Ceia de Natal e Planos Para o
Capítulo 13 – Ceia de Natal e Planos Para o Futuro
Dezembro chegou rapidamente, e com ele a neve branca cobriu tudo, deixando a paisagem coberta de algodão. O espírito natalino pegou todos e a alegria era mais visível. Os marotos ajudaram o guarda-caças, Hagrid, a tirar os pinheiros para decorar o Salão Principal. Muitos alunos voltaram pra casa para rever os pais, já que não podiam mais se comunicar através das corujas. Os que ficaram aproveitaram para mandar cartas e presentes aos pais pelos que foram e aproveitaram aquele feriado para descansarem e se divertirem.
Sirius já tinha se recuperado completamente e, para o alívio de Amy, uma pequena cicatriz na sua mão era tudo o que restava daqueles dias obscuros. Ela vinha praticando oclumência, como sua mãe lhe havia aconselhado, e nunca mais, desde que deixara de usar o seu rouba-pesadelos, tivera algum sonho estranho ou ruim. Dumbledore preferia assim, até que ela tivesse idade e formação para entender, aceitar e aprimorar o seu dom.
Tiago vinha se esforçando muito no quadribol, mas o time da Sonserina vinha vencendo os últimos jogos, deixando-lhe estressado, sendo sempre acalmado por Lily.
Na véspera de Natal, o grupo pegou cervejas amanteigadas e alguns quitutes na cozinha da escola para sua ceia particular. Comeram pouco na ceia com Dumbledore, os outros professores e os alunos que ficaram em Hogwarts, fingiram estar todos com sono e subiram cedo para o dormitório, saindo logo em seguida em direção à Sala Precisa. Alice duvidava que ela fosse realmente aparecer, mas se espantou quando viu no corredor uma porta que ela nunca tinha visto na vida, decorada com uma guirlanda de azevinho.
Lupin abriu aquela porta e eles logo entraram num ambiente aconchegante. Tinha uma decoração com luzinhas em todas as paredes.
Oh, luzinhas de natal trouxas! – Lily gritou. – Como eu esperava que fosse!
Na parede em frente a eles tinha uma lareira com um fogo crepitando e um aroma suave de madeira perfumada. Diante dela tinha um enorme tapete de urso branco. No canto da sala, iluminada com as luzinhas trouxas e decoradas com bolas de vidro e anjos de cristal, estava um grande pinheiro. Sirius depositou quatro embrulhos de mesma cor e forma embaixo dele, e os outros fizeram o mesmo.
No meio da sala tinha uma mesa com peru e outras delícias natalinas, o que os fez pensar que nem precisava agradar os elfos domésticos da cozinha para ganharem as comidas que tinham levado. De frente pra mesa, encostada na parede, uma jukebox esperava ser acionada, e Dylan andou até ela e apertou um botão, fazendo um som fraco e gostoso de música natalina invadir o ambiente.
É como um natal em minha casa! – Lily sorriu. – Só que sem Petúnia pra dizer o quanto eu sou estranha ao seu namorado Valter!
Das invenções trouxas, a minha favorita é a música natalina! – Amy falou feliz.
Eles riram e se divertiram durante toda a noite, comendo peru e bebendo cerveja amanteigada e champanhe. Após a ceia, eles viram no relógio que passara de meia noite e começaram as entregas dos presentes.
As meninas já tinham dado os seus (itens de quadribol, livros, relógios, instrumentos de logros etc.) quando Tiago pegou um dos embrulhos iguais e começou.
Só pra explicar porque todos os embrulhos são iguais, nós compramos numa mesma loja, certo? – eles riram. – Bem, espero que você goste, Lily. Eu amo você!
Ela abriu o pacote e se espantou com a linda gargantilha de brilhantes que tinha dentro dele. Depois Sirius entregou o seu a Amy, e ela ficou sem palavras diante do colar de pérolas que ele lhe dera. Lupin entregou o seu pacote a Dylan, e ela sorriu ao ver o colar de ouro branco com um pingente em D incrustado de safiras.
Pode ser D de Dylan, de Daniels, ou até do seu pai, Donald. – ele riu. – E as safiras combinam com seus olhos.
Frank. – Thiago sorriu. – Só falta você!
Vá em frente, cara! – Sirius deu força.
Ele pegou o embrulho muito envergonhado e entregou a Alice, que riu surpresa.
Ah Frank! – ela sorriu. – um par de meias! Obri... obrigada! – ela o beijou. Frank parecia muito desconcertado. Sirius riu, as meninas pareceram surpresas também.
Bom... que bom que você gostou... – ele se afastou um pouco, procurando por algo no bolso. – Porque eu detestei essas meias!
Alice fez cara de espanto. As meninas não entendiam mais nada.
O seu verdadeiro presente está aqui! – ele abriu uma caixinha. Alice ficou sem palavras e branca de susto ao ver o anel de ouro branco com um enorme diamante. Frank se ajoelhou diante dela.
Ah meu Deus! – Amy disse, sorrindo, e Sirius a abraçou.
Alice, eu fico louco só de pensar que Hogwarts está acabando... sei lá, dá um medo de te perder, de ficarmos distantes e irmos cada um pra um lado e, sabe, eu não sei mais imaginar a minha vida sem você. Você quer casar comigo?
Lily ria abraçada a Tiago, Amy apertou a mão de Sirius e Dylan parecia surpresa e emocionada.
Oh, Frank! Claro! Claro que sim! – Alice se ajoelhou diante dele e, chorando, o beijou. Depois ele pegou o anel e colocou em sua mão esquerda.
E vocês sabiam disso? – Amy perguntou a Sirius.
O tempo todo! – ele sorriu, beijando-a.
Eles passaram o resto da noite no enorme tapete de urso diante da lareira. Os quatro casais estavam separados, Alice e Frank conversavam com Dylan e Lupin num canto do tapete, e no outro, Sirius e Amy com Lily e Thiago.
Quando vai ser a vez de vocês, Pontas? – Sirius perguntou.
Quando a gente se formar como aurores! – ele respondeu, sorrindo para Lily.
Amy se abraçou com o namorado, aconchegando-se no peito dele.
E nós? – ele alisou seu rosto branco. – Quando teremos nossa casa com Hannah e Tyler correndo por ela?
Amy apenas sorria. Estivera pensando na conversa que tivera com Dumbledore. Quando teria coragem de dizer a Sirius? Ela o beijou no rosto para esquecer sua tristeza.
Oh, que fofo! – Lily riu. – Eles já pensam nos nomes dos filhos!
E vocês não pensam? – Sirius riu.
Claro! Harry James Potter, esse será o nome do nosso primeiro filho! – ele sorriu para Lily. – O primeiro de muitos!
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