O Chamado de Merlin
Eu não sei o que anda acontecendo ultimamente, mas a tatuagem da AM está sempre ardendo, nas horas mais impróprias, diga-se de passagem, como, por exemplo, da primeira vez que ela ardeu, estávamos todos almoçando na Toca, quando digo todos me refiro as famílias: Weasley (Arthur e Molly, Gui e Fleur, Carlinhos e Danna, Percy e Penélope, Fred e Vera, Jorge e Angelina, Rony e Hermione), Cresswel (Sirius e eu, Sirius resolveu renegar de vez a família dele, obrigando a todos de chamarem-no de Sirius Cresswel, para quem não o chamasse assim, pelo menos a mim não devia chamar de Sra. Black, ou teria sérios problemas de saúde) e os Potter (Harry e Gina), Anny e Matheus estavam em lua de mel em Atenas, apesar de que acho que a ultima coisa que eles estão vendo são os pontos turísticos da cidade…
Bem, como eu ia dizendo, estávamos nós almoçando, conversando sobre coisas leves, como a ultima prisão em massa de comensais da morte, que para variar estavam se juntando para matar… advinha quem? Isso mesmo o Harry, isso já tinha até virado piada entre nós do sexteto, o Sirius também se juntava a nós nas piadas, mas como ele não participou da guerra normalmente ficava meio perdido com nosso jeito de passar o tempo: treinando ou tirando sarro da cara dos comensais.
Nossa! Como eu estou divagando hoje… estávamos nós almoçando, quando de repente a nossa tatuagem começa a arder, parecia até que tínhamos combinado, os garotos levaram a mão esquerda ao antebraço direito e nós mulheres aos nossos pescoços, não dói, mas arde, parecia um pouco como quando a gente senta em cima de uma perna e a circulação sangüínea para e, quando volta a passar o sangue fica formigando, é mais ou menos por ai.
- Mas o que…? – ouvi Sirius perguntando sem entender nada.
- Isso arde! – ouvi Rony reclamar meio amedrontado.
Eu não podia culpá-lo, nunca tínhamos sentido nada nas tatuagens antes, puxei o braço do Harry que era quem estava mais perto de mim, pois sentava a minha esquerda e o Sirius a minha direita, sentia minha tatuagem pulsar, mas como ela estava no meu pescoço não poderia vê-la, levantei a manga da camisa dele e vi que o lobo parecia estar uivando e o bastão estava dando golpes como se alguém invisível estivesse atacando algo com ele, a folha estava iluminada com uma luz avermelhada em volta dela, a tatuagem estava pulsando, como se fosse um coração, aquilo não era nada bom, e não precisava do meu dom para saber disso.
- Mas o qure estar acontecende? – perguntou Fleur, que estava com o sotaque bem menos visível, mas ainda carregado.
- Não faço a mínima idéia. – respondeu Hermione. – Mas as tatuagens da AM estão ardendo.
- Mas o que isso significa? – perguntou Molly apreensiva.
- Que Merlin está nos chamando. – respondeu Gina pensativa, ela olhava fixamente para Harry, estavam se comunicando mentalmente, logo eu recebi algumas imagens na minha mente.
- Você não me pega Potter! – exclamou Gina mostrando a língua, ela corria por uma estrada um pouco estreita e cheia de árvores ao redor, Gina calçava uma bota preta de salto alto, que devia dificultar a corrida dela, mas aparentemente não a prejudicava em nada, vestia uma saia preta, comprida e de tecido bastante grosso, usava uma blusa branca de mangas longas e com rendas perto dos botões e nos punhos, um colete vinho de botões largos sobrepunha à blusa branca, a saia tinha uma parte levantada e presa com um broche vermelho, embaixo da saia tinha uma outra saia branca com rendas na barra, os cabelos estavam soltos, tendo apenas uma parte presa com uma presilha em forma de borboleta.
- Tem certeza? – perguntou Harry que vinha logo atrás da ruiva, sorrindo, ele trajava uma calça preta também de algum tecido bem grosso, botas pretas sem salto, uma camisa verde de manga longa, sem botões e de gola redonda, a camisa era de tecido leve e enquanto ele corria marcava os músculos desenvolvidos ao longo dos anos de treinamento, os olhos verdes brilhavam intensamente e ele não usava óculos, os cabelos já normalmente despenteados estavam mais ainda, ele corria apressado atrás de Gina.
Gina ia mais a frente rindo e se desviando dele sempre que ele se aproximava demais, tinha um sorriso travesso no rosto e seu cabelo voava ao seu redor sempre que girava, os dois continuaram com a brincadeira até verem uma carruagem sendo puxada por seis cavalos marrons e imponentes, a carruagem era ricamente trabalhada, com diversos detalhes em ouro, na verdade ela era mais de ouro que de madeira, com certeza quem estava dentro dela era muito rico.
Dois cavaleiros que vinham à frente escoltando a carruagem avançaram até eles, provavelmente para perguntarem o que estavam fazendo na estrada, que era meio abandonada, poucas pessoas andavam por ali, de repente uma corneta soou ao longe e flechas saíram da floresta e acertaram os dois guardas matando-os imediatamente, os cavalos empinaram jogando seus corpos longe e saíram galopando pela estrada, guardas que vinham atrás da carruagem se colocaram em volta dela em circulo, para defender a pessoa ou pessoas que estavam lá dentro.
Por um breve momento tudo ficou em silêncio e nada era ouvido, Gina e Harry observavam tudo com atenção, sabiam que por aquelas bandas haviam inúmeros ladrões, e se perguntavam por que motivo o dono da carruagem se arriscara tanto viajando por aquelas bandas, com os corações apertados eles viram a cabeça de uma criança aparecer na janela da carruagem, a criança era loira, tinha olhos azuis, a pele branca e alva, traços delicados, era uma menina linda, parecia um anjo, Harry e Gina se entreolharam e tomaram a decisão ao mesmo tempo, iam proteger aquela criança.
Ao mesmo tempo em que os dois tomavam sua decisão o ataque dos salteadores começou, gritando como feras selvagens, homens saíram de todos os lugares e começaram a atacar os soldados que rodeavam a carruagem tentando protegê-la, deixando em primeiro momento Harry e Gina de lado, os dois fizeram um movimento com as mãos e suas espadas apareceram, partiram para cima dos homens, num sincronismo perfeito eles derrotaram-nos rapidamente, os homens já haviam tido alguns embates com os dois, por isso sempre que Harry e Gina passavam por aquela estrada eram deixados em paz.
Os salteadores que sobreviveram se refugiaram na floresta, Harry e Gina não foram atrás deles, tinham pena daqueles homens, eram somente pessoas pobres que não tinham dinheiro para comer, mas não podiam deixar que matassem uma criança.
Gina olhou ao seu redor e viu muitos homens mortos, mas também havia muitos feridos, com calma e firmeza foi cuidando de um por um, a floresta era rica em ervas medicinais, e ela sabia que não devia usar nenhum feitiço na frente daqueles homens, então entregou a Harry sua espada (ele tinha conjurado discretamente duas bainhas cruzadas em suas costas), que já tinha guardado a dele.
Sempre falando com os homens Gina aos poucos conseguiu acalmá-los, mesmo aqueles que tinham sido feridos por ela não podiam deixar de se sentirem seguros e confortáveis ao lado dela, Gina passava paz a eles, com seu sorriso deixava-os alegres, Harry observava de longe, mas se mantinha atento, preocupado que mais salteadores pudessem aparecer, sobraram apenas metade dos soldados que deviam proteger seu senhor. De dentro da carruagem saiu um homem ricamente vestido, parecia um rei de filmes antigos, ao seu lado a menininha que parecia um anjo observava tudo atentamente, estava amedrontada, mas a curiosidade infantil a fazia esquecer qualquer temor que tivesse, a ponto dela deixar a segurança da carruagem para poder ver melhor o que acontecera, ela usava um lindo vestido azul, de mangas longas e bulfantes nos ombros, não tinha decote algum, mas era apertado até a cintura, e da cintura para baixo era rodado, nos pés trazia pequenas sapatilhas azuis forradas do mesmo tecido que o vestido e meias brancas grossas.
- Não sei quem é você, mas reconheço um guerreiro quando vejo um. – falou o homem imponentemente.
- Meu nome é Harry Potter. – se apresentou Harry, sua voz firme e autoritária, deixando claro que o homem não se enganara ao supor que ele era um guerreiro. – E essa é minha esposa Gina.
Harry apontou para Gina que cuidava de um dos salteadores que estava muito machucado, tinha dois cortes profundos, um no braço esquerdo e outro na perna direita, e no abdômen tinha um corte não muito profundo, mas que sangrava abundantemente.
- Uma guerreira. – falou o homem com certo espanto na voz. – Não é comum ver guerreiras mulheres ultimamente.
- Gina é uma das poucas, e tenho muito orgulho disso. – a voz de Harry soou feroz, deixando claro que não aceitaria nenhum comentário maldoso em relação à Gina, ultimamente os homens andavam tratando as mulheres cada vez pior, apesar de que as sacerdotisas ainda tinham bastante influência nos costumes, apenas elas eram realmente respeitadas, o preconceito estava cada vez mais presente nos lares dos homens daquela região, principalmente dos mais ricos, os mais pobres na sua maioria ainda seguiam a tradição das sacerdotisas.
- Vocês nos salvaram, e tenho uma divida eterna para com vocês. – falou o homem mudando de assunto, não queria aborrecer o homem que sozinho era capaz de derrotar muitos, assim como a mulher que estava próxima o suficiente para ouvir o que diziam, não queria a indisposição daquele casal poderoso. – Eu sou Leodagão do reino de Liones.
- O senhor não tem divida alguma conosco. – quem falou foi Gina, sua voz era calma, no rosto trazia um belo sorriso. – Mas se mesmo assim, achar que nos deve alguma coisa, deixe os homens que lhe atacaram partir em paz e sua divida estará paga.
O homem assim como a todos que assistiam o diálogo ficou perplexo com o pedido de Gina.
- Esses homens lhe atacaram por não ter o que comer. – explicou Gina. – Não foi uma atitude digna, no entanto, pessoas desesperadas tendem a fazer coisas erradas, creio que o desespero desses homens ao verem seus filhos e ou familiares passando fome os levaram a essa atitude tão desonrosa.
- Que assim seja. – concordou o homem com claro desgosto, por ele mataria a todos que ousaram tentar fazer-lhe algo, a si e a sua filha.
- Obrigada. – falou Gina sorrindo.
Harry observava tudo seriamente, sentia-se orgulhoso por Gina, e feliz por faltar pouco tempo para irem embora daquele tempo, ele sabia pelas aulas de história que tivera na época da escola trouxa, que o preconceito contra as mulheres era enorme naquela época…
Harry e Gina se olharam rapidamente, a tatuagem da AM ardia muito, e sabiam muito bem o que significava, Merlin os tinha prevenido que quando precisasse dos dois, ele os chamaria daquela forma, sem dar maiores explicações aos homens que observavam ambos, eles saíram correndo, estavam perto da casa de Shinaya e estavam dispostos a correr até lá, quando dois cavalos vieram em sua direção, um era marrom com uma estrela branca na testa e o outro era quase tão branco quanto um unicórnio, o cavalo branco era bem maior do que um cavalo comum, ambos possuíam nobreza em seu sangue, Harry e Gina se entreolharam, eram os cavalos que Atalon e Shinaya lhes haviam dado, os cavalos não traziam cela ou arreio, pois não permitiam que lhes colocassem, com um pulo se colocaram sobre os cavalos e saíram a pleno galope, deixando para trás homens perplexos, se não fosse pelos sinais da batalha e os corpos pelo chão teriam acreditado que os dois não passavam de uma peça pregada por suas mentes.
- Essa foi a primeira vez que a tatuagem da AM ardeu. – falou Harry preocupado.
- Mas o que isso significa? – insistiu Molly, não fazendo caso do fato de que nós seis ficamos em silêncio apenas nos contemplando e depois falamos como se tivéssemos feito algo (acho que ela se acostumou com nossas conversas mentais).
- Significa que a Armada de Merlin está sendo convocada. – respondeu Harry, sua voz era altiva, demonstrando a mesma força que mostrara na memória, ele tomara sua decisão e eu tinha certeza de qual era e, concordava com ele, olhei o rosto dos outros da AM e percebi que estavam de acordo com Harry também. – E que devemos partir para o passado o mais rápido possível.
- Mas… - começou a Sra. Weasley.
- Se Merlin nos chama Molly, é porque existe algo muito grave acontecendo no passado, e que isso nos diz respeito. – interrompi, sentia que algo terrível estava se desenrolando e que devíamos intervir. – Nós devemos ir.
- Mas… - tentou Molly novamente, ela estava assustada e dessa vez eu a entendia.
- Estou tão assustada quanto você Molly. – minha confissão pareceu assustar a todos, mas não lhes dei importância, apenas respirei fundo e continuei. – Mas temo que mais uma vez não tenhamos escolha, estamos tão cansados quanto você por todas essas lutas, mas é algo do qual não podemos fugir e nem desejamos fazer, espero que possa entender isso.
- Eu entendo. – falou Molly firmemente, até ensaiou um sorriso, mas não pareceu em nada com os sorrisos maternais e cheios de vida que ela sempre dava, esse sorriso era triste, conformado. – Só gostaria que vocês pudessem ter uma vida calma e feliz depois de tudo.
- Nós também. – murmurou Gina olhando tristemente para Harry, de todos nós ele era quem mais tinha sofrido e agora mais uma vez ele teria que partir para a batalha.
- Como vamos? – perguntei prática, já que tínhamos que ir então que fossemos de uma vez e voltássemos o quanto antes.
Vi Harry sorrindo e não entendi bem porque no começo, então lembrei que tinha demonstrado estar cansada de tudo isso e percebi o porquê do sorriso, todos estavam acostumados com minha força e me ver demonstrando cansaço foi no mínimo estranho para eles, só que eles teriam que perceber logo que eu sou um ser humano e que de vez em quando preciso de colo como qualquer um, principalmente se esse colo for do Sirius.
Senti o sorriso que tinha aparecido em meu rosto desaparecer olhei para minha direita e vi Sirius me olhando firmemente, acho que lhe tinha ocorrido à mesma coisa que eu tinha pensado, se eu for para o passado ele não iria, e novamente seriamos afastados um do outro, não sei se agüentaria isso novamente, não podia mais imaginar minha vida sem aqueles olhos azuis me olhando, na verdade nunca me imaginei sem ele, mas antes era antes, eu não sei se conseguirei ter a mesma força que tive no passado (no meu) para viver sem ele. Acostumei-me a acordar com ele ao meu lado, como poderia acordar e não ter os braços dele ao meu redor? Não acordá-lo com um beijo ou acordar e ver aqueles lindos olhos azuis me observando?
Sirius deve ter percebido o que eu estava pensando, pois me abraçou, eu tive que fazer muita força para não chorar naquele momento, ele estava tentando me dizer que tudo ficaria bem, e que estaria me esperando. Senti meu coração dar um nó, como viveria sem ele? Já não bastavam tantos anos de separação?
- Anny deve estar perplexa. – falei tentando desviar a atenção de todos de mim, quando me separei do abraço de Sirius percebi que todos me olhavam com pena, e eu odeio isso. – Temos que avisá-la do que está acontecendo.
- Tem razão. – concordou Harry, percebi que ele ia se comunicar mentalmente com Anny.
- Não! – quase gritei. – Você não sabe o que ela está fazendo nesse momento.
Como Harry mantinha uma cara confusa eu expliquei.
- O fato dela não ter entrado em contato conosco para saber por que a tatuagem está ardendo, diz claramente que ela está muito ocupada com outra coisa, e muito provavelmente algo que envolva uma certa pessoa chamada Matheus.
Vi a compreensão nos olhos do Harry e sorri ao vê-lo corar, Harry às vezes parecia muito tímido, mas sabia que com a Gina de tímido ele não tinha nada, afinal eu tinha pegado os dois em situações constrangedoras muitas vezes para saber que meu adorado afilhado não era nem um pouco inocente.
Ouvi alguém pigarrear, olhei para minha frente e vi que tinha sido Hermione.
- Como vamos voltar? – perguntou com uma expressão de curiosidade no rosto. – Poderíamos usar o mesmo feitiço que o Harry e a Gina, mas não sabemos em que data exatamente devemos ir ao passado.
É definitivamente tenho que declarar, Hermione é inteligente demais! Mal tínhamos descoberto que teríamos que viajar para o passado e ela já tinha analisado todos os prós e contras possíveis da viajem, afinal qualquer ser menos dotado de inteligência estaria ainda em choque com a noticia.
- Merlin vai nos levar até lá. – falou Harry deixando a todos atônitos, menos Gina, Merlin viria nos buscar? – Não, ele não virá até aqui. Ele nos explicou que a tatuagem não é simplesmente um sinal de quem pertence a AM, também tem poderes mágicos suficientemente poderosos para nos levar ao passado.
Tudo bem, tenho que confessar, a explicação do Harry me deixou boquiaberta, então aqueles não eram somente os símbolos dos Druidas, de Merlin e das Sacerdotisas? Bem, isso confirmava o fato de que Sirius não poderia ir conosco.
Isso tinha acontecido a mais ou menos uma semana e a gente estava se preparando para a viagem, tínhamos cargos importantes no mundo mágico e precisávamos de tempo para nos organizar, Harry teve que usar um feitiço nos olhos para retirar sua miopia, teria que refazê-lo toda semana, normalmente seria de hora em hora, mas Merlin inventou um feitiço melhor do que o usado hoje em dia, mesmo assim daria muito trabalho ter que ficar refazendo o feitiço, mas era necessário, naquela época não existiam óculos. Desde aquele dia a tatuagem vive formigando, e como eu disse antes nas horas mais impróprias, um exemplo claro disso, foi quando eu depois de um dia estressante no quartel dos aurores tinha chegado em casa e fui prensada (literalmente) na parede pelo Sirius, estávamos andando pelas escadas aos tropeços e a tatuagem ardeu, fiquei com muita raiva, eu até teria fingido que nada tinha acontecido, mas o Sirius estava beijando meu pescoço e a tatuagem estava pulsando, ele percebeu imediatamente e claro se lembrou que não iria conosco, respirei fundo nessa hora, o clima tinha sido cortado, não que eu não tenha-o recuperado depois claro, mas mesmo assim isso é muito chato, amanhã estaremos partindo e não sei o que vai acontecer, mas de uma coisa eu tenho certeza, assim que chegar lá vou dar um jeito de levar o Sirius, eu não vou ficar muito tempo longe dele seria muito injusto, depois de todos esses anos merecemos ficar juntos!
Anny chegou no dia seguinte após o almoço com os Weasley, ela também estava relutante em ter que deixar Matheus, mas quando propus que assim que chegássemos ao passado, déssemos um jeito de levar Sirius e o Matheus para lá, ela se negou terminantemente, ela falava que o Matheus não era um guerreiro, que não correria o risco de perdê-lo, de certa forma eu a entendo, se o Sirius não soubesse se defender eu também não o quereria por perto nas batalhas. Quem não gostou muito dessa história foi o próprio Matheus, ele não queria se separar da Anny tão cedo, tinham acabado de se casar, mas entendia que não deveria ir, mais atrapalharia do que ajudaria Anny, pois ele também concordava que não era um guerreiro e tão pouco queria ser.
E mais uma aventura se inicia, no entanto dessa vez, não sabemos nada sobre ela, nem mesmo quem é nosso inimigo.
N/A: E assim começa essa nova etapa, confesso que não pretendia fazer nenhuma continuação da Relíquia, mas como a história me veio à mente, eu é que não vou me negar a escrevê-la. Essa história como todos perceberam vai passar na época de Merlin, mais precisamente no inicio da corte do rei Arthur. Durante a história vai haver alguns capítulos como esse, do ponto de vista de algum personagem, mas a maioria dos capítulos não vai ser do ponto de vista de nenhum personagem. Bem espero que gostem e espero os comentários.
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