A SELEÇÃO SURPRESA



Caía uma garoa fina quando finalmente chegaram a Hogwarts. Rony e Hermione se separaram do grupo para cumprirem com suas obrigações de monitores.

- Olá Harry!- um homem extremamente alto parou na frente de Harry. – Como tem passado?

- Olá Hagrid!- Hagrid era o guarda-caça de Hogwarts e também professor de trato das criaturas mágica. – Eu estou bem.

- Isso é bom, realmente bom... Sabe Harry, eu tenho que ir reunir os alunos do primeiro ano, nos vemos no salão principal. – Hagrid saiu chamando pelos alunos do primeiro ano. Os alunos iniciantes faziam a travessia até o castelo pelo lago, Harry se lembrou de como se sentiu ao ver o castelo pela primeira vez, quando atravessou o lago.

Os alunos veteranos iam até o castelo em carruagens puxadas por Testrálios. Embora muitos alunos desconhecessem isso, já que os Testrálios só são vistos por aqueles que já viram a morte.

Harry se sentiu mal quando viu os Testrálios em frente às carroças, se não fosse por Voldemort ele não veria aqueles animais; se não fosse por ele muitas pessoas não teriam morrido. E Harry seria apenas um garoto normal. Um garoto com família, com padrinho, simplesmente um bruxo comum, sem nenhum Potter Fede lampejando na escola, sem nenhuma jornalista insuportável no seu pé, e, talvez, uma "pessoa".

Foi nisso que Harry pensou enquanto faziam a travessia ao castelo, enquanto Gina e Neville conversavam animadamente sobre algum primeiro-anista que tinha se aventurado a colocar a mão no lago.

Só depois percebeu que Luna o mirava com curiosidade, daquele seu jeito Di-Lua.

O Rapaz ficou pensando porque calhas d'água aquela garota era tão avoada, e o que um óculos de sol com armação verde teria de útil.

Talvez ela esperasse que ele encontrasse Voldemort numa praia Brasileira, tomando sol e tivesse que proteger os olhos do sol no meio do duelo.

Harry se sentiu bem ao entrar no salão principal, tudo ali lhe era familiar o que o deixou muito tranqüilo. Hermione e Rony já haviam se juntado a ele quando se sentaram à mesa da Grifinória.

Logo a cerimônia de seleção começaria. Harry se lembrou de quando chegou a Hogwarts, Rony lhe contará tantas coisas horríveis sobre a seleção que ele estava morrendo de medo quando entrou no salão.

As portas do salão se abriram, os alunos do primeiro ano entraram. Todos entraram com cara de assustados, olhando para todos os lados, com medo do que iria acontecer com eles a partir daquele momento. Harry não se conteve e riu, mas seu sorriso logo foi sufocado pelas palavras da professora McGonagall.

O chapéu seletor foi colocado em cima de um baquinho de quadro pernas, e logo, o chapéu velho e rasgado começou se mexer e de um rasco que se parecia com uma boca, ele começou a cantar.

União, Fidelidade e Força

três desejos semi-onipotentes

Porém ruína e cobiça, arrebatadoras chegaram,

Corações corrompidos, semblantes quebrados.

Assim a serpente nasceu,

Uma vez que de Salazar descendeu,

mal e treva, a noite anunciou,

e Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado chegou.

Destruição, pesadelo e angústia,

o sangue fluiu em meio à tortura.

Mas numa noite o mundo deu graças.

Do manto escuro, fugiram as traças.

Cicatriz Espelho, poder refletiu

E como peça afiada, um golpe desferiu:

Carne destruída, mas o espírito viveu

Assim sua maldade, nesse mundo se estabeleceu

Diversas vezes duelaram:

Bem e Mal, Treva e Luz

Mas um raio sozinho, pouco produz

Sua luz pode ser forte, mas em instantes dilui.

Algo mais forte deve prevalecer

Algo que maldade nenhuma pode vencer

Sabemos que sem luz não há treva e que sem treva não há luz,

Porém maldade pode ser dissipada.

Ao meu ver, o mal só pode ser destruído pelo seu oposto,

Uma arma oposta, então, precisamos ter:

Amizade, Fé e Esperança necessitamos ter.

Do que adianta essa dádiva se não for usada

Alunos de Hogwarts, que por vocês essas armas sejam utilizadas.

Porquê vocês não mais acreditam em fadas

Porquê vocês não mais acreditam no amor

Acreditem, acreditem no irreal, no escondido,

Acreditem na magia, porque essa magia é real,

Essa magia é essencial

Unam-se cada vez mais

Com certeza o conflito é iminente, mas, se perecermos,

Pereceremos com a honra de quem lutou,

Com a força de quem acreditou,

E com fé daquele que amou

Escutem alunos de Hogwarts, o som de seus corações.

Riam, Dancem, Amem

Amem o mundo, Amem a magia

Amem-se

Sejam fantasia, sejam alegria

Aqueçam as noites frias,

Sejam Paz, Sejam Luz, A Luz que a alegria conduz

Sejam flor da primavera, que sempre volta,

Para alegrar, mais e mais,

Esse mundo Aurora

Não mais se aflijam

Apenas sorriam.



-É minha impressão, ou ele falou de você?- comentou Rony para Harry.

A professora Minerva, começou chamar os alunos do primeiro ano para dar inicio a seleção. Cada aluno que era selecionado o salão explodia em vivas. Logo todos os alunos estavam em suas novas casas.

-Aos nossos recém-chegados: bem vindos!- Dumbledore havia se levantado, e sua voz ressoou por todo o salão, o que fez o silencio reinar entre os alunos - aos nossos antigos alunos: um bom regresso. Creio que irei decepcioná-los, mas antes de atacar-mos mais uma deliciosa refeição, peço alguns instantes para uma pequena explicação.

Todos os alunos se olhavam espantados. Dumbledore nunca havia discursado antes do banquete. Logo podia se ouvir a voz de todos os alunos de Hogwarts se questionando pelo salão.

-Mais uma vez peço alguns instantes - o salão voltou a se silenciar- imagino que dos presentes aqui hoje, ninguém nunca viu ou ouviu algo, como o que vou lhes contar. Realmente isso é muito raro de se acontecer em uma escola de bruxos, mas aqueles que já tiveram contado com as escolas trouxas sabe o quanto isso pode ser comum. Bom, acho que já enrolei demais e não expliquei nada.

“ Esse ano teremos, uma aluna que será selecionada como todos os novos alunos, mas que não freqüentara as aulas do primeiro ano, é um raro caso de transferência, como disse, aqui ninguém nunca deve ter ouvido falar em algo assim na escola, e creio que os motivos da transferência diz respeito somente a mim.”

“Por fim peço aos alunos do sexto ano, bem como todos os outros, que recebam de bom grado nossa nova aluna”- Dumbledore apontou para a porta do salão, que foi aperta por Flich- Queiram dar as boas vindas a Sophie Devant.

Uma linda garota entrou lentamente no salão, ela tinha as faces vermelhas, o que mostrava claramente que estava morrendo de vergonha. Sophie olhava para o chão, mas quando passou pela mesa da Grifinória Harry reparou como seus olhos pretos eram brilhantes, e como contrastavam com seu cabelo dor de mel. Harry pensou que nunca havia visto uma garota com um olhar tão doce quanto os dela.

A professora McGonagall indicou o banco para a garota e o chapéu seletor foi colocado em sua cabeça. A menina mantinha os olhos fechados, como se não quisesse olhar para os alunos a sua frente. Harry reparou que seu rosto não estava tão vermelho quanto antes, e pode ver como sua face era clara, pensou em o que o chapéu deveria estar falando para ela, ele estava demorando muito, muito alem do normal.

Harry reparou que a professora Minerva começou olhar para Dumbledore como se procurasse alguma resposta para aquilo. A conversa estava aumentando no salão. – Grifinória! - Harry ouviu alguém gritar no meio da conversa. Quando tornou olhar para a garota esta estava de pé, então ele percebeu que o que ouvira fora o chapéu. A mesa da Grifinória explodiu em aplausos, e um espaço foi aberto para a nova garota junto aos alunos do sexto ano.

pessoal descupa a demora, mas minha vida está tao agitada que eu nao to tendo tempo pra escrever. e eu queria agradecer a meu amiguinho Renan, que me ajudou com a musica do chapeu seletor, valeu Nan!!!!!!!!

espero que gostem desse cap. eu me empenhei muito, e pro favor comentem , mesmo que for pra criticar.... até a proxima Gaby Loveggod

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