A chegada de Xavier



Dumbledore estava fazendo seu discurso quando parou, e de repente ficou pasmo, todos repararam sua expressão e voltaram a atenção para as janelas, que agora relampeava sem parar em um tom de azul ofusco, Dumbledore apressou-se em passar últimas informações mudando completamente o rumo do seu discurso para a chegada de um novo aluno:
— Atenção todos! — O salão logo se silenciou — Quero que prestem atenção, pois quero comunicar-lhe que mais um aluno atrasou-se e já está a caminho deste salão, quero avisar que não se trata de um aluno do 1º ano, mas sim do 6º, ele veio de outra escola e está aqui só para completar seus estudos e obter o seu diploma, assim como todos obtém quando se formam no 7º ano, quero avisar a todos que sua personalidade e doutrina é extremamente diferente do comum aqui em Hogwarts e pelo o que me informei ele é muito intolerante a qualquer abuso, portanto quero pedir aos alunos que evitem de desafiá-lo, seja qualquer que for o motivo do desafio nenhum aluno de Hogwarts tem o conhecimento deste novo aluno e pelas dúvidas mantenham-se em alerta a qualquer comentário que for fazer com ele ou contra ele pois seu pai me informou que ele é um bom legilimens, fora isso ele é apenas um novo aluno, agora vamos aguardar a sua chegada. — todos ficaram soberbos como o que ouviu e o murmúrio mais uma vez tornou-se audível como uma platéia em contenda.
— Dumbledore fala desse novo aluno como se estivesse falando de um bruxo a sua altura — comentou Hermione a Harry.
— Eu já não penso dessa forma, e sim acho que ele pára pra estudar de verdade e deve se muito sério para Dumbledore nos avisar de como ele é.
— Eu acho que deve ser só um aluno problemático — zombou Rony Weasley

Todo o sussurro parou quando a porta se abriu e um aluno de vestes cinza rajada no branco adentrou no salão, cabisbaixo com o rosto recoberto pelo capuz, o que aparentava um comensal ou um dementador pelo seu jeito sombrio de andar, isto fez com que todos sem exceção voltassem sua atenção para o aluno do 6º ano. Xavier notou e sentiu que todos o olhavam que de certo o aguardava. Xavier perpassou o olhar nas mesas na procura de um rosto familiar, mas não encontrou, porque não houvera outra ocasião dessas em hogwarts e, portanto não haveria de ter alguém conhecido ou se quer que tenha ouvido falar. Mesmo assim Eduard continuou a andar em direção a Dumbledore com um ar de segurança.

— Sr. Eduard Xavier? — Xavier notou que não poderia mais permanecer encapuzado e então revelou seu rosto pálido e juvenil com cabelos castanhos claros.
— Sim? —Xavier se dirigiu ao diretor que lhe dava boas vindas, mas sem perder a pose de um jovem seguro e maduro.
— Queira sentar-se nesta cadeira para que o chapéu seletor possa discernir em qual casa você deva ficar. A propósito, você não possui o uniforme da escola não é?
— Obterei quando souber em qual casa irei ficar.
— Ah sim, perdoe-me, mas queira se sentar aqui para que possamos resolver já este problema, não é mesmo?
— Sim, claro! — O chapéu seletor foi posto na cabeça de Eduard pela professora McGonagall, foi então que o chapéu começou a falar:
— Creio que agora sua cabeça eu vou ler, para em qual casa irá permanecer, na lufa-lufa você se enquadra, mas na sonserina eu encontro sua personalidade que de certo é a sua verdade.
Ao saber que teria que ficar na sonserina, Xavier observou o uniforme masculino de uns dos alunos e com em mexer de mãos suas vestes se transformaram no uniforme da sonserina que aparentava ser bem feito, Dumbledore levantou as sobrancelhas em admiração e antes que Eduard saísse em direção à mesa da sonserina ele o parou ali mesmo o perguntando:
— Xavier? Quem foi lhe buscar? (perguntou Dumbledore)
— Ninguém! — respondeu Xavier em tom de ironia
— Isso deixa claro para aqueles que não sabem com quem estarão lidando.
— Que quer dizer com isso Sr. Dumbledore?
— Nada demais Sr. Xavier, agora queira se servir, pois receio que esteja com fome.
— Não muito, mas vou me sentar, obrigado Sr. Diretor — e logo ele procurou um lugar e encontrou uma enorme brecha onde se encontrava Draco Malfoy de cabeça baixa e que fingia estar comendo, então Xavier se dirigiu para se sentar e sentou-se ali mesmo a maioria dos alunos estavam cochichando a respeito de Eduard, mas ele se fez normal, como se estivesse se nada estivesse acontecendo, transformando a situação na mais normal o possível, depois de alguns minutos, Draco foi o primeiro a comentar com Xavier, parecia anormal essa atitude de Draco, mas talvez ele sabia que não estaria mexendo com qualquer aluno e então tentou parecer o mais amigável possível:
— Olá Xavier? — começou Draco
— Não aja como se me conhecesse há anos!
— Por que a grosseria, você está zangado com algo?
— Sim estou, passei por maus bocados antes de chegar aqui e tive de passar por ridículo, caminhando e chamando atenção de todos.
— Olha, quem gosta de chamar atenção aqui é o Potter...
— Quem é o “Potter”?

—Harry, o Draco já está fazendo a cabeça do novo aluno contra você e pelo que entendi até agora, ter o Xavier como inimigo não seria uma boa idéia. — comentou Hermione.
— Então porque não o azara Hermione? — Perguntou Rony e inesperadamente...
— Exato! — no mesmo instante em que Hermione levantou a varinha e começou a gesticular a azaração Eduard virou-se imediatamente, interrompendo a conversa com Draco e fitando diretamente em Hermione com uma cara de que não vai gostar nada, nada da idéia e Hermione num salto escondeu sua varinha e encabulada disfarçou-se — É como se ele sentisse que eu iria lançar o feitiço! — Pasmou-se Hermione.
— Muito esquisito — Falou Rony
—Muito sinistro você quer dizer não é? — Perguntou Harry a Rony

—O que há? Perguntou Draco a Eduard Xavier
—Não há nada, só quero que pare de falar mal desse tal Potter.
—Por quê?
—Porque quem sabe eu te livrei de algo meio que desagradável agora pouco por você estar falando mal dos outros...
—Ah Xavier você não sabe do que está falando, o Potter é desprezí...
—Basta! Chega de falar dele.
—Está bem, então vamos para os aposentos da sonserina? — Perguntou Draco com um tom desagradável, como se estivesse perguntando apenas por perguntar e mudar o rumo da conversa.

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