Um novo auxiliar
De volta a Hogwarts
A chave de portal deixa os viajantes na sala da diretora, a primeira coisa que Harry vê é que o quadro de Dumbledore os espera – presumo que tiveram sucesso (o quadro encara Harry por cima dos oclinhos meia-lua)
Conseguimos a taça (Harry fala) agora precisamos encontrar algo para destruir a horcruxe
Eu sugiro que você peça ajuda aos integrantes da ordem (o quadro fala e vê que Harry não parece muito à vontade com a sugestão) lembre-se do que eu falei, você é responsável por derrotar Voldemort, mas não precisa fazer tudo sozinho, várias cabeças pensam melhor que uma
Harry assente e Minerva se adianta – eu vou convocá-los pra amanhã a tarde, agora vocês devem descansar
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Um pouco depois na sala precisa
Gina olha o semblante de Harry que dorme o sono daqueles que cumpriram a sua missão. Talvez não totalmente uma vez que a horcruxe ainda precisa ser destruída, mas Gina sabe que seu amado está aliviado por ter dado mais um passo. Gina sabe também que, embora ele esteja aliviado, Harry também deve estar apreensivo. Mais um passo em direção ao confronto final foi dado. A ruiva, por sua vez está cismada, ela esperava que houvesse uma tentativa de Voldemort dominar a sua mente. Isso não acontece há algum tempo e ao mesmo tempo que isso lhe trás uma sensação de alívio, a deixa também temerosa. Gina sabe que isso só pode significar que ele está planejando algo grande ou então que ele está guardando forças para uma tentativa mais eficiente
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Enquanto isso em outro local
O Lorde das Trevas trás um sorriso em seu rosto viperino. Tudo está caminhando da forma que ele planejou. Voldemort sabe que os idiotas que se denominam Ordem da Fênix já devem ter ligado os ataques ocorridos no mundo trouxa a sua pessoa. Mas o que eles não sabem é que há muito mais por trás disso, eles não sabem que Voldemort descobriu uma coisa muito importante. Não e necessário dominar muitos para conseguir seus propósitos, basta dominar as pessoas certas
E ele está fazendo isso, Lorde Voldemort tem as pessoas certas sob o seu comando. Essa é a sua maior arma no momento e em breve ele terá uma maior ainda, os poderes da sétima filha
Aproveite o tempo que lhe resta, Gina. Você pode lutar, mas nunca será mais forte que eu. Ele pensa e não controla uma gargalhada rouca e enlouquecida
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Os dias passam e não há novidade alguma. Todos estão apreensivos, a Ordem da Fênix vasculha cada traço das notícias do mundo trouxa buscando alguma pista sobre os próximos passos de Voldemort. Todos também tentam descobrir uma forma de destruir a horcruxe, mas em todos os aspectos suas tentativas não dão em nada
Harry se prepara para mais um treinamento com Remo Lupin, ele se recrimina por não treinar tanto quanto deveria. O menino que sobreviveu sabe que não adianta estar preparado enquanto Voldemort for imortal, mas ao mesmo tempo ele sabe que, imortal ou não o bruxo, a quem deverá enfrentar possui habilidades das quais ele sequer ouviu falar e sem um bom treinamento de nada adiantará ter destruído as horcruxes
Ele entra em uma sala que não é usada para aulas e aguarda a chegada do seu mentor
Logo o lobisomem chega e Harry vê com desagrado que ele não está sozinho
O menino que sobreviveu respira fundo – o que ele está fazendo aqui? (ele pergunta num rosnado. A figura do loiro é algo que ele não está disposto a encarar nesse momento)
Lupin também respira fundo, embora tenha concordado com os argumentos do Malfoy, o licantropo já previa uma reação assim por parte de seu pupilo – o Draco veio falar comigo, Harry. Ele se ofereceu pra ajudar no seu treinamento
Harry olha para o loiro sem saber se o azara ou se cai na gargalhada. O menino que sobreviveu não é hipócrita ao ponto de achar que Draco é um bruxo sem talento algum, mas Harry duvida que ele tenha algo a ensinar. Mais que isso, Harry duvida que Draco esteja realmente disposto a lhe ensinar o que quer que seja. Ele encara o loiro – e o que o faz achar que eu preciso da sua ajuda? (ele fala de modo desafiador)
Draco encara seu rival com asco. Mesmo tendo que lutar no mesmo lado, o loiro nunca irá engolir o todo perfeitinho Potter – o que me faz achar, Potter. É que eu vi os comensais por um ângulo que você nem pensaria que existe, eu sei perfeitamente do que eles são capazes. E, acredite, saber como um comensal pode pensar vai ser útil. Ou você pensa que vai enfrentar o lorde enquanto eles ficam quietos assistindo? Essa não vai ser uma briga leal
Eu já enfrentei Voldemort antes – Harry diz lutando para manter a calma
Eu sei, Potter (Draco fala visivelmente entediado. Ele maldiz a hora em que se ofereceu para ajudar no que fosse preciso, aguentar os ataques do Potter não era bem o que ele esperava) mas você nunca esteve numa guerra e, acredite, o que vem por aí vai fazer a invasão dos comensais que aconteceu aqui na escola parecer brincadeira de criança
Harry fica em silêncio por um momento como se estivesse pensando na argumentação lógica do seu inimigo
Draco continua – antes que você diga qualquer besteira como "sou eu quem deve derrotá-lo" ou "ele vai querer tentar me destruir", eu concordo (ele sorri sarcasticamente) mas isso não significa que os outros comensais não possam ferir, torturar e tudo mais com o que estão acostumados (ele o encara) Eu não gosto de você, Potter. E não vou gostar nem em um milhão de anos, mas gosto menos ainda do Lorde, gosto menos ainda do que ele fez com a minha família e gosto menos ainda da pessoa em quem eu estava me tornando (ele suspira) e é apenas por isso que eu estou aqui
Harry respira fundo. No seu íntimo ele sabe que Draco Malfoy pode ajudar, mas entre aceitar sua ajuda e confiar no sonserino há uma diferença gritante. Então ele apenas diz – muito bem, o que você pretende?
Draco evita sorrir quando responde – eu pretendo auxiliar no seu treinamento e quem sabe depois ajudar aquele grupinho que você formou a sobreviver (ele olha sério para o menino que sobreviveu) eu sei exatamente do que aqueles comensais são capazes e alguns deles eu conheço mais ainda (ele não fala nomes mas os presentes sabem muito bem de quem se trata, de Lucios e Bellatrix principalmente) eu sei como pensam, sei a forma que lutam. E eu digo, Potter, eles lutam sujo
O menino que sobreviveu emite um suspiro conformado, seu lado racional diz que Draco tem razão – tudo bem, Malfoy. Vamos começar
Agora não, Harry (Lupin intervém) a gente vai treinar hoje a noite
Por quê? – Harry pergunta meio chateado. As suas noites têm dona, uma dona de cabelos ruivos que não vai gostar nada de ser trocada pelo loiro aguado
O lobisomem parece meio sem jeito – eu recebi um chamado da diretora ainda há pouco. Ela disse para eu largar o que estiver fazendo e encontrá-la (ele sorri) diga a Gina que não vamos ficar a noite toda treinando, vai sobrar tempo pra namorar um pouquinho
Harry assente com a cabeça lutando para não enrubescer e tanto ele quanto o loiro se retiram
Ao ver seu pupilo e seu mais novo auxiliar saírem, Lupin parte em direção à sala da diretora contendo a custo a sua curiosidade, principalmente pelo fato da mesma lhe pedir categoricamente que não levasse Harry Potter com ele
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Um pouco antes, na sala da diretora
Hermione torce as mãos, nervosa. Seu lado racional lhe diz que ela só pode estar louca, mas alguma coisa dentro dela diz que é necessária uma investigação maior, por mais loucura que a sua teoria pareça. Ela olha para a diretora, seu nervosismo aumenta ainda mais com o silêncio de Minerva
Bem, senhorita Granger... (McGonagall fala após alguns minutos que para Hermione parecem séculos) eu andei pensando naquilo que você disse antes de viajarmos e devo dizer que não me parece possível. Mas ao mesmo tempo (ela acrescenta ao ver o semblante decepcionado de sua aluna) também não consigo entender o porquê do quadro não ter aparecido (a diretora suspira) sinceramente não sei o que pensar
Hermione escuta em silêncio, as palavras da diretora são, no íntimo, aquilo que ela também pensa. Mas lá no fundo, talvez tomada por uma esperança irracional, Hermione acha que há uma ínfima possibilidade
Minerva continua – eu tomei a liberdade de chamar uma pessoa (neste momento a porta se abre) por favor, entre, senhor Lupin. Acho que você deve ouvir o que a senhorita Granger tem a dizer
O lobisomem olha para a jovem. Hermione suspira e se prepara para contar mais uma vez a sua história rezando para que o professor não a ache uma doida de pedra
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Enquanto isso na sala da Grifinória
Harry entra e pelo seu semblante dá pra ver que o menino que sobreviveu não está nada satisfeito, ele procura consolo nos braços de Gina dando-lhe um longo abraço e aspirando o perfume de seus cabelos
Treino ruim? – a ruiva pergunta, curiosa. Harry não precisa formular palavras pra que ela perceba que algo não foi bem
O menino que sobreviveu respira fundo – na verdade eu não treinei. O Lupin me chamou pra informar que uma pessoa vai me ajudar a partir de agora
Isso é bom... (a ruiva fala e olha para o namorado) ou não?
Seria... (Harry suspira) se o auxiliar não fosse ninguém menos do que o Malfoy
A doninha albina? – Rony que cochilava esparramado nos almofadões praticamente grita
Rony (Gina respira fundo) se você ainda não se tocou, o fato do Malfoy estar aqui não é fato conhecido da maioria dos estudantes
Desculpe (Rony fala meio sem jeito) você não está falando sério, Harry. O que aquele maldito teria pra ensinar?
O pior é que ele tem (Harry suspira desanimado) o Malfoy conviveu de perto com a corja toda. Eu tenho que admitir que ele conhece muito bem os comensais
Gina pondera – ele tinha várias marcas de tortura quando chegou aqui. A Aletheia disse que ele estava muito mal, ou estaria se não tivesse recebido os cuidados certos
O fato é que (Harry fala mais para si mesmo do que para os presentes) ele pode ser útil. Mesmo não gostando dele eu não posso negar este fato
Você também está pegando a lógica irritante da Mione – Gina fala sorrindo
Por falar nisso onde ela está? – o menino que sobreviveu pergunta
Rony responde – na sala da diretora. Ela foi chamada sabe-se lá pra que
Harry olha para o amigo e para a namorada. Todos eles sabem que Hermione está escondendo algo. A pergunta é, o que é por que ela não diz nada?
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Na sala da diretora
Remo Lupin acabou de ouvir Hermione, sua boca se abre e fecha e seu lado racional lhe diz para não ter esperanças, que é impossível, que não há nenhuma possibilidade. Mas seu coração se aquece de forma incontrolável só em pensar que talvez
Minerva interrompe seus pensamentos – eu disse para a senhorita Granger que isso não é possível (ela senta-se desanimada) mas eu também não sei explicar o fato do quadro
Pode ser que ele não quisesse aparecer (Remo argumenta) não me parece que ele ficaria muito a vontade naquela casa.
Mesmo com a nossa presença? (Hermione argumenta) mesmo com a presença do Harry?
Lupin pensa por um momento – o quadro foi pintado quando ele era jovem, o Harry ainda não existia
Hermione olha para o professor – eu pensei nisso também, mas todo mundo diz que Harry é a cara do pai. Isso deveria ser o bastante para intrigá-lo
O lobisomem se cala. Esse é um fato inegável – Harry já sabe? (ele muda de assunto)
Hermione nega com a cabeça – não, eu não tive coragem. Não podia enchê-lo de esperança e depois ser apenas isso, uma vã esperança. Ele precisa se focar em sua missão, uma decepção dessas não lhe faria bem
Concordo (o lobisomem fala depois de refletir por alguns minutos) mas ao mesmo tempo não podemos esquecer que se ele descobre que existe essa possibilidade e que nós escondemos isso dele...
Ele vai literalmente enlouquecer (Hermione completa e se senta desanimada ao ver Lupin balançar a cabeça em concordância) eu confesso que não sei como agir. Eles já sabem que eu estou escondendo algo e eu não me sinto bem escondendo algo desta importância se ao menos houvesse uma forma da gente ter certeza...
Hermione para a frase no meio, em seu semblante um olhar que seus amigos conhecem muito bem. O olhar de quem está tendo uma idéia, ela se lembrou de uma conversa que teve com seus amigos há algum tempo atrás
Professor Lupin (ela olha para o lobisomem) qual é a possibilidade do nosso pessoal conseguir entrar no ministério sem levantar suspeitas?
Temos gente da ordem lá, como você já sabe (o lobisomem esclarece) mas qual o motivo?
Uma idéia que eu tive (a morena fala) talvez exista uma forma de saber se ele está realmente vivo
Minerva e Lupin se entreolham. Embora eles não acreditem muito na possibilidade, é possível notar uma centelha de esperança, eles então se preparam para ouvir o plano da aluna mais brilhante da grifinória
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Mais tarde
Harry, Rony e Gina estão na sala comunal. Os demais alunos já se recolheram e eles aproveitam para fazer planos para destruir a horcruxe recém encontrada e esperar por Hermione que, por sinal, está demorando mais do que eles esperavam. Todos sabem que a morena guarda algum segredo e deve ser algo importante
Rony olha para o relógio pela terceira vez em menos de quinze minutos, ele sabe que não deve, mas a vontade de colocar a morena contra a parede é quase inevitável
Neste momento Hermione entra. Ela olha para os amigos, Hermione não precisa ser a bruxa mais inteligente dos últimos tempos pra perceber que todos estão curiosos. Ela já está ficando sem jeito, ela não gosta de ter segredos pra eles, principalmente algo tão importante
Antes que algum deles a questione, ela diz – eu estava com a diretora, vocês sabem. Em breve vou dizer o que está acontecendo, peço só mais um pouquinho de paciência. Como foi o treinamento? (Ela muda de assunto antes que alguém faça qualquer pergunta)
Harry respira fundo – o Malfoy vai ajudar nos treinamentos agora (ele fala resignado enquanto olha para o relógio) aliás, eu devo ir. Eles já devem estar esperando
Eu vejo você mais tarde? – Gina pergunta e sorri quando seu amado assente com a cabeça
O menino que sobreviveu se retira, Hermione olha para os que ficam – vamos arrumar algo pra passar o tempo? (ela pergunta)
Gina sorri – eu acho que meu irmãozinho deve ter algo pra passar o tempo e como eu não quero imaginar e muito menos presenciar, vou dar uma voltinha por aí (ela fala e sai sorrindo ao ver o casal se ruborizar)
Rony se vê sozinho com a namorada. Ele sabe que Hermione lhe contará tudo quando chegar a hora, mas não custa nada tentar não é mesmo? Então ele dá um beijo leve nos lábios da morena e fala – tem certeza que eu não posso saber agora?
Hermione sorri – eu mais do que ninguém gostaria de partilhar o que está acontecendo, Rony. Mas por enquanto não posso, primeiro preciso verificar algo, assim que eu tiver essa certeza (ela baixa os olhos) ou não... Eu juro que te falo
O ruivo suspira – deve ser importante, mas eu não entendo porque tanto segredo, principalmente da gente
Quando eu contar, você vai entender (é a resposta que Hermione dá) aguenta só mais um pouquinho (ela o enlaça com os braços e beija seus lábios) enquanto isso, acho que a gente pode aproveitar pra recuperar o tempo perdido
Rony sorri. Seja lá o que for que esteja acontecendo, pode esperar...
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NOTA DA AUTORA
Chegando de mansinho, roxa de vergonha pela demora que desta vez bateu todos os meus recordes. Nem sei como pedir desculpas, no final do ano eu estava literalmente atolada no trabalho e depois... Err... Bem, depois eu viajei, já que não sou de ferro e precisava de uns dias na praia pra repor as energias...
A notícia boa é que eu ainda estou de férias e pretendo aproveitar esse tempo pra adiantar as fics. Estou escrevendo como nunca e espero poder normalizar as postagens (lembrando sempre que são quatro fics, então sempre demoro um pouquinho já que tenho que dar atenção para todas)
Eu não poderia deixar de desejar um super 2012 pra todo mundo e agradecer mais uma vez a todos que estão lendo e um agradecimento mais do que especial para todos aqueles que sabem da importância de deixar um comentário. Valeu mesmo, gente! Espero que não tenham desistido de mim
Bjos e até o próximo!
Comentários (2)
ficou ótimo! um ótimo 2012 pra vc tbm!
2012-01-12Tudo bem, eu te perdouo se você nunca mais ficar tanto tempo sem postar... Eu estava quase tendo um troço aqui em casa... Bo 2012 para você tambéem... Eu to louuinha para saber o que a Mione descubriu... Será que é o ue eu estou pensando? Não, não pode ser! Mas, será?? Boom, vou indooo... beijos e passe nas minhas fc assim que der ok??
2012-01-12