Capitulo 41
Ginny saiu a sala e se encontrou com Marcelo. Quase se chocam por andar correndo. Ele se preocupou ao vê-la tão alterada.
Marcelo: Senhora estas bem?
Ginny: Não! Quero o divórcio e quero ir embora desta maldita fazenda (bateu no chão) Quero que me divorcie agora mesmo desse tipo!!!
Marcelo: Que passou agora?
Ginny: Pois aquele infeliz esta bêbado na cozinha dizendo baboseiras.
Marcelo: Se quer podemos tentar ir-nos, a chuva parou bastante e hoje sai para ver o caminho e estava muito melhor.
Ginny duvidou, ainda que estava furiosa a idéia de ir-se lhe fazia insuportável, de novo seu orgulho se apoderou dela... Não era o momento de ter compaixão de Harry, era o momento de demonstrar-lhe que tudo já havia acabado, que não tinha possibilidades, que não as teria nunca.
Ginny: De acordo, permita-me ir pegar minhas coisas.
Subiu as escadas e guardou as poucas coisas que havia tirado da mala. Ainda se sentia sem forças, mas queria ir-se dali, ao menos uma parte dela queria, a outra parecia aferrar-se a cada móvel com desesperação. Decidiu que o mais apropriado seria deixar um bilhete de despedida.
Já vamos Harry, te haveria escrito em um guardanapo, mas não encontrei nenhum, nem te preocupes em buscar-me, nos vemos na audiência de divórcio. Ah, uma recomendação de tua futura ex esposa... Apresenta-te sóbrio. Eu ficaria para brindar contigo, mas qualquer atividade que tenha a ver com tua pessoa é uma grande perda de tempo. Adeus!
Deixou o bilhete sobre a cama e a tocou, essa era sua cama, a dele. Seria melhor descer logo ou do contrário o iria buscar em qualquer momento para pedir-lhe que a fizera o amor nessa cama. Desceu as escadas, o advogado já estava ali com o guarda-chuvas.
Marcelo: Esta segura de que quer ir? Você não tem se sentido bem, o melhor e mais conveniente seria que ficasse e descansasse.
Ginny: O que me faz mal é estar aqui, já veras que por cada quilômetros que nos afastemos vou me sentir um pouco melhor.
Marcelo: Sendo assim...
Saíram e seguiram o caminho até o lugar onde haviam deixado o carro no dia de sua chegada. A chuva já havia terminado. Enquanto caminhava Ginny não pode evitar olhar atrás até a casa, sua casa. Harry havia se portado diferente, porém já era tarde demais para isso...
Ginny: Ele nunca vai mudar.
Subiu no carro e se concentrou em mirar o campo cheio de barro e de árvores caídas. Esse quadro de devastação parecia ser o espelho de sua alma. Em meio da confusão e da dor havia se esquecido de um detalhe importante: A possibilidade de estar grávida... Bom, já havia tempo para averiguar-lo. Como a tormenta começou a cresce seu advogado sugeriu que o melhor seria parar para o lado de Valverde.
Marcelo: Esta perto, melhor descansar alo porque a chuva esta se intensificando, ademais qualquer lugar é melhor que sua casa, não achas?
Ginny: Em Valverde há um par de hotelarias ademais tens razão, é melhor ir para lá, necessito descansar um pouco.
Marcelo: Tu mentiste.
Ginny: Desculpe?
Marcelo: Me disse que a medida que nos afastássemos se sentiria melhor, mas eu a vejo igual, está pálida e cansada, não serviu de nada ir-se longe dele.
Ginny: O problema com ele é que, mais e mais me afasto, mais me persegue sua lembrança.
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