O reencontro



O quarto era razoavelmente grande. Tinha uma cama confortável bem de fronte a porta, quem entrava pela porta á direita via uma janela grande com uma cortina sedosa em um tom de verde bem clarinho. Em baixo da janela encontrava-se uma poltrona branca aparentemente muito confortável.
Ao lado da cama de Gina tinha uma mesinha com muitos sapinhos de chocolate e água.
Da janela vinha um raio de sol bem fraquinho que banhava o corpo de Gina naquela cama.


FLASH BACK

- Gina? Gina acorde Gina... – HEII AJUDEM AQUIIIIIIIIIIIII!
- Rony leve sua irmã até a sala do médico... - Não perca tempo seu tapado!
Hermione se agitava de um lado para o outro como se estivesse assistindo uma partida entre Grifinória e Sonserina.
Rony agora voltava da sala do médico com um rosto pálido e preocupado.
- E então...?
-Bem, Gina foi levada para uma sala estranha onde observarão ela por um tempo. - Mas o médico disse que ela está bem e que Alvo está ótimo.
Aquilo fez os suspiros ecoarem na sala.
- E Harry?
Isso fez com que a fisionomia do rosto de todos se modificasse, fez com que no íntimo de cada um o coração se disfarelasse.
- Harry acabou de chegar ao hospital. Neville está lá com ele, não sei mais nada a não ser isso.
- Eu não vou esperar mais nada... Disse Minerva duramente e arrastando sua longa capa preta pelo corredor.



- Quem é a senhora?
- Minerva McCgonagall. Venho saber notícias de Harry Potter.
- Oh sim, senhor Potter está na ala de espera. Se quiseres pode entrar.



A sala era clara, bem grande e arejada. Tinha um sofá bege ao lado da cama de Harry. Uma mesa com uma jarra á esquerda e um aparelho de gás á direita, aparelho esse que transmitia oxigênio para o sangue de Harry.
Minerva quando entrou na sala sentiu um leve fisgar no coração por ver o amigo com tantos aparelhos pelo corpo. Harry parecia um fantoche sendo manipulado por todas aquelas máquinas e fios. Ela sentiu como se a vida dele fosse agora garantida por todo aquele ar que tinha no tubo á direita.


Harry sorriu ao perceber que Minerva o observava. Sentiu uma mistura de carinho e medo. Mas além de tudo se sentia confortável com a presença dela.
- Harry meu querido...
- Minerva que bom ver a senhora. E com um sorriso morto continuou á falar. – Vejo que Hogwarts não perdeu tempo em avisá-la. – Eu disse que não era para incomodar. Isso não há de ser nada.
- Ah, mas eu já me encontrava por aqui mesmo. – E querido, sua saúde nunca é incomodo para ninguém!
- Agradeço senhora!
- E Neville?
- Ah Neville voltou á escola, eu disse á ele que voltasse porque eu estava ótimo. É claro que ele foi contrariado, mas aceitou.
- Me diga Harry, como se sente?
- Um pouco indisposto, mas apesar de tudo estou bem.
- Não acha que é novo demais para ter esses problemas?
- Isso é uma doença de família, algo de tia Petúnia em mim. E sorrindo calorosamente completou. - Acho que ela ficaria furiosa de saber que tenho algo mais pertencente á ela além do sangue é claro.
Harry mesmo doente não perdia o brilho nos olhos e nem o senso de humor ás vezes sarcástico.
- Vejo que está tão bem que faz até piadinhas senhor Potter.
Harry soltou uma gargalhada gostosa, que fez Minerva sorrir junto.
- Snhora... Gostaria de fazer uma pergunta.
- Claro...
- Porque estava aqui?- Digo... Porque estava aqui logo no mesmo hospital que eu, na mesma hora que eu.
- Como sabe?
- Bem... Enquanto estive aqui na cama tive uma visão estranha. Vi Gina chorando muito no chão de um banheiro. Vi uma menina muito parecida com ela andando de balanço, e parecia que a menina sabia que eu estava lhe vendo. Vi a senhora vindo até aqui, e também vi Rony ao lado da cama de um menino muito parecido comigo.

Minerva não sabia o que fazer... Não sabia como Potter teve aquele sonho maluco que lhe revelara quase que por tabelas seu passado presente e futuro sem ele mesmo nem fazer idéia. E era evidente que Minerva não podia fazer nada há respeito, pois a única solução plausível que deveria tomar era...


- Senhora aonde vai assim tão depressa?
- Em busca de seu sonho...


FIM DE FLASH BACK


Gina agora despertava de um sono profundo que mais lhe parecia renascer embora não soubesse no que consistia renascer.
Abria os olhos delicadamente como se tivesse medo do que iria ver.
Observava o verde claro do teto da sala, tentando adaptar seus olhos aquele local. Sentiu uma sensação familiar. Tentou sentar-se para observar melhor. Viu a porta entre aberta e sentiu um calafrio lhe percorrer o corpo em fração de segundos.
Gina não se sentia bem ali, precisava ver Alvo, precisava entender tudo o que á transtornava. Isso passava como um filme em sua cabeça, um filme muito rápido e aleatório.

- Gina querida sente-se bem?
Gina, porém com tanta afobação não tinha percebido a presença da doce mulher que sentava na poltrona, com seus cabelos muito brilhantes e sedosos, seu sorriso muito encorajador e sua alegria espontânea.
- Mamãe!
Gina reconheceu de longe a mulher, mesmo estando com as vistas embaralhadas por um momento.
- Querida, senti saudades! E com um puxão trouxe a filha para seus braços.
- Eu também mamãe, eu também!
- Trouxe uma surpresinha para você meu bem.
- MÃEEEEEEEEEEEEEEEE
A porta se abriu quase que com um estrondo, dando passagem àquela garota ruiva que mais parecia uma fada de tão bela que era.
Lílian trazia no rosto um sorriso carregado de coisas boas, Gina não pode deixar de notar que a menina estava mais contente do que nunca.
- Meu amor, minha vida. Meu tudoo dê um abraço na mamãe meu bebê lindo.
- Poxa mãe, não sou mais um bebê! Sou uma moça, a vovó que disse!
Aquilo deixou Gina com uma sensação de vida nova, de felicidade reencontrada.
- É verdade você é a mocinha da mamãe!
- E do papai?
- É, onde quer que seu pai esteja... Pêra aí... – Mãe, eu... Eu preciso falar com Hermione.
- Gina você precisa descansar minha filha.
- NÃO! Eu preciso falar com Hermione. – Mãe chame-a aqui agora, por favor!
- Esta bem, esta bem, não adianta negar nada á você e muito menos esconder!
- Mãe o que aconteceu com você?
- Eu não sei ainda Lily, quero saber de tia Hermione.
Passados alguns minutos entra Hermione na sala, com um rosto pouco rosado, o que não era de costume. Com um rosto abatido.
- Lily amor da titia você poderia dar licença pra eu conversar com sua mãe?
- Sim tia Mione, claro. E com uma piscadela girou os calcanhares e fechou a porta.

Gina estava com uma sensação na barriga que ela lembra de ter sentido somente uma vez. Somente quando viu o homem que tanto amava e ama na sua frente tão próximo que ela podia sentir seu coração. Esse dia que os uniu em comunhão dos corpos ela jamais poderá esquecer.

- Gina primeiramente quero saber se está bem?
Aquilo tirou Gina do transe enigmático que á envolvia, a fez voltar para a realidade imunda e sórdida de sua vida. Gina não estava bem consigo mesma, sabia que algo de errado estava acontecendo, e só queria saber o que era!
- To sim Hermione. –Obrigada pela preocupação.
- Bem minha amiga, acho que lhe devo algumas explicações.
- Ah, ainda bem que resolveu abrir o jogo!
- Gina, você realmente acha que iríamos esconder algo de você?
- Olha para lhe ser bem franca nessa altura do campeonato não duvido de mais nada.
- Gina não sei como pode pensar isso... - Realmente não sei.
Gina percebeu a mágoa no olhar da amiga, percebeu também que fora dura demais com Hermione, e que cometera um erro gravíssimo.
- Mi, perdoe-me. – Mas olha o meu estado, não sei quanto tempo faz que estive dormindo nessa cama. Não sei por que estou aqui, só me lembro de ter recebido uma notícia relacionada á Harry, e não lembro nada mais.
- Eu sei minha amiga. Não estou magoada, e vou lhe contar tudo.
- Primeiro, diga-me como está meu filho?!
- Ah, sim e com um sorriso exuberante Hermione completou. – Alvo está ótimo. Está até andando pelo hospital. Veio visitá-la, mas você estava dormindo.
- Ahh meu Al. Meu filho amado.
As lágrimas sinceras agora escorriam do rosto de uma mãe extremamente aliviada.

- Gin, escute. Hermione em seu pessoal tentava escolher as palavras exatas para se dirigir á amiga que passava por um momento delicado. – Er. r
- Fale logo Hermione. E não precisa ficar escolhendo palavras bonitas e menos dolorosas.
- Gin, Harry está de volta. Ele teve um ataque do coração. Foi trazido ás pressas para ser operado.
- Como... Como assim?
- Ele foi chamado para dar aulas de DCAT em Hogwarts. Não faz nem uma semana. Ele passou mal do coração, e foi trazido para cá ontem mesmo.
- E...?
- Você soube que Alvo estava bem e isso lhe causou grande alegria, mas então soube da situação de Harry e as misturas desses dois sentimentos lhe causaram uma sobre carregação que fez você desmaiar.
- Mas como acordei só hoje?
- Ah sim, o médico trouxa que atendeu você achou melhor seda-la para poder se recuperar melhor.
- Por Merlim, não creio nisso tudo.
- Pois é querida, pois é!
- E ele?
- Quem Gin?
- Harry Potter
- Ah Gin, Harry está bem na medida do possível. Vai ser operado hoje ás 17h00min.
- Você o viu?
- Vi sim, vi de longe. Ele está bem.
- Queria vê-lo
- Como?
- Queria vê-lo
- Gina? Você tem certeza que se sente bem?
- Não é hora para gracinhas Hermione Granger!

Hermione parecia extremamente perplexa. Talvez até mais do que quando Gina falou sobre seus sentimentos no banheiro do hospital. Talvez fosse por perceber que realmente Gina não estava brincando.

- Acho que amanhã poderá vê-lo. – De qualquer forma você e Alvo ainda precisam passar essa noite sobre observação.
- Está certo. – Poderia ver meus filhos?
- Claro. Vou chamar.

Hermione sorriu entre um suspiro, olhou fixamente para a amiga tentando ter certeza de que as notícias não a tinham abalado, mas por fim percebeu que as coisas pareciam se acomodar. Enfim, Gina amansara o coração. Pelo menos é o que parecia.

- Vou lá chama-los para você. Voltarei mais tarde.
- Está bem, esperarei ansiosa por sua volta. Gina piscou com um ar malicioso e Hermione entendeu perfeitamente o que a amiga queria dizer.

- Hei meus anjos. Disse Hermione ao chegar ao hall de espera do hospital. – Al, vejo que já está novo em folha. Disse isso acariciando a cabeça do menino.

- Estou muito bem titia. E sorrindo logo acrescentou: - Podemos ver a mamãe?
- Podem sim, ela está esperando por vocês, eu os levo até lá.
- Não precisa titia, disse a pequena Lily. Eu o levo.
- Então está bem, mas cuide de seu irmão.
A pequena fadinha como era chamada pela família logo pegou a mão do garoto como se fosse à mãe guiando o filhinho.
Chegando à sala Lily bateu na porta bruscamente, fazendo Gina se assustar.
- Entre!
- MÃÃÃÃÃE, olha quem eu trouxe... E entrando com o menino em suas mãos, o que fez Gina soltar uma lágrima.

- Meus bebês, minha vida! Venham até aqui dar um abraço bem apertado na mamãe.
E os dois logo pularam para a cama de Gina e ali ficaram afagando os belos cabelos ruivos da mãe até que adormeceram.





Enquanto isso no hall de espera se encontrava a Senhora e o Senhor Weasley, Hermione, Minerva e Rony.
- Eu acho que deveríamos contar para Harry que Gina está aqui. Disse Molly em tom de sussurro.
- Está louca mamãe? Gina á mata se cometer essa bobagem. Disse um Rony ríspido.
- Bobagem Rony? – Não acho que saber sobre a existência de seus filhos seja bobagem. Disse Minerva.
- Está bem Minerva, mas o que faremos?

A velha bruxa permaneceu calada por um momento, um momento que pareceu durar horas e horas. Por fim com um levantar de sobrancelha completou: - Estive com Harry ontem. Ele me disse que teve visões que envolvia Gina e seus filhos. Confesso á vocês que senti pena dele. O pobre não sabe nem o que aconteceu com Gina nesses seis anos e agora vem tendo visões com ela. Deve ser assustador.
- Concordo. Disse Hermione com ar de poucos amigos.
- Acho que deveríamos conversar com Gina e pedir á ela que vá até o quarto de Harry e pelo menos tente conversar um pouco. Não necessariamente para contá-lo sobre os filhos, mas só para o coração de Potter descansar um pouco. Dá para ver no olhar que ele ainda ama Gina, e não adianta se enganar.

Todos olhavam apreensivos para a diretora de Hogwarts. Todos pensando qual seria a melhor forma de uni-los até que foram interrompidos...

- Ham ham, família Weasley?
Todos se assustaram com a presença do médico, mas voltaram às atenções para ele com rapidez.
- Sim doutor. Disse Molly com rugas de preocupação
- Gostaria de conversar com vocês e com sua filha Gina. Poderiam me acompanhar até o quarto?
- Sim disseram em uníssono.

Chegando ao quarto de Gina encontraram os dois filhos deitados sobre o colo da linda mulher, competindo para quem encostava mais a cabeça em seu peito para se aconchegar no calor dos braços da mãe. Gina por sua vez parecia absorvida nos pensamentos enquanto fazia cafuné nos filhos.

- Gina? F alou Molly com um tom de voz muito doce.
- Oi mamãe, entre!

Todos entraram em silêncio no quarto, que agora estava mais escuro e sombrio do que antes.
Hermione ficou ao lado da amiga assim como o doutor. Sr. Weasley sentou-se na poltrona da esquerda, Rony permaneceu ao lado da mesinha branca, comendo os sapos de chocolate da irmã. E Minerva estava encostada na parede perto de Arthur.

- Ronald seu guloso, saia já daí disse Hermione.
- Deixe ele Mi, eu não vou comer esses doces mesmo.

- Bem eu trouxe todos vocês até aqui para dar três avisos importantes, mas serei breve.
- Primeiramente, Alvo já está ótimo como podem ver. Está liberado já, mas terá que vim daqui a dois meses fazer novos exames para ver se a asma não voltará.
- Ai doutor que alívio disse Gina sorrindo.
- É mesmo, seu filho é forte senhorita Weasley, se cuidando ele provavelmente não terá mais crises. Agora falarei sobre a senhorita. – Você também está ótima pelo que posso ver, a enfermeira esteve aqui checando tudo não é mesmo?
- Acabou de sair daqui doutor.
- É, ela esteve me falando de sua melhora. Decidimos então deixa-la partir com Alvo amanhã pela manhã.
- Graças a Deus disse Molly.
- Verdade, eu já estava pensando em me mudar para o hospital.
- Entre o sorriso o médico continuou: - Amanhã lhe darei uma lista de coisas que Alvo não pode fazer por enquanto.
- Tudo bem.
- Bom, agora o assunto mais inquietante. Soube por Minerva que Alvo e Lílian são filhos de Harry Potter.
Gina fez uma careta de espanto, mas por fim completou: - São sim, mas eu e Harry não somos casados.
- Oh, sim. Eu sei sobre a situação senhorita. Por favor, não se ofenda.
- Sem problemas doutor. Á propósito como Harry está?
- Bem, o senhor Potter vai ser operado dentro de duas horas. Eu estava lá em seu quarto fazendo a preparação para levá-lo á sala de cirurgia e acho que você deveria vê-lo antes da operação.
Gina olhou perplexa para o médico. Seus olhos se arregalaram e ela perdeu a fala. O coração batia na boca.


FLASH BACK

Minerva saiu do quarto de Harry decidida á por um ponto final nisso tudo.
Dirigiu-se á sala do doutor com as idéias bem claras.
- Com licença doutor?
- Entre senhora.
A sala do médico era pequena e aconchegante demais para um hospital.
Tinha uma mesa branca muito organizada, Minerva percebeu as fotos encima da mesa. Provavelmente seriam da família do doutor.
Tinha também duas cadeiras fofas em frente á mesa, e um armário cobrindo toda a parede.
- Sente-se dona. Minerva não é?
- Isto mesmo.
- No que posso ajudá-la?
- O senhor está cuidando do caso de Harry Potter não está?
- Sim, operaremos o senhor Potter em breve.
- Pois bem doutor vou ser breve. Gina Weasley, mãe de Alvo o menino que foi operado ontem, bem... Ela... Bem ela é ex namorada de Potter, e os filhos são dele. Mas Potter não sabe. Então gostaria de pedir para o senhor me ajudar a reaproximar os dois.
- Não sabe? Como assim?
- Bem, Potter foi transferido logo após a Gina ter engravidado, e nunca mais entrou em contato com ela, e ela muito orgulhosa não quis contar á ele sobre a existência dos filhos.
- Ah, compreendo. Bem senhora, o que posso fazer é adiar um pouco a cirurgia para que a senhorita Weasley o visite.
- Isto seria ótimo. Mas, preferia que o senhor dissesse á ela sobre a visita, se for eu ou alguém da família é capaz de ela não querer.
- Está bem. Disse o doutor de forma divertida.


Fim de FLASH BACK.



Gina não podia acreditar no que o médico dissera. Realmente não podia, tinha que ser mentira!
- E... Eu?
- Sim, acho que deveria vê-lo. Senhor Potter chamou por você esta noite.
- Chamou é? Disse Gina tentando fazer voz de desdém.
- Chamou duas ou três vezes pelo que a enfermeira disse.

Gina sorria por dentro, queria pular de alegria agora, mas não podia. Tinha que se manter forte por que apesar de amar muito Harry ela nunca se esquecia da forma que ele foi embora e como se isolou.
- Está bem, irei.

Hermione e Rony abafaram risinhos. O Sr. E a Sra. Weasley se entreolharam com fervor e Minerva sorriu.

Gina fez que não percebeu a alegria de todos e completou: - Mamãe fique com os meninos enquanto me visto para visitar Harry.
- Claro meu anjo, vá descansada.
- Bom, irei tratar de meus outros pacientes. Quando estiver pronta senhorita, pode pedir o número do quarto para a recepcionista.
- Obrigada doutor.
- Eu também vou indo disse Minerva.
- Certo senhora, e obrigada por tudo!
- Não tem de que minha filha.
- Vamos Rony e Mione, disse Arthur divertido.
-Vamos sim papai. Tchau maninha, até amanhã.
- Até gente, obrigada!
Molly sentou-se na poltrona assim que o marido e os outros se retiraram.



Gina levantou rápido da cama para se vestir, estava com a cabeça cheia de coisas. Não parava de imaginar qual seria a reação de Harry.






Harry estava sentado na mesa da aconchegante casinha, que o fazia se sentir tão bem. A todo o momento ele olhava para a porta na esperança que a caçula Weasley entrasse.
- Harry você está ótimo já! Falou Molly
- Estou mesmo, novinho em folha. Disse em tom divertido.

Todos conversavam alegremente até que a porta se abriu ligeiramente dando passagem á mulher linda que fazia o coração de Harry disparar. Gina estava vestida como uma trouxa. Com uma calça preta bem colada ao seu corpo, o que mostrava bem suas curvas. Uma blusinha vermelha com decote em V que realçava os peitos bem formados e a medalhinha prata que tinha aparentemente 4 cm. Um sapato de salto alto preto e o cabelo em um coque levemente frouxo.

Harry sentiu o coração apertado quando á viu.
Gina trazia Alvo e Lílian pela mão. A menina estava com um vestido rosa muito bonito, que a deixava parecendo uma princesinha. Alvo estava com uma roupa azul que parecia roupa de homenzinho.

Os dois logo soltaram à mão da mãe e correram para o colo da avó e do avô.
Harry olhava descarada mente para a Weasley deixando ela encabulada quando encontrou o olhar do moreno. Gina em um impulso saiu correndo para a rua e Harry levantou-se com espanto.
- Ginaa!






-Harry? Você está bem?
Harry abriu os olhos de supetão e pareceu não acreditar no que via. Não podia ser.
- Gina?
- Harry o que você tinha? Estava se debatendo e chamando por mim quando eu entrei na sala.
- Eu estava sonhando... Harry corou muito ao perceber que Gina o olhava fixamente com cara de curiosidade.
- Sonhando... Comigo?
- É.
Harry não parava de olhar para a bela moça. Gina estava com uma blusinha verde que a deixava parecendo àquela menina de 15 anos por quem Harry se apaixonou
- Gii vo... Você está linda!
- Obrigada Harry, pena que não posso dizer o mesmo de você ai nessa cama.
- Obrigada pela consideração.
- Consideração? Quem é você para falar em consideração?
- Acho que você está muito equivocada á meu respeito.
- Ah sim claro. Eu estou sempre equivocada. Há seis anos eu vivo me equivocando não é mesmo?
- Talvez, não sei o que se passa no seu coração.
- Quer saber o que se passa no meu coração? Disse Gina com desprezo no olhar.
- Ódio Harry... Muito ódio.
- Gi. Disse Harry fazendo força para segurar o braço da ruiva. – Queria que entendesse meus motivos...
- Quer saber Harry... Vá se danar! Não quero mais falar com você. Foi um erro ter vindo até aqui.
Girou os calcanhares e se dirigiu a porta com rispidez.
- Foi um erro mesmo? Disse Harry segurando as lágrimas.
Ela não respondeu. Chegando a porta virou-se e disse apenas: - Boa sorte na cirurgia!

Deixando um Harry despedaçado por dentro e por fora. As lágrimas agora caiam continuamente e Harry não fazia nada para segurar! Queria chorar tudo e mais um pouco. No fundo sabia que a culpa era toda dele, mas ela não precisava ter feito tudo se tornar mais difícil.


Gina entrou no quarto bufando de raiva. O que fez Molly se assustar.
- Que aconteceu?
- Ele é um podre, nojento, eu o odeio mamãe!
- Gina acalme-se minha filha, não adianta espernear. Conte-me o que aconteceu.
- Ele é presunçoso e acha que está sempre certo mãe!
Lily e Al agora estavam assustados em cima da cama de Gina, tentando entender o que acontecera com a mãe.
- Que foi mamãe?
- Nada minha filha, nada!
- Mãe leve eles daqui, preciso ficar um pouco sozinha.
- Está bem. Vamos crianças, vou comprar algo gostoso para comermos! – Vamos deixar a mamãe descansar.

Os dois confusos levantaram rápido da cama e deram um beijo na mãe para sair com a vó.
- Amo vocês meus anjinhos.
- Nós também mamãe.

Gina ficou observando os três sumirem no corredor, depois foi para a poltrona pensar, ou pelo menos tentar pensar no que faria depois que saísse do hospital.
Em vão, pois seu pensamento só tinha um nome: Harry Potter. E ela não conseguiu controlar os sentimentos, e muito menos as lágrimas.


O dia acabou com Harry na mesa de cirurgia e Gina despedaçada por dentro.






Obrigada pelas dicas e comentários gente!
Espero que esteja agradando...
Desculpem pela demora.

Beiijão e obrigada pela paciência!

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