FÚRIA
Quando amanheceu o dia, Xavier foi acordado por Draco, que não gostou muito, pois por pouco não revidou com grosseria por ter sido despertado para “estudar”, mas Xavier sabia que teria aula de Defesa-Contra-Artes-das-Trevas e essa aula ele gostava, pois poria em prática o que sabia sobre defesa e então se arrumou com um pouco de ligeireza para não chegar atrasado, — Com um pouco de pressa você conseguirá chegar a tempo e tomar um café antes, — Disse Draco, — Nossa primeira aula é com o professor Snape...
— É eu sei, e sabe de uma coisa? Não gostei muito dele, a aparência dele me intriga, e eu acho que ele deve ter um dedo podre por trás de certas coisas fora do comum aqui em Hogwarts.
— Aonde quer chegar? — Perguntou Draco já desconfiando que ele tivesse descoberto algo.
— Aonde quero chegar? Ora Draco, eu tenho apenas dúvidas e geralmente sempre tenho razão sobre elas e não gosto muito desse seu tom de voz, é meio desprezível e você não parece tão amigável com seus amigos mais antigos. Escuta aqui Malfoy, quero que saiba que não tenho o costume de confiar em ninguém e muito menos em ter tempo para dar confiança a amigos, pois não tenho “amigos”, portanto, acho melhor você agir como você realmente é, e parar de me tratar com tal educação por que acho que você não é tão educado assim quanto quer parecer e quem sabe se eu conhecer o seu gênio verídico e se for tão favorável ao que eu conceituei a seu respeito, eu até mantenha essa defesa que tem te livrado de várias azarações. — Draco ficou pasmo com toda sinceridade clara que Xavier o jogara na cara e fez uma cara e quando terminou de digerir tudo o que Xavier lhe dissera só então percebeu que conseguiu o que queria desde o momento que soube desse tal aluno sabichão que ingressaria no 6º em Hogwarts e a cautela que deviam ter com ele, Draco precisava de uma defesa de um amigo competente e Crabe e Goyle não tinham se quer a capacidade dele. Draco não notara que Eduard Xavier mantinha uma defesa desde que chegou e então permaneceu calado até a aula de defesas quando Snape perguntou: — Creio que já aprenderam tudo sobre uns dos feitiços mais poderosos na magia negra e então quero fazer-lhes uma pergunta muito simples: há alguma possibilidade de reter ao feitiço mortal? Avada Quedavra me refiro... — Ninguém respondeu por um momento e então Snape pediu que formassem duplas e fizessem representações de defesas e Eduard não perdeu tempo em convidar Malfoy e Hermione fez dupla com Harry que por rotineiro que pareça foi a primeira a se apresentar.
Harry lançou um feitiço para estupefar Hermione, mas foi repelido com um gesto da varinha de Hermione.
Snape apenas disse “muito bem” e ordenou para se apresentar a dupla da Sonserina, Malfoy foi primeiro e por uns segundos mais tarde Xavier, que fechou o livro em que marcara onde estava lendo e cochichou algo a Malfoy que ficou pasmo ao ouvir e perguntou se tinha certeza, — Ah sim, tenho absoluta certeza, pode confiar e isso servirá para mudar certos conceitos profissionais. — Draco não entendeu na hora e então teve um pouco de medo, — Pode confiar, — Disse Xavier — Sei o que estou falando, — E então Draco fez um movimento com a varinha e bradou o feitiço: — Avada Quedavra! — todos urraram de medo porque Xavier estava sem varinha, mas com um movimento rápido e preciso de mãos Xavier tentava bloquear o feitiço que disparava em tom verdejado em sua direção e um clarão repeliu fortemente o feitiço fazendo-o dissipar e por instantes estremecer a sala e aos poucos todos sentiram tal sensação de alívio contínuo.
— Muito bem Xavier já se exibiu o que chega. — Disse Snape furioso por ser contrariado por um aluno, mas por ser da sonserina concedeu 20 pontos por tal divindade, mesmo assim Xavier não se conteve.
— Como disse? “Já se exibiu o que chega”? O senhor acha que estou aqui para me exibir? Ah, agora essa!
— Basta! Ou quer estar detento Sr. Xavier?
— Uma detenção a mim? Seria péssima escolha, presumo!
— Sábado às dez horas no meu escritório Sr. Eduard Xavier — Xavier lembrou o que seu pai lhe dissera e não reagiu, mas uma coisa ele sabia, não iria à detenção do professor, iria esperar que ele viesse reagir à sua grosseria e aí sim revidasse como bem queria.
— Você é doido? (perguntou Draco) ¬—Esse professor é o mais severo da escola tanto é que o nome dele é Severo Snape.
— E quem disse que tenho medo dele agora que o conheço?
— Pare de agir como se fosse capaz de enfrentar um professor!
— E quem disse que não sou capaz?
Draco ficou para traz soberbo, — E você vai para aonde agora valentão?
— Vou pesquisar uma matéria.
— Ótimo, eu já não posso fazer isso, tenho aula de poções agora! —Draco falou ironicamente, pois sabia que Xavier também tinha a mesma aula, no mesmo horário.
— Ah, é... Quase me esqueci, he-he, poções.
— Não está parecendo tão astuto agora.
— Por causa desse desleixo?
— Não, por deixar o Potter se sair bem em todas as aulas de poções.
— Ora Draco, vai dizer que você realmente acredita que essa genialidade do Potter é digno dele? ¬— e com triunfo no olhar do Malfoy...
— AHA! Eu sabia que havia falcatrua! Agora me diga, qual é o segredo dele?
— Você devia se preocupar com você mesmo.
— Você sabe o que é e não vai me dizer?
— Acho melhor você esquecer essa idéia e... — Do nada Xavier ficou branco feito cera, empalideceu de tal forma que Malfoy estava prestes a gritar por socorro,
— Caramba! Esqueci-me de uma coisa extremamente importante!
— porque você não fala o que é e desfaz essa cara de zumbi?
— Eu esqueci de mandar um relatório para o meu pai. —Já entrando na sala de Slughorn, a conversa estava bastante audível, pois quando Xavier entrou todos silenciaram-se para escutar o que de tão importante Eduard bradara.
— Você tem que mandar um relatório de tudo que acontece aqui? —Todos na sala caíram na gargalhada e até Slughorn comentou: — Pai exigente não? — Na mesma hora que Xavier notou a piadinha vinda do professor, sua ira transformou sua pele empalidecida na cor de tomate, — PAREM DE CAÇOAR SEUS SIMPLÓRIOS! — Sua voz ecoara como trovão, Harry só ouvira uma vez aquele timbre de voz que um dia partira de Alvo Dumbledore que estava em fúria por seu nome estar intitulado no torneio tri bruxo. —Nenhum de vocês conhece meus problemas e nem hão de querer conhecer e se estou vivo é graças ao meu pai! — A sala ficou muda e até Hermione demonstrava desaprovação do comportamento dos quais ali presentes. — Eu vou dizer apenas uma vez, se por um acaso eu chegar a ouvir uma só gracinha, seja quem for, — Xavier lançou um olhar furtivo para Slughorn, que fora o autor da primeira gracinha. — Será a última vez que irá rir na vida e agora... — Eduard viu que Draco estava com um pergaminho nas mãos e uma pena mesa com um tinteiro ao lado, ordenou com fúria já com a varinha em mãos o feitiço, era a primeira vez que todos viram Xavier usar a varinha, no instante acharam todos que Xavier iria lançar um feitiço contra Draco, — AGORA ESCREVAA!! — O pergaminho que estava nas mãos de Draco, agora estava suspenso no ar, sendo arranhado furiosamente pela pena que escrevia com letra Gótica em padrão manuscrito, que agora deixara todos embasbacados, — caramba Harry, olha quanto tempo agente perdeu todos esses anos! —Disse Rony Weasley. — Não seja tolo Rony, esse feitiço só escreve o que está na mente do autor, — Disse Hermione.
— Sr. Xavier?
— Sim professor Slughorn? —Xavier sublinhou o nome do professor com ironia.
— Quero lhe pedir desculpas pela “gracinha” o convidando para uma festa, você vem?
— Verei se posso ir, —Eduard sentou-se, — agora professor se não for inconveniente o senhor não poderia lecionar sua alua?
— Gosto de você, você age como um adulto experiente, isso que o faz tão altivo, não é mesmo?
— De certo. E a sua aula? — O pergaminho terminara de ser escrito e agora se enrolara de forma comum e preso por um fita conjurada por Xavier.
— O.k. quero que preparem um antídoto para a poção que aqui pegarem, sendo quê, o aluno que pegar a poção AGILIS PETRIFIQUERUM e conseguir preparar o antídoto ou conseguir um progresso para o caminho certo da perfeição, ganhará um frasco da poção Felix Felicis assim como o nosso gênio Harry Potter,¬—Draco gostara da idéia só não sabia como preparar tal poção complicada em tão pouco tempo e sem muito talento.
Harry consultou seu livro de estudos avançados de preparo de poções, na busca de anotações do Príncipe Mestiço, enquanto Hermione começava a preparar seu antídoto meio incerto.
— Troca comigo. —Pediu Eduard à Draco
— O quê? —Na hora Draco ficou feliz e queria demais agradecer de ter tirado a sorte grande de ter feito amizade com Xavier que aparentava ser mais inteligente que a sabe-tudo da classe.
— Me dê logo antes que Slughorn veja.
— Acho que ele já sabe que fui eu que peguei e alem do mais a sangue ruim também viu.
— Não se preocupe eu já fiz a cabeça de Slughorn, agora me dê o frasco. —Ordenou Xavier já impaciente, e trocando os frascos imperceptivelmente para que ninguém veja.
— Como você é ousado! — Eduard não se moveu, mas o susto foi tão grande que ele parou e virando a cabeça para localizar Slughorn, viu que não era com ele que estava falando e sim com Harry.
— Um bezoar, verdadeiramente é um antídoto que serve para muitas outras poções e de certo esta, mas um bezoar não é um antídoto para uma poção extremamente forte, provavelmente não teria efeito algum, mas tem livrado muitos bruxos, apenas com essa pedrinha, realmente Harry, você é filho de Lílian, herdou o dom para ser um grande bruxo apto em poções. 20 pontos para Grifinória. Após a aula ter terminado Xavier permaneceu ainda na sala vasculhando alguns frascos e indo e voltando para pegar certos ingredientes no armário, foi então que sua concentração fora interrompida por Slughorn que notara que só ficara ele na sala.
— A aula já acabou. — Disse Slughorn
— É eu sei, mas estou terminando o antídoto para AGILIS PETRIFIQUERUM, a qual o senhor prometera um frasco da poção...
— É eu prometi... Você está terminando?!
— Não professor, agora eu terminei. —Eduard pegou um frasquinho para entregar uma amostra à Slughorn.
— Você é muito talentoso Eduard, por que não tem se mostrado tão talentoso nas outras aulas? — Slughorn perguntara isto, por que desconfiara de tal capacidade revelada de uma hora para outra, mas estava impressionado com a dedicação de Xavier que concedeu um pouco da poção que havia prometido Slughorn sempre cumprira sua palavra, mas uma coisa era certo, Slughorn não iria descansar até descobrir toda ficha histórica de Xavier. —Muito bem Xavier, Aqui está o que prometi, sempre cumpro o que prometo.
— Eu também. Ah, professor Slughorn só quero que não comunique nada a ninguém que me deu a poção, porque consegui terminar o antídoto tão complicado.
— Por quê?
— Para evitar comentários.
— Claro! — Xavier se retirou da sala de Slughorn já com suas coisa arrumadas e levando o pergaminho com cuidado para não amassar e indo para a biblioteca que seria seu local de interesses iniciais mais cedo, foi então que antes de virar para esquerda que dava caminho para a sala precisa ouviu uma voz zombeteira falar:
— Potter, ainda está empenhado em xeretar o que faço? Quer que eu esmague seu nariz outra vez?
— Quem sabe eu esteja diante de mais um comensal não é mesmo? — Essa indireta refletiu como uma tapa em Malfoy, que não perdeu tempo e pegou sua varinha e já lançando o feitiço em Harry.
— Estupefaça. — Harry com muita agilidade teve tempo para retirar a varinha do bolso e repelir o feitiço.
— Agora não há distração para me pegar de surpresa não é Malfoy? Porque você é como o seu pai, covarde.
— Seu... Seu estúpido. Agora você vai ter o que quero lhe dar a anos Avada...
— Sectumsempra. — Harry não escolhera melhor hora para descobrir o efeito do feitiço criado pelo príncipe mestiço, mas não aconteceu nada, o feitiço fora repelido por Xavier, que agora segurara suas coisas com mais precisão, Harry não viu varinha nas mãos de Xavier então pressupôs que tivera repelido com movimentos de mãos como na aula de Snape.
— Tem aprendido muito sobre artes das trevas não é mesmo Harry? — Eduard se ajeitava suas coisas como se não estivesse nem um pouco preocupado com a confusão.
— Eu tenho assuntos...
—... Pendentes com o Malfoy? — Terminou Eduard ironicamente, não acho que você vai conseguir obter resultados tentando revidar aqui em Hogwarts.
— Está dizendo que vai proteger este covarde?
— Entenda como quiser, mais uma coisa, porque você não vai fazer o que realmente ia fazer? É bem melhor do que ficar parado e admirando a palidez do Malfoy! —Harry ficou besta com o comentário e rumou para o escritório de Dumbledore, enquanto isso, Xavier levava suas coisa para a biblioteca.
Harry ficou intrigado com o que Eduard comentou sobre ter aprendido muito sobre artes das trevas, qual seria o efeito do feitiço? Se for ou não das artes das trevas, Harry não perderá tempo em usar em outra oportunidade, agora precisava ir ao escritório de Dumbledore.
Dumbledore ergueu-se, e Harry viu que de novo segurava um frasquinho de cristal em que envolvia uma lembrança perolada.
— Tive muita sorte em conseguir esta — disse, despejando a massa refulgente na penseira. — Você entenderá a razão quando a tiver vivenciado. Vamos?
Harry se aproximou da bacia de pedra e se inclinou obedientemente até seu rosto afundar na superfície da lembrança; teve a conhecida sensação de cair no vácuo, e em seguida aterrissou em um piso de pedra suja em quase total escuridão.
Ele precisou de vários segundos para reconhecer o lugar, tempo que levou para Dumbledore aterrissar ao seu lado. A casa dos Gaunt agora estava indescritivelmente mais imunda do que qualquer lugar que Harry já vira. O teto estava coalhado de teias de aranha, o chão coberto por uma camada de sujeira; havia comida mofada e podre de uma vela derretida, colocada aos pés de um homem com cabelos e barbas tão crescidos que Harry não conseguia distinguir nem olhos nem boca. Ele estava largado junto à lareira, e o garoto se perguntou por um momento se estaria morto. Ouviu-se, então, uma forte batida na porta e o homem despertou instantaneamente, empunhando uma varinha na mão direita e uma faca curta na mão esquerda.
A porta se entreabriu, rangendo. Na soleira, segurando um lampião antiquado, encontrava-se um garoto que harry o reconheceu na hora: alto, pálido, cabelos escuros, bonito — o Voldemort adolescente.
—VOCÊ! — berrou ele. — VOCÊ!
E ele se arremessou ebriamente contra Riddle, a varinha e a faca erguidas.
—Pare.
Riddle falou em linguagem de cobra. O homem derrapou e bateu na mesa, lançando as panelas emboloradas no chão, onde caíram com estrépito. Ele encarou Riddle. Fez-se um silencio enquanto se estudavam. O homem perguntou:
— Você sabe falar?
— Sei falar ¬— respondeu Riddle. Ele entrou na sala permitindo que a porta se fechasse às suas costas. Harry não pôde deixar de sentir uma admiração mesclada de ressentimento pelo completo destemor de Voldemort. Seu rosto expressava apenas desagrado e, talvez, desapontamento.
— Onde está Servolo? — perguntou ele.
— Morreu. Morreu há anos, não foi?
Riddle franziu a testa.
— Quem é você, então?
— Sou Morfino, não sou/
— O filho de Servolo?
— Claro que sou, então...
Morfino afastou os cabelos do rosto sujo, para enxergar Riddle melhor, e Harry notou que ele usava o anel de pedra negra na mão direita.
— Pensei que você fosse aquele trouxa — sussurrou Morfino. — Você é acara daquele trouxa.
— Que trouxa? — perguntou Riddle com rispidez.
— Aquele trouxa que minha irmã gostava, aquele trouxa que mora na casa grande mais adiante na estrada — respondeu Morfino, e inesperadamente cuspiu no chão entre os dois. —Você é igualzinho a ele. Riddle. Mas ele está mais velho agora, não? Mais velho do que você, agora que estou pensando...
Morfino pareceu ligeiramente atordoado e oscilou um pouco, ainda se apoiando na borda da mesa.
— Ele voltou, sabe? — acrescentou totalmente.
Voldemort mirava Morfino como se avaliasse suas possibilidades. Aproximou-se um pouco mais e perguntou:
— Riddle voltou?
— Ar, deixou ela, e foi bem feito, casar com ralé! — explicou Morfino, e tornou a cuspir no chão. — E roubou a gente, veja bem, antes de fugir! Onde está o medalhão, eh, onde está o medalhão de Slytherin?
Voldemort não respondeu. Morfino foi se enraivecendo outra vez; brandiu a faca e gritou
— Ela desonrou agente, foi e que ela fez, a vadia! E quem é você para entrar aqui e ficar fazendo perguntas sobre isso? Já acabou, não é... acabou...
Ele desviou o olhar, cambaleando um pouco, e Voldemort se adiantou. Ao fazer isso, sobreveio uma escuridão anormal, que apagou tudo...
Os dedos de Dumbledore apertaram o braço de Harry eles tornavam a voar o presente. A claridade suave e dourada do escritório de Dumbledore pareceu ofuscar os olhos de Harry depois daquela escuridão impenetrável.
Ficou evidente para Harry que Tom Riddle descobriu que seu pai era trouxa, e a mãe que era bruxa de sangue puro, mas o porquê dela se deixar morrer sem se quer usar a magia para manter-se, só então Harry pôs-se a entender que Voldemort estava a procura de evidências de seu passado, Voldemort queria por sua história a limpo e obteve informações que mudou certos conceitos que havia feito, pois achava que sua mãe que era de sangue ruim e seu pai de sangue puro, a visita à Morfino esclareceu muitas coisas a Voldemort, esclareceu tanto que criou ira de seu próprio pai.
Uma outra lembrança foi mostrada a Harry naquela mesma noite, uma lembrança que foi muito difícil de conseguir, segundo Dumbledore.
Voldemort (Tom Riddle) usou a varinha de Morfino para matar seu pai e toda a família Riddle, o motivo do uso da varinha de Morfino, foi para incriminar o próprio dono da varinha para quando o ministério viesse fazer o perito, se necessário, mas Voldemort foi tão astuto que reformulou a cabeça de Morfino, fazendo que o próprio Morfino se incriminasse quando perguntado, o ministério não se deu o trabalho de se aprofundar mais no crime para tirar novas conclusões, e sim o mandou direto para Askaban.
Ficou claro que Lord Voldemort usara quem queria e como queria na época, ele era astuto e malicioso, suas expectativas excediam maldade, seu corpo é o uso do próprio mal, isto esclarece a segurança que Voldemort tem desde criança sobre si mesmo.
Na biblioteca Eduard discutia com Hermione uma redação detalhada a ser entregue ao professor Snape. — Você não teve detenção com ele? — perguntou Hermione à Eduard
— Já conclui. — respondeu Eduard disfarçado
— Engraçado, sábado às dez horas você estava de conversa com os alunos da sonserina, como concluiu?
— Ah, Hermione, é segredo e esse mistério, te garanto que não será útil desvendar.
— Agora você me deixou curiosa, diga o que fez.
No momento que Eduard ia abrir a boca para dizer o que havia feito para se livrar da detenção, Draco Malfoy surgiu junto com Crabe e Goyle e lhe perguntou audivelmente como se Hermione não estivesse ali:
— Xavier você irá assistir o jogo de amanhã, pois eu acho perda de tempo, tenho que...
— Irei, quero ver este jogo, pois a casa da Hermione o do Weasley irá competir — interrompeu Xavier com arrogância na voz.
— O.k. já que não posso contar com sua ajuda, estarei lá amanhã para ver o fiasco da Grifinória jogar...
— Ótimo, até amanhã Draco. — o Malfoy se virou e saiu quase que bufando por ter sido contrariado
— Espera um pouco, vocês não são amigos? — perguntou Hermione desentendida, mas ao mesmo tempo alegre por isto estar acontecendo.
— Não exatamente, só não gosto de certas atitudes dele, como uma certa implicância que ele tem com vocês e vocês com ele, acho que tem todo o direito de gostar e desgostar de quem quiser, agora nem vocês e nem ele vão conseguir mudar a minha opinião, fazendo com que eu me rivalize contra quem quer que seja, afinal nem vocês nem ele me fizeram algum mal até agora, não é mesmo?
— Sabe Xavier, gosto do seu jeito de pensar, acho que você não é como a maioria dos alunos da sonserina, pois a maioria é fria e sagaz e não vejo isso em você, eu queria entender o porquê que o chapéu seletor o enquadrou na sonserina.
— Talvez por que você ainda não me conheça totalmente bem, por exemplo: você nunca me viu nervoso.
— Até porque você não teve motivo até hoje.
— Bom Hermione, eu tenho que ir para as masmorras fazer umas anotações sobre defesas e nos vemos amanhã, combinado assim?
— Combinado, agora eu preciso encontrar um livro sobre estudos avançados de aparatagem. — Eduard acenou com a mão e um livro de capa grossa em couro voou com rapidez, pousando como uma pluma nas mãos de Hermione com esse feito Hermione virou-se para agradecer, mas Eduard já havia ido embora rumo às masmorras.
Naquela noite ventou frio e toda Hogwarts acalentou-se na busca de um sono tranqüilo ao conforto de suas cobertas, pois a chuva bradava lá fora com voracidade, mas serviria de alento a horta e para o salgueiro que ficava feliz, pois mexia seus galhos como se quisesse abraçar a chuva voraz que nele batia.
Na manhã seguinte, um sol deslumbrante raiva aquecendo toda Hogwarts, animando o dia que seria de competição entre a Grifinória e Corvinal, o salão principal estava apinhado de alunos em alvoroço por causa da partida de quadribol, Harry sentira-se ansioso para que a partida começasse logo, mas não se conteve muito satisfeito, pois não iria ter como vigiar o que Draco iria fazer durante o jogo, esse seria o momento exato para Draco fazer, seja lá o que for durante o jogo, não poderia seguir Draco porque tinha que estar na partida de quadribol e afinal Harry era o capitão de sua equipe este ano e não poderia faltar de forma alguma.
O jogo começou e toda a torcida da grifinória delirava aos gritos, enquanto isso Eduard mantinha-se deitado e com o barulho pôs-se a levantar, e com o atraso, foi se arrumar para assistir o jogo, mas antes queria comer algo, para não ficar de barriga vazia, foi rápido para o salão principal e lá se encontrava o café da manhã, já um pouco devastado pelos alunos que levantaram cedo, ma ainda farto. Eduard conseguiu notar que alunos da corvinal estavam muito dispersos, pois falavam alto e rápido em tom de aflição para correr logo e chegara tempo de ver se possível ainda o aperto de mãos dos capitães, não queriam perder um só momento. — Eh, é melhor eu me apressar, algo me diz que vai ser interessante — disse Eduard ironicamente, Eduard não estava tão ansioso para assistir o jogo, mas para descontrair-se um pouco resolveu ir.
Na arquibancada esquerda, Eduard se sentou num banco que ficava na ponta da fileira segunda mais alta do podium e lá avistou Harry já percorrendo em busca do pomo dourado, enquanto isso McLaggen urrou com Gina pedindo-a que rebatesse com mais precisão, Harry reforçou lembra-lhe de quem era o capitão era ele e não McLaggen. Com isso McLaggen sobrevoou alto passando rápido na arquibancada esquerda, quase esvoaçando em Eduard, novamente tornou a gritar com outro jogador da Grifinória, Eduard não se deteve em gritar uma vaia a ele: — NÃO GRITA NÃO FOFI, KKKKKK — Eduard usou a varinha para que sua voz sobressaísse mais alto como a do locutor do jogo que era Luna e a professora Minerva, todos riram fazendo um som hilariante gradualmente engraçado. McLaggen ficou furioso na hora e Harry até gostou da zoação e esse foi o motivo para McLaggen tomar a goles de Gina e lançar diretamente para um dos jogadores da corvinal, mas não havia jogadores da corvinal na arquibancada esquerda, o balaço pegou e cheio na cara de Eduard Xavier que tombou para trás com o rosto sangrando e tonto, — algo me diz que não vai acabar bem — comentou Slughorn zombeteiramente.
Eduard balançou a cabeça e atordoado com a pancada e por todos estarem a sua volta falando e aguardando Alvo Dumbledore que vinha de pressa, antes dele chegar Eduard tentou se levantar, já com os olhos inchados e de boca ensangüentada, mas além do seu rosto estar expressando dor, Eduard também conseguia mostrar de forma clara a ira que sentira no momento, todos que estavam a sua volta recomendavam calma, mas nada o segurou, Eduard ficou de pé e começou a levitar cabisbaixo, com as mãos comprimidas em força e se aproximando com tal rapidez em direção a McLaggen, todos pediam que Eduard parasse, gritavam, pois não sabiam o que poderia acontecer dali por diante, só então perceberam o susto revelado: Eduard se transformou num leão de tamanho fora do normal, realmente é para intimidar, mesmo estando em forma animaga o rosto estava ensangüentado, McLaggen preparou-se para atacar e lançou: — Everte Statum! — o leão que avançava ferozmente parou e com um urro o feitiço foi repelido, Dumbledore entrou na frente e ordenou que Eduard parasse, mas nada aconteceu e o leão continuava a avançar correndo no ar com fúria atrás de McLaggen, que agora voava com sua vassoura o mais rápido que podia para se livrar da ameaça que estava em sede de vingança.
Do alto surgiu voando rápido e feroz uma coruja, era Shernack e vinha depressa como se fosse deter Eduard, ninguém acreditou, pois a ave se transformou num leão águia (metade leão, metade águia, tem cabeça, pernas dianteiras e asas de águia e corpo de leão) Shernack parou na frente de um leão furioso e grunhiu num som estrondoso intimidando Eduard que agora voltara à forma original, foi incrível, o leão águia se transformou novamente em coruja e Eduard foi caindo lentamente no chão, é como se o grunhido tivesse tirado a força de Eduard que agora estava no chão totalmente sem força, mas com o rosto claramente machucado pela goles. — agora entendo com o que seu pai quis dizer quando me disse que essa coruja evitará certos comportamentos seus, — falou Dumbledore com um boneco imóvel no chão com aparência de fraqueza.
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