O ataque em Hogsmeade
O fim de semana chegou e Dumbledore cumpriu o que esteve planejando: Foi marcado um passeio em Hogsmeade. Os marotos e as meninas levantaram logo pelas 9 da manha e foram tomar café. O passeio seria as 10 e logo estariam saindo. O clima estava pesado entre eles, pois apenas eles e os supostos comersais da morte sabiam o que o passeio esperava. Sabiam que muitos membros da Ordem estariam lá e que Dumbledore também, mas isso não ajudava a deixar o clima mais leve, não tirava o pensamento de morte, de sangue que sairia daquele ataque. Tiago estava com muito medo de Lily, pois ela era “sangue-ruim” como Snape, um dos seguidores uma vez deixou bem claro no 5º ano, depois dos NOM’s. Mas também sabia que ela era forte e inteligente, e podia confiar no potencial da noiva, mas mesmo assim, não queria ficar viúvo antes do casamento. Harry e Gina estavam preocupados com os amigos, pois a Maldição da Morte fazia efeito neles. Mas mesmo assim, teriam que ir ao passeio. O clima de Hogsmeade parecia saber o que estava por vir, pois estava um dia sem sol, sombrio. Foram na Dedosdemel, Depois foram a Zonko’s. Mas quando iam ao três vassouras, ouviram um grito e uma explosão. Viraram para trás para olhar o que era e viram: dezenas de encapuzados de mascaras e mais um que vinha à frente, parecia ser o líder. Apontavam para todos os lugares e mandavam feitiços de destruição. Varias lojas estavam com suas construções pela metade e algumas pegando fogo.
Membros da Ordem já se faziam presentes e lutavam contra alguns Comersais da Morte. Mas eram muitos comersais e inda havia uma dúzia que andava junto com Lord Voldemort.
Dos que duelavam, os que os marotos e as meninas conheciam eram os pais de Tiago, os de Lene, Fabiano Prewett, Molly e Arthur Weasley, Olho-Tonto Moody, Rufus Scringeor. Ainda tinham mais aurores a caminho, mas ainda assim Voldemort atacava. Logo Slughorn, McGonagall e Flitwick lutavam contra ele, enquanto Dumbledore não chegava. Os marotos tinham se separado. Remo e Tonks foram a madame PuddFoot, Sirius e Lene (que não tinha outra opção a não ser ir com o maroto) foram a Zonko’s, Tiago e Lily foram ao três vassouras e Harry e Gina estava sentados perto da casa dos gritos. Os três primeiros casais ouviram os gritos e logo apareceram na batalha e começaram a duelar com um comersal cada um. Dumbledore chegou e começou a duelar com Tom Riddle. Mas ouve um estrondo e três aurores foram estuporados e mortos por três comersais. Então com o estrondo, Harry e Gina souberam que estava tendo um ataque e correram pela rua de pedra. Quando chegaram viram e tentaram digerir o ambiente de batalha em que estavam entrando. Harry avistou Dumbledore e Voldemort em uma luta.
Harry apontou a varinha para o pescoço e murmurou Sonorus.
-Atenção! – ele brandiu. –parem todos o que estão fazendo. – por incrível que pareça, todos o obedeceram e sua palavra teve resultado até mesmo em comersais e principalmente, em Voldemort. Sim, ele parou de duelar com Dumbledore. – enfim te encontrei, Tom.
Os olhos de cobra de Voldemort se estreitaram e todos pareciam ter parado de respirar.
-Como ousa me chamar com esse nome imundo? Como sabe? – indagou.
-Há muitas coisas que sei sobre você, caro Riddle. – disse ele ironizando as duas ultimas palavras. Todos os presentes se conscientizaram do perigo iminente. – Tom. Marvolo. Riddle. – disse Harry pausadamente. – temos muito o que conversar, Tom. Muitas das quais você não entende nem entenderia. – Voldemort não queria esboçar curiosidade, mas estava tendo dificuldade. Harry respirou fundo e voltou a falar. – Vamos começar pelo começo.
“havia um bruxo mal. – começou Harry, a falar. –Um bruxo que virou mal. Tão mal quanto poderia ficar. Pior do que o pior. – ele ia repetindo as palavras de Hagrid quando lhe contou sob a sua identidade bruxa. – O nome de era Voldemort. Ele andava recrutando aliados, cervos dos que podia confiar. – Voldemort esboçou um sorriso. – Mas, ele destruía as alegrias, as pazes que haviam entre as famílias, matando-as, deixando apenas um rastro de sofrimento. – o sorriso de Voldemort alargou-se mais ainda, se possível. – Ele estava cada dia mais poderoso. – todos ouviam em silêncio. – tudo isso era por volta de 1970 a 1980. – todos o olharam confusos. – Havia uma profecia, com os dizeres: Ao Lord das Trevas: Um menino nascido no fim de julho, cujo tendo os poderes de vencer o Lord das trevas, um não poderá viver enquanto o outro sobrevivesse, O menino teria um poder que o Lord das trevas desconhece... entre muitas outras coisas. Você ficou sabendo sobre essa profecia e foi descobrir sobre esse menino nascido no fim de julho. – todos da escola estavam escutando. – você foi atrás a saber quantos meninos que nasceram no fim de julho você teria de matar. Mas haviam apenas dois. Eu, Harry Potter, filho de aurores do ministério, Lily e Tiago Potter, e Neville Longbottom, filho de mais dois aurores, Frank e Alice Longbottom. – Alice e Frank esboçaram um sorriso. – a profecia falava também que esse menino era filho de pais que o desafiaram três vezes. Ambos tínhamos pais que o desafiaram, mais por uma boa causa você escolheu os Potter. Você foi atrás do fiel do segredo de Lily e Tiago Potter, que pela infelicidade dos aurores e sua alegria era Pedro Pettigrew. Ele lhe contou o segredo e você foi atrás de mim. Mas – todos olharam ainda mais com curiosidade. Voldemort escutava atentamente. – você conseguiu matar meus pais. Claro, meu pai tentou te impedir, então você o matou primeiro. – Voldemort soltou um risinho debochado. Tiago cerrou os punhos. – meu pai mandou minha mãe fugir comigo e me salvar. Mas não deu tempo. Ela correu para o quarto e trancou, mas sabia que não ia conter o feitiço. Então você entrou e disse para ela sair do caminho. Ela não saiu, então você a matou. Mas ela morreu para me salvar. Então você lançou-me a Avada Kedavra. – alguns presentes soltaram um gritinho. Voldemort gargalhou. – mas o feitiço virou contra o feiticeiro. – Voldemort arregalou os olhos. – mas você não morreu, pois ainda tinha horcruxes. Então viveu numa semi-vida por 14 anos. No meu primeiro ano em Hogwarts, você tentou roubar a pedra filosofal de Flamel. Mas eu o impedi. Mas no quarto ano você retomou seu corpo, usando meu sangue. O sacrifício de minha mãe permaneceu em você. No meu quinto ano você tentou roubar a profecia no Ministério mas eu o impedi mais uma vez, mas não sem Dumbledore duelar com você. Bellatrix Lestrange – ele fazia questão de mencionar outros sobrenomes, pras pessoas saberem o que talvez aconteceria. – matou meu padrinho, Sirius Black. No sexto ano, Draco Malfoy, filho de Lucio e Narcissa, a mando seu, tentou matar Dumbledore, mas Snape o matou. No sexto ano eu descobri sobre suas horcruxes e depois da morte de Dumbledore, eu continuei com a missão dele: destruí-las. – uma fúria transpareceu o rosto de Riddle.
Depois de muita batalha, eu destruí as 6 que haviam: o medalhão, o diário, o anel, a taça, a tiara e a cobra, Nagini. Mas ainda faltava a 7ª e última. Era eu. – todos soltaram uma exclamação. Menos Voldemort, que estava atento a qualquer movimento do menino. –Eu teria de morrer para tirar o pedaço da alma sua que habitava em mim. Por isso eu podia falar com cobras também, que via todos os seus pensamentos, e que sentia sua fúria, quando se enraivecia. Isso me ajudava algumas vezes. Então, no meio de uma batalha, eu me entreguei. Morri para salvar meus amigos, como minha mãe fez por mim. Mas eu tinha uma escolha: podia voltar e tentar novamente. Quando voltei, acho que você também tinha apagado. Acho que quando voltei você também tinha acabado de voltar. Mas não me verificou e mandou Narcissa. Ela me perguntou de Draco e eu lhe disse que estava no castelo. Então lhe disse que eu estava morto. Você ficou realmente feliz. Essa batalha era em Hogwarts. Ela estava realmente muito destruída e você me tirou da floresta mandado Hagrid me carregar – as mãos de Voldemort se fecharam, seus dedos apertaram a varinha. –todos pensavam que eu tinha morrido, mas em meio de uma confusão, consegui me esconder. Você começou a duelar como duelava agora a pouco: com Slughorn, Minerva e Flitwick. Mas Molly matou Bellatrix, o que despertou grande fúria sua, mas então eu apareci e não o deixei matar Molly. Contei-lhe sobre as horcruxes, e que todas estavam destruídas. E contei-lhe mais algumas coisas. – ele não queria contar sobre as relíquias. – e então você gritou Avada Kedavra enquanto eu, Expelliarmus. Meu feitiço bateu no seu, a maldição voltou novamente contra você, o desrmou e matou. Foi esse seu fim.”
Todos estavam espantados. Voldemort estreitou os olhos e suas narinas abriram.
-Porque fazer tudo o que fez, Tom? – perguntou Harry. – não se arrependeu e morreu, como um mero mortal, pois suas faces ofídicas voltaram para dentro de si e Tom Riddle aflorou. Você morreu com suas formas normais, não como uma cobra. – Harry falava tudo calmamente. – você pode se arrepender agora e não ter tal triste fim. Eu vim do futuro para tentar resolver tudo, antes que coisas terríveis acontecessem. Se arrependa agora e não terá um triste fim!
Voldemort o olhou por um instante e depois sibilou.
-Nunca me arrependeria. Lord Voldemort nunca se arrepende do que faz!
-Errada resposta. – retrucou Harry. – Tom Riddle não se arrepende. Lord Voldemort nunca existiu e nunca existirá. Apenas um Tom Riddle mal-amado e egoísta. Um sujeito nojento e sem sentimento. Não é porque cresceu sem um pai que lhe desse apoio você poderia se tornar um revoltado a fim de destruir o mundo. Até parece uma criança, que quando o pai ou mãe não compra um doce, faz birra. Você estragou com a vida de muitos apenas por um ressentimento infantil. Você não aprende com seus erros, não Riddle? – ele fez a mesma pergunta que fez ao futuro. – você pode não ter vivenciado isso tudo ainda, mas pode ser arrepender antes que isso aconteça. Ande, vamos, se arrependa.
Voldemort se irritou profundamente e perguntou debochadamente:
-E se não arrepender? Você irá me matar? Não é porque pôde no futuro, é que pode no passado também!
-Talvez eu o mate, é assim que quer? – perguntou Harry calmamente.
-Ora, seu fedelho… Avada Kedavra! – gritou Voldemort.
Harry se esquivou do feitiço, que ricocheteou na vidraça de uma loja ali.
-Arrependa-se Riddle, e não precisará morrer! – continuou Harry.
-Nunca!- Voldemort berrou em fúria. Então Harry e Tom começaram a duelar.
-Nunca vencerá Lord Voldemort! – ele berrou para Harry.
-Resposta incorreta! – ele provocou. – Seu nome é Tom Riddle. Mas ainda está incorreto. Você não é invencível. Eu já destruí 3 horcruxes suas. Esse ano que passou! – Harry berrou de volta. Uma sombra de temor passou pelo rosto de cobra.
-Você pensa que é poderoso, Potter? Pensa que sabe mais que Lord Voldemort? – sibilou.
-Riddle. – corrigiu Harry. – talvez não saiba, mais tenho mais coragem que você, Tom.
Isso praticamente deixou Voldemort explodindo de raiva.
Ele abaixou a varinha e Harry também. O que foi um erro, pois o outro lhe lançou uma maldição que lhe acertou no peito.
A maldição bateu em Harry certeiro em seu peito. Mas o que ocorreu a Harry foi apenas uma ligeira coceira no peito. Voldemort arregalou os olhos e todos os seus seguidores e todos os outros presentes exclamaram.
-Bom, já que você não se arrepende… não me arrependerei de ornar-me um assassino… - Voldemort ergueu a varinha novamente mas Harry foi mais rápido. – Avada Kedavra.
Todos prenderam a respiração. A maldição bateu certeira no estomago de Tom Riddle. Seus olhos esbugalharam e suas feições de cobra viraram para dentro e Tom Riddle apareceu em meio daquele tumulto. Seus seguidores chegaram perto para ver se ele realmente tinha sido morto. Naquele instante, Harry percebeu que até o Ministro da Magia estava lá, Werty Nigellus, irmão de Phineus Nigellus, tinha chegado em meio do duelo Harry-Voldemort. A academia de Aurores estava em peso lá, e pelo visto não tinha um auror que não estivesse lá, inclusive os pais de Tiago, que sorriam abertamente para o neto.
Todos gritaram quando saíram do choque. Eram gritos de felicidade, assim como foi no futuro. Dumbledore, muito inteligente, no meio do duelo tinha posto um feitiço anti-aparatação, pois sabia que se Voldemort fracassasse, eles iam aparatar dali o quanto mais logo. Dito e feito.
Os comersais tentaram aparatar e não conseguiram. Os aurores aprisionaram todos os encapuzados e quando perceberam que todos estavam amarrados, pediram para Dumbledore retirar o feitiço, tomaram as varinhas e quebraram. Enviaram rapidamente mais de 50 comersais para Azkaban. Todos rumaram para Hogwarts.
Todos olhavam Harry espantados e ninguém os parava para xingar, apenas para parabenizar ou agradecer. Eles almoçaram, o que era para ser café da tarde. Os marotos e as meninas rumaram para a sala precisa, a pedido de Harry, para não serem importunados. Principalmente ele que era do futuro.
-Estou exausto! – exclamou Harry se sentando em uma poltrona da sala precisa.
-Também não, pudera… até eu que não fiz nada estou cansado!- retrucou Sirius. –Acho que todos nós precisamos de um bom banho e uma cama aconchegante, não?
Todos concordaram e logo 8 banheiros se materializaram na sala. Cada um pensou em sua roupa e logo apareceram dezenas de roupas. Depois de um bom banho, os marotos correram na cozinha pegar o jantar, enquanto as meninas se encarregavam de imaginar uma imensa sala de estar, para poderem jantar. Ficou uma bagunça no começo, porque cada uma pensou do seu jeito e quando viram a confusão, tentaram pensar num tipo igual ao da outra, mas cada uma colocou um acessório a mais. Gina quis toalha de florzinha, Lily quis lírios no centro da mesa, Lene quis as cadeiras com forros pretos e Tonks quis os pratos com listras coloridas, mas com cores fracas. Saiu do jeito perfeito, como elas mesmas disseram.
Os meninos chegaram com a comida e todos jantaram. Escovaram os dentes e se imaginaram dormindo em camas juntas com seus parceiros. Logo apareceram 4 camas de casal. Mas logo uma se desfez, para o desagrado de Sirius. Lene não havia pensado no mesmo momento que os outros, mas tratou de desfazer rapidinho.
As meninas reviraram os olhos e dirigiram-se a Lene com a voz alta. Parecia um coro, pois disseram juntas.
-Já está na hora de você dar uma chance pro Sirius, Lene! – ela olhou as amigas, espantada. – É sério, todos nós já vimos que ele está apaixonado por você, só não quer dar o braço a torcer! – Sirius olho-as, indignado. Tonks continuou – e nem vem com essa cara, priminho, porque eu vi muito bem que de uns tempos para cá você não deu atenção a nenhuma menina e não ficou com ninguém também. – Sirius abaixou a cabeça envergonhado e assentiu.
-É mesmo, eu não queria ser o cachorrinho de coleira. Confesso. Agora, porque ela não reparou e você sim? – perguntou ele meio magoado.
Elas olharam para Lene, que resolveu mostrar que era da grifinória e resolveu falar.
-Reparei sim, mas não queria me sentir usada, Sirius. O problema é que você nunca ligou para menina nenhuma e eu tinha medo de me apaixonar por você, de você ser especial para mim e eu não passar de uma misera menina bonita que você já ficou. Satisfeito? Mas isso não adiantou, porque fiquei apaixonada por você do mesmo jeito. – ela berrou a ultima parte, que deixou todos sem reação.
-Ótimo! – exclamou Sirius. – Porque eu também não estava agüentando amar uma pessoa e ela ser arisca comigo.Agora entendo o lado que o Pontas sofreu. – e olhou pro amigo, que sorriu. – Amo você. Você foi diferente comigo, o que me despertou interesse. NO fim das contas, acabei amando alguém que não me queria, mas foi realmente bom saber, porque agora eu posso fazer isso e não me arrepender, ou não ser correspondido com a mesma intensidade. – e foi de encontro a menina. Ele falou isso tudo muito rápido, o que não deu para ela esboçar alguma reação quando ele chegou e tascou-lhe um beijo. Ela simplesmente correspondeu na mesma intensidade, com amor, paixão que um sentia pelo outro.
Os presentes ali sorriram e rumaram cada um para sua cama de casal e deitaram-se.
Quando o beijo de Lene e Sirius terminou, eles imaginaram as camas de solteiro juntas e assim passaram a noite: quatro casais apaixonados.
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