Retorno
Nyaah, hooy peoples! Gomenassai pela demora *-*
Ta aqui, esse é o ultimo cap! Dps vem o epilogo, oks?
Bjos e obrigada de verdade a todo mundo!
10 – De volta a Realidade
O choque da morte de Harry fez Draco congelar no lugar onde estava. Havia descido como Hermione da Grande Sala para se juntar aos outros na batalha. E mesmo que não fosse amigo de Harry como os Weasley, Draco sentia sim, uma afeição por ele e pela Lovegood. Quando viu seus corpos jogados no chão, Draco instantaneamente parou e olhou. Não haviam perdido só duas vidas ali. E sim três. Olhava para Hermione e ela estava de costas.
- Então... O Baby-Potty morreu! - Ela levou a mão à boca como se estivesse surpresa. - Você devia saber Potter. Esse sempre foi seu destino. Morrer pelas mãos da serva mais fiel do Lord das Trevas.
- Cala a boca! - Draco sobrepôs o tom de sua voz aos estampidos e barulhos dos feitiços dos combatentes.
Hermione se virou para ele com ar de ligeira arrogância.
- Ora, ora... - Ela sorriu. - Acho que te subestimei, Draquinho.
Draco sorriu, seu braço ainda sangrava profundamente, mas o sangue não aparecia, devido as suas vestes negras.
- Com certeza. - Respondeu.
Hermione riu, uma gargalhada aguda, fria e sem emoção. Não se sentia com medo e muito menos tentada a atacar Draco. Olhou-o de cima a baixo e apontou a varinha para seu peito.
- Não quero te atacar.
- Ah, é? - Perguntou Draco. - E por quê?
- Porque você não se daria por satisfeito com um só ataque e continuaria e, francamente, eu tenho que fazer outras coisas além de batalhar com uma criança.
Draco não demonstrou reação. Apenas assentiu com a cabeça e se virou para olhar os outros. Sentia o olhar de Hermione nele.
Ron continuava a duelar com Dolohov e Valentino agora ia em direção ao Sr. Weasley que lutava com firmeza. Sra. Weasley e Minerva lutavam com duas mulheres corpudas, com uma cara de sapo e baixinhas. Aberforth estava lutando com Rodolpho e os dois lutavam bravamente, Rodolpho de um lado, lançando Maldições e Aberforth do outro, lançando Feitiços.
- Vocês estão em mais números. - Disse Draco voltando-se para Hermione e para sua surpresa, ainda mantinha os olhos fixos nele.
- Hm. - Foi a sua resposta. Quando abriu a boca para falar mais, viu uma cena que, pela primeira vez, a apavorou.
- Senhora! Senhora me perdoa... - Choramingava Ginny. - Eu não sou mais digna de ser tua ser-serva...
Hermione olhava pasma para uma Ginny assustada e com medo. Ela estava pendurada pelo pescoço em uma corda e somente estava segura por uma ponte pequena de pedra que havia embaixo de seus pés.
- E então, Fred? - Perguntou uma voz masculina, de uma pessoa que estava sentada do lado direito de Ginny, aparentemente flutuando no ar. - O que acha?
- Ah... Nada mal, George meu caro... - Riu-se Fred, aparecendo ao lado esquerdo de Ginny, também flutuando.
Todos havia parado para olhá-los. Mas eles não fizeram nada. Sr. Weasley, aproveitando a deixa, atacou Valentino silenciosamente e este desabou no chão com um baque quase inaudível.
- Madame Lestrange... - Ainda chorava Ginny, as mãos segurando a corda em seu pescoço. - Por favor!
Sra. Weasley não suportou ver a filha daquele jeito e, apesar de suas traições, ainda a amava muito. Mas nada se comparava ao choque de ter visto Fred ali, vivinho, do lado de George. Molly olhou para o Sr. Weasley, pedindo ajuda, querendo ver em seu rosto o mesmo choque. Mas ele não apresentava nem um sinal de que aquilo era novidade para ele.
- Soltem ela! - Berrou Hermione. Sua voz saiu fina e firme, como a de Bellatrix.
- Vem aqui e tira ela então, poderosa! - Gritou George em resposta.
Hermione mirou a varinha em George e abriu a boca para dizer o feitiço, mas, na sua fraqueza, esqueceu que havia mais inimigos presentes. Esse foi seu grande erro. As primeiras palavras saíram...
- Diffind...
- SILENCIO! - Berrou Draco e a palavra entrou de volta na boca de Hermione.
Ron, Sr. e Sra. Weasley, Aberforth, Minerva, Fred, George e Draco eram os únicos que haviam restado. Havia uma quantidade absurda de Comensais para cada um.
Todos estavam armados e machucados e, Draco tinha certeza, lutariam até a morte. Draco olhava para Hermione, que não desfazia o feitiço, apenas o encarava. Se encararam por um tempo e Draco achou que essa seria a hora de entrar em sua mente para trazê-la de volta. Abriu a boca e começou a murmurar os encantamento baixinho para que ela não pudesse escutar.
- Pela ordem... - Sua voz foi silenciada por um grito e ele abriu os olhos.
- Ginny! - Berraram a Sra. Weasley e Hermione ao mesmo tempo. Draco olhou para onde Ginny estava e Fred e George estavam sem reação. Neville vinha caminhando para frente, para ficar a vista de todos e empunhava a varinha em direção a Ginny.
- Longbotton! - Berrou Hermione. - O que você está fazendo, seu idiota?
- Cala a boca! - Disse Neville em resposta. Seu rosto transpassava fúria e desespero. - Ela não vai ser sua!
Ele apontou o dedo para ela. Com a mão esquerda que segurava a varinha, ele apontou para Ginny que pendia na corda, segura apenas por um restinho de pedra, que sobrara da ponte.
- Bombarda! - Gritou Neville, e a ponte explodiu, e Ginny agonizou, a corda no pescoço a apertando cada vez mais. Fred e George avançaram suas vassouras para frente para ajudar a irmã, afinal nunca fora a intenção deles de matá-la.
Quando estavam quase conseguindo soltar a corda, um barreira invisível surgiu de cada lado de Ginny e eles não conseguiram se livrar dela, apenas podendo olhar a irmã agonizar... E morrer. Os braços de Ginny soltaram as cordas e caíram pendendo no corpo e ela parecia uma boneca de pano. Sem vida e sem movimentos.
Os Comensais agora iam em direção a Neville e este dava combate a ele.
- Traidor! - Gritou Rodolpho.
- Sou mesmo! - Gritou Neville em resposta.
- Como você pôde...?
- Não interessa.
Draco olhou para Hermione e jurou ter visto uma lagrima fina cortar o seu rosto. A morena balançou a cabeça e olhou para ele também.
- Por que você não fez nada? - Perguntou Draco.
- Não sei... Não consegui ver Ginny morrer... - Sua voz estava diferente. Havia pesar e delicadeza na forma que ela pronunciava as palavras.
- Co-Como? - Draco estava um pouco assustado em ver esse tipo de tom de voz vindo de sua tia. Só podia ser uma coisa... - Hermione...?
Hermione balançou a cabeça e no mesmo momento, Draco viu a sombra de sua tia voltar para o corpo de sua morena.
- Ah. Draquinho! - Ela disse. - Que descuido!
Ela sorriu.
- Isso não vai acontecer novamente.
Apontou a varinha para Draco.
- Avada Kedavra!
Um escudo invisível irrompeu da varinha de Draco antes de o feitiço de Hermione pegá-lo. Ele olhou assustado, mas não entendeu. Ele não havia conjurado aquele Feitiço Escudo. Ron havia conjurado aquele escudo com o seu braço bom que não estava quebrado, ele fazia sinal para Draco dizer logo o feitiço que entraria na mente de Hermione e a traria de volta. Draco entendeu.
Não usou de sua força mágica ou fez uso de sua varinha. Arrancou a arma de Hermione na força bruta, usando suas mãos. Hermione não fez nada, depois da morte de Ginny, algo pareceu estar faltando. Ela levantou a mão livre e todos os barulhos cessaram. Draco segurou a outra mão da morena, e olhou em volta, achando que ela tinha conjurado algum feitiço sem a varinha, mas a visão o surpreendeu: os Comensais havia parado no lugar em que estavam. Não como estatuas ou como se estivessem petrificados, mas como em sinal a obediência a ordem.
Quando Draco olhou para Hermione novamente, ela estava com a cabeça abaixada, olhando para as próprias vestes, como se estivesse se entregando. Draco não acreditou, pensou que ela estaria se fazendo de vitima e esperou uma reação, mas não aconteceu nada. Jogou as duas varinhas no chão, a sua e a dela, e começou a murmurar o encantamento baixinho.
- Peço a Deus... - Começou ele, sabendo que aquele feitiço iria desgastar a sua magia, mas era necessário. - que me sustente nesse momento em que eu entro na mente de outro mais necessitado de magia que eu. ENTRAR!
Draco se viu num vácuo terrível, onde estava frio e escuro. Estava com vestes simples e rasgadas, feitas de tecido-de-saco, e o deixavam com mais frio naquele vento. Não consegui ver nada. Olhou em volta o que achou ter sido uma eternidade.
Mas a eternidade se congelou em um momento. O momento em que ele viu ela sentada, encostada em algo escuro, que deveria ser uma parede, mas Draco não conseguiu distinguir. Ao vê-la, algo pareceu despencar de seu estomago e de seu coração. Sentiu repulsa e amor, ódio e paixão, raiva e felicidade, sentimentos distintos, mesclados e mesmo assim tão idênticos. Não soube explicar o porquê.
Não foi até ela até sentir que sua ilusão estava começando a falhar, sua mágica estava começando a fraquejar perante aquele feitiço. Se dirigiu até ela e se abaixou ao seu lado, afastando os cabelo de sua face e contemplando seu rosto manchado de lagrimas. Seus sentimentos negativos novamente encheram sua cabeça, mas os positivos ganharam e ele a abraçou.
- Hermione...
Ela levantou somente um braço e o encostou em Draco, com a intenção de abraçá-lo também. Estava se sentindo seca e vazia, sem emoções. Ao abrir a boca, as únicas palavras que conseguiu dizer foram:
- Desculpa Draco...
Draco, ainda abraçado, apertou Hermione e fez força para carregá-la em seus braços, seu corpo estava começando a ficar fraco, sabia que em seu "eu" verdadeiro, estaria sangrando.
Levantou-se e carregava Hermione em seus braços, ela estava ali, como uma massa sem vida.
- Nós vamos voltar, Granger.
anúncio
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!