Desaparecidos
- Porque fui chamado? – perguntou um homem baixo e roliço de cabelos pretos e escassos, era o padre do castelo do Barão de Brys, o padre havia sido chamado às pressas num dos quartos de hóspede que havia no castelo, mas não lhe disseram qual era o motivo.
- Essa mulher caiu na frente de minha carruagem e parece muito ferida ao julgar a quantidade de sangue em sua roupa. – explicou o Barão de Brys, seu nome era Ferdinand de Brys, um homem forte e poderoso, um pouco volúvel quando o assunto era sentimentos, ele estava muito interessado na mulher que ele vira cair do céu bem em frente sua carruagem. – E como não sabemos quem é, não podemos chamar sua família, seria aconselhável então o senhor estar presente enquanto ela for examinada por Elisabeth.
Elisabeth era a curandeira do castelo, era ela a responsável por cuidar de todos no castelo do barão, ela odiava toda essa formalidade que existia na corte, a mulher podia morrer enquanto eles esperavam o padre chegar, já tinha sido uma temeridade movê-la do lugar que estava, pois tinha certeza que aqueles homens não tomaram cuidado com o pescoço da mulher, ela podia ter problemas para se movimentar depois. Elisabeth já era uma mulher idosa, de longos cabelos brancos e olhos negros e perspicazes, ela sabia muito sobre ervas curativas e sobre ferimentos, cuidara de enfermos sua vida inteira, e nunca vira ninguém com tanto sangue nas roupas quanto aquela mulher, talvez fosse porque a mulher estava vestida com um estranho vestido branco, o que realçava o sangue, mas ela podia ver os machucados na mulher, e ansiava por cuidar dela antes que fosse tarde demais, mas infelizmente precisava esperar que o padre concedesse autorização para que ela cuidasse da mulher.
- Eu ficarei e assegurarei a família da moça que estive com ela durante todo o tratamento dela, assim não haverá duvidas que nenhum mal lhe foi feito enquanto estava neste castelo. – afirmou o padre convicto, era um homem bom e temente a Deus, temia que a linda mulher a sua frente morresse se ele não concedesse em ser testemunha de seu tratamento.
- Isso não é da sua conta. – murmurou a mulher em meio a um delírio, ela estava queimando em febre.
- A língua dos demônios! – exclamou o padre assustado, naquela época acreditava-se que quando uma pessoa estava com febre, ela estava possuída pelo demônio, e que tudo que ela falava enquanto estava delirando era uma verdade absoluta.
Revirando os olhos Elisabeth começou a limpar os ferimentos, o sangue e a sujeira que existiam no rosto da mulher, quando terminou percebeu que os ferimentos eram apenas superficiais e não deixariam marcas, pelo menos os que estavam no rosto, era um rosto muito bonito, a mulher exalava sedução, Elisabeth sorriu, realmente a mulher na cama poderia ter sido enviada do inferno para tentar os homens.
A mulher começou a gritar e a se contorcer na cama como se a estivessem lhe torturando, todos olharam assustados para Elisabeth, o padre começou a rezar acreditando que a mulher estava sendo torturada pelo demônio, e cabia a ele a obrigação de cuidar para que a alma da pobre mulher fosse salva.
- Já se cansou? E eu que pensei que só estávamos começando. – falou a mulher novamente, agora irônica.
Todos arregalaram os olhos, a mulher estava desafiando o demônio, isso era incrível! O padre começou a rezar mais fervorosamente, quando a mulher começou a gritar novamente.
O Barão olhava tudo com olhos angustiados, para ele era um pecado fazer uma mulher tão bonita sofrer tanto, ele queria poder fazer alguma coisa, mas tudo que podia fazer era ficar observando enquanto Elisabeth se preocupava em limpar a mulher e ver o tamanho dos ferimentos que ela tinha espalhados no corpo. Ele ficou surpreso ao perceber que a mulher tinha poucos cortes pelo corpo, havia é claro muitos hematomas espalhados ao longo de suas pernas e braços, mas nenhum corte grande o suficiente para justificar a quantidade de sangue em suas roupas, foi aí que ele percebeu que a mulher estava quase nua na sua frente e ele estava olhando, aquilo definitivamente não era certo, ele virou de costas imediatamente, se sentindo incapaz de deixar o quarto, dentro do aposento só estavam ele, Elisabeth, o padre e a esposa de seu irmão, a jovem Lizzie.
- Vai pro inferno! De onde você nunca devia ter saído sua coisa feia! – gritou a mulher se contorcendo na cama, Ferdinand não conseguiu evitar olhar para ela, ela estava de olhos fechados, mas sua expressão facial era forte e decidida.
Na mente de Lince ela estava misturando as lembranças de quando tinha sido presa por Voldemort com os delírios causados pela febre, ela se via de frente para ele, novamente presa em uma cadeira enquanto ele estava a torturando, mas se ele esperava que ela se curvasse perante ele, estava muito enganado!
- Ela está lutando contra o demônio? – perguntou Barão de Brys ao padre sem acreditar.
Elisabeth continuava seu trabalho sem prestar atenção às pessoas que estavam ao seu lado, à mulher era o mais importante para ela. Elisabeth estava muito surpresa, pois não tinha encontrado na mulher nenhum sinal de algum machucado muito grande, a ponto dela sangrar tanto quanto sangrou, então chegou à conclusão que aquele sangue não era da mulher, então de quem? Elisabeth colocou várias compressas pelo corpo da enferma e enfaixou tudo, depois vestiu a mulher com uma camisola que a jovem Lizzie tinha trazido, era uma camisola larga e grossa, com botões até o pescoço e que não deixava se ver nada do corpo da mulher que até pouco tempo estava quase totalmente exposto, a mulher usava uma estranha roupa de baixo (calcinha e sutiã), o que fez com que Elisabeth não visse motivos para despi-la totalmente.
- Eu ficarei com ela a noite toda, cuidando para que seu corpo se esfrie e ela fique bem. – falou Elisabeth, que tinha certeza absoluta que a mulher ficaria bem, mas que precisaria de muitos cuidados até acordar.
- Ela ficará bem? – perguntou Ferdinand muito preocupado.
- Sim. – assegurou Elisabeth sorrindo perante a preocupação estampada no rosto de seu senhor, parecia que finalmente o coração dele havia sido laçado, ela só esperava que a mulher responsável por isso não fosse casada, pois era isso que o anel na mão dela significava, não era bem uma aliança, pois tinha alguns diamante e alguns enfeites, não era lisa e simples como as alianças deviam ser, e Elisabeth torcia para que não fosse realmente uma aliança de casamento e sim um simples anel.
Longe dali Harry era levado ao castelo de Camerliad por Camila, uma princesa saxã que foi obrigada pelo pai a se casar com o duque de Camerliad, desde que se casou Camila sempre usou roupas negras, como se estivesse em luto perpétuo, mesmo depois de muitos anos da morte de seu marido ela continuou a usar o negro, o que a fez ser conhecida como a Dama de Luto.
Ela havia encontrado Harry enquanto ela estava cavalgando em um de seus passeios matinais, Camila estava decidida a cuidar do homem que encontrou na estrada até que ele estivesse recuperado, ela não sabia quem era ele, mas pela espada que levava era claro que era um guerreiro, e provavelmente rico também, pois sua espada tinha enormes esmeraldas em seu punho.
Manfred o Primeiro Conselheiro Real, e praticamente governante de toda Camerliad, não gostou de saber que Camila tinha trazido um homem para o castelo, ele tentou fazer com que ela deixasse o homem ser cuidado pelos soldados e que ela se esquecesse dele, mas ela estava decidida a cuidar pessoalmente do homem. Temendo que seu quase reinado estivesse chegando ao fim, Manfred decidiu matar o homem na primeira oportunidade que tivesse, ele deduzia que Harry não era um bom guerreiro, pois se fosse não teria sido derrotado.
Após ser limpo e ter os ferimentos cuidados e várias compressas terem sido colocadas em seu corpo, Harry acordou olhando para os lados, tentando reconhecer alguma coisa ao seu redor.
- Acalme-se cavaleiro, você está entre amigos. – falou Camila calmamente, o homem parecia muito nervoso e tentava se levantar, o que a obrigou a colocar as mãos nos ombros dele e fazê-lo se deitar novamente.
- Onde estou? – perguntou Harry confuso.
- No castelo de Camerliad. – respondeu Camila sorrindo.
- E porque estou aqui? – Harry parecia cada vez mais confuso e nervoso.
- Eu o encontrei muito ferido numa estrada, eu o trouxe para meu castelo para poder cuidar de seus ferimentos. – falou Camila um pouco encabulada.
- Eu estou um pouco confuso. – Harry falou um pouco nervoso, ele parecia tentar se lembrar de alguma coisa.
- Sobre o que? – perguntou Camila disposta a ajudar no que pudesse.
- Sobre quem eu sou. – respondeu Harry, Camila o olhou sem entender então ele prosseguiu. – Não consigo me lembrar quem sou eu.
- Nós temos que procurá-los! – gritou Gina para uma atônita platéia de cavaleiros.
- Gina! – chamou Anny, apesar de não gritar o tom de voz de Anny chamou a atenção de Gina e esta parou de andar de um lado para o outro para escutar. – Nós realmente temos que procurar, mas está escuro e tudo que nós conseguiríamos se saíssemos agora seria nos perdermos, Harry e Lince sabem se cuidar muito bem, é bem provável que amanhã não precisemos nem sair para procurá-los.
- Mas… - começou Gina com lágrimas nos olhos.
- Anny tem razão Gina. – falou Rony abraçando a irmã. – Se sairmos agora, além de não achá-los, nós pioraremos mais ainda a situação, afinal além de Harry e Lince, ainda terão que nos procurar também.
- Eu não o sinto mais Rony. – disse Gina baixinho, para que somente Rony, Hermione e Anny pudessem ouvir, sua voz era falha e muitas vezes os três tinham que se esforçar para entender o que Gina falava. – Mesmo quando ele estava desacordado por algum motivo, eu ainda conseguia senti-lo, agora é como se… como se ele…
- Nem termine essa frase! – ralhou Hermione brava e amedrontada. – Harry está bem! Eu sei que está, e você também sabe.
- Eu sei que ele está vivo Hermione. – disse Gina com lágrimas escorrendo por seu rosto. – Só não sei em que condições.
Todos ficaram em silêncio, pois eles temiam o mesmo, que Harry e Lince estivessem feridos e em péssimas condições, afinal eles não conseguiam falar mentalmente com nenhum deles, era como se eles estivessem com a mente totalmente bloqueada, eles esperavam que Harry e Lince entrassem em contato com eles rapidamente, mas desde que desapareceram no meio da batalha que não conseguiam mais nenhum contato com nenhum dos dois, e isso estava os deixando muito angustiados.
O pior de tudo é que Merlin não conseguia ver nada, era como se houvesse uma nuvem que o impedia de ver o futuro, Merlin explicou que Malagaunt se cansou de tentar impedi-lo de ver o futuro totalmente, no entanto Malagaunt agora fazia esforços para que Merlin não conseguisse ver o que estava acontecendo somente em uma única situação, em vez de tentar fazer com que Merlin deixasse de ver o futuro num todo, agora Malagaunt impedia que Merlin visse especificamente uma coisa: o que aconteceu com Harry e Lince.
Merlin disfarçadamente se retirou da sala da Távola Redonda, onde a desesperança era o principal sentimento, discretamente ele fez sinal para que Viviane o seguisse, ela olhou para os lados para ter certeza que não era observada, e como todos estavam prestando muita atenção nos bruxos ela seguiu Merlin.
O casal foi andando lentamente sem se falarem e sem se aproximarem, qualquer um que os visse pensaria que estavam apenas andando na mesma direção e que provavelmente não iriam para o mesmo lugar, realmente eles não iam, Merlin entrou em seu quarto e trancou a porta com diversos feitiços, além é claro de enfeitiçá-la para impedir que alguém do lado de fora ouvisse alguma coisa, Viviane nem mesmo olhou para a porta de Merlin, continuando seu caminho até seus aposentos.
Sir Mordred que os seguia furtivamente, acreditando ter finalmente descoberto a dama que Merlin amava, se sentiu frustrado quando Viviane entrou no quarto dela e o trancou com chave, lá de dentro ele pôde ouvir o som característico de alguém deitando em uma cama, Viviane havia se deitado, irritado com seu aparente insucesso Mordred voltou à sala da Távola Redonda, querendo se divertir mais um pouco à custa do sofrimento dos remanescentes do Sexteto, ele sabia que Malagaunt havia tido a brilhante idéia de usar um feitiço de memória no bruxo chamado Harry Potter, Mordred mal continha a diversão ao pensar que agora Harry poderia estar em qualquer lugar, sem memória e quem sabe em que companhia, Mordred não sabia o que tinha acontecido com a bruxa Lince, ele queria acreditar que ela estava morta, mas ele duvidava muito disso, só esperava que ela estivesse ferida o suficiente para não aparecer na corte por um bom tempo.
O que Mordred não sabia é que Viviane apenas tinha se deitado na cama, por que tinha percebido que era seguida, assim que ela ouviu os passos de seu perseguidor se afastando, ela se levantou e foi até seu guarda-roupa e entrou nele, usando magia ela fez com que a parte de trás dele desaparecesse, com isso ela conseguiu visualizar o quarto de Merlin, ele havia feito essa passagem secreta para que eles pudessem se ver sem levantarem suspeitas, ao retirar a tábua de trás do guarda-roupa ela imediatamente poderia entrar no quarto dele, e foi o que ela fez, usando magia para que a tábua reaparecesse e o guarda-roupa fosse fechado, deixando assim o quarto dela sem ninguém.
- O que houve? – perguntou Viviane preocupada.
Merlin apenas a abraçou, ele estava em sua forma verdadeira, a de cavaleiro jovem e belo, ele só fingia ser mais velho do que realmente era, para que pudesse ser levado a sério na corte, todos respeitariam mais um velhinho sábio do que um guerreiro esperto.
- Você está me assustando. – falou Viviane ainda mais preocupada e agora nervosa também, ela se afastou um pouco se Merlin o olhando fixamente nos olhos, ela percebeu que era sério e então se encaminhou para a cama se sentando lá, puxando Merlin para que ele se sentasse ao lado dela. – Pronto, agora me fala o que foi.
- Eu não consigo vê-los. – disse Merlin com voz grave, ele não estava acostumado a não enxergar o que estava acontecendo. – Preciso que você veja.
Viviane arregalou os olhos, nunca pensou que Merlin poderia pedir para que ela visse alguma coisa, era meio estranho, afinal era sempre Merlin quem via tudo, mas as sacerdotisas eram incríveis videntes e se Merlin não podia ver algo, elas talvez pudessem, principalmente porque Malagaunt não esperava que Merlin pedisse a Viviane para que ela visse o futuro.
Viviane fechou os olhos e se concentrou para ver o que queria, ela respirava calmamente e toda sua concentração estava na tarefa de ver como estava Harry Potter, ela conseguiu vê-lo em um quarto de algum castelo, mas não pôde identificar qual castelo era, ele estava sozinho e parecia bem, no entanto ele estava de pé e olhava para alguns objetos numa mesa, os objetos eram dele, a espada, as roupas que ele usava quando desapareceu, e uma corrente com um pingente em forma de livro, a corrente estava aberta e ele olhava para uma foto de Gina como se tentasse lembrar de algo, foi aí que ela entendeu, se Harry estava acordado e aparentemente bem e Gina não podia senti-lo mesmo assim, o único motivo que Viviane via para ele não ter voltado ainda era que ele estava sem memória, o que explicaria o olhar frustrado que ele lançava ao colar e a foto de Gina.
Merlin esperou ansioso enquanto Viviane lhe contava como tinha sido sua visão e a que conclusão ela havia chegado.
- Sim, não há outra explicação, Harry deve ter perdido a memória. – concordou Merlin. – E Lince?
Viviane voltou a se concentrar e viu Lince deitada numa cama, também parecia estar num quarto de castelo, no entanto, ela não parecia estar tão bem quanto Harry, Lince parecia muito doente e tinha uma mulher ao lado dela que passava um pano molhado na cabeça de Lince, o que significava que Lince estava com febre, isso não era nada bom, havia também um homem no quarto e ele estava de pé, aos pés da cama de Lince, ele perguntou a mulher sentada ao lado de Lince se a enferma ficaria bem, a mulher idosa respondeu que sim, a febre ainda estava alta, mas estava baixando e os machucados eram superficiais, o problema é que ela devia ter batido a cabeça quando caiu na frente da carruagem do homem e por isso ficaria desacordada por um bom tempo.
- Pelo menos os dois estão bem. – comentou Viviane incerta após ter contado a Merlin o que tinha visto. Apesar de ser bom saber que os dois estavam bem, a situação dos dois era preocupante. – Você sabe onde eles estão?
- Não. – respondeu Merlin pensativo, ele ainda não conseguia ver nada, o futuro de Harry e Lince estava nublado, pois o futuro dos dois dependia do que aconteceria quando voltassem a corte, se voltassem. – Eles foram encontrados por pessoas que possuem castelos, então estarão bem, mas não sei se será possível encontrá-los, Lince quando acordar provavelmente virá imediatamente para cá, então a prioridade é Harry, ele está sem memória e se for encontrado por Malagaunt ou algum de seus homens não sei o que pode acontecer, o maior problema de encontrá-lo é que a região em que ele desapareceu é uma das regiões com mais castelos de todo o reino.
- Eu sei, os barões dos castelos ao nosso redor ainda nem se apresentaram para a guerra, pois estão muito perto e não precisam se apressar, pois não têm muitos dias de viagem quando resolverem se juntar a nós. – comentou Viviane.
Merlin concordou e como se lembrasse de algo olhou Viviane de forma intensa.
- Que foi? – perguntou ela sem entender nada.
Merlin apenas sorriu marotamente enquanto a puxava para um beijo ardente, que ela correspondeu sorrindo quando percebeu o porquê do olhar intenso dele, Merlin adorava quando ela vestia verde, pois ele dizia que realçava seus olhos, e hoje ela usava um vestido da mesma tonalidade de seus olhos.
Gian: hum... te deixei sem palavras, hehehehehehehe, isso quer dizer que você gostou (brincadeira)? Bem, eu espero que tenha gostado deste também, beijo.
Mat: dei uma acalmada na ação, mas no próximo já tem novamente, e quanto aos capítulos, acho que você já tinha perguntado, hehehehe, mas não tem problema eu respondo de novo, eu acho que vão ser menos que a Relíquia, mas vão ser mais ou menos na mesma quantidade, eu acho... bem, beijo e obrigada por comentar.
Laurenita: sim, a Morgana é bem estranha mesmo, mas muito sobre ela será explicado mais a frente, aguarde, ela terá muita importância na minha história, mas eu não vou contar qual, hehehehe. O Harry e a Lince, está aí o que aconteceu com eles, era o que você estava imaginando? Se não, depois eu quero saber o que você tinha imaginado, beijo e obrigada por comentar.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!