O SENHOR DAS TREVAS



Capítulo 11
– O Senhor das Trevas –


A chuva caíra lentamente, numa garoa suave por todo o dia. Desde a manhã, até ao entardecer, lágrimas suaves desceram pelo céu coalhado de nuvens cinzentas, deixando um rastro de umidade no ar, uma brisa enregelante e um suave murmúrio quase inferior ao nível da audição. O som suave de água caindo aliado ao frio causado pela chuvinha acalmou e arrebanhou o castelo, deixando as aulas mais lentas e os alunos mais quietos.
O lanche da tarde fora passado dentro do castelo ao invés de tomar lugar no pátio interno, onde jogos e conversas se estendiam, e pequenos aperitivos eram consumidos, em parcos quinze minutos. O grande sino do relógio ditava as horas em Hogwarts, e seus badalos iniciavam e finalizavam as aulas, assim como suas horas eram incontestáveis, mil anos tiquetaqueando sem jamais atrasar um segundo sequer. Harry, Rony e Hermione passaram seus quinze agradáveis minutos enfiados na Biblioteca, discutindo em voz baixa sobre as provas da Profa. MacKinnon. O moreno lhes contara sobre a avaliação que faria naquela noite, mas não falara nada sobre a conversa com a professora, achando que era melhor guardar suas palavras apenas para si, ao invés de discutir algo tão pessoal com seus amigos. Ele podia ser maligno, poderoso e forte, mas também tinha bons nacos de timidez de vez em quando, além de um poderoso senso de individualidade e solidão.
Na detenção, ele organizou jornais de alguns séculos atrás em pilhas por data, cada jornal vampiro com suas edições, e guardados nos seus arquivos, que brilhavam de tão esforçadamente que Harry os limpara na tarde anterior.
Depois, aproveitou a hora seguinte que lhe restava para puxar o cortinado ao redor de sua cama e treinar secretamente um pouco. Fez quatro viagens pelas sombras: sala de Transfiguração, sala de Feitiços, Biblioteca e (sorrindo muito malignamente), sala de Poções, onde resistiu à jogar alguma coisa na poção borbulhante de Malfoy, pois as poções de sua turma estavam maturando até o dia seguinte.
Harry então vagueou um pouco por seu quarto, esperando a hora certa. Rony e Hermione insistiram para lhe acompanhar, e ele não estava tentado a negar. Sentir-se-ia muito mais tranqüilo com os melhores amigos por perto. Quando os garotos subiram para dormirem, ele se trocou, desceu, e ficou dividindo uma poltrona com um grande gato preto que pertencia à alguém. Suas mãos deslizavam calmamente pelo pêlo macio do animalzinho, que ronronava abertamente com o carinho tão bem vindo.
Foi assim que Hermione o encontrou (Rony estava no banho ainda), com o pequeno no colo, e ele totalmente concentrado no companheiro de sofá. Ela sorriu pra ele, sem que ele a visse, e se aproximou lentamente. Pousou então a mão direita sobre seus cabelos revoltos e negros como a noite, e iniciou um carinho parecido com o quê o gatinho recebia.
Harry riu, e ela o deixou. Isso o fez se sentir um pouco solitário demais, mas logo a castanha ocupou um lugar à sua frente.
– Estão se divertindo? – Riu ela, o provocando. O gatinho abriu seus olhos absurdamente azuis, de pupilas como fendas, e colocou uma pequenina língua muito rosada pra fora, lambendo suavemente a mão de Harry.
– Você não sabe quanto – Rebateu ele. Então pegou o pequenino e o colocou no colo de Hermione. O gatinho imediatamente olhou profundamente para ela, e se deitou , ronronante, em seu colo macio, perfumado e gelado. Ela afundou a mão em seus pêlos sedosos e negros, como os cabelos de Harry.
– Se perdeu de sua mamãe? – Murmurou ela carinhosamente pro animalzinho, que ronronava e mexia-se preguiçosamente.
– Perdeu o papai. Ele é o gato do Edward, do quarto ano – Corrigiu Harry, distraidamente. Ele observava o gato e a menina, parecendo tão absurdamente belos assim. Ela estava com um olhar de doçura e diversão tão grandes que ele, não pela última vez, ser um gatinho no colo de Hermione Granger.
– Eu sempre quis ter um bichinho de estimação – Sorriu ela, coçando a cabecinha angulosa de seu novo amiguinho. – Mas não gosto de cachorros, e pássaros são um pouco revoltados.
Harry riu, pensando em Edwiges, que devia estar caçando em algum lugar.
– Queria ter um gatinho – Decidiu ela, levantando o que estava em seu colo usando as duas mãos. Suspenso no ar, o gato miou, meio assustado, e mexeu as pernas traseiras, tentando se apoiar em algo que não fosse ar. Ela riu, e o depositou novamente em seu colo.
Nesta hora Rony irrompeu das escadas, com os cabelos meio úmidos, algo totalmente estúpido para quem ia sair à meia-noite chuvosa e fria. O gato abandonou o colo de Mione e correu escada acima, indo para os braços de seu dono. Harry levantou-se, assim como Hermione. Ele usava algo totalmente não-vampiro, como sempre fazia quando não precisava usar o uniforme, pois não gostava das roupas cheias de capas, botões e cores dos vampiros. Vestia-se com uma camiseta de mangas curtas, branca, calças pretas, uma jaqueta simples e preta como a calça, de mangas compridas, e tênis. Hermione estava usando algo parecido: uma blusa da mangas compridas, azulada, e calças jeans, além de tênis brancos. Rony, por vir de uma família totalmente Vampira, usava calças, sapatos e camisa de mangas curtas. De todos os vampiros que Hermione conhecia, Rony tinha a absurda habilidade de não quase não sentir frio.
Giraram o retrato, Harry se muniu do bilhete escrito pela professora, e desceram as escadas. Depois de alguns minutos, Filch os interceptou.
– O quê fazem fora da cama tão tarde? – Rugiu ele, no meio de um ataque tremendo de tosse. Filch era magro até os ossos, de rosto feio e ossudo, cabelos ralos descendo por sua cabeça. Trazia sempre nos dedos muito longos uma grande lamparina, onde sua vela interna projetava mais luz que faria uma vela normal. Trazia também sempre um lenço, pois tossia após cada frase, praticamente. Era um homem ranzinza, cheio de regras e adorava contar histórias de quando as detenções da escola envolviam açoites, correntes e pelourinhos. Entre uma história e outra, tossia como sempre.
– A Profa. MacKinnon nos mandou ir até sua sala, hoje, à meia-noite.
O homem tossiu horrivelmente, e Hermione se encolheu ligeiramente.
– Se vocês acham que eu acredito nesta historinha, estão...
O bilhete de pergaminho amarelado quase faiscou diante do nariz longo e fino do zelador da escola. Ele o tomou de Harry, levantou sua lamparina para lê-lo, e franziu toda a pele do rosto numa careta. Sem mais, devolveu o bilhete para o garoto, tossiu mais uma vez, os ameaçou dizendo que se fizessem algo mais que ir até a sala da professora, ele os prenderia nas masmorras pelo tornozelo, e seguiu em frente. Uma gata magra e da cor de pó o seguiu. Madame Nora, a gata, era a única coisa que Filch amava de paixão naquela vida.
– Você adorou esfregar aquele bilhete na cara dele, não? – Riu Rony.
– Totalmente. – Respondeu Harry, avançando alguns degraus.
Então olhou pros dois lados, segurou parte da moldura de um quadro (uma princesa olhando tristemente para as próprias mãos brancas como mármore), e o girou, como uma porta. Exatamente como o quadro da Mulher Gorda, guardiã da Grifinória, fazia. Do outro lado, apenas a escuridão.
Rony murmurou alguma coisa, e uma pequenina labareda flutuou no ar, acima de suas cabeças. A luz revelou uma escada íngreme e úmida.
Harry conhecia muitas passagens secretas na escola. Algumas os gêmeos Weasley que lhe haviam contado, outras ele descobrira simplesmente sentindo a grande concentração de sombra que havia em certos pontos do castelo. Mas descobrir sua localização era apenas parte do processo. Era preciso saber como revelá-las.
Algumas passagens se abriam com o toque, ou simplesmente afastando ou removendo o quê as cobriam. Outras precisavam de senhas, ou serem tocadas nos lugares certos, ou ainda que você conversasse com seus guardiões. Fora as passagens que só os professores ou Guardiões conheciam, ou sabiam como abri-las.
Harry ouvira falar de um banheiro só para os Guardiões Chefes, e também de uma passagem para fora da escola, mas nunca as vira ou sentira. Dependendo da iluminação da passagem, ele só a descobriria se caísse dentro dela.
A professora estava estonteante num vestido de noite, de um vermelho escuro como vinho. Depois de trocarem cumprimentos, ela olhou fixamente para Rony e Hermione.
– Creio que não vieram apenas para escoltar o senhor Potter até mim, não?
Hermione não corou, coisa que fazia há pouco tempo atrás, em momentos assim. A garota não era mais tão assustada e frágil, agora que era uma Vampira Completa.
– Nós podemos assistir ao teste, professora? – Perguntou educadamente, rezando por uma resposta positiva. A professora suspirou,e assentiu, dando uma pilha de pergaminhos para a garota carregar, alguns livros para Rony, e andando em direção às escadas.

O campo de Quadribol estava úmido pela chuva da tarde, mas como esta parara há algumas horas, estava suficientemente seco. O cheiro gostoso de terra molhada chegava rapidamente na mente, acalmando com perfeição os nervos. Hermione estava apreensiva, e não podia nem mesmo contar com um coração palpitante. Embora não sentisse diferença, ela sabia que era extremamente gelada, como morta. Apenas o sangue correndo livremente nas veias que esquentava a pele, e Harry era tão quentinho, em comparação à ela.
Já se acostumara com a magia dentro de si, e nem percebia os ocasionais jorros de energia em suas células. Sua força física triplicara, e podia facilmente carregar pilhas de grossos volumes sem se cansar. Percebera que sua resistência também aumentara, não se cansava mais com corridas. Sua inteligência não mudara, mas era como se houvesse mais espaço dentro de sua mente. Fazer cálculos complicados também se tornara mais fácil, e até mesmo seus reflexos, naturalmente bem fracos, se tornaram mais aguçados. Ela nunca apanharia um Pomo de Ouro como Harry, mas também não levaria mais boladas na cabeça por ser incapaz de pegar objetos em pleno ar.
Harry se moveu para o centro do campo, recebeu um grande pergaminho da Professora, e ficou parado ali, no escuro total da meia-noite que começava a ser badalada pelos sinos de Hogwarts. A professora, Rony e a garota seguiram para o nível mais baixo das arquibancadas molhadas, e com um sussurro da mulher, a madeira ficou repentinamente seca e confortável. Sentaram-se, e a Profa. MacKinnon apanhou um dos pergaminhos do colo de Hermione. Tirou pena e tinteiro da bolsinha que carregava, e fez os três objetos flutuarem no ar à sua frente.
– Teste do Sr. Harry Tiago Potter. – Disse ela para a noite escura. A pena imediatamente correu sozinha pelo pergaminho flutuante, como se segura por uma mão invisível, e logo as palavras ditas pela mulher estavam escritas no papel. Ela se concentrou, e mais palavras surgiram silenciosamente. Ao que parecia, a pena também escrevia pensamentos de seu dono.

Harry examinou criticamente o pergaminho à sua frente. Uma pequena lista de dez provas estava impressa ali. Então uma das luzes do estádio de Quadribol se acendeu sozinha, mas não jorrou luz em suas costas. Ele ficou numa leve penumbra, confortável o suficiente.
Então levantou a mão direita, e todas as sombras do campo se agitaram, como um pastor que levanta o bastão sobre as ovelhas. Hermione prendeu a respiração. Harry então fechou a mão esticada, e as sombras se uniram, numa esfera flutuante.
Tinha o tamanho de uma goles, e era toda feita de sombra. Parecia que tragava a luz, como um buraco negro.
Marlenne então se levantou. Harry olhou profundamente para ela. A professora levantou o próprio braço delicado, e um raio decididamente mortal foi jogado contra ele. O movimento do moreno foi tão rápido que eles não viram, mas a esfera se tornou um grande escudo.
A professora olhou para trás, e pulou para longe. Um segundo depois, Harry surgiu num redemoinho de sombras, bem onde ela olhava. Sem pausa, eles seguiram para o centro do campo, com a professora pulando numa agilidade absurda. Harry sumiu nas sombras, reapareceu perto dela, e a atacou.
Um filete de sombra pura surgiu, como uma adaga, diante do rosto da professora. Ela desapareceu num jato de fumaça, surgiu atrás de Harry e o atacou pelas costas. Harry caiu, mas ao invés de bater no chão, sumiu como vapor.
A professora sorriu, gritou selvagemente, jogou o copo para o lado, e atirou um punhado de facas no aluno, apenas para serem rebatidas por um dos escudos de escuridão.
O garoto avançou numa velocidade anormal, derrapou estrondosamente pela grama úmida, enquanto lançava o quê pareciam agulhas na mulher. Ela as espantou com um aceno, e lançou um jato de chamas no campo.
Fosse seu plano ou não, o feitiço fez uma cortina de vapor brotar da grama, e os combatentes sumiram dentro dela. Estrondos, raios e gritos era toda a referência do quê acontecia ali, em meio à névoa de vapor d’água.
Então Hermione estremeceu, quando Harry Potter passou deslizando pela grama, pra fora da névoa. A professora surgiu logo em seguida, com um grande corte no vestido, e derramando pequenas gotas de sangue de um vermelho vivo e delicioso. Harry continuou deslizando, e pareceu afundar, quando foi tragado por um de seus caminhos direto na própria sombra.
– O quê está planejando, Harry? – Cantou a professora, animadamente, enquanto conjurava uma grande espada de aço perolado. Hermione agarrou a mão de Rony, e se ela tivesse alguma circulação, a garota a teria interrompido tal a força do aperto.
– Nada em especial. – Ecoou a voz de Harry, vinda de lugar algum e todos os lugares. E então uma chuva de estilhaços de escuridão caiu sobre a mulher.
Cortes se abriram em todo o seu corpo. Não dava pra se defender de tantos fragmentos, grandes ou minúsculos, todos afiados. Ela sentia cacos ínfimos se alojando em sua carne, mas manteve os olhos bem abertos e protegidos. Não se daria ao luxo de maldizer a dor. Primeiro, eliminar o alvo.
Com um berro que trazia seis maldições unidas numa só, ela atacou diretamente uma das sombras. Um raio de energia pura desceu de seu corpo para a escuridão, e um grito de dor foi ouvido em todo o campo, fazendo Hermione quase chorar, e Rony a abraçar forte.
Repentinamente, um sopro correu por toda a parte, e um vento glacial o seguiu. Num átimo, toda a grama congelou, e até mesmo Rony se encolheu de frio, tendo de recorrer à seu elemento para se esquentar.
Neve caiu lentamente do céu, enquanto gelo formava estalactites e estalagmites nas arquibancadas e no chão.
A professora, num vestido leve e já bem rasgado, estremeceu. Aquilo ela não previra.
E caiu. Seus joelhos bateram em quase três centímetros de gelo puro. Cada célula de seu corpo gritava, sentiu seu mundo girar. E sabia onde ele estava.
Harry avançou, rápido e cirúrgico, diretamente para atacar a professora. E, num grito dela, todas as luzes do Campo de Quadribol se acenderam, tão fortes como mil sóis.
O Vampiro gritou, seus sentidos completamente confusos. Seus olhos estavam cegos, e ele nada mais via ou sentia. Caiu no chão, e nem percebeu sua queda, gritava de dor e medo.
Então cada luz do campo explodiu num jato de chamas e fagulhas escarlates, quando as lâmpadas mágicas chegavam ao seu limite de sobrecarga, e explodiam barulhentamente.
Marlenne levantou-se, ofegante, cortada e sangrenta. Harry ainda estava cego, e continuaria assim por algumas horas.
– Terminamos seu teste aqui, Potter. – Suspirou. – Em alguns dias eu te procurarei novamente.
Ela conjurou uma maca, que flutuava no ar. Harry literalmente voou, ainda completamente derrubado pela luz repentina, e pousou na liteira. A Professora acenou para Rony e Hermione, que correram até ela.
– Levem o Sr. Potter para a cama. Ele estará quase bem amanhã.
Eles assentiram, mas Hermione hesitou.
– Profa. MacKinnon, o quê foi isso, exatamente?
A mulher estalou o pescoço, ao vira-lo de um lado para o outro, relaxando os músculos.
– Isso foi um teste que ficou um pouco empolgado demais. – Riu. – O quê foi ótimo, não me exercitava assim há anos!

O Professor Dumbledore tinha uma fênix. Fênix, um pássaro que renasce das próprias cinzas, quando “morre”. Um mascote eterno, pra quem tinha vida eterna. Mas ele parou de acariciá-la quando Marlenne MacKinnon, professora de Elementos, entrou em sua sala particular.
Ele apanhou numa gaveta uma pasta fina e negra, onde palavras de prata diziam, em sua capa, “Harry T. Potter”. O velho diretor a abriu numa ficha, onde uma foto de um garoto de olhos verdes e cabelos negros, de doze anos, o espiava interessado. O Harry da foto coçou o nariz, e o olhou com a cabeça ligeiramente deitada para o lado.
– Classificação? – Perguntou ele, antes que a professora falasse alguma coisa. Ela ajeitou seu vestido, que parecia novo em folha novamente, e suspirou alto.
– “Muito Perigoso”.

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E é isso aí. Tá meio tarde, sei que devia ter postado ontem, mas eu realmente estava morto de canseira. Desculpas a parte, temos aqui um capítulo até que longo, e que nos traz algumas pequenas revelações.
HH está se aflorando lentamente, e loguinho teremos um pouco mais de romance. No próximo "livro" V.V., teremos alguns futuros casais já formados, e na quarta parte da história já trocarei o "Outros" do "Shipper" por algo muito mais definido.

Bem, vamos agradecer.

AchocolatadO Black. Marcio_Black, Pedrinho, Anderson Potter, Markin (só tem homem? Cadê as leitoras desta fic? T.T) e outro tantos: Obrigado por lerem, por comentarem, por dizerem se o cap. está bom ou mau, e simplesmente por estarem aí, de olho nas atualizações.

Agora, algumas respostinhas.

Sim, a árvore é o Salgueiro Lutador. O nome será dito mais para frente, pois a árvore aparece de novo em breve. A Hermione é realmente brava. O Harry sabe que está em perigo perto dela lol
A Marlenne owna geral sim, afinal ela é muito mais que apenas uma professor amiga dos pais de Harry.
Alguns fatos nos próximos capítulos destoarão completamente do livro da J.K., então preparem-se para algo bem diferente de antes, e algumas coisas fora de ordem.

E agora algumas explicações:

- Os Vampiros Completos são realmente gelados. Isso porquê seus corações parados não movimentam o sangue, que por não circular, não mantém uma temperatura alta no corpo. Eles não se sentem gelados, mas sentem calor e frio do mesmo modo. Desta forma, Mione só percebe que é gelada quando encosta em Harry, que já que seu coração bate, para ela é como encostar num cobertor daqueles bem felpudos. Ele não é "fervendo" para ela, já que ela tem uma temperatura corporal (só que muito baixa), é apenas morno ou, como ela mesma diz, "quentinho".

- Rony não é exatamente um idiota se fazendo de machão por andar de camiseta no frio. Os elementos mudam os Vampiros realmente. Rony possui o elemento Fogo, e mesmo não sendo aparentemente mais quente, consegue resistir ao frio muito bem. Hermione, por ser água, não percebeu ainda que é uma incrível nadadora, e que pode muito bem secar e umidecer o ambiente ao seu redor.

- O treinamento com Grindewald na Floresta Proibida foi bem focado em defesa, luta, sobrevivência e resistência. Harry não aprendeu mil e um venenos ou mesmo como fazer uma boa azaração. Este conhecimento ele deve receber em Hogwarts, na Biblioteca, e por seus próprios estudos. Ele ainda não percebeu que os livros de combate são tão interessantes.

- Aurores existem.

- Hermione tem pavor de alturas e paixão por doces (principalmente chocolate).

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Seção, personagem, confesse.

[Retardado, eu sei, mas estou sem idéias e quero encher bastante esse capítulo]

=> Hermione jamais dirá, mas ela tem um inexplicável desejo de:
a) Pegar no cabelo do Harry;
b) Dormir no colo do Harry;
c) Conversar o dia todo com o Harry.
Ela não está apaixonada por ele, ela está certa disso. Não. NÃO MESMO. SEM CHANCES. NÃO ESTÁ! NÃO ESTÁ!

=> Harry nunca fala sobre isso, mas o sangue de Mione é o melhor que ele já tomou na vida. E ela é muito, MUITO, interessante.

=> Rony acha que Mione não é tão insuportável.

=> Gina aprendeu a amar diários, e aprendeu a encantá-los para nunca abrirem sem ela por perto.

=> Snape foi parte do Clube de Duelos, e perdeu apenas uma vez. Jamais foi o mesmo depois desta derrota na frente de toda a Hogwarts.

=> Neville descobriu que poções não é tão difícil, e que plantas são sua vida. Mas que ruivas também ocupam um grande espaço em seu coração.

=> Dumbledore ama gatos.

=> MacGonnagal é fascinada por Trasfiguração, e escolheu que seu corpo envelhecesse. Sim, ela pode voltar a ficar jovem num piscar de olhos.

=> Marlenne ama um cachorro.

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Ok, leitor, ignore a falta de criatividade daí de cima.

Bem, este é o último capítulo antes do Natal. Não os verei mais até depois das festas. Próximo capítulo sem data definida, mas acredito que em breve. Deixo então para todos um Feliz Natal, espero que se divirtam com os mistérios e fatos que ocorrem neste capítulo, nestes extras e neste feriado tão especial.

Deixo por fim um último aviso. Caso queiram ler um pouco mais de meus escritos, procurem aqui na Floreios minha Fic "Anos Marotos". Não é V.V. (mas alguma dia será), e pode parecer bem batida, mas tem tantos mistérios, reviravoltas e NC quando esta série vampira.

FELIZ NATAL!

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