CAPÍTULO IX



Na manhã seguinte, quando Ginny acordou, era muito tarde. Harry não se encontrava mais no quarto e a senhora Hunter vinha ao seu encontro.

- Ginny, até que enfim! Como está preguiçosa hoje. Harry me disse para deixá-La dormir, mas já estava ficando tarde demais. Oh! Tenho uma novidade para lhe contar.

- Sim? Perguntou Ginny, olhando a bandeja com café que a Sra. Hunter lhe oferecia. - Oh! Não precisava trazer tudo isto... Mas o que foi que aconteceu?

- Bem, um repórter ligou para cá... - A Sra. Hunter sussurrou com ar misterioso. - Queria saber se era verdade o boato de que a propriedade dos Wandsworth vai ser leiloada com tudo dentro, e se Harry estaria cuidando do negócio. O repórter garantiu que a viúva Alison Wandsworth encarregou Harry da venda. Penso que este leilão vai ser a sensação do lugar!

Ginny tentou falar, mas nada lhe ocorreu e voltou a tomar seu café, que de repente lhe pareceu terrivelmente amargo.

- Bem - continuou à senhora Hunter, que amava uma boa fofoca, acho natural que Harry cuide disto. Afinal, ele conhece Alison Wandsworth há anos. Sabe, Alison foi a moça mais linda... - De súbito ela se interrompeu e um forte rubor tingiu o seu rosto redondo. Para sorte sua o telefone tocou e a salvou da situação embaraçosa em que sua língua afiada a tinha metido. - Oh! E se forem os repórteres outra vez? O que digo? Você sabe alguma coisa a respeito, Ginny?

Ginny teria dado qualquer coisa para poder dizer que estava a par daquele assunto, mas infelizmente tal não acontecia.

- Não sei de nada. E Harry? Ele disse aonde ia?

A senhora Hunter sacudiu a cabeça negativamente.

- Então diga aos repórteres que entrem em contato com ele no seu escritório na cidade. E eu já vou descer para ajudar à senhora.



Sozinha, Ginny permaneceu sentada, sem se mover, olhando o teto fixamente.

- Agora esta! - Murmurou ela. - Além de tudo que aconteceu ontem à noite! Sem dúvida, Harry tem se encontrado com Alison, falado com ela, por isso se irritou tanto comigo. E devo causar-lhe uma imensa frustração! Agora que sua grande paixão está novamente livre, ele está casado comigo. Que ironia do destino!

Finalmente Ginny se dirigiu ao banheiro e, olhando-se no espelho, viu algumas marcas roxas nos braços e nas coxas. Corou ao pensar nas mãos esguias e fortes de Harry a percorrerem seu corpo com violência. Um vago sentimento feminino de humilhação a perturbou, pois, apesar de tudo, ela conhecera um prazer total e até então inimagináveis. Continuava a amar Harry, que lhe causava emoções de prazer e dor.

"Será que isto é ser uma mulher adulta?"










Quando Harry chegou em casa naquela noite era muito tarde e Ginny já se recolhera. Ele foi direto ao quarto e, sentando-se na cama, ao lado dela, tomou-a nos braços.

Ela estremeceu, pensou em reagir, mas por fim repousou a cabeça no ombro musculoso.

- Desculpe-me se me atrasei, Ginny. Está bem?

Em silêncio, ela acenou que sim, Harry ergueu-lhe o queixo e estudou-lhe o rosto atentamente.

- Pois não parece! Disse ele com um sorriso frio. Ginny, quanto à noite passada, eu faria qualquer coisa para apagá-la da sua lembrança, mas, como sabe, tenho um temperamento muito forte. Perdi a cabeça porque você se recusou a falar. Quer me contar agora o que aconteceu?

- Eu acho... - ela murmurou e depois inspirou profundamente, certa de que não teria coragem de lhe contar a verdadeira razão de suas preocupações. - Às vezes me parece que eu e você, nós dois, não somos um casal real.

- Então, preciso provar mais vezes que você não está sonhando. Mas, de qualquer forma, Ginny, quero dizer que te amo e que você não deve duvidar nunca disto.

- Você não é obrigado a dizer que me ama, Harry.

- E por que não? Não sou obrigado, é claro, mas digo por que é verdade.

Ginny escondeu a cabeça no ombro dele e refletiu que, de certa forma, era verdade, ele a amava. Mas seria o mesmo tipo de amor que Harry tivera por... "Ela"?

- Ginny?

Ela ergueu a cabeça e fitou os olhos negros e profundos. Não podia falar sobre o que a magoava, mas encheu-se de coragem e falou pela primeira vez:

- Harry, eu te amo também. Muito!

- Então, posso compensá-la por ontem e mostrar todo o meu carinho?

- Sim - ela sussurrou.

E novamente se amaram, porém daquela vez a delicadeza de Harry foi imensa e houve uma perfeita harmonia entre os dois. As lágrimas de Ginny foram de pura felicidade e no mais íntimo do seu coração ela sentiu que havia alguma coisa especial naquele ato de amor.

E, na verdade, havia...





No dia seguinte, Harry contou-lhe a respeito da venda da propriedade dos Wandsworth e explicou-lhe também que, devido à grande importância daquele acontecimento, ele lançaria uma campanha de propaganda a nível nacional. Contou também que Alison estava encontrando uma grande resistência em relação à venda na família dela, e que precisaria ajudá-la.

- Ela não tem filhos?- Ginny perguntou, com voz hesitante. - Porque, se ela tem, esta propriedade pertence a eles também, não é?

- Não tem. Para falar a verdade, há pouca gente jovem na família dela. Quem iria cuidar desta fazenda imensa? E lutar contra uma possível seca? De qualquer forma, Alison tem a maior parte das ações e a última palavra é sua. Por isto, Ginny terei de dedicar a maior parte do meu tempo a esta venda. Você compreende, não é?

E, realmente, Harry passou a ficar tanto tempo na outra fazenda, que, quando algumas semanas mais tarde Ginny descobriu que estava grávida, ele não estava ao seu lado para compartilhar aquela alegria.











N/A: Desculpe o capitulo está tão pequeno. Mas prometo que no próximo eu compenso.

Tonks & Lupin

Bianca

Anna Weasley Potter

Quézia

Yumi Morticia voldemort

Carol S* Sousa

Carolina Villela Good God

patty black potter



Obrigada pelo comentário de todas vocês to passando rapidinho só para posta o capitulo, para não deixa vocês sem nada.


beijos e até.

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