Conversa



- Tem certeza que eles virão Merlin? – perguntou um homem loiro de olhos azuis penetrantes, que parecia muito impaciente, apesar de jovem o homem já tinha o corpo bem definido, como se acostumado a batalhas, seus músculos aparentes e sua altura ajudava a criar o ar de um guerreiro a quem se devia temer.

- Sim, eles virão Arthur, não se preocupe. – Merlin falou tentando acalmar o monarca.

- Como pode me pedir para não me preocupar? – perguntou Arthur exasperado, olhando para Merlin apreensivo, será que seu conselheiro não tinha percebido o quanto a situação era delicada?

- Sei muito bem a nossa situação Arthur. – falou Merlin com seriedade, não dando importância ao olhar assustado de Arthur quando falou, o rei era totalmente transparente para ele, não precisava usar legilimência para saber o que Arthur pensava. – O que quero dizer é que não se preocupe com a chegada da Armada, todos estarão aqui, no mais tardar pela manhã.

- Às vezes você me assusta meu amigo, parece até que pode ler minha mente. – disse Arthur mais calmo, respirando fundo ele continuou. – Mas tem que entender minha situação, estou sendo ameaçado por um bruxo! Se fosse por um rei ou algum guerreiro, saberia o que fazer, mas não sei como proceder contra um bruxo.

Ao terminar de falar Arthur se sentiu cansado, tão cansado como um velho devia se sentir depois de uma extensa caminhada. Já fazia meses que estava aterrorizado, sim aterrorizado! Não tinha medo de homens, guerreiros ou reis, mas como fazer frente a um bruxo? Não sabia o que fazer, por sorte Merlin estava ao seu lado, seu primeiro conselheiro e acima de tudo seu melhor amigo, lhe disse que convocaria o lhe restava de sua Armada, Arthur sabia que Merlin nos tempos de seu pai possuíra um contingente de guerreiros que se intitulavam Armada de Merlin, mas também sabia que desses guerreiros poucos permaneciam vivos, a maioria tinha sido morta na ultima batalha contra os saxões, batalha esta que seu pai também perecera, e sua mãe morrera de infelicidade logo depois.

- Sei que isso tudo é difícil para você Arthur. – falou Merlin com a voz terna, sabia o quanto tinha sido difícil ao orgulhoso Arthur confessar que temia a situação que enfrentava. – Mas minha Armada dispõe de guerreiros suficientes para vencer os bruxos que estão do lado de Malagaunt, e quanto aos soldados que este possui, você e seus cavalheiros podem lhes fazer frente facilmente.

- Eu sei meu amigo. – tranqüilizou-se Arthur. – Mas é que tudo isso é muito novo para mim. Ainda há pouco tempo eu era apenas o filho mais novo do Barão de Antor. Agora sou filho único de Uter Pendragon, assim sendo, rei da Inglaterra, possuo uma das espadas mágicas mais poderosas do mundo, descubro que minha mãe foi uma sacerdotisa da Lua casada com o Duque de Tintagel e que tenho uma irmã chamada Morgana, que é “apenas” uma das sacerdotisas da Lua mais poderosas atualmente, e se já não bastasse tudo isso vejo-me ameaçado por um bruxo, que ameaça usar uma maldição da qual nunca ouvi falar, mas que pode matar, contra qualquer um que ouse desafiá-lo, e ainda me apaixono perdidamente por Guenevere, mal me tornei rei e me casei e já me vejo com um problema desses diante de mim.

A voz de Arthur soava cansada, Merlin estava prestes a retrucar, quando foram interrompidos por uma bela jovem. Os dois se encontravam nos aposentos reais, uma grande cama de dossel cobria grande parte do espaço do cômodo, as cobertas eram brancas com alguns bordados de folhas feitos com fios de ouro, havia também uma grande lareira que se encontrava acesa, perto da lareira jazia uma pele de um urso que devia ter sido muito grande, ao lado da pele jaziam duas cadeiras com estofado vermelho, uma enorme tapeçaria que contava a história da ultima batalha do rei Uter Pendragão estava colocada na parede atrás da cama.

A jovem ficou imóvel no vão da porta, ela era loira, de um loiro mais escuro que o de Arthur que tinha os cabelos tão loiros que quase eram brancos, os olhos dela eram de um azul tão claro que pareciam duas pedras preciosas brilhando, sua boca era pequena e bem desenhada, seu rosto possuía traços delicados, os cabelos lhe chegavam abaixo da cintura, mas como estavam trançados tinham o tamanho reduzido à cintura, uma fita vermelha estava trançada junto com o cabelo, ao mesmo tempo enfeitando e mantendo firme o penteado, vestia um vestido azul-céu, o vestido era de gola alta e era muito apertado na parte de cima, delineando bem seu pequeno busto, perfeitamente esculpido e sua cintura fina, o vestido era de mangas compridas, apertadas até os cotovelos e largas logo após, deixando a mostra por uma fenda do tecido azul que ela tinha uma blusa por baixo, branca e de renda nos punhos, a saia do vestido lhe chegava aos tornozelos, para que não houvesse chance de tropeçar nas barras, e seus sapatos, fechados e de bico circular, eram forrados pelo mesmo tecido da roupa.

A jovem era Guenevere, a bela esposa de Arthur, ela parecia envergonhada por ter interrompido a conversa do esposo e Merlin, trazia nas faces um rubor que a deixava parecida com as bonecas de porcelana que tanto lhe encantavam quando era criança.

- Entre Guenevere. – falou Arthur em tom amável. – Estava discutindo com Merlin a chegada de seus guerreiros.

Guenevere entrou com passos hesitantes e se colocou ao lado da cadeira de Arthur, que imediatamente se levantou e lhe ofereceu a cadeira, ainda mais envergonhada ela se sentou sentindo-se incomodada por estar ali, se fosse para ela participar da conversa com certeza Arthur a teria chamado, e ela se sentia intimidada diante de Merlin, ele era um homem bom, isso ela podia ver nos olhos dele, mas ele emanava poder demais, fazendo-a se sentir pouco à vontade perto dele.

- Estava dizendo a Arthur que ele não deve se preocupar com os bruxos que estão do lado de Malagaunt, que meus amigos cuidarão deles. – falou Merlin calmamente, sabia que Guenevere tinha medo dele, apesar de não saber o porquê dela se sentir assim, tentava dissipar esse sentimento dela, ele não queria se intrometer na mente dela, por isso não sabia o motivo do temor da rainha, mas sabia que esse temor seria dissipado, ele via isso quando perscrutava o futuro.

- Quantos são? – perguntou Guenevere impulsivamente, logo ficando vermelha, por ter perguntado algo a Merlin.

- Eram dez. – respondeu Merlin sério, seu olhar ficou distante por um momento, mas logo ele voltou a olhar para a rainha ele parecia preocupado com alguma coisa.

- O que ouve? – perguntou Arthur, já estava acostumado demais com seu amigo para saber que Merlin tinha visto algo no futuro.

- Jonathan e Pandora, líderes do clã Cresswel não poderão vir. – respondeu Merlin nervoso, ele não tinha previsto isso, parecia que do mesmo jeito que ele estava interferindo no dom de clarividência de Malagaunt, ele também estava interferindo no seu, mas como o dom de Merlin era mais poderoso, o bruxo das trevas não conseguia interferir tanto quanto Merlin interferia no seu.

- Por quê? – perguntou Arthur preocupado.

- Eles se envolveram em outra guerra. – disse Merlin sombrio, ao ver as expressões curiosas de Guenevere e Arthur ele prosseguiu. – Eles estão lutando contra um clã de lobisomens, eles descobriram que um lobisomem estava formando um poderoso exercito para atacar a Grécia, por isso infelizmente eles não vão poder vir nos ajudar, vão chegar a tempo da última batalha e trarão grande parte de seu clã para nos ajudar, mas teremos que nos virar até lá sem eles. Isso diminui bastante o número de bruxos do nosso lado, Atalon é o líder dos Druidas e sua esposa Shinaya é a líder das sacerdotisas elementais, eles virão, mas terão que se ausentar por grandes períodos de tempo, não podem deixar Avalon por muito tempo, são líderes de seus povos. Mas também virão seis caros amigos, e um clandestino por assim dizer, são bruxos extremamente poderosos, mas que não pertencem a esse mundo.

- Como assim? – perguntou Guenevere curiosa, esquecendo-se completamente do temor que sentia por Merlin, sua curiosidade era bem maior.

- Eles são do futuro. – respondeu Merlin sorrindo perante os olhos arregalados de Guenevere, finalmente estava começando a ganhar a confiança da rainha. – De muitos anos no futuro, mais de mil anos, são os mais poderosos bruxos de seu tempo, são chamados de Sexteto da Morte em sua época.

Guenevere ofegou, porque motivo um grupo de bruxos teria recebido tal nomenclatura se não por um motivo maldoso? E pelo que Merlin disse, eles vinham de tanto tempo no futuro que provavelmente tinham costumes tão diferentes dos deles que não se acostumassem a viver ali e abandonassem a corte, isso seria desastroso! Ela teria que fazer de tudo para que os visitantes se sentissem bem ali, pois ela sabia que a guerra dependia da ajuda deles, agora que os outros não viriam, se eles abandonassem Arthur como poderiam os cavaleiros de Arthur vencer bruxos? No entanto, o nome designado ao grupo deles a deixava apreensiva, seriam eles homens tão maus que a morte não significava nada a eles, a ponto de a invocarem dessa forma? Será que esses guerreiros vindos do futuro não se voltariam contra Merlin?

- Eles não são maus. – interveio Merlin, percebendo o que se passava pela mente de Guenevere. – Eles são apenas muito poderosos, guerreiros forjados no calor da batalha, acostumados a lutar contra bruxos das trevas desde crianças, em suas lutas já mataram muitos, e é por isso que têm esse apelido.

Guenevere se sentiu um pouco mais calma, se Merlin dizia que eles eram bons, então ela podia confiar não é? Afinal todos confiavam em Merlin, e ele sempre parecia saber mais do que todo mundo.

- Quem são esses guerreiros? Devem ser homens muito valorosos. – perguntou Guenevere com a curiosidade se fazendo presente novamente.

- Na verdade são mais mulheres que homens. – respondeu Merlin sorrindo, pois sabia que receberia as expressões surpresas e incrédulas que os dois jovens a sua frente estavam fazendo.

- Mulheres? – perguntou Arthur incrédulo, ele não podia imaginar mulheres lutando.

- Sim. – afirmou Merlin. – Existem dois homens e quatro mulheres. Harry e Gina são os mais poderosos dos seis, são casados e tem a coragem como principal característica, Rony e Hermione são casados também, Rony é muito bom em táticas de guerra, Hermione é a mais inteligente deles, sempre com os pés no chão é a parte mais lógica do grupo, Anny é a mais bondosa deles e também quem cuida dos ferimentos deles, é uma excelente preparadora de poções, e por último Lince, ela é uma espécie de consciência do grupo, de certa forma ela representa o elo que une a todos eles. Apesar de suas características principais serem as que eu citei todos são corajosos e leais sempre tentando fazer o melhor para o mundo, protegendo aqueles que precisam.

Arthur ficou surpreso pela descrição que Merlin fez, pois deixava claro que Merlin admirava ao “Sexteto da Morte” e conquistar a admiração de Merlin não era nada fácil.

- Agora preciso ir. – falou Merlin sorrindo. – preciso preparar os aposentos deles. Teremos quatro quartos de casais e um de solteiro.

- Quatro? – perguntou Guenevere confusa. – Mas o senhor só citou dois casais, Harry e Gina e Rony e Hermione.

Merlin sorriu divertido.

- Sim. – concordou ele. – Mas Atalon e Shinaya virão com certa freqüência até a corte, e seria bom terem um quarto já preparado, e como já disse teremos um clandestino entre os seis.

Merlin saiu gargalhando deixando para trás dois jovens bastante confusos.

- Sabe. – começou Arthur se colocando de frente a Guenevere. – Merlin deve gostar de você, ele não tinha me falado nada sobre as pessoas que viriam, ele sempre se referia a eles como minha Armada.

- Que isso Arthur. – falou Guenevere envergonhada. – Você que não deve ter perguntado.

Arthur sorriu, Guenevere seguia não percebendo o poder que exercia sobre as pessoas, com os olhos brilhantes e o sorriso encantador ela era capaz de fazer qualquer um lhe falar a verdade sem hesitar.

Com uma das mãos Arthur levantou o rosto da esposa, que até então olhava para o chão, ela sorriu envergonhada para ele, ele sorriu encantado, estavam casados há pouco mais de um mês, mas mesmo assim Guenevere ainda tinha vergonha dele, Arthur começou a acariciar o rosto dela, bem perto da boca, aos poucos foi aproximando o rosto do dela, Guenevere começou a respirar rapidamente, ele sorriu presunçoso, com um toque delicado ele a beijou, com vagar ele começou a puxá-la para si, fazendo-a se levantar, queria sentir o gosto dela, não se cansava de beijá-la, com a ponta da língua pediu passagem, que foi liberada prontamente, sorriu arrogante entre os lábios dela quando a sentiu estremecer, passou os braços ao redor da cintura dela, subindo lentamente a mão esquerda pelas costas dela, um novo tremor atravessou o corpo de sua mulher, logo foi à vez dele estremecer quando ela lhe passou os braços pelo pescoço e acariciou a sua nuca, Guenevere para ele era perfeita, possuía a altivez e postura que devia ter uma rainha, sem perder a delicadeza, era tímida, mas quando estava nos braços dele deixava a timidez de lado.

Com surpresa ele percebeu que ela já tinha tirado a túnica que ele vestia, se afastou olhando para ela, que apesar das bochechas vermelhas de vergonha trazia nos lábios um sorriso maroto, ele sorriu de volta e com vagar tirou as roupas dela e se empenhou em dar a ela todo o amor que guardava em seu coração.

- Como serão eles Arthur? – perguntou Guenevere que estava deitada na cama com o marido a abraçando, seu rosto estava no peito dele e com a mão esquerda ela acariciava o peito dele descrevendo pequenos círculos sobre este.

- Eu não sei. – respondeu Arthur suspirando, sabendo que Guenevere se referia aos membros da Armada de Merlin. – São uma incógnita para mim, não consigo imaginar uma mulher segurando uma espada e sabendo o que fazer com ela.

- Eu sim. – murmurou Guenevere bocejando. – Uma guerreira ruiva uma vez salvou minha vida.

Arthur ficou surpreso, mas quando ia perguntar o que tinha acontecido percebeu que sua esposa já estava dormindo, ele olhou pela janela e viu que o sol já estava se pondo, apesar de ser cedo ele resolveu dormir também. O dia seguinte seria extremamente cansativo, e talvez ele não pudesse mais dormir tão tranquilamente durante muito tempo.
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- Merlin está aprontando algo. – murmurou um homem de estatura média, de cabelos castanhos claros, seus olhos eram da mesma cor que seu cabelo, apesar de não ser muito alto seus músculos avantajados davam a impressão de ser muito mais alto do que realmente era, toda sua roupa, desde a túnica, à capa e seu calçado era branco.

O homem olhava por uma janela, o aposento em que se encontrava era claramente de casal, apesar do ar rústico e pouco feminino, a cama era de madeira pouco trabalhada, parecendo ter sido esculpida por um artesão de pouca prática, as colchas eram verdes escuras, a lareira de pedra pouco ajudava a dar um ar menos rústico ao aposento, as paredes de pedra não traziam nenhum adorno, o local era parcamente iluminado por tochas, era um lugar sombrio o suficiente para dar calafrios à mulher que estava encolhida em um canto da cama, se esta já não estivesse acostumada com o local.

Ela tinha lágrimas nos olhos, possuía os cabelos pretos e lisos, seu rosto tinha traços delicados, e seus olhos eram negros e brilhantes, apesar dos olhos inchados pelo choro sua beleza chamava a atenção.

- Eu posso sentir. – murmurou o homem ignorando os fracos soluços da mulher. – Ele está fazendo algo que nem mesmo com meus poderes de vidente posso ver, ele oculta de mim o futuro, lançando contra meu dom um véu negro, assim como tenho tentado fazer com o dele, infelizmente não tenho tido tanto sucesso quanto ele, no entanto, não há dúvidas do que ele está fazendo, ele reúne seus guerreiros, os últimos remanescentes da Armada de Merlin!

Ele terminou seu monologo com um rugido e um soco no parapeito da janela, se virou para a mulher encolhida em sua cama e soltou outro rugido frustrado.

- Porque choras? – perguntou exasperado.

- Ainda perguntas? Por acaso meu marido se esquece que reinstalou a lei da primeira noite*? – retrucou a mulher tão exasperada quanto ele.

- Isso não lhe diz respeito! – exclamou Malagaunt furioso com a ousadia da mulher. – Faço o que quiser no meu reino e não será uma mulher que me fará mudar de idéia!

- Eu sou a sua esposa! – gritou a mulher.

- Mais um motivo para me respeitar. – rugiu Malagaunt em resposta. – Não me faça perder a cabeça Ivana!

Quando ela ia retrucar ele perdeu a calma e esbofeteou Ivana, a força foi tanta que ela, que estava de joelhos sobre a cama caiu deitada e com o rosto virado, ela ofegou e virou o rosto de volta para ele o olhando assustada, por mais que ele tivesse sido durante os três anos de casados, um cafajeste ele nunca tinha batido nela.

Irritado pela forma que Ivana o destratou Malagaunt saiu do quarto batendo a porta ao sair, provavelmente dormiria nos braços de alguma vagabunda.

Ivana demorou muito tempo até conciliar o sono, quando finalmente conseguiu dormir sonhou que seis guerreiros viriam e lhe protegeriam, sempre sonhava com os mesmos guerreiros, desde que era uma garotinha.

Um era alto e ruivo e sempre tinha um sorriso reconfortante no rosto, o outro era menor que o ruivo, mas mesmo assim era maior que seu marido, tinha os cabelos negros e despenteados, era mais sério que o ruivo, mas podia ver grande bondade em seus incríveis olhos verdes, tinha uma mulher de cabelos crespos e cheios, tinha o ar de inteligência ao seu redor, uma ruiva que trazia bondade em sua expressão, uma morena, que parecia tímida e outra morena que sempre tinha o ar irônico, todos eles pareciam guerreiros, e ela se empenhava em manter a lembrança deles viva em sua mente, era a única coisa que a mantinha sã depois de casada, sabia que os guerreiros eram fruto de sua imaginação, mas essa era sua única arma contra Malagaunt, pois em seus pensamentos ele não podia machucá-la, com um sorriso no rosto adormeceu e teve uma noite de sono calma, a primeira desde que se viu casada, ela assim como o esposo também sentia que algo iria mudar, mas para ela seria uma mudança para o bem.


*A lei da primeira noite, foi muito usada durante a Idade Média, ela consistia em que quando algum serviçal ou camponês se casava, o nobre do local (Barão ou Rei) tinha o direito de dormir a primeira noite com a recém-casada.

Anny: Muito obrigada por comentar, eu estou eufórica por estar continuando a Relíquia, eu fiquei muito tempo fazendo só songs ou shorts, estava com saudades de uma fic maior, espero que goste desse capítulo também, beijo.
Annyelle: Eu não sei se vou conseguir, mas vou tentar, de preferência toda segunda-feira vou tentar postar um novo capítulo, essa semana não deu para postar na segunda, mas acho que o próximo vou conseguir, obrigada por comentar, beijo.

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