Capítulo VII
Seria o barulho da chuva batendo impiedosamente contra o vidro da porta da sacada que a despertara!? Era provável... Lily piscou varias vezes seguidas, tentando organizar as idéias, contudo, suas pálpebras se recusavam a obedecer ao comando da razão. A única coisa que percebeu, antes de voltar a se entregar a doce letargia da semi consciência, foi que não se encontrava no divã da ante-sala.
Sim, tinha vaga lembrança de que, na noite anterior, após ajudá-la a secar-se e mandá-la vestir o robe cor de uva, James a fizera deitar-se na enorme cama da suíte e cobrira com edredom rosa e cinza de Hogwarts, a fim de fazer cessar os tremores que sacudiam-lhe o corpo.
“Estranho!”, ela ponderou sonolenta, ainda abraçada ao que julgava ser o travesseiro, “Nunca me senti mais aconchegada e segura do que esta noite”. Respirando fundo, mergulhou o rosto na tepidez do suposto travesseiro e procurou uma posição mais confortável.
Foi só quando sentiu seu refugio se mexendo e envolvendo-a como se tivesse braços, que Lily arregalou os olhos petrificada.
“Céus, é James, não um simples travesseiro!, exclamou consigo mesma, começando a afastar-se, tremula.
No entanto, uma perna musculosa enroscou-se entre às suas e dois braços fortes a impediram de atingir seu intento. Presa junto ao tórax viril de James Potter, Lily reconheceu à senhora onda de desejo espalhar-se por suas células. Não ousou se movimentar! Apavorava-se diante da simples possibilidade de James acordar e descobri-la ali, à mercê da atração que a consumia. Assim, deixou-se ficar onde estava, rezando para que ele a soltasse ou procurasse se acomodar no outro lado da cama.
De súbito, um enorme clarão iluminou a suíte e Lily fechou os olhos, numa atitude quase infantil de fuga. Logo em seguida, um ruidoso trovão ecoou pelo aposento. Foi justamente este detalhe que a fez lembrar por que estava na cama, e não no sofá da ante-sala!
Desde criança sofria de um pavor irracional de tempestades. O festival de luzes e sons macabros tinha o poder de deixar seus nervos em frangalhos, por isto, quando James ajudou-a a secar-se e ordenou que se acomodasse na cama, não protestara.
Alguém já dissera que o pânico era um dos sentimentos mais destruidores que o ser humano podia experimentar. No entender de Lily Evans, tal afirmação era pertinentíssima!
Mordendo o lábio, ela tentou não pensar na fragilidade de sua situação. Por um lado temia os raios e trovoes, por outro, a reação de seu corpo a proximidade máscula de James Potter.
À despeito de sua falsa indiferença e muitos protestos, Lily tinha consciência de que James conseguia atraí-la como se fosse um imã gigantesco. Durante noites seguidas, depois de o ter conhecido, se flagrara imaginando como seria tê-lo como amante.
“Com certeza um sonho!”, conjecturou, dando um longo suspiro e aninhando-se mais junto ao tórax másculo.
Uma súbita pausa na respiração tépida que lhe acariciava a testa delicada a fez estremecer: James estava acordando...
Lentamente, Lily ergueu o rosto, e seus olhos se encontraram com a íris cor de canela.
Por um instante, foi como se o mundo houvesse parado de girar. Então, com movimentos surpreendentemente ternos e sensuais, James a segurou pelo queixo e acariciou-lhe a face delicada.
Sem ter consciência da sedução contida em seu gesto, Lily passou a língua pelos ressequidos por causa do medo. Dentro do peito, o coração batia como um bumbo gigantesco, contudo, ela permanecia hipnotizada pelos olhos castanho-esverdeados. Não podia se mover, não quando suas melhores fantasias românticas estavam prestes a se concretizar.
Sem proferir uma única palavra, James deslizou as mãos até a cintura delgada, desfazendo o nó que mantinha o robe cor de uva fechado.
No momento seguinte, o corpo de Lily ficava em total evidencia, e a curva generosa dos seios rijos e firmes pareceu exercer um efeito mágico sobre ele.
James respirou fundo e deixou que as mãos experientes deslizassem pelo corpo que tanto ansiava ter sob o seu. Por uma fração de segundos, a expressão dos olhos com reflexos dourados disse mais do que uma centena de palavras seria capaz. Ali estava contida a pergunta secular, que a perpetuação da espécie: poderia amá-la sem reservas?
Lily hesitou em responder. Como poderia encará-lo se sucumbisse àquele ímpeto sensual!? O que James pensaria a seu respeito se cedesse diante da primeira investida?... Mas será que estas respostas realmente importavam!?, intercedeu a vozinha do subconsciente. Estava onde sempre quisera estar e ponto final. O resto, ah o resto, o tempo diria!
Convencida pelos argumentos que eclodiam em sua alma, Lily se deixou prender pela teia de sedução que James Potter tecia em torno dela.
O corpo másculo parecia em chamas quando, após libertar-se do pijama, James a trouxe para mais junto de si ainda. Suas partes íntimas se tocaram e foi como se houvesse um explosão em cadeia dos cinco sentidos.
Um intenso tremor percorreu Lily, e ela precisou abrir a boca a fim de respirar, porque, de súbito, o ar da suíte mostrava-se insuficiente para manter suas necessidades básicas.
Aceitando o convite impulsivo, James a beijou com ardor.
Foi então que Lily compreendeu que não poderia haver sensação mais maravilhosa do que a que estava experimentando. De repente, o mundo a sua volta deixava de ter importâncias, pois fora substituído por impulsos, desejos e urgências que se mostravam mais vitais do que qualquer outra necessidade.
Sim, o beijo de James roubava-lhe o fôlego, a vontade... o bom senso, mas em contra-partida, lhe restituída o prazer de sentir-se plenamente mulher.
- Tem certeza de que deseja isto, Lily? – indagou James com voz rouca, afastando-a levemente de si. – Por favor, se tiver duvida, vamos parar enquanto ainda tenho um ultimo resquício de auto controle – sussurrou, conforme deslizava as mãos por entre as coxas dela, levando-a a arquear de prazer.
- Oh sim, James, eu quero! – Lily gemeu, logo que sentiu a boca molhada acariciando seus mamilos túrgidos.
Emitindo um som abafado, ele ergueu o rosto e fitou-a nos olhos. O sorriso nos lábios carnudos não deixava duvida de que todos os movimentos dele eram comandados pela alma.
Lily retribuiu ao sorriso antes de acariciar os cabelos revoltos, que caiam sobre a testa aristocrática, e oferecer os lábios para serem beijados outra vez. Seu coração lhe dizia que ali estava o verdadeiro James Potter. Por alguma estranha razão, sabia que aquele era um lado da personalidade de James, que ele jamais revelara a outra pessoa. Nem mesmo para a ex-mulher!
Sim, estando nos braços um do outro, Lily não tinha dúvida de que o James dominador e arrogante, que conhecera no escritório de Slug, e o homem que a estava levando para o delicioso mundo do prazer não eram a mesma pessoa. Ele tinha melhorado, e muito!
De alguma forma, James pressentiu a reação de Lily e a beijou ternamente na testa, como se desejasse confirmar-lhe as suspeitas.
- Oh, Lily, minha linda feiticeira irlandesa – ouviu-o murmurar, antes que ele a empurrasse sobre a maciez dos travesseiros e beijasse seu pescoço, suas faces, seus lábios...
O ultimo resquício de sanidade evaporou-se da mente de Lily, quando James arqueou-se e invadiu a intimidade de seu corpo, transformando-os num único ser. De repente, era como se o frenesi da paixão os fizesse dançar num único ritmo: o do prazer e da sensualidade.
- James! – Lily sussurrou, mergulhando as unhas na pele macia dos ombros de seu amado. Finalmente o prazer havia chegado, intenso, grandioso, inigualável em sua plenitude...
- Oh, minha querida Lily! – James procurou seus lábios com avidez, antes de sucumbir a química poderosa do organismo.
Lily por sua vez, sentia-se flutuar em uma nuvem de sensualidade e satisfação. Nunca em sua vida experimentara maior prazer! Como pudera se esquivar de algo tão maravilhoso como o que acabava de acontecer entre os dois!?, questionou-se, correndo os dedos por entre os cabelos de seu adorado parceiro.
- Ah, minha doce Lily, eu já presumia que a tonalidade incandescente de seus cabelos não era a toa. Você é estupenda! – James afirmou, beijando-a nos seios.
Sorrindo, Lily sentiu o desejo de James voltar a pulsar ao encontro a suas coxas. No mesmo instante, o sangue correu rápido em suas veias e ela deixou-se conduzir, de novo, para a deliciosa piscina de sensualidade em que James acabava de ensiná-la a mergulhar...
O relógio digital que ficava em cima do criado-mudo revelou-lhe que era cinco e trinta da manhã.
Lily deu uma olhada a sua volta e divisou a tênue luz do amanhecer invadir a suíte. Quanto tempo havia se passado desde o momento em que se perdera nas caricias de James?, questionou-se languida. Sim, quanto tempo fazia que ele a conduzira para o ápice do prazer!?
Sem sombra de duvida não mais do que três ou quatro horas! Contudo, Lily ainda não sabia como iria reagir ao ter de enfrentá-lo em plena luz do dia. Por um lado, ficava a repetir para si mesma que era uma mulher dos anos noventa, senhora de seus atos e capaz de arcar com um envolvimento sexual mais livre e descomprometido; por outro, assediava-lhe a idéia difundida por seus cinco irmãos, de que uma mulher devia manter-se casta e pura até a chegada do príncipe encantado.
Não que ela, secretamente, também não tivesse sonhado com a possibilidade de o príncipe chegar e arrebatá-la de paixão. Ah, isto não! Ainda assim, Lily ficava a se perguntar se James não seria este príncipe que esperava, afinal, nem sempre um grande amor surge como apregoam os romances: perfeito, lindo e maravilhoso... Ávida tem caminhos muito sinuosos, que precisam ser trilhados para que finalmente cheguemos a felicidade do autoconhecimento.
Pensando em tal possibilidade, olhou para a porta de vidro que conduzia a sacada e admirou os primeiros raios de sol difundindo-se através da nevoa do amanhecer. Lentamente, voltou-se para o rosto adormecido de James.
Ele parecia ainda mais bonito do que antes. Corpo e rosto bronzeados constatavam com o tom rosado dos lençóis. Ainda dormindo, James resmungou algumas palavras incoerentes e trouxe-a para mais junto do tórax másculo.
Um sorriso cálido brincou nos lábios rosados de Lily. Languida, ela fechou os olhos e se permitiu voltar a sonhar...
- Ei, bela adormecida, vamos acordar? – James chamou-a, conforme beijava-lhe o lóbulo da orelha delicada.
- Ah, tenho vontade de ficar na cama para sempre – murmurou, ainda sonolenta. – Acho que, depois desta noite, nunca voltarei a ser a Lily de antes – completou, mais para si mesma do que para o homem sensual inclinado em sua direção.
- Mmm... isto é bom. Estava preocupado. Tinha medo que se arrependesse, afinal, não fosse a tempestade e sua escapadela para o chalé de Sirius, ainda seríamos quase desconhecidos.
- Desconhecidos!? – Lily surpreendeu-se.
- De certa forma... – Ele curvou-se e a beijou na pontinha do nariz arrebitado. – Sabe que é ainda mais adorável quando acorda pela manhã, minha feiticeira irlandesa? – gracejou, porem o brilho que havia no fundo das olhos castanhos deixava claro que falava a sério.
- Ah, não, não brinque comigo. Provavelmente estou parecendo uma bruxa, destas com nariz adunco, cabelos desalinhados e ar tragicômico! – Lily revidou, fazendo uma pequena careta.
Uma sonora gargalhada escapou dos lábios de James.
- Ei, que horas são? – Lily quis saber, lembrando-se subitamente de um compromisso.
- Sete e trinta e cinco, minha bruxa malvada – respondeu ele, beijando-a no canto dos lábios.
- Oh, meu Deus, tenho que ligar para MacDuff! – gemeu, empurrando-o e levantando-se da cama de um salto.
- O quê!? Quem é este tal de MacDuff? – James interrogou, fitando-a com ar irritado. O clima amistoso, de repente, se evaporara no ar.
- Depois eu direi, estou atrasada – Lily respondeu, correndo até a ante-sala e pegando o aparelho de telefone que havia ali.
Por mais que desejasse ouvir o que ela tinha para dizer para o tal sujeito de um nome escocês, James sabia que não seria justo ficar ali na suíte, a espreita. Assim, aborrecido por Lily tê-lo deixado sozinho na cama e, ainda por cima, para ligar para outro homem, levantou-se e foi até o banheiro.
O som estridente do aparelho de barbear o impediu de ouvir o que Lily dizia na outra sala.
Quando, dez minutos depois, os dois retornaram ao quarto, ele não foi mais capaz de conter-se:
- Quem é MacDuff?
- Meu cachorrinho – Lily respondeu, pegando seus apetrechos de higiene, a fim de fazer a toalete matinal.
- Ei, espera que eu realmente acredite que você me deixou sozinho na cama para ligar para um cachorro!? – bradou ele, subitamente mal-humorado.
- Está duvidando de mim, James Potter? – indagou, trespassando-o com o olhar verde-esmeralda.
- Que eu saiba, cachorros ainda não aprenderam a falar – ele argumentou, com ar beligerante.
- Claro que não! Mas eu estava falando com o veterinário que está tomando conta de Mac, não com o próprio cachorro! – elucidou, estranhando o comportamento arrogante de James. – Esta é a única hora que o Dr. Hans pode me atender. Depois fica ocupado demais com as dezenas de bichinhos internos na clinica.
- Compreendo... – James aquiesceu, porem o semblante recém barbeado continuava taciturno.
- Não, você não compreende – Lily irritou-se. – Talvez a noite passada tenha sido um engano, mesmo. Como posso ter um relacionamento com um homem que duvida de mim em assuntos tão rotineiros e domésticos? – tornou ela entre os dentes.
James abria a boca para responder, porem, antes que pudesse fazê-lo, Lily já havia passado por ele e batera a porta do banheiro em seu rosto.
- Que gênio! – exclamou ele, enchendo o peito de ar e seguindo até o armário a fim de procurar a roupa vestiria para aquele dia de trabalho.
No entanto, no fundo James tinha consciência de que fora seu comportamento desconfiado que causara a cena mal resolvida entre ambos. Por esta razão, ficou pensando que deveria retratar-se assim que possível, ou melhor, antes que colocasse tudo a perder...
Quando Lily voltou a sala, vestindo um elegante vestido verde-água e sandálias brancas com tiras amarradas em seu tornozelo, ele não pôde evitar de estremecer.
Sim, estava se apaixonando por Lily Evans, admitiu, considerando-a mais linda do que nunca. Só precisaria ter um pouco de tato para fazer com que o relacionamento que haviam iniciado na noite anterior amadurecesse, e, quem sabe, se solidificasse.
- Podemos ir? – Lily inquiriu, ao notar que ele também estava pronto.
- Sim – James tentou sorrir, conforme dava dois passos em direção a ela. – Desculpe pelo que acabou de acontecer, prometo que vou tentar controlar meus impulsos machistas.
- Não sei não, James. Estive pensando... talvez tenhamos colocado o carro na frente dos bois, deveríamos ser mais cautelosos.
- Psiu! – ele a silenciou, colocando os dedos sobre os lábios coloridos por um tom rosado de batom. – Vou me redimir, eu prometo...
Lily respirou fundo e não disse mais nada. Um tumulto de emoções assolava seu peito. Como presumira, a luz do dia trouxera novas duvidas a sua mente. Ao mesmo tempo em que desejava com ardor, temia se envolver demais e acabar sofrendo uma desilusão. Por outro lado, havia ainda o conflito de temperamentos que acabaria se intensificando, pois, tanto ela quanto James, não eram o que se podia classificar de criaturas ternas e cordatas. Possuíam temperamentos explosivos, capazes de detonar uma verdadeira guerra...
- Acho melhor seguirmos direto para o restaurante – disse Lily, tentando ignorar a proximidade de James, até que tivesse decidido que rumos deveriam dar ao relacionamento de ambos. – Os outros membros da Zonk’s, certamente, já estão a nossa espera.
Por uma fração de segundos, James pensou em insistir para que ela aceitasse suas desculpas. Entretanto, logo o bom senso o fez ver que seria prudente esperar. Assim, de braços dados, seguiram até o charmoso restaurante de Hogwarts.
Como sempre, Molly Weasley os chamou para sua mesa, tão logo os viu adentrar no recinto aconchegante onde os hospedes da pousada faziam suas refeições.
- Bom dia, Molly – James cumprimentou a mulher alegremente, conforme puxava uma cadeira para Lily sentar-se a mesa.
- Bom dia, queridos. É impressão minha ou hoje parece que paira um brilho ainda mais apaixonado nos olhos de vocês!? – Molly arriscou, piscando para o casal mais jovem, numa atitude condescendente.
- Tem razão, Molly – James respondeu, brindando a Sra. Weasley com um de seus sorrisos mais charmosos. – Eu e minha esposa estamos cada vez mais apaixonados! – exclamou, antes de pegar a mão esquerda de Lily e beijá-la, bem no local onde reluziam a aliança e o anel de diamantes.
- Isto é maravilhoso, meus jovens! – a velha senhora declarou, dando um longo suspiro.
- Ah... se me dão licença, acho que vou pegar algumas frutas no bufê – interferiu Lily, subitamente constrangida com as implicações que haviam por trás do dialogo entre James e Molly. Desta forma, tão rápido quanto pôde, levantou-se e rumou para o bufê no centro do restaurante, que funcionava no estilo self-service.
No canto oposto do salão, James ficou a observá-la com um brilho admirado no olhar. Em seu intimo estava revivendo a cena de paixão da noite anterior.
- Sei que detesta se afastar de sua bela esposa, querido, mas ainda bem que ficamos a sós – Molly murmurou, tirando-o do momento de contemplação. – Preciso de sua ajuda. As outras senhoras e eu decidimos fazer uma surpresinha para a Lily e, para tanto, queremos que você leve sua esposa para longe da pousada durante algumas horas!
- Surpresa para a Lily!? – James repetiu, franzindo o cenho.
- Isto mesmo. Resolvemos fazer uma espécie de comemoração pré-nupcial... ainda que tardia – acrescentou ela, sufocando um riso bem-humorado. – Nunca ouviu falar em “chá-de-cozinha”, meu rapaz!?
- Sim, mas...
- Ora, pode ficar tranqüilo que não iremos ridicularizar Lily com brincadeiras de mau gosto. Só queremos nos divertir, comer um pouco de bolo e champanhe, que a Sra. McKinnon prometeu nos fornecer e, principalmente, presentear Lily com uma lembrança que compramos ontem, em Carmel. Será nossa oportunidade de desejar boa-sorte a jovem recém-casada.
James franziu o cenho. Por uma fração de segundos, perguntou-se como Molly Weasley era capaz de falar tão rápido sem fazer uma única pausa para respirar. Em seguida, voltando ao ponto mais importante da conversa, ficou em duvida se deveria ou não participar da festa surpresa. Claro que, a primeira vista, a idéia lhe parecia inofensiva; contudo, o bom senso lhe dizia que Lily não iria ficar muito entusiasmada por ser o centro de um típico “chá-de-cozinha”.
- Então, o que me diz? Vai colaborar conosco ou não? – Molly insistiu.
- Qual será minha participação nesta historia? – James indagou cauteloso.
- Simples: só terá que levá-la para um passeio, tomando o cuidado de retornar a pousada entre as três e quatro horas da tarde. Quanto a festa em si, está liberado; não é permitida a presença do sexo masculino.
- Ok, Nora, você me convenceu. Farei o que me pede – assentiu ele, segundos antes de sua esposa de mentirinha voltar a mesa.
No entanto, durante todo o desjejum, James ficou se perguntando qual seria a reação de Lily ao descobrir-se a convidada de honra de uma recepção no mais puro estilo “noiva feliz”.
“Tenho quase certeza de que ela não achará tão maravilhoso quanto Molly e as outras senhoras estão pensando!”, concluiu, entreabrindo os lábios num trejeito que mesclava deboche e bom - humor.
N/A: Mil desculpas pela demora para postar este capítulo...Mais é que que eu fiquei doente essa semana aii num deu pra posta antes...
Bom, mais enfim...peço desculpas novamente e espero q esse cap. tenha me redimido pelo menos um pouco perante vcs...Bjusss até o próximo.
Agradeço à
Vanessa Sueroz
Inaclara Evans Potter
Nathália Krein
Pelos coments....Brigada meninas....Bjusss
Dá uma passada lá pra conferir
O Link é esse
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Já tem mais de 200 Fic’s indicadas lá.
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