur que é a líder delas.

“O exercito de Malagaunt é formado na sua maioria por soldados comuns, mas como já disse, há um pequeno grupo de bruxos que o seguem, mas eles não são o nosso principal problema. Malagaunt é um clarividente, não é muito poderoso, já que não consegue controlar o seu dom e ver o que quer, mas é sempre um risco que ele veja alguma de nossas estratégias, os soldados de Arthur são mais numerosos, mas os de Malagaunt são mais bem treinados, todos eles treinam todos os dias, e a maioria dos soldados de Arthur não treinam nem quando são mandados.

- Os meus cavaleiros são bem treinados Merlin. – falou Arthur nervoso, Merlin estava fazendo-o parecer um rei medíocre. – O problema são os homens que estão sobre os cuidados dos barões que me seguem, desde que Vertigeiro foi derrotado, não temos tido mais guerras, e isso fez os barões acharem que não teriam porque manter seus homens bem treinados, mas eu já lhes ordenei que preparassem seus exércitos.

- Esses bruxos que seguem Malagaunt, quantos são? – perguntou Lince, tinha alguma coisa errada naquela história, não que não quisesse ajudar, mas ela sabia que Merlin, Shinaya e Atalon conseguiriam derrotar no mínimo vinte bruxos sozinhos. Então por que eles seis também tinham sido chamados?

- Acho que uns trinta. – respondeu Merlin.

“Um bom número”. Pensou Lince. “Mas ainda não suficiente para explicar por que estamos aqui”.

- Eu os chamei, porque Malagaunt teve visões de Voldemort. – continuou Merlin, olhando diretamente para Lince. – Ele vê principalmente Salazar Slytherin pregando sobre puros-sangues. Malagaunt não viu muita coisa de Voldemort, e o que ele viu foi sobre a primeira guerra, ele também viu sobre os pais de Harry, viu-os desafiando Voldemort. Malagaunt não sabe que Salazar foi morto por Godric e Voldemort por Harry, e acho que mesmo que soubesse ele não se importaria. Malagaunt prega que os bruxos são superiores e devem tomar o mundo do controle dos não mágicos, para ele isso é uma missão de honra, algo puro, ele intitula seus homens e a si mesmo de… Comensais Brancos.

Arthur viu os membros do Sexteto se empertigarem como se fossem um só, seus rostos ficaram sombrios e havia algo nos olhos deles… era como se estivessem lembrando de coisas muito ruins, o mais sério e o mais sombrio, era Harry Potter, alguma coisa no nome dos seguidores de Malagaunt fez ele se lembrar de algo terrível.

- Foi por isso que os chamei. – continuou Merlin, sua voz muito séria. – Malagaunt pode ver o que os verdadeiros comensais fazem, e vocês mais do que ninguém, sabem como detê-los.

O sexteto acenou afirmativamente com a cabeça. Arthur prestava atenção em tudo, ele não entendia o que estava acontecendo, mas viu os olhares que os outros membros do sexteto lançavam ao Potter, eles pareciam com pena, sejam lá quem fossem esses tais comensais no futuro, deviam ter feito algo horrível ao Potter.

- Acho melhor nós irmos embora. – opinou Merlin, depois de um pesado silêncio. – Amanhã será um dia exaustivo, temos muito que conversar e planejar.

Merlin, Arthur, Shinaya e Atalon saíram da sala deixando um pensativo Sexteto para trás.

- Isso vai ser complicado. – afirmou Lince, todos olharam para ela. – Nós sabemos do que os comensais são capazes, mas não fazemos idéia do que esse Malagaunt pode fazer, teremos que obter mais informações sobre ele.

- Tem razão madrinha, mas vamos falar sobre isso amanhã, hoje vamos dar uma volta pelo castelo e depois descansar um pouco. – sugeriu Harry.

Os outros concordaram e se levantaram, deram uma volta completa pelo castelo, observando tudo atentamente, para eles o castelo era muito desprotegido, não havia vigias suficientes nos muros, com isso formando pontos cegos no território ao redor, isso facilitaria bastante um ataque surpresa, o castelo era uma grande construção, com mais torres do que o necessário, existia um enorme pátio na frente do castelo, no pátio havia um grande espaço vazio, onde provavelmente os cavaleiros de Arthur treinavam, ao redor dos muros existiam algumas casinhas feitas de madeira, com certeza eram as casas dos servos. Por onde passavam chamavam a atenção, todos pareciam saber quem eles eram, por mais que apenas alguns poucos serviçais tivessem os visto chegar, a noticia de sua chegada (e sua aparência), parecia ter sido espalhada rapidamente entre as pessoas.

Depois da excursão pelo castelo eles resolveram entrar, não foram jantar, queriam dar tempo às pessoas para conversarem e se acostumarem com a idéia de que eles iriam ficar por tempo indeterminado ali.
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Quando saiu dos aposentos daquelas seis pessoas, Arthur não sabia bem o que pensar, sempre pensara que as mulheres eram frágeis e doces, e que cabia aos homens protegê-las, mas naquela sala, sentado com a Armada de Merlin, ele viu mulheres fortes e poderosas, que não só não precisavam de proteção, como também podiam proteger quem elas quisessem. Também não lhe passara despercebido o quanto pareciam ser mais velhos do que realmente eram, o jeito como falavam era como se estivessem acostumados a batalha, como se a guerra fosse parte da vida deles a muitos anos, Arthur se sentia confuso, precisava saber mais sobre aquelas pessoas, precisava saber de suas histórias, não só por curiosidade, mas também porque se importava com eles, era como se os conhecesse a muito tempo, como se eles sempre tivessem feito parte de sua vida e também porque ele precisaria confiar neles dali para frente.

Merlin olhava atentamente para Arthur, ele sabia que o período em que a Armada estivesse ali, seria um período de difícil aprendizado para Arthur, ele teria que aprender a confiar em pessoas que ele nunca vira na vida, e ele não seria o comandante nesta guerra, ele seria o comandado.

Finalmente Arthur se viu a sós com Merlin nos aposentos reais, ele tinha muitas perguntas a seu conselheiro.

- Você deve ter ficado impressionado com tudo o que viu hoje. – começou Merlin, sabendo que esse, com certeza era o assunto que Arthur queria falar e estava hesitando em começar.

- Sim. – concordou Arthur e respirando fundo prosseguiu. – Uma das coisas que mais me impressionou foi o fato dos membros do Sexteto da Morte parecerem tão acostumados com a guerra, são jovens demais para isso, as Sras. Lince e Yaxley não são tão jovens assim, mas… é estranho, eles parecem ter anos de experiência em batalha, quando olho nos olhos deles, parece que estou olhando nos olhos de velhos soldados que lutaram uma vida inteira…

- E eles lutaram. – interrompeu Merlin sério. – Para você entender direito a história dessas pessoas, eu terei que contar toda a história da vida de cada um deles, começando pela história de Lince que é a mais velha deles…

Durante duas horas Merlin dissertou sobre a vida do Sexteto, resumiu bastante, mas deixou o essencial à mostra, aqueles seis já tinham sofrido mais do que seria justo uma pessoa sofrer, cada um com uma carga de responsabilidade maior que o outro. Lince teve que agüentar a solidão e a dor por anos, Harry nasceu numa guerra e teve que começar a lutar com apenas um ano de idade, Rony e Hermione tiveram que agüentar ser amigos de um homem marcado, alguém que eles amavam como irmão, mas que poderia não estar com eles a qualquer momento, Gina teve que agüentar mais do que o irmão e a cunhada, afinal era o homem que ela amava que estava correndo perigo de vida dia após dia, ano após ano.

Arthur em seus poucos anos de vida viu e enfrentou muitas coisas, mas o que Merlin dizia, fazia tudo que ele passou ser brincadeira de criança, ele não entendia como aqueles seis conseguiram sobreviver a tudo pelo que passaram, e ainda ter coragem de se meter no meio de uma guerra que podia resultar na morte de qualquer um deles, ali naquela sala, Merlin conseguiu o que queria, Arthur passou a confiar e admirar o Sexteto da Morte, os poderosos jovens, que ditariam o rumo que aquela guerra tomaria. Após tanta conversa Arthur e Merlin foram jantar, Merlin aliviado e Arthur pensativo, o que não passou despercebido pela rainha, que também tinha algumas perguntas à Merlin.


Welligton: Obrigada pelos elogios e por comentar, e não se preocupe eu sempre termino as minhas fics, eu muito antes de ser uma escritora sou uma leitora compulsiva, sei como é ruim ler alguma coisa que não foi terminada, por isso acredite, mesmo que seja só você que esteja lendo eu vou terminar, beijo.

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