Indo para Hogwarts



Em quanto à locomotiva rumava para Hogwarts, um aluno acabara de chegar à estação de King’s Kross junto com um adulto alto e pálido que aparentava ser exausto e fraco já o jovem parecia que estava com energia para dar e vender e não mostrava desapontamento que perdera o trem e sim se mostrava seguro e calmo.
Sheldon Xavier lamentou que seu filho Eduard tivesse perdido o trem que levava para Hogwarts, mas mesmo assim algo o apaziguava quando lembrara que seu filho obtinha algo de diferente – A escola é bem perto de Hogsmeade, e não tem erro, você vai avistar um imenso castelo. — falou Sheldon com uma voz quase que alarmante, — ah, quase me esqueci, o castelo é protegido por encantos que só Dumbledore pode desfazer, mas já que você fugira centenas de vezes de sua antiga escola, não encontrará problema em entrar nesta, só quero lhe lembrar que estamos falando de encantos proferidos por Alvo Dumbledore e não do diretor Willian Shakisman o qual você considerava o único funcionário competente, quero lhe lembrar que Alvo Dumbledore foi o único que intimidou o Lord das trevas e então acho que não vai conseguir entrar sem o consentimento de algum funcionário a mando de Dumbledore.
— Eu darei meu jeito de entrar, já que por sua causa eu estou nessa roubada... A propósito, o senhor comunicou ao diretor sobre certas diferenças que possuo?
— Eu já lhe disse que me atrasei e não importa o quanto você insista não vou dizer o motivo do atraso e já comuniquei o diretor Dumbledore a seu respeito...
Eduard por um momento parou e refletiu um pouco no que seu pai estivera fazendo durante sua ausência em Londres, pois não queria ficar escolhendo lugar ou casa onde iria morar e sim descobrir mais sobre sua nova vizinhança, mas agora algo o chamava atenção para estação, sentira inícios de aventuras de cada aluno que pegava o trem para Hogwarts.

— Sei que é inteligente, mas às vezes você não se controla, agindo como um imprudente, usando seus conhecimentos para desafiar os professores.
— E em todas as vezes que isto acontece, é porque acharam que eram superiores a mim.
— E são, são professores e você aluno. — Sheldon queria mostrar-se passível ao seu filho, porque perdera a paciência várias vezes com Eduard. — Dumbledore com certeza vai comentar sobre respeito antes da sua chegada.
— Espera um momento! Esse atraso foi de propósito?
— Foi! — falou Sheldon já se estressando por seu filho estar a caminho de descobrir o que fizera para ter se atrasado.
— Sabia! — Eduard sentiu-se profundamente contrariado.
— Agora vá e não se esqueça do que eu lhe falei.
— Eu realmente vou sozinho?
— Não Eduard, eu vou lhe carregar no colo até lá!
— Eu acho que o senhor devia se desabituar dessa idéia de que eu posso me virar sozinho e...
—... e te proteger mais? — terminou seu pai rispidamente.
— Esse não seria seu papel de pai?
— Em termos de defesa eu acho que você não necessita muito da minha ajuda. — Eduard calou-se desapontado, fazendo a sua imagem de um adolescente maduro e seguro transformar-se numa imagem de criança mal conformada.
— Agora vá!
— Manda um abraço para minha mãe por mim. (pediu Eduard)
— Pode deixar, ah, comprei essa vassoura para você, o dono da loja me falou que é bem rápida!
— Uma Firebolt, ela é realmente muito rápida!
— Eu soube que há torneios de quadribol e então comprei uma apropriada se quiser participar. A disputa é entre as casas.
— É mesmo, eu estou curioso para saber em qual casa irei ficar, na outra escola eu estava na Hellions...
— É eu sei e quando você for selecionado quero que me escreva uma carta detalhada sobre sua chegada me informando em qual casa irá ficar, mande-me a carta por sua coruja...
— Shernack é uma coruja muito inteligente e não gosto que se refira a ela como apenas uma coruja comum e mais uma coisa, não quero participar de quadribol, você sabe perfeitamente bem do que me aconteceu num jogo de quadribol na escola de Atlantis. — Eduard num tempo passado jogara no time da Hellions e vencera na maioria das vezes, numa certa partida de quadribol sua equipe estava ganhando de trezentos a oitenta e sete, foi então que o atacante da outra equipe lançou-lhe uma goles que pegou cheio na barriga, Eduard caiu no chão gemendo de dor, foi só quando levantou que todo o verdadeiro desastre começou acontecer, Eduard sabia que era de propósito e não perdeu tempo em revidar, a escola toda pasmou-se com sua atitude, porque vira alguém que despejasse tanta raiva em alguém por motivos simplórios, esse desastre foi uns do motivos que levou Sheldon a se mudar para Londres e tentar recomeçar os estudos de Eduard em Hogwarts.
— Exato, é essas coisas fora do comum que me assusta em você! Agora pára de me enrolar e se manda.

Eduard montou na sua vassoura e em segundos sumira em direção a Hogwarts. Enquanto isso no trem que acabara de chegar à escola, Harry encontrava-se estirado no chão coberto por sua capa de invisibilidade se a Tonks não aparecesse para tirá-lo de lá iria partir para Londres sem ninguém se quer notar que estava no vagão.
Harry chegou ao salão principal acompanhado por Snape, mas lá fora bradava mais um aluno atrasado, era Eduard que agora parara de gritar e lançar feitiços no céu que servia de sinalizadores para que viesse algum funcionário da escola abrir os portões, mas por cansaço parou e começou a falar uma língua estranha e logo o portão abriu-se.

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