The Jonas Brothers and The Mad
Capitulo Seis: The Jonas Brothers and The MadGirls!
Narração por Louise Monteaux
Admito que entrei em choque. Mesmo que eu tivesse tido a detenção mais produtiva e divertida da minha humilde vidinha... Quer dizer, nós já nos conhecíamos e essas coisas da vida, mas eles eram, tipo assim, os Jonas Brothers! E Nicholas Jonas estava na minha frente, em carne e osso, ao lado de Joseph e Kevin! Fale se não é para surtar? Qualquer uma surtaria. E bem. Foi o que eu fiz. Arregalei meus olhos para os três garotos á minha frente e me enfiei atrás do Remus. – Esquisito chama-lo assim, diga-se de passagem, quer dizer, Remus J. Lupin era nosso professor, mas também era bem divertido e o sonho de consumo da minha melhor amiga.
- O que foi Louise? – Perguntou o professor Lupin. Levantei meus olhos azuis inocentes para ele, como quem não quisesse nada e dei um sorrisinho torto.
- Nada, por que? Só estou... Estou... Oh! Um sicle! – Exclamei me atirando para o chão e pegando um sicle em meu bolso. Dei um sorriso amarelo, seguido por uma risadinha seca e reparei os olhares duros em mim. – O que? – Perguntei inocentemente enquanto mirava os pares de olhos voltados para mim, de todas as Mad’s, dos Weasley, Harry, do próprio professor e... Até mesmo deles... Que humilhante.
- Louise! – A voz aveludada e masculina chamou meu nome no começo do corredor. Eu senti minha face esquentar enquanto Nick olhou para mim e depois para Andrew. – Você terminou a detenção?
Olhei para ele enquanto abria um largo sorriso.
- Oi, Andrew... – Murmurei baixinho, ouvindo as piadinhas (in)discretas atrás de mim. – Terminei sim o que ta fazendo aqui?
- Tava rondando o corredor... – Ele lançou um olhar muito, muuuito esquisito para os Jonas e virou-se para Remus. – Professor, a profª. Trelawney jura que tem um bicho papão no armário de xícaras dela e pediu para vim te pedir ajuda... – Ele falou fazendo uma careta e logo voltando á sua pose insuportavelmente irresistível á qualquer garota, exceto eu, claro – e o Prof. Snape pediu para avisar-lhe que... Que “a poção” está pronta para o senhor... – Ele olhou o professor intensamente.
- Oh, é claro, irei agora mesmo olhar o bicho papão que atormenta Sibila e depois verei com que humildade Severus me receberá hoje... – Ele riu para si mesmo enquanto todas nós mais os Jonas olhávamos para o professor, confusos. – Antes disso, Andrew, você poderia mostrar o quarto para hospedes aos nossos convidados? – Ele abriu um largo sorriso.
- Ta bom, professor... – Andrew disse abrindo um sorriso educado é claro. Ele teria que esconder todo o ego dele em algum momento pelo menos em frente do professor. – Oi... – Ele começou se aproximando dos Jonas Brothers. – Meu nome é Andrew Lovegood... – Ele falou e piscou o olho para mim, marotamente enquanto Remus se afastava. – Sou monitor da Corvinal e namorado da Louise aqui.
Eu fechei a cara para ele.
- O dia que eu for sua namorada, vai chover xixi de hipogrifo. – Eu retruquei cruzando os braços diante do meu peito.
- Oh, então deve ser por isso que os carvalhos fedem tanto! – Ele falou sorridente.
- Ah pelo amor de Merlin! Procurem um quarto! – Exclamou a Vivy me impedindo de retrucar, enquanto apoiava o braço no ombro de Joe. – Isso já encheu o saco, falou? – Ela disse – Todos nós já entendemos que vocês se amam, vão ter uma montanha russa de filhos e o Skate, digo, Snape á Quatro!
Senti minha face corar, mas fingi que não era comigo. Andrew soltou uma gargalhada malandra. E o resto? Bem, esses idiotas só riram e concordaram.
- Eu sei, o papo ta bom, ta tudo lindo, bonito, o casal se ama, mas tipo assim, eu to com fome. Com sono e muito curiosa pra saber o que os três catinhos tão fazendo aqui! – Exclamou Hay se espreguiçando. Seu bocejo foi abafado por sua mordida no seu próprio lábio inferior. Pude ver que George parecia ligado em cada movimento da nossa querida ruivinha.
- Ah! Isso vai ser surpresa... Hay, querida... – Disse Joe dando um sorrisinho maroto enquanto se aproxima de Hayley. A cena de sempre ia começar.
- Oh você está brincando comigo, Joe? – Ela murmurou deixando a franja cair sobre seus olhos castanhos altamente esverdeados. – Como pode?
- Desculpe minha querida... Eu cumpro ordens... – Ele sussurrou alto o bastante para todos nós ouvirmos e tomou as mãos de Hay entre as suas.
- Céus, Joseph, você mexe comigo! E você sabe exatamente disso... Porque se lembra muito bem daquela noite... Em que só tínhamos nós dois... E a chuva caía dando aquele clima tão... – Ela soltou um gemido engraçado e olhou para cima, encarando Joe.
- Desculpe... Eu não podia imaginar... Que aquilo seria tão... Inevitavelmente... – Ele parou de falar aos poucos, como se houvesse perdido a voz.
Revirei os olhos virando-me para encarar George. Ele parecia seriamente... Como posso dizer, meio magoado. Mas ao mesmo tempo se divertindo. Dava para ver que ele estava incomodado com a cena, mas queria parecer que estava se divertindo, ou coisa do tipo...
- Ah pelo amor de Deus, parem com isso vocês dois... – Falou Nick com cara de quem estava com saco cheio. – É sempre a mesma cena sendo que vocês dois nunca nem saíram juntos.
- Credo Nick, assim magoa... – Falou Joe abrindo um sorriso largo.
- Ah Nick, eu sei que estou meio velha para você, mas não esquenta, eu ainda o amo – Ela abriu um lindo sorriso maroto enquanto Nick revirava os olhos.
- Certo... – Falou a Cláh, depois de tanto tempo quieta. – Que tal a gente dormir um pouco...? Eu estou meio cansada... – Ela falou.
Típico dela. Sempre que estávamos perto dos Jonas ela dava alguma desculpa. Nós cinco, sabíamos mais do que ninguém que ela era totalmente imune ao sono, dormir era apenas uma opção para ela, já que ela se sentia cansada apenas de dia...
Emilly conversava tão alegremente com Fred que nem notara quase nada em volta. Olhei para Andrew que estava me fitando a tanto tempo e sorri sem graça.
- Cara, a gente terminou a detenção, conhecemos os três carinhas famosos que vocês amam e nós curtimos... Estamos todos tão felizes! Será que tem salsichas!? – Rony disse com entusiasmo
Um longo silencio se estendeu, e explodimos o corredor com risadas altas... Algo me dizia que coisas boas estavam para acontecer, eu não sei porque, mas sempre confiei na minha intuição.
Narração por Jennivivy Malfoy
Lembro-me que levantei naquela manhã com tanto animo que minha vida inteira parecia que tinha acabado de começar. Mesmo que eu quase sempre fosse alegre, sorridente, aquele dia tava diferente. Talvez algo bom fosse acontecer. Então, fiz o que podia, levantei, coloquei minha melhor roupa de sábado. Sim, sábado! Finalmente. Naquela noite aconteceria o esperado baile... Ainda mais com os Jonas nele, oh céus, acho que Hogwarts nunca foi tão legal... Tirando que era milhões de vezes melhor que Beauxbattons. Mas como eu dizia...
Vesti uma roupa basicamente... Ok. Não era básica. Eu coloquei minha meia arrastão, meu all star preto com rosa, de cano baixo, sabe? Um shorts xadrez preto com azul e uma blusa branca! E voila, estava pronta. Prendi minha franja pra trás com um grampo e deixei o resto do meu cabelo solto e liso, mostrando muito bem minha mecha rosa e chamativa misturando-se com o louro dos meus cabelos...
Como só eu havia acordado, desci rapidamente as escadas, saltitando e dançando enquanto escutava o bebê. Parei de repente, no topo da escadaria que chegava ao salão principal e desci com total cuidado. Bem típico para mim, já que eu sempre caía e ferrava meu joelho. Essa era a noite que eu iria dançar, me divertir. Então de jeito nenhum me permiti cair.
O café da manhã foi bem... Pacífico. Joe, Nick e Kevin sumiram muito rápido dizendo que precisavam fazer umas coisas que o Vovô, digo, Dumbledore, havia pedido á eles. A nossa querida cofcofvadiacofcof Gina estava ligeiramente ocupada com os NOM’s, de um jeito que Hermione havia ido ajuda-la a estudar e tinha levado Rony junto. Uma boa pergunta seria: Onde estavam George e Hayley, Claire e Louise e Emilly e Fred. Mas como todos me amam, não avisaram o que fariam então, ficamos, novamente, só eu e Harry. Meu coração ainda palpitava estranhamente mesmo que eu quisesse fingir que não era nada. Afinal, ele era só um garoto.
- Any where we aaaare! Any were we goooo! Everybody kno-ows! We got the party with us! Oh ohhh ohhhhh! – Eu cantei desafinada para quebrar o gelo entre nós dois. Afinal, eu estava com os fones no ouvido, não tinha jeito da minha voz sair afinada. Mas eu ri depois de cantar porque ele me olhou com uma careta engraçada. – Oh desculpe, Harry, é que tava tudo tãaaao tenso! – Eu ri.
Ele revirou os olhos e se levantou.
- Vem, vamos dar uma volta!
Eu levantei alegremente enquanto pegava o fone livre do bebê e colocava no ouvido de Harry, ele sorriu ouvindo as musicas comigo. Eu podia sentir o perfume natural da pele dele, era tão doce e tão bom, tão difícil de resistir... Meus olhos brilhavam só de poder sentir tal cheiro. Eu sorri para mim mesma.
Andamos tanto pelo castelo que eu acho que decorei cada um dos quadros esquisitos que tinha lá, quero dizer, na França não tinha quadros direito... E Hoggy é meio que um castelo. Ok. Pra quem eu to mentindo? É um castelo literalmente. Enfim. Andamos ouvindo minhas musicas e cantando, lembro-me que Harry mais riu do que sei lá o que com a musica de uma novela que passava na radio francesa “A Elfo Isaura” não entendi direito, mas ele riu tanto quando começou a musica em inglês:
“Lerê lerê, lerê lerê lelê...
Vida de elfo é difícil...”
Mas em todo caso, eu ri junto. Subimos até o sétimo andar. Harry parecia entusiasmado com algo, mas eu não descobri o que era. Então tive de perguntar.
- Hum... Harry, por que você está tão... Contente por estarmos no sétimo andar? – Milhares de coisas passaram pela minha cabeça, mas eu não falei nada. Eu ainda ria por causa de uma piada indecente que o meu moreninho de olhos esmeraldinos havia feito.
- Bem, eu quero te mostrar algo... Mas imagine um lugar primeiro. Um lugar que você queria estar comigo neste momento... – Ele sorriu lindamente pra mim.
Então eu imaginei sendo guiada por ele. Demos exatamente três passadas na frente daquela estátua esquisita e bailarina. Quando era a terceira volta uma porta surgiu na parede. Eu arregalei os olhos e berrei apertando o braço de Harry. Seja lá o que fosse aquilo não podia ser coisa boa. Mas é só que, Harry não estava assustado, bravo ou algo do tipo. Ele ria e ia em direção á porta. Eu arqueei a sobrancelha meio estressada e o segui.
Acho que a surpresa que eu tive quando eu entrei na sala me deu taquicardia, porque eu comecei com o meu tique de sempre de bater rapidamente com quatro dedos acima do meu coração. Tinha exatamente tudo o que eu havia imaginado na sala. Não era magnífico. Era simples. Um jardim florido com azaléias e lírios. Um lago bonito e o sol brilhando no céu. Mesmo que fosse algo meio cafona, meus olhos se iluminaram e eu abracei Harry, por algum motivo.
Acho que ele se assustou já que ficou parado um bom tempo, e eu fiquei vermelha, mas não o soltei. Eu queria me divertir. E teria um dia grande com Harry naquele mesmo lugar. Mesmo que ficássemos apenas olhando a movimentação dos peixes ali, nós só sairíamos quando faltasse duas horas para o baile...
Narração por Hayley Poyter
Cara! Foi demais. Ok. Certo. Jonas Brothers estavam no castelo. Mas não podíamos ficar com eles, então, o que eu e Georgete fizemos foi magnífico! Nós fugimos da escola. Cara isso é emocionante. Nós realmente fugimos. Demos uma escapada pra Hogsmead, aquele povoado. E eu nunca havia ido para lá, então, Lilly e Fred foram com a gente.
Eu e Lilly simplesmente andávamos na frente parando nas pequenas lojinhas o tempo inteiro. Acho que havia passado mais ou menos uma hora quando nos separamos, sem querer querendo. Eu e Georgete resolvemos “encher a cara” com cerveja amanteigada – sem álcool – no três vassouras. O que Lilly e Fred foram fazer, ah isso é um mistério!
Bem não fizemos nada de mais, apenas pegamos algo para comer e umas quatro garrafas de cerveja amanteigada. Imagina-se que passamos exatamente um dia inteiro falando sobre musica, magia, idiotices e bem, sobre nós.
- Hay. Você sabe, quer dizer, eu gosto de você. E acho que nós podíamos passar disso pra mais alguma coisa. – Foi o que ele disse. E eu fiquei olhando-o. Eu não queria um namorado.
- George. Eu não acho que nós devíamos ahn, tornar isso oficial, quero dizer, nós mal nos conhecemos... – Eu falei desviando o olhar dos olhos dele. Eram tão intensos, eu podia me perder ali dentro.
Ele pareceu triste e eu olhei-o de soslaio tomando um grande gole da minha cerveja amanteigada.
- Escuta, podemos deixar tudo do jeito que está por enquanto? Quero dizer, eu nunca... Bem, você sabe. Eu nunca tive uma relação assim, qual é... – Eu falei meio desconfortável. Ele riu.
- Tudo bem, Ley, eu te entendo, de verdade; Também nunca tive, acho que fui muito precipitado... – Ele sorriu, mas eu podia ver que ele esta ainda meio triste. Então resolvi mudar de assunto...
Falamos de times de quadribol, oh o meu assunto favorito! Quem diria, George era batedor... Um grande batedor eu diria...
Narração por Emilly Boir
Estar com Fred era uma das coisas mais agradáveis para mim compreende? Tudo bem, sair com um Weasley conhecido em Hogsmead não foi a melhor coisa que eu já planejei, foi terrível para ser exata. Lembro-me que fomos á um café muito normalzinho, muitas pessoas estavam ali se encontrando, e Fred falava sem parar sobre a sua própria loja e a vontade de levar as Gemialidades Weasley para o povoado, por causa dos alunos de Hogwarts. Ouvi-o atentamente até que ele parou de falar.
Seus olhos cor de âmbar, lindos com o tom levemente esverdeado fitaram a moça sentada um pouco longe da mesa que tínhamos escolhido. Um sorriso se formou em seus lábios e ele me puxou para a mesa da tal moça junto com uma outra. A primeira tinha a pele escura, os olhos pretos e o cabelo crespo estava alterado de um jeito interessante. Estava liso e bonito. Admito que ela era uma negra bem alta, mas também era muito bonita, seus olhos demonstravam um tipo de suspense eu podia sentir que ela me analisava com cuidado. Já a segunda, era de uma simpatia agradável. Seus olhos eram escuros, e seus cabelos eram louros, combinavam perfeitamente bem com sua pele muito clara. Depois de um tempo, naquele dia eu descobri que o nome dela era Kátia Bell...
- Angelina! – Disse o Fred para a negra alta e bonita. – Quanto tempo! – Ela se levantou sorrindo e eles se abraçaram. Senti o sangue ferver enquanto eu tentava me manter com uma expressão normal. – Kátia! Como tem ido? – Ele abraçou a outra que se levantou também. – Deixem-me apresentar, esta é a minha amiga, Emilly Boir, foi transferida da França e está em Hogwarts... – Ele falou. Ouvi cada palavra dele com nojo e raiva.
- Oh! Você não é uma das MadGirls? – Perguntou a garota loira sorridente para mim. – Ouvi muito sobre vocês! Estão todas aqui?
- AH... é... Sim, sou... Ahn... Sim estão... – Respondi tentando parecer o mais natural possível. Mas foi em vão. Minha expressão era bem fria diante de todos.
- Fiquei sabendo que você está de volta á Hogwarts, Fred... – Falou a tal de Angelina.
- Ah, Dumbledore me obrigou á voltar depois do incidente com a Umbridge... – Ele falou rindo.
Ridiculamente Friederich conversou com Angelina Johnson e Kátia Bell durante todo o nosso tempo em Hogsmead. Nos últimos minutos em que eu estive ali agüentando-os, eu explodi.
- Oh Fred, apareça em casa, devíamos sair, entende... – Falou a Angelina, dando LITERALMENTE em cima de Fred.
- Ah claro Angelina, eu irei... Aparece na loja, por favor... Tem coisas novas e você vai amar...
Eu fechei completamente a cara para todos ali e abaixei meu olhar para o meu café, enchendo-o de açúcar. Percebi um perfume doce, diferente do aroma do café. Levantei meus olhos e sorri para Kátia Bell, que estava próxima de mim naquele momento.
- Oh, não é lindo? Se eles voltassem seria ótimo... – Ela falou para mim. E eu franzi o cenho confusa.
- Voltassem? – Perguntei.
- Oh, você não sabe? Angel e Fred eram namorados quando estudavam juntos... – Ela falou baixinho para mim.
Eu fitei-a por um tempo para ver se estava brincando. Mas não era brincadeira. Meus olhos seguiram para ver Fred e Angelina. Ele segurava a mão dela. Um casal. Naturalmente. Para quem visse, não é? Kátia e eu éramos apenas incomodo. Naquele minuto, senti um enorme caroço na minha garganta, me impedia de falar qualquer coisa, e meus olhos estavam marejados. Tudo o que eu consegui fazer ou pensar, foi levantar. Então eu o fiz. Levantei e deixei aquele lugar. Não havia mais importância em tudo. Podia ouvir Fred gritando-me atrás de mim, mas em nenhum minuto eu me virei para olhar. Apenas segui em frente, com as lágrimas caindo, até a hora em que eu estava no dormitório feminino da torre da Grifinória, agarrada no meu travesseiro fofo...
Narração por Claire Black
O dia estava completamente, inutilmente, inevitavelmente, ridiculamente, indescritivelmente chato. Tudo o que eu podia fazer era andar. Não havia gelo no lago para que eu pudesse patinar, não havia violão para que eu pudesse tocar – e eu não pediria emprestado o de Nick, muito menos o de Kevin. A única coisa que estava era observar Remus corrigindo deveres. Nada de interessante. Mas era engraçado. A sua presença era agradável e ele parecia gostar da minha, então larguei meu lugar á sua frente e fui sentar-me ao seu lado, pegando uma pilha para mim organizar em ordem de chamada.
- Professor...? – Eu chamei timidamente, sentindo minha bochecha queimar.
- Claire? – Ele não me olhou, mas eu sabia que ele prestava atenção.
- Hum, me fale sobre... Sobre sua mulher... Como ela é? – Eu perguntei sem me atrever a olhá-lo. Embora eu soubesse que seus olhos estavam sobre mim, me queimando com curiosidade.
- Ham... A Dora é... Um tanto engraçada, Claire, ela é mais nova que eu, bem mais nova que eu... – Ele fez uma careta, eu pude ver pelo reflexo da janela. – E é bem alegre e divertida... Você iria gostar dela... Ela também é metamorfomaga... – Ele falou e sorriu.
“Você iria gostar dela...” O que provaria isso á ele? Que ridículo. Eu não a suportava sem nem conhece-la. Suspirei pesadamente.
- Professor...? – Chamei-o novamente.
- Sim...? – Ele respondeu, e eu pude ouvir o seu sorriso.
- O senhor sairia com uma aluna? – A pergunta que invadia minha mente a dias escapou dos meus lábios. Eu apertei a pena entre meus dedos delicados e lutei contra minha vontade de olhá-lo. Mas foi em vão. Eu já o fitava nos olhos intensamente.
- Por que pergunta isso Claire? – Ele perguntou num tom que era para ser sério. Mas foi hesitante.
- Porque eu preciso saber Remus. – Eu disse, chamando-o pelo primeiro nome. O nome que me causava arrepios.
- Tecnicamente isso seria crime... Claire... – Ele começou a falar, ainda hesitando. Eu o cortei.
- Eu não quero saber o certo, Remus, eu quero saber se você sairia com alguém da minha idade. Alguém como eu. – Eu falei olhando-o com a expressão séria. Achei que minha voz falharia, mas estava firme.
Ele me olhou durante longos segundos. Para mim pareciam eternidades. Minha coragem estava começando a me trair e a covardia estava quase tomando conta de mim, em poucos minutos eu estava quase saindo correndo.
- Não. Eu não sairia. – Ele disse sem me fitar. Sua voz tinha um tom esquisito, eu não conseguia identifica-lo.
-... Nem se fosse comigo, Remus? Você não iria ao baile comigo? – Eu perguntei sentindo pela primeira vez o medo subir a minha cabeça. Meu coração acelerar e eu podia perceber que estava corada.
Ele arregalou lentamente os olhos, mas depois voltou ao normal, tentou sorrir, como se fosse uma piada. Mas sua inteligência era o bastante para perceber que não tinha nada de brincadeira naquilo tudo. Ele desviou novamente os olhos se levantando e se aproximando da janela.
- Não posso Claire.
- E quem liga para o que se pode? – Eu retruquei.
- Eu sou casado.
- Eu não me importo.
- E eu... Eu não quero me envolver com você. Eu amo minha esposa e quero pedir, por favor, que você saia da sala. – Ele se virou e me fitou.
Eu senti minha perna fraquejar, me senti uma... Uma groupie de professores e a vergonha começou a tomar conta do meu rosto pálido.
- Eu... Eu... – Eu comecei. Mas ele me cortou, suas íris estavam amareladas.
- Eu não quero saber, srtª Black! Se retire, imediatamente da minha sala. Eu não tenho nada para falar com você. Vá embora. Não quero sua presença aqui!
Ele não gritou. Falou com calma. Mas eu podia ouvir a raiva que cada palavra transmitia. Meus olhos começaram a ficar marejados e eu dei as costas á ele e segui em direção a porta. Como eu era idiota.
Claramente, em segundos eu podia ouvi-lo atrás de mim... Talvez quisesse me insultar mais um pouco, mas não pude ouví-lo direito, Kevin estava me esperando.
- Claire... – Ele sorriu docemente. Aquele sorrisão que eu amava.
Eu sorri para ele limpando os olhos
- Você está bem? – Ele perguntou me fitando nos olhos. – Estava chorando?
- Oh não, é que eu acabei de acordar... – Eu ri toscamente. – E aí, o que achou de Hoggy?
- Ah, é maravilhosa! – Ele riu – Mas eu queria te perguntar uma coisa...
Remus estava á poucos passos de nós nesse momento, eu sabia que ele podia ouvir a conversa.
- O que? – Eu perguntei docemente.
- Quer ir ao baile comigo? Eu sei que é um pouco tarde, se alguém já tiver te convidado eu vou entender e...
- Oh não Kevin. Eu quero ir com você! – Abracei-o olhando discretamente para um Remus calmo ficando encabulado e novamente nervoso.
- Desculpe, sr. Jonas, ela não pode ir ao baile com você. – Remus murmurou segurando o ombro de Kevin, que ficou confuso.
- E por que não? – Ele perguntou.
Remus me olhou.
- É, e por que não? Posso saber? – Perguntei ao Remus, cruzando os braços pra ouvir sua resposta.
- Por que... Por que... Por que ela tem uma detenção. – Ele falou nervoso. – Com o Snape.
- Ora! Não seja ridículo. Eu não tenho detenção nenhuma. – Falei arqueando a sobrancelha – Você errou de pessoa, professor Lupin.
Foi a ultima coisa que eu disse para ele, antes de pegar o braço forte de Kevin e puxa-lo para longe da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. Eu estava tão cheia daquilo tudo...
Fim de gravação
N/a: Capitulo 6 ta aí genti...
Comentem ok...
Capitulo Dedicado a Gabi ( Lizzie) ela que me enchia o saco todos os dias.. deixando comentários, me ligando, deixando mensagem no msn...
Pronto Gabi, tá aí !!
Te amo
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