Problemas



Eqbert era um príncipe que tinha “traído” o povo saxão, ele até gostava de guerras, mas não gostava de ficar lutando contra um rei por nada, e era isso que a guerra contra Camelot significava para ele: nada. No entanto, o povo saxão guardava muita mágoa de Arthur e também do pai dele Pendragão, e o fato de Eqbert ter entrado em contato com Arthur na tentativa de promover a paz assim que seu pai morreu e ele se tornou governante de seu clã, significava que Eqbert não era digno de ser rei, por isso para os saxões ele além de traidor seria considerado eternamente um príncipe, negando-lhe o direito de ser reconhecido Rei.

Arthur ficou tão feliz quando recebeu a mensagem de Eqbert que lhe enviou um convite para que este viesse a Camelot para uma visita, mas isso foi antes da guerra contra Malagaunt ter começado, por causa de problemas em seu reino Eqbert não tinha podido ir visitar Arthur ainda, e agora que podia, ele resolveu ir, mandando uma mensagem para Camelot, pedindo ao rei para que este preparasse suas acomodações.

Era de conhecimento geral que Arthur sempre oferecia um baile de boas vindas a todos os reis que se aliavam a ele, mas com a guerra Arthur não achava que essa era uma boa idéia, mas temia que Eqbert se sentisse ofendido por não ter um baile de recepção como todos os outros reis. Dividido, Arthur resolve se aconselhar com seus dois conselheiros reais: O Arcebispo e Merlin.

- Então é essa minha situação. – finalizou Arthur depois de contar sobre a mensagem ao Arcebispo e Merlin.

- Eu acho que você deve dar o baile, não precisa ser muito grande, e nem precisa estender o convite a todos os reinos, já temos vários reis e nobres reunidos aqui e eles serão mais do que o suficiente para entreter esse tal de Eqbert, ele com certeza entenderá o fato de não podermos fazer nada muito grandioso, afinal estamos em guerra. – falou o Arcebispo.

- Concordo. – disse Merlin surpreendendo a Arthur e também ao Arcebispo, todos sabiam que os dois conselheiros não gostavam muito um do outro e viviam em pé de guerra. – Não me olhem assim! Não acho que tenha alternativa Arthur, ou você dá o baile ou perde uma excelente chance de ter um aliado entre os saxões, todos sabem o quanto essa luta já custou a ambos os lados. E talvez Eqbert possa ajudar nessa guerra.

- Eu não tinha pensado nisso. – comentou Arthur analisando a possibilidade, seria interessante e de grande ajuda ter um exercito como o de Eqbert ao seu lado.

- Ele deve estar bem curioso para conhecer os bruxos de que o povo tanto fala. – comentou o Arcebispo.

- E isso vai ser um problema. – falou Merlin seriamente surpreendendo os outros dois.

- Por quê? – perguntou Arthur.

- As mulheres. – respondeu Merlin.

Arthur e o Arcebispo ficaram em silêncio entendendo o problema, o povo de Camelot e de toda a Grã-Bretanha sabia da existência de guerreiras, e tinham diversas lendas e histórias sobre elas, até hoje ainda existiam algumas poucas guerreiras espalhadas pelo reino, e mesmo assim a maioria dos nobres não aceitava de bom grado o fato de o Sexteto da Morte ser constituído de mais mulheres que homens. Quanto ao povo saxão, pelo pouco de seus costumes que Arthur e o Arcebispo sabiam, não existiam nem mesmo lendas sobre mulheres guerreiras, nenhuma mulher jamais pegaria numa espada se esta fosse saxã, então era difícil imaginar a reação de Eqbert diante das mulheres bruxas e também das Sacerdotisas da Lua que estavam hospedadas juntamente com Morgana em Camelot.

- O que você prevê Merlin? – perguntou Arthur preocupado.

- Eu não consigo ver nenhum caminho em que Eqbert aceite bem as mulheres. – respondeu Merlin com seriedade, mas sem aviso ele começou a rir descontroladamente, como se tivessem lhe contado a melhor piada do mundo.

- Você enlouqueceu? – perguntou o Arcebispo exasperado.

- Não se preocupem meus caros. – falou Merlin quando conseguiu parar de rir. – Tudo se resolverá bem. Pode ficar despreocupado Arthur, realize o baile e prepare-se para muita diversão.

Assim que terminou de falar, Merlin saiu porta a fora ainda com um sorriso no rosto, deixando para trás duas perplexas figuras, o Arcebispo e Arthur se entreolharam e deram de ombros, se levantando e indo embora, cada qual indo cuidar de sua vida.

Os preparativos para o baile agitaram a corte, todos os nobres ociosos ali reunidos se sentiram felizes com a novidade, até mesmo os cavaleiros (que normalmente não gostavam de bailes) gostaram da idéia, com a falta de movimentação de Malagaunt ninguém tinha muito que fazer, e nenhum deles gostava disso, os chamados Cavaleiros Andantes foram feitos para batalhas e viagens, eles não conseguiam se acostumar a viver numa corte, o mais ansioso deles era Lancelot.

Desde que Arthur ouvira a conversa dele com Guinevere, que Arthur já não falava com ele, claro que Lancelot sabia que o amigo tinha razão de estar com raiva dele, afinal o cavaleiro nunca tinha sequer tentado contar a Arthur sobre os sentimentos que nutria pela rainha.

Lancelot se sentia incomodado de continuar na corte depois do acontecido, mas ele não podia deixar a batalha contra Malagaunt somente para Arthur e os outros, por isso, a maior parte do tempo ele passava com o Sexteto que sempre arranjava alguma coisa para fazer, era interessante conviver com eles, nunca paravam e sempre pareciam estar aprontando alguma coisa, principalmente Lince, com suas escapadas diárias.

Lancelot não era o único que já tinha percebido que Lince desaparecia por algumas horas sem dar explicação para ninguém, os membros do Sexteto não pareciam ligar para isso, nem mesmo Sirius que era marido dela, se importava com o segredo da esposa, mas muitos habitantes da corte não gostavam nada desses sumiços, um deles era o Arcebispo, ele nunca aceitara bem os bruxos, e o fato de um deles sumir e não falar para onde tinha ido o deixava receoso e rancoroso, pois se eles fossem católicos como deviam, ele ouviria as confissões deles e poderia saber o que estava acontecendo, e no entanto, ele se via de pés e mãos atadas, pois o Sexteto não se deixava intimidar por ele ser Arcebispo, como a maioria dos reis e súditos se intimidavam.

Foi pensando nisso que o Arcebispo foi falar com Merlin em uma tarde ensolarada, mas Merlin só disse que ele não se preocupasse, pois Lince era de confiança, frustrado e inconformado o Arcebispo resolveu vigiar de perto Lince, e foi numa dessas vigias que ele a viu conversando acaloradamente com Adrian, o irmão da esposa de Malagaunt (o Arcebispo foi completamente contra a acolhida de Adrian na corte, afinal além de parente de Malagaunt, o homem era um lobisomem!).

- Você disse que minha irmã estaria em segurança! – gritou Adrian irritado.

- Eu sei o que prometi! – gritou Lince de volta, seu tom de voz era irritado, e Adrian pareceu perceber o perigo de deixá-la com raiva, pois sua expressão serenou e ele se calou enquanto Lince continuava. – Malagaunt não desconfia de nada, no entanto, isso não o impede de descontar suas frustrações em cima da sua irmã…

- Miserável! – não se contendo, Adrian interrompeu, mas se calou logo depois.

- Ao que parece ele está nervoso por não descobrir quais espiões eu tenho na corte dele, ao que parece os espiões dele informaram que nós estamos bem informados demais, que não tem como eu saber tudo que sei só por dedução…

- E o que isso tem a ver com a minha irmã? – perguntou Adrian.

- Você ainda não entendeu não é? – perguntou Lince com pesar na voz. – Ivana não significa nada para ele, é apenas alguém que está por perto, alguém em que ele possa descontar todas as suas frustrações, por sorte ela conseguiu fazer com que ele não a toque mais como mulher, mas isso não quer dizer que ela está livre do monstro que ele é.

Adrian passou a mão pelo cabelo exasperado, ele se sentia horrível, destruído por dentro, por estar tão impotente, por não poder impedir aquele crápula de machucar Ivana. Adrian nunca pensou que pudesse odiar tanto uma pessoa, para ele o ódio sempre foi passageiro, ele nunca conseguira guardar mágoa por muito tempo de ninguém.

- Nós temos que fazer alguma coisa. – falou Adrian, seus olhos imploravam para que Lince fizesse alguma coisa, qualquer coisa.

- Eu tenho que pensar. – disse Lince, era a única coisa que ela podia prometer por enquanto. – E por falar nisso, eu estive falando com Merlin e ele disse que não tem problema, então eu vou…

Lince olhou para trás, exatamente para a pilastra onde o Arcebispo tinha se escondido atrás, ela apertou os olhos em desagrado, mas não fez nada, apenas pegou a mão de Adrian e o puxou até os aposentos do Sexteto, onde poderiam conversar com mais privacidade.

- O que você estava falando com Merlin? – perguntou Adrian curioso, dentro da sala do Sexteto, estavam todos presentes, até mesmo Samantha estava sentada num canto brincando com Gina.

- Você sabe que somos do futuro não é? – perguntou Lince e Adrian fez que sim com a cabeça, curioso para ver onde aquela conversa ia dar, todos os outros também começaram a prestar atenção, pois não sabiam do que Lince falava. – Pois bem, o que poucos sabem, é que estamos arriscando muito estando aqui, tudo o que nós conhecemos no futuro pode ser modificado a ponto da gente nem existir mais no futuro…

- Mas vocês existem! – interrompeu Adrian confuso e surpreso. – Vocês estão aqui, nós os conhecemos e…

- Adrian. – cortou Lince sorrindo. – Ninguém sabe o que aconteceria, caso nós modificássemos alguma coisa do passado a ponto de atingir o nosso futuro, então eu te peço que não fale sobre isso com ninguém, apenas diga que foi um feitiço que Merlin utilizou e que ele pareceu passar muito mal depois disso.

- E em que exatamente eu devo empregar essa mentira? – perguntou Adrian mais confuso ainda.

- Eu desenvolvi no futuro uma poção, ela era para curar a licantropia. – respondeu Lince e vendo o olhar confuso de Adrian explicou. – Eu quis criar a cura para a maldição dos lobisomens.

- Como assim quis? – perguntou Sirius sem entender. – Você criou… o aluado usou e…

- Na verdade, nós partimos antes que pudéssemos saber o verdadeiro efeito daquela poção. – interrompeu Lince e todos fizeram expressões consternadas, afinal Lupin era muito querido por todos, e saber que ele não estava curado era algo terrível para todos. – A poção impediu que o Aluado se transformasse, porque aliada a outra poção que eu tinha desenvolvido…

- Será que pode explicar de novo? – perguntou Adrian irritado por não conseguir entender o que estava acontecendo. – Eu me perdi.

- Aluado, é um amigo nosso, ele também é um lobisomem, e foi por ele que eu tentei desenvolver a cura. – explicou Lince pacientemente. – Eu tinha desenvolvido uma poção que fazia com que ele mantivesse a consciência durante o tempo que ele estava transformado, no entanto ele continuava a sentir as fortes dores da transformação e também a poção tinha um efeito colateral…

Lince foi interrompida por risadas, todos riam, a não ser Sirius, Samantha e Adrian, que não tinham entendido a graça.

- Lupin não conseguia deixar a esposa em paz, uma semana antes da transformação e também durante os dias de lua cheia, Tonks não tinha descanso. – falou Lince, e Sirius deu um sorriso malicioso, ele ia tirar muito sarro do Aluado quando ele voltasse para o futuro, Adrian pareceu um pouco constrangido, provavelmente por estar na frente de mulheres. – Bem, como pode ver, a poção era boa, mas tinha seus problemas, então eu desenvolvi uma outra com a ajuda da Hermione, acreditei que ela seria a cura, mas ela não é, no entanto é quase…

- Você disse alguma coisa sobre o fato das duas poções terem sido misturadas… - interrompeu Mione, ela estava curiosa para saber o porquê de Lupin ter passado tanto tempo sem se transformar.

- Samantha, eu acho melhor você ir para seu quarto. – pediu Lince, que foi obedecida imediatamente pela filha, quando os outros a olharam sem entender, Lince falou com um sorriso malicioso. – Eu não quero ter que falar o que houve na frente dela. Bem, Mione, o que aconteceu foi que o aluado tinha tomado a primeira poção como em todas as luas cheias e então bebeu a segunda que nós desenvolvemos, por causa disso, ele acabou ficando um ano livre de qualquer transformação.

- E quando o efeito da outra poção, que foi mais longo do que poderíamos prever acabou, o que aconteceu? – perguntou Hermione curiosa, pelo rosto de Lince, ela sabia que não era nada ruim, então estava mais calma quanto a isso.

- A poção que nós desenvolvemos é mais uma evolução da licantropia do que uma cura. – falou Lince pegando todos de surpresa. – Aluado agora não depende mais da lua cheia para se transformar, na verdade ele pode se transformar quando bem quiser e manter a consciência.

- E porque a Sam não podia ouvir isso? – perguntou Sirius com um sorriso sapeca no rosto.

- Porque o Aluado, de acordo com a visão de Merlin, descobriu que podia se transformar quando ficou muito… digamos… feliz por ver a Tonks de roupa intima. – respondeu Lince e todos riram, inclusive Adrian, parecia que ele tinha ficado desconfortável antes pela presença de Samantha.

- Então toda vez que eu quiser ficar com uma mulher eu vou me transformar? – perguntou Adrian preocupado.

- Não, é claro que não. – respondeu Lince rindo. – Foi só na primeira semana, é fácil controlar a transformação, mas na primeira vez o Aluado ainda não sabia como era, o que descontrolou completamente seu autocontrole, você só precisará tomar cuidado no inicio, pois seu corpo tem que se acostumar com a transformação, e quando se acostumar, você poderá se transformar quando quiser, e não terá problemas com a lua cheia.

- Quando poderei beber essa poção? – perguntou Adrian feliz, era melhor do que ele poderia sonhar, e sendo um lobisomem consciente do que estava fazendo, ele poderia ajudar na batalha com a força e a agilidade de um lobo.

- Amanhã mesmo. Mas lembre-se. – falou Lince em tom de aviso. – Ninguém deve saber sobre isso, se alguém perguntar como conseguiu não se transformar, você deve falar que foi Merlin quem fez um feitiço.

- Tudo bem. – concordou Adrian, ele entendeu o perigo que poderia significar essa poção sendo tomada no passado, a poção seria feita há muito mais de mil anos no futuro, era melhor que ninguém soubesse da existência dela. Adrian deveria ter muito cuidado para não morder ninguém, pois se mordesse, sabe-se lá o que aconteceria com a pessoa mordida.

Depois dessa conversa, Adrian saiu deixando o Sexteto e Sirius sozinhos. Lince foi diretamente ao quarto de Samantha para brincar com ela, fazia algum tempo que ela não dava atenção à filha e Sirius a acompanhou.

Rony e Hermione ficaram na sala, Mione tinha arranjado alguns pergaminhos que interessaram Rony (leia-se: esportes bruxos que eram jogados naquela época), e ele finalmente tinha parado de irritar a esposa com toda a história de você-ama-mais-os-livros-do-que-eu.

- Você parece tão chateado hoje. – falou Gina assim que se viu a sós no quarto com Harry. – O que houve?

Harry não respondeu de imediato, primeiro pegou Gina no colo e a colocou na cama junto com ele, a ajeitando com cuidado para que ficassem abraçados enquanto estavam deitados.

- Hei! – exclamou Gina dando um tapinha de brincadeira no braço de Harry.

- Estou farto de todos me olharem como se eu fosse um bicho de zoológico. – falou Harry frustrado. – E essa maldita amnésia está me tirando do sério, eu nem ao menos lembro do nosso primeiro beijo.

- Só a título de informação, nosso primeiro beijo foi muito bom. – desse Gina sonhadora, o que fez Harry corar e ela rir. – Quanto aos outros dois problemas eu infelizmente não posso te ajudar.

- Como eu agüentava todos os comentários, risadas e cochichos antes? – perguntou Harry emburrado.

- Você teve que enfrentar isso todos os dias, desde os onze anos, acabou… - Gina se interrompeu ao reparar no que Harry dissera. – Risadas? – perguntou furiosa.

- Bem… - Harry engoliu em seco, já imaginando algumas semanas sem a ruiva ao seu lado, o inferno ia voltar.

- Eu não vou brigar com você. – falou Gina a contragosto, Harry a olhou de lado, ele ainda não se acostumara com a mania que todos pareciam ter de entrar na mente dele. – Desculpe, é que você ainda não aprendeu a fechar a mente e eu…

- Tudo bem. – cortou Harry envergonhado, Gina não tinha culpa de ele ter esquecido como se fechava a ligação deles.

- Tente imaginar sua mente como uma casa. – instruiu Gina se separando dele e se ajoelhando perto da cama, mantendo as mãos de Harry seguras nas dela, ele fechou os olhos tentando obedecê-la, sentando-se para ficar de frente para ela. – Agora imagine um escudo em volta dela, comece do alto para baixo, imagine um ponto de luz no alto, bem no meio da casa, e o imagine se alastrando devagar por todo o terreno em volta da casa.

Harry se concentrou o máximo que pôde, tentou fazer o que ela pedia, mas algo estava quebrando sua concentração, começou por uma pequena fragrância captada por seu nariz, depois uma energia calorosa vinda de frente a ele. Percebeu assustado, que ao fechar os olhos seus outros sentidos começaram a se intensificar e com crescente susto ele percebeu que fora a visão, todos os seus outros sentidos estavam fixados em Gina, seu nariz captava o aroma floral que emanava do seu corpo, mas principalmente do seu cabelo, o cheiro o tomou por completo até que tudo que ele conseguia cheirar era o delicioso aroma floral que emanava de Gina, ele também podia sentir claramente a magia que emanava dela, primeiro sentiu medo, era tanto poder, mas depois sentiu paz, amor, bondade… havia bondade na magia dela, seus ouvidos captaram os mais leves ruídos que vinham dela, a respiração acelerada, as mãos tremendo, o piscar dos olhos…

- Para! – exclamou Gina, cortando a concentração de Harry, ele abriu os olhos e ficou corado imediatamente e também parecia muito preocupado. – Não se preocupe, eu não estou com raiva, eu só estou surpresa, isso nunca aconteceu antes.

- Eu… - Harry engoliu em seco, afinal o que ele poderia falar?

- Harry. – chamou Gina, seu rosto já não demonstrava surpresa, estava até um pouco malicioso. – Eu não me importo nenhum pouco que você me sinta dessa forma, eu só mandei você parar, porque provavelmente eu seria agarrada e jogada na cama sem cerimônia caso você continuasse.

Harry sorriu de canto, meio encabulado, ele sabia que ela estava certa, no entanto algo que passou pela cabeça de Harry há algum tempo o fez agir exatamente como a Gina tinha falado, ele a agarrou pela cintura e a jogou na cama, tomando cuidado para não machucá-la, e se colocou sobre ela, Gina estava linda aos olhos de Harry, ela estava arfando, seus olhos estavam arregalados de susto, sua boca meio aberta…

- Posso saber o que foi isso senhor envergonhado? – perguntou Gina rindo e se ajeitando melhor embaixo de Harry.

- Eu estive pensando. – falou Harry também sorrindo, conseguindo não corar. – Você é minha esposa, não devo ficar com vergonha por amar você.

- Hum. – ronronou Gina baixinho. – Gostei da parte de “amar você”.

Harry riu e a beijou ardentemente, feliz por não estar mais com tanta vergonha ao lado da esposa, mas algo lhe dizia que ele seria eternamente o “senhor envergonhado” ao lado dessa mulher sapeca e linda, no entanto ele não se importava nem um pouco com isso.





Gian: obrigada pelo comentário, e quem sabe eu não lance um livro mesmo? Idéias não me faltam, hehehehehehe, mas não sei se teria coragem, não sabe a força de vontade que tive que exercer sobre mim para postar a primeira fic, eu estava morrendo de medo de não gostarem (até hoje eu ainda tenho um pouco de receio)... bem, beijo e espero que goste desse novo capítulo.

Silvia: você deve ter visto que eu comentei na sua fic né? Eu ainda não passei lá de novo para ver se tinha algum capítulo novo, mas em breve eu dou uma olhada. Beijo e obrigada por comentar (viu? eu parei de torturar meus leitores, hehehehehe).

Angelita: que bom que gostou dos livros, beijo.

Silvia, Laurenita, Angelita, Nita e Laurenita(de novo): eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei, eu atualizei. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Sinto muito por não ter postado antes esse capítulo, mas aconteceu uma coisa comigo que raramente acontece: deu branco total! Eu não conseguia escrever nada, não saia nada, era tão irritante! Mas agora eu voltei com tudo, espero que gostem desse novo capítulo, e mais uma vez peço desculpas por não ter postado antes, beijos!!!!!!!!!!!!!!!

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