Capítulo VIII
Não tinha sido uma tarefa fácil convencer Lily a acompanhá-lo no passeio ao Parque Estadual Big Sur. Contudo, usando de muita diplomacia e... charme, James conseguira driblar a teimosia tão tipicamente irlandesa.
Um sorriso brincou nos lábios carnudos, conforme ele olhou da estrada, que serpenteava pelo litoral californiano, para o rosto delicado de sua falsa esposa. Se, uma semana atrás, alguém lhe dissesse que poderia sentir-se nas nuvens pelo simples fato de ter a mulher desejada a seu lado, jamais acreditaria porem, agora, tudo parecia diferente, estava se apaixonando, e Lily o fazia experimentar uma mágica sensação de deleite.
Como se fosse um complô contra seu bom senso, os cabelos avermelhados de Lily reluziam sob o efeito do sol outonal, contrastando lindamente com o tom esmeralda dos olhos. Para James, não poderia haver mulher mais bela!
- Isto é muito melhor do que a poluição de Los Angeles, não concorda? – comentou ele, sentindo-se tentado a abraçá-la e trazê-la para junto de si.
- Sim, concordo em gênero, numero e grau – Lily anuiu, exibindo aquele sorriso que era capaz de fazê-lo esquecer o resto do mundo.
Por um instante, James lembrou-se da mulher sensualíssima que tivera nos braços na noite anterior. Tal lado da personalidade de Lily Evans divergia em muito do prazer quase infantil que ela demonstrava agora, ao apreciar os muitos quilômetros de mar e praias, somados a visão paradisíaca da vegetação. Observando-a naquele momento, foi inevitável compará-la a uma criança que se entusiasma com o primeiro passeio à Disneylândia.
De súbito, o desejo de abraçá-la tornou-se quase insuportável. James respirou fundo e tentou não estragar a atmosfera amistosa que os envolvia. Precisava de tempo para que Lily o perdoasse pelo deslize do inicio da manhã. Assim, durante quase uma hora, ele lutou contra o tumulto de suas emoções.
Finalmente, deixaram a auto-estrada e seguiram por um caminho secundário, que os conduziu até um enorme prédio de madeira e tijolos aparentes, ocultos pela vegetação profusa do Big Sur.
- Vamos almoçar aqui – James anunciou, explicando que estavam diante de um dos melhores restaurantes da região.
Lily assentiu. Por mais inusitada que fosse a combinação do material, a construção era adorável. Ao observá-la tinha se a impressão de que fora erigida para camuflar-se em meio à floresta densa.
Tão logo o carro foi estacionado a sombra de uma enorme esquóia canadense, Lily desceu e olhou em torno de si.
- Nepenthe? – comentou, lendo o nome em uma tabuleta que se destacava sob a porta de entrada. – Que nome diferente!
- Sim, muito. Trata-se de uma expressão que vem do grego antigo – James contou. – Significa: sem ressentimentos e tristezas. Na verdade, Nepenthe era uma droga mítica que, segundo os povos antigos, induzia ao perdão e, por conseqüência, afastava o sofrimento. – Um sorriso terno brincou nos lábios, conforme ele pegou-lhe a mão e a conduziu para o interior do restaurante.
- A escultura também é muito incomum – argumentou Lily, fitando um enorme pássaro Fênix, entalhado na madeira e expondo no ecológico hall de entrada do Nepenthe.
- Bem, eu diria que é simbólica. O pássaro foi esculpido por um artista famoso e, segundo li num destes folhetos turísticos, indica que, após a derrubada da floresta nativa, as arvores e madeiras nobres podem renascer das cinzas, assumindo novas formas.
- Interessante... – Lily sussurrou, incomodada com a maneira intensa como James passou a fitá-la.
- É... Trouxe você aqui porque achei que este lugar e seu folclore tinham muito em comum com o nosso relacionamento Lily. Por que não fazemos como o pássaro e a droga mítica sugerem e começamos de novo... das cinzas, sem ressentimentos? – sugeriu, e um tom rouco entrecortou a voz de barítono. – O que me diz, Darling?
- Não sei... – balbuciou, temerosa. Claro que adoraria concordar com James e atirar-se em seus braços para reviver as delicias da noite anterior. Contudo, o incidente do inicio da manhã lhe havia ensinado que, para um relacionamento entre homem e mulher dar certo, primeiro era preciso construir uma base estável. E isto, ela e James Potter ainda não haviam conseguido! – Talvez devêssemos esperar um pouco mais antes de nos pronunciarmos sobre o que houve, James...
- Se é assim que prefere... – revidou James, dando de ombros. Todavia, em seu intimo, a resposta dela atuara como uma ducha de água fria apagando a fogueira de suas esperanças. – Esqueça o que disse, vamos almoçar e deixar que o destino faça sua parte – convidou-a, dando um longo suspiro e acenando para um garçom vestido no mais puro estilo country americano.
Logo foram conduzidos para uma mesa que, a esquerda dava vista para o mar, pouco quilômetros adiante, e a direita exibia o verde da floresta de eucaliptos.
- Não poderia haver lugar mais perfeito para se construir um restaurante! – Lily exclamou admirada. – O mar, as montanhas, uma vegetação profusa e preservada...
- Na verdade, este restaurante não é o único do estilo na região – James contou, voltando a sorrir. – Em toda a área do Big Sur podemos encontrar vários locais como este.
- Verdade!? – surpreendeu-se, antes de acrescentar: - Sabe, apesar de estar adorando este passeio, devo confessar que me sinto culpada de estar aqui, enquanto o resto do pessoal da conferencia esta dando duro para a execução do projeto. Isto sem falar que deixamos as senhoras por sua própria conta. Se Slug ficar sabendo ele...
- Ei, acalme-se! – James tranqüilizou-a. – Primeiro, Slug não ficará sabendo; segundo, nossos conferencistas não precisam de nossa assistência durante vinte e quatro horas seguidas e, terceiro, as senhoras ficaram felizes em tomar banho de sol na praia defronte a Hogwarts. Portanto, não temos que ficar remoendo nossas culpas. Cumprimos nossas obrigações matinais antes de sairmos, o que nos dá o direito de aproveitar um pouco o passeio.
- Visto por este ângulo.... – ela sorriu, relaxando.
- Sim, visto por este ângulo devo admitir que, minha idéia de aproveitar o passeio agora se resume em uma suculenta refeição! – James exclamou com uma careta brejeira.
- Ora, Sr. Potter, será que só pensa em comer!? – gracejou.
- Não, penso em outras coisas também, mas há pouco prometi deixar que as coisas acontecessem naturalmente, lembra? – murmurou, fitando-a com olhos brilhantes.
O coração deu um salto dentro de Lily, e ela teve dificuldade em respirar. Era impossível não reconhecer o brilho de desejo estampado nos olhos de James.
- E então, quer que eu faça o pedido por nós dois? – indagou James, notando-lhe o embaraço.
- Claro, afinal, conhece o lugar e os costumes melhor que eu! – respondeu, ainda encabulada.
Sem pestanejar, James chamou o garçom e pediu uma generosa porção de ravióli, recheados com uma combinação de espinafre, cogumelos e queijo branco. Para acompanhar o prato principal, escolheu salada de palmito com pedaços de lombo defumado e, para beber, a famosa sangria, que lhes foi servida num bonito copo azulado, enfeitado com frutas cítricas em forma de meia lua.
- Puxa, se comer tudo isso acho que vou precisar passar o resto da tarde na cama! – Lily exclamou, assim, que viu as imensas travessas colocadas sobre a mesa.
Por um breve instante, James a fitou com expressão zombeteira. Entretanto, acabou controlando-se e não fez o comentário dúbio que lhe ocorrera. Afinal, o que Lily diria se soubesse que era justamente a cama o local que tinha em mente para os dois!?
- Coma devagar e aprecie o sabor original de cada prato – sugeriu ele. – Enquanto isto, por que não me conta mais sobre seu animalzinho de estimação?
Lily franziu o cenho, num gesto obvio de interrogação.
- Sim, sei que fui grosseiro hoje pela manhã. Mas estou tentando me redimir. Não quero que uma bobagem estrague nosso relacionamento Lily – sussurrou, segurando-lhe a mão sobre a toalha vermelha e branca que cobria a mesa.
- MacDuff é um terrier escocês – capitulou ela, após alguns minutos de hesitação. – Está comigo há dois anos e sempre que preciso viajar o deixo na clinica do Dr. Hans. Acontece, porém, que desta vez Mac estava com uma virose e combinei com o veterinário que ligaria todas as manhãs para saber noticias – explicou, dando um longo suspiro, antes de levar o ravióli à boca.
- Agora compreendo – James murmurou, antes de fitá-la com insistência. – Só mais uma pergunta Lily, e este é o mais importante para mim: quem é Sirius Black?
Lily respirou fundo. O bom senso a prevenia de que ainda não era a hora de contar toda a verdade.
- Não posso dizer.
- Não pode ou não quer? – argumentou James.
- Não quero – admitiu.
- Está bem, por enquanto não vou insistir. Afinal, uma discussão por dia para mim já é mais do que suficiente – deu de ombros e voltou sua atenção para a comida. – Vamos terminar a refeição porque ainda quero te mostrar todo o parque. Além de que, dei minha palavra que a levaria de volta entre as três e quatro horas.
- Deu sua palavra a quem? – interrogou, atônita com a revelação.
- Mais tarde você descobrirá, Darling – James declarou enigmático. Por um instante, quase havia estragado a surpresa de Molly e das outras esposas.
Sem saber bem o porquê, Lily teve a premonição de que algo desagradável iria acontecer. Os cabelos de sua nuca ficaram eriçados, e isto nunca se mostrara um bom sinal.
- Acho que não vou gostar muito de descobrir a resposta para minha questão, não é mesmo? – comentou ela, fazendo uma pequena careta.
- Lamento, minha cara, mas não posso dizer mais nada – James falou, com ar divertido.
- Não pode ou não quer? – Lily o imitou.
- Não quero...
Os dois sorriram do jogo de palavras e voltaram a se concentrar no almoço. Afinal, estavam começando a aprender que na vida tudo acontecia a seu tempo.
Passava das quatro da tarde quando eles finalmente retornaram a pousada.
Aliviado, James considerou que havia cumprido a promessa que fizera a Molly Weasley e que, portanto, agora só lhe restava desaparecer o mais rápido possível.
- Acho que vou dar uma olhada na sala de reunião – alegou ele, uma vez tendo chegado ao hall de entrada de Hogwarts. – Por que você também não aproveita e vai até o terraço, onde as outras senhoras devem estar saboreando o lanche da tarde? Assim podemos certificar-nos de que tudo correu bem em nossa ausência.
Lily começava a abrir a boca para responder, contudo, calou-se, de súbito, ao notar que James já havia lhe dado as costas e seguia em direção a sala de reunião. De novo os cabelos de sua nuca ficaram eriçados e ela se questionou o que estaria por vir.
“Nts, nts, boa coisa é que não é!” pensou, respirando fundo, antes de se dirigir ao terraço.
- Ah, aí está você, minha querida! – Molly saudou-a, assim que a viu cruzar a porta que conduzia ao terraço repleto de espreguiçadeiras. – Chegou bem na hora de participar de nossa festinha particular.
- Festinha particular!? – repetiu, não sabendo ao certo se era a pista que levaria a verdade. Observou as outras esposas que lhe acenaram com simpatia, e não pode deixar de notar um ar de cumplicidade nos olhos de Mary Lowe.
- Isto mesmo, agora sente-se e divirta-se, meu bem. Preparamos uma surpresinha para você – Molly anunciou, pouco antes de entrar na pousada, de onde só retornou alguns minutos depois. Em suas mãos rechonchudas havia uma grande caixa retangular, enfeitada por um laçarote de fita branco e cinza prateado.
Lily notou que o interesse das outras senhoras aumentou quando Molly lhe estendeu a caixa. Pelos indícios que acabava de ter, suspeitou que estava prestes a tomar parte num “chá-de-cozinha”.
“Que maravilha! Um ‘chá-de-cozinha’ era tudo que eu precisava para coroar meu falso casamento com James Potter!”, conjecturou, com uma ponta de ironia.
- Ah, antes que você abra o pacote, filha, todas nós vamos nos servir de uma taça de champanhe – recomendou Molly, fazendo sinal para que o garçom da pousada se aproximasse.
Lily nunca soube como foi capaz de pegar uma das taças, cheia com o liquido borbulhante, e forjar um sorriso para a seleta platéia que assistia à cena.
- Quero propor um brinde – a Sra. Weasley prosseguiu, erguendo a taça na altura do rosto. – Desejo que você e James possam ser felizes juntos, e que descubram que para um casamento dar certo são importantes: amor, companheirismo e, claro, respeito.
- Viva! – ouviu-se um coro de vozes e então o tilintar do cristal se chocando um contra o outro.
- Agora pode abrir seu presente, minha querida – Molly ordenou, satisfeita com o resultado obtido.
Lily olhou a sua volta, imaginando que se aquelas mulheres soubessem a verdade sobre seu relacionamento com James ficariam horrorizadas. Por um instante, questionou-se como seria quando a conferencia tivesse terminado e toda a farsa fosse desvendada.
“Melhor nem pensar!”, decidiu, dando um longo suspirou antes de se concentrar na fita que enfeitava a caixa de presente. Afinal, quanto antes abrisse a caixa e agradecesse a gentileza das senhoras, melhor. Só assim poderia sair dali e esconder-se na segurança da suíte.
- Vamos, mais depressa, querida! – Elaine Martin pediu, ao vê-la hesitar.
No entanto, Lily não podia ir mais rápido. Ao retirar o papel de embrulho tinha ficado chocada com os dizeres que encontrara na caixa: Victoria’s Secret... Só podia significar uma coisa...
- Algum problema, Lily? – Nora Moriarty quis saber, notando-lhe a hesitação.
- Oh, não, é que fiquei emocionada com a surpresa – disfarçou, tirando um magnífico négligé branco de caixa, depois uma camisola que parecia ter sido feita para a boneca Barbie, e não para uma mulher de carne e osso.
Céus! Se James visse aquilo certamente iria cair na gargalhada, afinal, fora justamente o que dissera que nunca usaria diante dele!, ponderou Lily, sentindo o rubor tingir-lhe as faces.
- Bolo e champanhe para todos! – Molly pediu, conforme abraçava Lily e sussurrava em seu ouvido: - Tenho a impressão que nosso querido James vai adorar vê-la usando esta roupa, minha querida. Se fosse você, usaria esta noite mesmo – brincou.
“Ah, não!”, Lily gemeu em pensamento, embora externamente estivesse sorrindo. “Só me faltava esta!”.
Ela fechou a porta atrás de si e respirou fundo, tentando acalmar-se. O “chá-de-cozinha” e o presente da Victoria’s Secret tinham sido um pouco demais para sua paz de espírito. Além dos problemas que já enfrentava em seu relacionamento com James, agora descobria que tinha outro: sentira-se terrivelmente culpada por estar enganando aquelas senhoras, que se esmeraram por dar-lhe conselhos e receitas de um casamento feliz.
Desalentada, Lily colocou o pacote sobre a cama e sentou-se ali, incerta sobre qual a melhor atitude a tomar. Claro que agora que estava sozinha conseguia até compreender as boas intenções por trás da comemoração desnecessária, contudo, isto não a impedia de experimentar uma terrível vontade de chorar.
A única coisa que a fazia sentir-se um pouco melhor era o fato de James não ter presenciado os momentos cruciais de sua tortura. Imagine só se ele a visse recebendo um négligé da Victoria’s Secret!?
Levada por um impulso, mordeu o lábio e correu os dedos pela caixa de cetim. Agindo de forma involuntária acabou tirando o conjunto branco dali. Era obvio que aquele traje tinha sido desenhado especialmente para uma recém-casada, afinal, quem mais usaria algo tão sumario e sensual!?, questionou-se, meneando a cabeça de um lado para outro.
Em suas fantasias mais românticas, Lily também, como qualquer mulher, sonhara em vestir um baby-doll parecido no dia em que fosse se revelar para o homem que escolhera como marido. Contudo, James era apenas um marido de mentirinha, não o príncipe de seus sonhos...
- E que me importa James Potter!? – falou para si mesma, pegando o conjunto branco e seguindo para o banheiro. Pelo menos poderia experimentar e ver como ficava, decidiu, fazendo uma pequena careta para os próprios pudores.
Estava sendo levada pelos instintos, mas aquele era um de seus pontos fracos: nunca conseguia comprar uma roupa nova e deixar de experimentá-la tão logo chegasse em casa! Detalhe que também se aplicava aos presentes que recebia. Alias, os irmãos sempre caçoavam dela por causa desta fraqueza tão feminina.
Em menos de dois Segundos, o tecido branco e diáfano era a única coisa que cobria-lhe a pele acetinada, e Lily acabou por admitir que havia se enganado quanto ao tamanho. Estava perfeito, parecia até que havia sido confeccionado sob medida para suas curvas generosas!
Se ao menos James fosse seu marido de verdade!, fantasiou, passando as mãos sensualmente sobre o tecido e movimentando com languidez.
No entanto, o bom senso teimava em lembrá-la que não adiantava rebelar-se contra a realidade, ela e James estavam ali apenas para cumprir uma obrigação profissional, o resto... Ah, o resto era um faz de contas capaz de levá-la a loucura quando a boca ardente de James cobria a sua.
- Você está linda, minha feiticeira irlandesa! – de repente, o som rouco de uma conhecida voz rompeu a quietude da suíte vinte e cinco.
Lily estremeceu. O sangue gelou em suas veias quando, através do imenso espelho do banheiro, pode ver a figura alta e máscula parada na soleira da porta.
James estava com uma das mãos no bolso da calça e a outra apoiada no batente. Nos olhos castanho-esverdeados pairava o brilho da sensualidade.
- Não sei se posso agüentar isto por muito mais tempo, Darling – gemeu ele, antes de esticar os braços e puxá-la para junto de si. – Desde que nos conhecemos, estou sempre me surpreendo com sua personalidade plural. Quem de fato é você, Lily Evans? – indagou, segurando-lhe o rosto entre as mãos enormes. – A menina que se diverte com um passeio na praia, a tigresa capaz de se mostrar uma amante maravilhosa, ou a profissional capaz de tudo para vencer?
- Eu... sou apenas Lily, uma mulher comum – balbuciou, deixando os olhos castanhos fazerem-na prisioneira do desejo.
- Apenas Lily!? – ele repetiu com um sorriso gutural. – Ah, isto nunca!
Lily engoliu em seco quando o sentiu puxá-la para o interior do quarto.
Lentamente, James a conduziu para a enorme cama de casal e, beijando-lhe o pescoço, começou a sussurrar frases de amor, capazes de driblar a mais ferrenha das resistências.
A adrenalina tornou-se mais intensa no fluxo sangüíneo, um nó se formou na garganta e um conhecido aperto na boca do estomago fez Lily reconhecer que havia perdido a batalha para a paixão. Sim, queria aquele contato, precisava sentir a boca carnuda explorando-lhe a intimidade e, acima de tudo, ansiava por permitir que James lhe comprovasse o quanto era bom ser mulher e... deixar-se amar por um homem que era perito no assunto.
- Embora esteja linda, não precisa mais disto, meu amor – ele gemeu, libertando-a do traje da Victoria’s Secret e começando a mordiscar-lhe os mamilos túrgidos. – Você já nasceu sensual.
Lily não protestou. Simplesmente entregou-se a magia do sexo e ao poder de sentimentos que não queria... ou não podia admitir... ainda.
N/A: Ui...Bom esse final de capítulo né???
Bom desculpe-me novamente pela demora mais agora as coisas estão mais complicadas para mim comecei um emprego essa semana e até passar a experiência meu horário não esta fixo, então eu to sem tempo pra entra na net...mais vou tentar postar o mais rápido possível, certo...
Não vou responder aos coments pq eu to sem tempo, mas agradeço a todos q comentaram...
Bjusss, téh o próximo.
Dá uma passada lá pra conferir
O Link é esse
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