" Solução intravenosa"



Quando alguém diz a você, que a melhor solução para um problema nem sempre é a mais fácil... Por mais que seja uma droga, é a mais pura verdade... Claro, que nem sempre, saber, é o mesmo que fazer... E às vezes, saber que é errado, é justamente o que nos guia até determinada situação. E na maioria das vezes, convenientemente... Errado, é exatamente o que agente precisa...

ESTÁGIO 1: “MOTIVAÇÃO”

Tavez aquele não acabasse sendo um verão tão inútil quanto ele imaginara...– pensou Harry sentado na mesa da cozinha cinco minutos depois.

- Quem fez sua gravata? – perguntou Sirius sentando-se ao lado do afilhado, fazendo Harry que estava completamente desconecto dar um sobressalto.

- O que diabos...? – praguejou ele olhando para o padrinho que ria. – Ninguém... – respondeu ele rápido demais.

- Ah... Claro... “Ninguém...” - repetiu ele com um sorriso mais que cúmplice. Mas Harry já não prestava mais atenção... Seu olhar já tinha sido desviado, pousando primeiro na garota que descia as escadas, acompanhada por Giny... Entretanto, assim que a amiga alcançou a cozinha o que chamou a atenção de Harry foi o amigo, sentado logo a sua esquerda. Mais precisamente a forma com a qual ele estava olhando para Hermione... – admitiu Harry dois segundos depois. O que ele estava fazendo? – pensou ele sentindo uma sensação desconfortável tomar ta dele rapidamente, Harry desejou viceralmente que o amigo parasse de olhar para a garota daquele jeito. Como se... Como se o amigo fosse, ele próprio. Ele não tinha absoluta certeza do porque aquilo estava errado... Só sabia...

Harry nunca vira o jardim dos Weasleys tão bonito e decorado antes... Na realidade nunca participara de nenhuma festividade ali antes. E só agora se dava conta de que não fazia a mínima idéia de como seria a decoração do local, visto que passara o dia todo dentro da casa ocupado.

O local estava tão iluminado que mal parecia noite. Várias luzes douradas se movimentavam por entre as árvores ao redor do local onde algumas mesas haviam sido postas. Harry observou atentamente um ponto luminoso que sobrevoava a sua cabeça agora, com esforço pode observar dis pares de pequeninas asas nas costas do que parecia ser, pensou Harry sem muita certeza, um vaga-lume super desenvolvido. Tendo sua dúvida logo esclarecida pela amiga. Eram fadas...

A festa em si, estava ótima... Lupin e Tonks, ambos definitivamente se divertindo ao máximo, e não eram os únicos... A decoração estava linda, (entre outras coisas que, diga-se de passagem, chamavam mais a atenção de Harry que fadas voando). A comida, não podia estar melhor... Então por que, por que a noite estava tão terrivelmente insuportável?

Harry olhou a sua volta. A parte interessante era que esse clima mórbido se resumia apenas a sua mesa. Todos pareciam estar se divertindo tanto que quem visse não imaginaria nem na última das hipóteses que eles estavam no meio de uma guerra...

O clima estava tão ruim que era visível para qualquer um que passasse pela mesa...

- Então...! –começou Hermione numa vã tentativa de começar uma conversa. – Lupin e Tonks! – como não houve resposta de ambos, ela continuou esperançosa – Eles parecem felizes né? – mais uma vez, o silêncio sucedeu a tentativa da garota.- É...

- Eu vou pegar umas bebidas... – retrucou Rony pela quinta vez na noite. Se não fosse o fato daquilo ser uma simples desculpa, Harry tinha a impressão de que o amigo já estaria bêbado naquela altura...

- Ok... – respondeu Hermione fracamente. Harry admirava a garota por pelo menos arriscar.

- Boa tentativa... – ironizou ele. Ela respirou fundo cansada.

- Eu odeio isso... – desabafou ela numa voz desolada. Harry concordava absolutamente. E apesar do ressentimento causado pelo ciúme contido pra com o amigo, ele sentoia falta da presença dele mesmo assim...

- Se eu soubesse que isso ia acontecer, eu nunca teria te chamado naquele dia... – disse Harry simplesmente. Hermione, que estava sentada à sua frente levantou a cabeça tão rápido que ele se afastou ligeiramente da amiga. Com a certeza de que não deveria ter dito aquilo, Harry titubeou rapidamente em busca de um reparo para o que acabara de falar:

- Eu...

- Certo. Eu entendi. – cortou a menina rapidamente. Subitamente, a garota se tornou fria e distante. Virando o rosto para o lado oposto, cortando qualquer contato visual com Harry, que não sabia o que pensar, exceto que deveria pedir desculpas...

De quê? –pensou ele novamente, com o cérebro trabalhando a mil. Ele só tinha concordado com ela certo? O que ele fizera de errado?

- Hermione... – um barulho de garrafa sendo posta na mesa interrompeu a fala de Harry anunciando a chegada de Rony, como sempre, no momento mais propício possível...

- O que? – questionou Rony ao ver a cara de insatisfação de Harry.

ESTÁGIO 2: “ OS FINS (não) JUSTIFICAM OS MEIOS...

- Vamos. – disse Hermione se levantando. Parando e se voltando para os amigos, que se mantinham parados observando-a, resmungou ordenando. – Vamos! O que vocês estão esperando?

Harry olhou para amiga receoso, e não era o único. Ela não parecia muito feliz, na realidade tinha até um forte franzido de impaciência na testa, indicando que ambos, ele e Rony deveriam ter um certo cuidado extra, e absolutamente não recusar qualquer coisa que a garota pedisse...

- Por aqui, venham... – liderou, entrando pela porta dos fundos da casa, seguindo para a cozinha, completamente vazia e escura.

- O que nós estamos fazendo exatamente? – perguntou Rony, agora mais curioso que irritado.

- Sabe? Você seria mais útil se parasse de perguntar e ascendesse alguma luz aqui... – resmungou Hermione.

Menos de dois segundos depois, os três se viram de frente para a porta da despensa. Em completa claridade...

- Então? Qual o plano? – questionou Harry, observando a amiga abrir a porta lentamente, de modo que não fizesse barulho algum.

- Bem... – disse ela se debruçando sobre um dos armários. – Eu vi onde o seu pai guardou as bebidas essa manhã...

- É isso? Nós vamos roubar bebidas agora? – surpreendeu-se Rony.

- Bom... Basicamente, é... Na realidade, tecnicamente, nós estamos confiscando... – justificou a garota, ainda ocupada em recolher as garrafas de vinho e uísque que abarrotavam a dispensa.

- Nós estamos roubando. – apontou Harry, concordando com o amigo.

- É. – acrescentou Rony.

- Bem... Se vocês tiverem uma outra idéia eu sou toda ouvidos... – rebateu a garota.

-Que tal agente largar essas bebidas e voltar pra festa? – sugeriu Rony metodicamente.

Harry observou a amiga, pronta a revidar com mais argumentos:

- Espere... – falou ele analisando. – Isso está errado... –comentou ele enquanto observava a cena. De fato... Eles estavam basicamente tentando convencer a amiga não fazer algo que normalmente eles próprios fariam...

- Então? O que vai ser? – disse ela, sacudindo duas garrafas de Firewisky nas mãos. Um momento de silêncio se seguiu às palavras da menina.

- Eu quero a da direita. – disse Rony simplesmente, estirando a mão e pegando a garrafa nas mãos da amiga.

- Eu prefiro o vinho. – disse Harry apanhando a garrafa de dentro do armário.

- Ótimo... –ela comentou com um pequeno sorriso. – Isso deve dar...

- O que foi isso? – um murmúrio de vozes animadas se fez ouvir ao longe, apagando as luzes rapidamente os três seguiram pelas escadas em direção ao sótão.

- Oh... Dá pra ver a festa daqui... – comentou Hermione assim que entraram no local ao debruçar-se na janela. Com a sensação de que aquela noite seria definitivamente estranha, Harry abriu a sua garrafa e tomou um gole de vinho.

ESTÁGIO 3: “ A NECESSIDADE”

As risadas dos três ecoaram pelo sótão abarrotado de velharia. Harry nunca tinha bebido tanto dessa forma antes... Ele nunca havia bebido de fato... – achou ele sem muita certeza. A verdade era que o seu raciocínio já não estava muito confiável... Todo o seu campo de visão estava completamente embassado, era como se tudo se movesse pelo menos dois segundos mais rápido que ele. Motivo pelo qual agora ele mal conseguia distinguir exatamente o quarto...

A música alta vinha de lá de baixo, chegando aos ouvidos dos meninos vagamente. Ou talvez, fosse só ele que estivesse assimilando tudo lento demais...

- Não!!! – gritou Hermione pela quinta vez. Enquanto ambos Rony e Harry gargalhavam da amiga. – Assim não vale! – disse ela enquanto pegava a colher no chão. – Quantas vezes eu derrubei esse negoç... Eu odeio esse jogo... – reclamou ela com a voz embargada.

- Eu gosto... – acrescentou Rony empurrando a garrafa para amiga.

- Você nunca perde! – respondeu ela indignada, se tornando ainda mais engraçada. – Eu vou acabar bêbada... – apontou ela, tomando um gole da garrafa.

- Você já tá bêbada. – comentou Harry.

- Não to nada! – retrucou ela ofendida.

- Ta sim... – confirmou Rony.

- Dá licença! Mas eu sei quais são os meus limites ta bom? - disse ela num tom que seria até confiável, não fosse o ligeiro tropeço que ela deu ao se levantar da cama onde estava.

- Ela está bêbada... – comentou Harry novamente para o amigo, que se voltou para ele num tom cúmplice:

- Totalmente...

- O qu... Você também! – retrucou ela revoltada. Rony ignorou.

- Não to nada... – respondeu ele rindo.

- Todos nós estamos... – interrompeu Harry.

Um momento de silêncio se seguiu. Hemione foi a primeira a se render novamente ao acesso de riso que tomou conta dos três em seguida.

Aquela era a brincadeira mais estúpida da qual Harry jamais brincara em sua vida. E isso incluía até a vez em que Duda decidira usa-lo como saco de pancada junto com os amigos... Mesmo assim... Ele não conseguia parar de dar risada, de tudo... Inclusive ele próprio...

- Desiste Hermione! Ele nunca vai aprender a dançar! – repetiu Rony pela vigésima vez, apesar de estar se divertindo exageradamente às custas do amigo.

- Não seja ridículo Rony... Dançar é fácil... Você devia tentar também, vem...

Durante os últimos meses, Harry chegara a conclusão de que não havia mais o que Hermione quisesse dele e de Rony... Ela conseguiria qualquer coisa, o que era de fato um infortúnio, visto que acabava levando a situações como aquela...

Cinco minutos depois, tanto Harry quanto Rony haviam sido introduzidos ao máximo nos conceitos básicos da dança... Ou pelo menos até onde o nível de álcool no sangue da garota permitia... Que, diga-se de passagem, não era muito...

- O que você está olhando? - questionou Hermione, demonstrando quase que curiosidade, com relação ao olhar do amigo.

- Eu...?

- É, você. – confirmou observando Harry atentamente. Ele não respondeu. O que ele estava olhando? Tudo... Na realidade, a distração momentânia do amigo, que se ocupava com uma caixa de quinquilharias no canto do quarto, foi o suficiente para que a atenção de Harry se voltasse totalmente para a amiga... Ela estava deitada na cama, a cabeça pendia para trás deixando os cahos, agora soltos, caírem tocando levemente o chão... A luz que vinha da janela refletia no tecido do vestido que cobria parte das pernas da garota... Ela estava linda...

- Nada... – respondeu Hary vagamente, ainda com os olhos na amiga.

O que você está pensando? – insistiu.

- Nada... – repetiu ele.

- Mentiroso... – Harry sorriu.

Hermione se virou, escorregando pela beirada da cama e sentando-se de frente para o amigo.

- Não me olhe assim... – disse ela num tom pedinte.

Como? – um momento de silencio se passou onde Harry observou a amiga encara-lo seriamente.

- Como se você quisesse o que eu não posso te dar...

- Não pode ou não quer...? – perguntou Harry antes que pudesse se conter. Não que se conter fosse exatamente o que se passav na cabeça dele no momento. A amiga o fitou por um segundo antes de responder:

- Os dois...

- Mentirosa... – cortou Harry com um sorriso no rosto. Hermione olhou o amigo de volta, de uma forma que ele não lembrava ter visto até agora, Harry pode perceber que ela pretendia dizer algo importante... Ou talvez fosse só a bebida mesmo... O fato era que Harry não chegou nem ao menos saber o que era, visto que a garota pareceu mudar de idéia subitamente, baixando os olhos logo em seguida. Bom... Ele podia...

- Herm... – começou ele, sendo logo interrompido por um barulho vindo do canto.

- Oh... Eu estava procurando por isso! – exclamou Rony num tom vago.

ESTÁGIO 4: “PONDO AS CARTAS NA MESA”

- Você está linda hoje... – comentou Rony de supetão alguns minutos depois.

- Hãn? – perguntou a menina, que não parecia ter levado muito a sério.

- Ele está certo... – concordou Harry. – Ai! Hei!

- Cala a boca! – reclamou Rony.

- Mas você acabou...! – começou Harry irritado e ainda massageando sua têmpora, onde o amigo acabara de jogar um objeto que ele não conseguiu identificar muito bem.

- Parem vocês dois. Honestamente! – reclamou Hermione se levantando. – Sabe? Eu odeio quando vocês fazem isso... –resmungou ela enquanto pegava a garrafa ao lado e observava, aparentemente em busca de mais bebida. – Vocês estão parecendo duas crianças brigando pelo mesmo pirulito... Irrita!

- Aonde você vai? – perguntou Rony num tom contrariado.

- Vou buscar mais bebida... Nós vamos precisar, pelo visto... – disse ela convicta. Após o que pareceram cinco cambaleantes passos, ela capotou na cama imóvel.

- O que houve? – observou Harry se levantando lentamente.

- Eu não sei... – respondeu Rony se aproximando.

- Ela apagou... – comentou Harry meio surpreso.

- Eu acho que sim... – disse o amigo, curvando-se sobre a garota. – Ela parece muito mais calma não?

- É... Como... – continuou Harry.

- Uma... – pensou o garoto por um momento. E virando a cabeça de forma analítica. – Boneca... Eu acho...

- É... – concordou Harry prontamente.

Um momento de silêncio se seguiu...

- Cara! Eu odeio isso! – exclamou Rony se postando de pé novamente. Parecendo um tanto indignado.

- O que? – questionou Harry meio receoso e confuso.

- Isso! – repetiu ele apontando para a amiga deitada na cama.

- Hermione...?

- Não! Isso tudo! Essas... Coisas! – exclamou revoltado. – Quero dizer...

- Eu sei! Além do mais... Ela tem um monte de defeitos... Tipo... – Harry parou um momento, sem saber o que dizer. – Eu vou lembrar de um!

- Ela nem gosta de quadribol!

- Bem... Ela gosta... É só qu... – corrigiu Harry.

- Cara!

- Foi mal... Uh! Eu já sei! – recomeçou Harry. – Ela vive de mau-humor!

- É! – concordou Rony veemente. – Além do mais! Ela fala pelos cotovelos!

- E pensando melhor... Ela nem é tão bonita assim! – acrescentou Harry. Um momento de silêncio se seguiu onde ambos observaram a garota deitada. – Ok... Tá bom, então, ela é bonita...

- E cheirosa... – acrescentou Rony. – Feito...

- Canela...

- É! De onde veio esse cheiro? Quero dizer... É de propósito?

- E quando ela fica irritada? E faz aquele negoço...

- Com o lábio?

- É...

- E não é que ela vive irritada... – continuou Rony. – Ela é mais... Meio que... Briguenta... – concluiu ele com um sorriso. Harry concordou também com uma risada.

- É... Eu gosto disso... – acrescentou Harry com sinceridade.

- Eu também... – concordou Rony.

- Você acabou de dizer...

- Eu não disse que odeio.

- Disse sim.

- Não não disse. – insistiu ele. – Eu disse que odeio o fato de que eu gosto. É diferente...

- Oh... Claro... – compreendeu Harry.

- Espere... Então agora você admite? – Harry observou o amigo, que tinha um olhar de suspeita na face.

- Você não vai nem lembrar disso... – concluiu ele entregano a segunda garrafa de vinho ao amigo, que tomou um gole. – E mesmo se lembrar... Eu estou bêbado. Nada do que eu disser vai poder ser usado contra mim.

- Isso é um argumento... – comentou o amigo simplesmente.

- Eu sei.

- Viu? Isso é exatamente do que eu to falando! – reclamou Rony novamente. – E ela nem liga! – disse ele apontando para a amiga.

- Ela finge que não liga! – corrigiu Harry. – O que é... Tipo, bem pior!

- É! Ela podia escolher logo de uma vez né?

- É, ela podia! Tipo, eu, por exemplo...

- Ou... Eu.

- É, certo... – ignorou Harry.

- Sabe? Eu podia quebrar a sua cara agora...

- Por que não quebra? – desafiou Harry. Com a sensação de que seria mais ameaçador se não tivesse tropeçado ao tentar se levantar.

- Eu vou! Assim que o quarto parar de girar... Eu vou.

ESTÁGIO 5: “ ARREPENDIMENTOS”

O local era úmido e escuro... Tudo que Harry conseguia ouvir no momento eram seus passos ecoando no que parecia ser uma sala vazia. Exceto por uma estranha maca estendida no meio do cômodo. Sentindo um arrepio percorrer a espinha Harry correu em direção ao local, havia alguém ali... Alguém...

- Ouch! – uma luz forte iluminou os olhos embassados de Harry, seguida por uma dor latejante na testa.

Apalpando o rosto suavemente, corrigiu a posição do óculos, que antes se encontrava na testa. Aos poucos os objetos voltaram cada um ao seu foco, sendo a viga do teto inclinado do sótão a primeira coisa que vira, afinal, era ela a responsável pela dor latejante na sua cabeça.

Sentindo algo se mover ao seu lado, Harry virou lentamente a cabeça, ainda com os olhos quase que fechados, Harry observou um rosto familiar ao seu lado. Abrindo melhor os olhos, deu de cara com Hermione, que também parecoia acabar de se dar conta da situação:

- Ah! – gritou ela num impulso, se afastando rapidamente. Mas o gesto foi interrmpido por um terceiro corpo que impediu a passagem da menina. Uma ligeira confusão se armou no que parecia a Harry ser a cama, seguida logo de um barulho pesado e abafado de algo caindo no chão.

Um gemido reconhecido por Harry como sendo de Rony veio do chão aos pés da cama. Num salto tão rápido que assustou Harry, Hermione se levantou rapidamente. Olhando de cima a baixo para si mesma, ela parou e observou os dois. Harry, ainda com a mão na testa, olhava a cena confusa, enquanto Rony, aos poucos tentava se levantar ainda em recuperação do tombo. Correndo os olhos pelo quarto, a garota apanhou as sandálias no chão, se encaminhando com óbvia urgência para sair do local. Batendo a porta atrás de si, Hermione abriu-a novamente para puxar o que parecia ser a cauda do vestido que havia prendido na porta.

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