Já era Tarde Demais

Já era Tarde Demais



Geeentee! Desculpem demorar a postar os caps. Mas a falta de coments acaba com a vida de qualquer um =/ Eu sei que o nivel da fic vem caindo,mas eu preciso do apoio de vcs! Pleeease! Comentem se gostaram! Beeejor!




Quando Draco sentiu os pés baterem no chão, seus ouvidos foram invadidos por um silencio calmo. Aos poucos abriu os olhos e viu que estava sozinho no Beco Diagonal. Olhou em volta uma, duas, três vezes, mas a única coisa que conseguia ver era aquela névoa branca e, apesar de não estar no inverno, fria. Alguma coisa estava acontecendo, ou então ele realmente tinha pousado em outro lugar longe da batalha.
- É, fui tapeado pelo meu próprio senso... - Disse para si mesmo.
Preparou-se para poder aparatar para o topo da Montanha de Ísis, um pouco mais longe do Beco, quando sentiu o seu corpo todo ser preso. Quando olhou para os braços e pernas, viu que nada o segurava: fora preso por um Feitiço do Corpo-Preso. De longe, uma voz começava a se formar no vento.
- Bem vindo, meu amor. - Era a voz de Pansy Parkinson. - Quanto tempo!
Malfoy olhou para ela, os olhos começando a lacrimejar de dor, pois o feitiço estava se tornando mais apertado a cada minuto. Encheu os pulmões com muita dificuldade e disse:
- Ora, ora... Você virou mesmo, hein? - Disse ele, forçando a voz ao máximo para parecer debochado, enquanto tentava empunhar a varinha corretamente e murmurar o contra-feitiço.
- Virei? - Perguntou Pansy, sorrindo.
- Lógico. - Disse Draco conseguindo empunhar a varinha direito. - Você virou uma das Paquitas de minha tia.
Pansy encarou Draco. Sem perceber, ele estava conseguindo manter a atenção de Pansy nas palavras e não na varinha. Ela o fitou por um instante e então falou com a sua vozinha delicada:
- Ah, claro. É sim... Virei uma "Paquita" - (Ela fez o símbolo das aspas com as mãos) - da sua Tia. Mas se me lembro bem, sua tia não está no corpo de Hermione Granger?
Draco parou de mexer na varinha na hora e voltou a encarar Pansy.
- Aah, sim... Está. E quem será que está nos liderando agora? - Perguntou ele se fazendo passar por Hermione na época de escola. - Eu respondo! - (Ela levantou a mão) - Hermione! - Vendo a expressão de fúria que começava a se espalhar pelo corpo de Draco, ela continuou: - E quem será que está doida com a vitória dos Comensais da Nova Era?
- Você não sabe de nada, Parkinson! - Vociferou Draco. A varinha na mão.
- Haha... Será? - Riu-se ela. - Você não acha que a Sra. Lestrange está fazendo tudo sozinha, acha? Não... Eu sei do processo... Eu ajudei... - Ela tinha uma expressão de verdadeiro orgulho nos olhos vidrados e muito pretos. - Ah, sim... “A pessoa cujo corpo é tomado fica adormecida...” , dessa parte você já sabe, não Draquinho?
Draco ainda olhava para ela com raiva, parecia ter esquecido que tinha a varinha não mão.
- Agora, a melhor parte... - Ela levantou mais a varinha e, inconscientemente, as cordas invisíveis de Draco começaram a se afrouxar. - “Mas a pessoa que tomou o corpo não pode vir à vida sem o consentimento do verdadeiro dono...” - Pansy riu. - Dessa parte você não sabia, né? Não sabia que a sua Hermione queridinha que deixou a nossa senhora vir hoje?
- Cala boca. - Começou Draco, se aproveitando que ela havia afrouxado suas cordas invisíveis.
- Ah, por quê? - Perguntou Pansy. - Estamos conversando tão bem. Está até legal!
- Por que eu mandei você fazer... - Com um movimento rápido da varinha se livrou do Feitiço do Corpo-Preso e bradou alto: - SILENCIO!
No exato momento, Pansy calou-se com um baque surdo, entrou em desespero e começou a agitar varinha em varias direções, produzindo nada mais do que faíscas. Draco acenou a varinha rapidamente e Pansy caiu de costas no chão. Ainda estava com muita raiva por Pansy saber mais sobre isso do que ele.
- Agonize bastante, Parkinson. - Disse ele em tom frio. - Espero que apareça um dementadorzinho aqui para pegar você. - Ele sorriu. - Eles não precisam reconhecer pessoas disfarçadas mesmo.
Draco apontou a varinha para o rosto de Pansy e abriu a boca para falar o encantamento quando palavras cravadas no ar, em fogo, começaram a aparecer na sua frente. Quando percebeu, Pansy que estava fazendo as palavras, seus olhos estavam fechados apertados e ela mexia a varinha da exata forma de cada letra.
“EU POSSO TE MOSTRAR OS OUTROS”.
Draco sorriu e olhou para Pansy. Traidora..., pensou ele.
- Tá, mas você vai caladinha. - Ele a puxou pelo braço para levantar-se. - Mas você vai presa. - Ele ordenou um feitiço não-verbal e uma corrente apareceu ligada ao pescoço de Pansy. Ele pegou a outra ponta da corrente e a varinha de Pansy. - Me mostre o caminho.
Pansy indicou a porta de uma loja escura com cartazes na porta. Parecia estar desligada a meses. Na porta da loja era o único lugar onde não havia neblina. Draco logo concluiu que a porta estava...
- Enfeitiçada para ser um Portal de Luz? - Perguntou ele a Pansy. Ela afirmou com a cabeça e ele a empurrou para dentro do Portal. - Você primeiro.
Pansy atravessou o Portal tropeçando, seguida de Draco. Quando chegou do outro lado, Draco viu o que esperava ter visto na hora em que desaparatou no Beco. Havia jatos de luz por todos os lados, Draco viu Harry e Ron brigando com um rapaz loiro e alto, que muito se parecia com ele, mas ele não sabia quem era. Viu Sr. Weasley lutando com seu Tio Rodolpho, Luna brigando com Paulette, que parou na hora em que viu Pansy acorrentada nas mãos de Draco. Quando Paulette se virou para olhar para eles, Luna a atingiu com um Sectumsempra no meio das costas. O sangue de Paulette jorrou e ela caiu no chão. Luna, como Draco percebeu, parecia ter quebrado um braço, o direito, pois parecia estar pendurado em seu ombro.
- Satisfeito, Draco? - Perguntou Pansy. - Agora você pode me soltar? Tenho que ir pra longe. Minha senhora vai me caçar depois do que eu fiz.
Draco soltou a corrente de Pansy das mãos. Sorriu e perguntou suavemente:
- E o que você fez? - Ele queria ouvir de sua boca.
- Eu... A traí. Eu te trouxe até ela.
- Sabe, Parkinson... Eu e a sua senhora temos uma coisa em comum. Sabe dizer o que é?
- Têm? - Pansy parecia assustada. - O que?
- Nós dois odiamos... - Draco parou e olhou para o lado do rosto de Pansy que estava visível. - Traidores!
Apontou a varinha para a cabeça de Pansy e gritou:
- AVADA QUEDAVRA!
Fora o primeiro Avada que se era escutado naquela batalha. Muitos olharam. Quando Draco se deu por si, entendeu o que estava se passando em sua cabeça: ele queria matar, ele queria Hermione de volta e ele realmente queria entender tudo o que havia acontecido.


Hermione, sentada no alto do Gringotes, com Dolohov, observava a batalha que já havia começado novamente, sem ter uma ampla visa do que estava acontecendo. Ela ouvira o Avada Kedavra, com certeza, mas não pode ver quem lançou e quem foi atingido. Mas tinha plena certeza de que o lançador era um dos seus. Esse foi seu maior erro.
- Madame? - Chamou Dolohov.
- O que? - Respondeu Hermione com a arrogância de Bellatrix.
- Perdemos um, senhora. - Disse ele com a voz carregada de medo da reação de Hermione. - Ou melhor, uma.
Hermione que tinha agido com indiferença até agora, se sobressaltou e olhou para Dolohov com uma preocupação mal disfarçada.
- Uma? - Perguntou ela, mentalmente pedindo para não ter sido Ginny. - Quem?
- A Srta. Pansy Parkinson. - Respondeu Dolohov. - Mas ainda não sei quem a matou.
Hermione soltou uma exclamação de ódio pela perda de uma de suas melhores feiticeiras e alivio, por não ter sido sua preciosa bonequinha. Olhou para Dolohov e sorriu um sorriso mal. Dolohov entendeu o recado e voltou ao seu posto de observador. Hermione só sairia da segurança de sua toca no Gringotes, quando fosse a hora. E a hora não iria demorar para chegar.


Valentino avançava com toda a força para Harry e Luna, que agora lutavam lado a lado. Valentino estava com o rosto ensangüentado e mancava, mas a varinha ainda estava firme em seu punho. Harry sempre se atirava na frente dos feitiços, visando proteger Luna, já que estava grávida, mas não adiantava muita coisa, ela ainda estava sofrendo o efeito de alguns feitiços.
Luna pensava em Harry e no seu bebê. Não podia acontecer nada a eles agora, não agora que estava dando tudo certo. Luna olhou para Harry, mas não o viu, e sim, o corpo pesado de Rodolpho Lestrange ser lançado, estuporado, contra ela. Tombou no chão e bateu a cabeça com tanta força que parecia que seu crânio iria rachar.
- LUNA! - Berrou Harry, indo em direção a ela. - Luna! Luna acorda!
- Harry, eu tô acordada. - Respondeu Luna com impaciência. - E to bem. Agora, só me ajude a levantar e ficará tudo bem.
Harry assentiu e estendeu a mão para Luna. Nesse momento, Harry avistou Draco, que ainda continuava quieto e observador. Acenou, mas Draco apenas balançou a cabeça e voltou a olhar a batalha. Harry não aceitou isso e, pela primeira vez, largou Luna sozinha duelando com um Comensal de rosto cinzento e baixo.
Draco viu Harry se aproximando e o encarou.
- O que você está fazendo aqui parado? - Perguntou Harry.
- Nada que seja da sua conta. - Respondeu Draco, com frieza.
- Mas você ficou cego? Ou o que? - Harry estava com o que de indignação na voz. - Se você não está vendo, há uma guerra aqui!
- Não, não há.
- O que aconteceu com você, Draco? Você está agindo diferente.
- Nada que seja da sua conta. - Repetiu Draco com a voz mais fria do que antes. - E saia da minha frente. Não quero obstáculos no meu caminho. - E saiu para o meio da multidão que duelava.
Harry observou Draco sair e não agiu.
- Harry! - Gritou a voz de Ron e trouxe Harry de volta ao presente.
Harry olhou e viu nos olhos do amigo, uma expressão que ele temia mais do que tudo. Havia pavor e pesar nos olhos de Ron.
- Harry! Ajude! - Berrou Ron novamente. - A Luna...
Antes de Ron completar a sua frase, Harry já estava correndo em direção a Valentino e Rodolpho, a varinha em uma mão, mas ele parecia não querer usar magia, partiu para cima de Valentino com toda a força e o atacou, socou a sua cara até sentir que havia feito um corte no dorso da mão esquerda.
- Potter... - Disse a voz de Rodolpho as suas costas. - Solte Valentino.
Harry olhou, ainda segurando as vestes de Valentino, em posição de socá-lo novamente. Mas a visão que teve o fez larga-lo na hora. Rodolpho segurava Luna pelas vestes e ela estava desacordada, ela estava perdendo muito sangue por um corte no braço esquerdo. Harry sentiu seu coração quase parar. Olhou, procurando Ron e os outros, mas tudo que viu foi seus amigos, nas garras de Comensais da Nova Era.
- Então?! Largue Valentino. - Disse Rodolpho novamente.
Sem muita idéia do que estava fazendo, Harry apontou a varinha para o peito de Rodolpho e gritou:
- Avada Kedavra!
Um jato de luz verde irrompeu da varinha de Harry e atingiu Rodolpho em cheio. Ele tombou e Luna escapou de seus dedos e também tombou. Valentino se desvencilhou dos braços de Harry e o empurrou. Estava sendo fraco. Tinha deixado Luna sozinha e esse era o preço que ele tinha de pagar.
- Ah... Potter, nas minhas mãos... Como eu sonhei com esse dia. - Disse Valentino, pegando a varinha de Harry do chão e examinando-a. - Sabe, eu queria vingar pessoalmente a morte de minha mãe, sabe...
- Eu não matei a sua mãe. - Respondeu Harry, tentando ser discreto e procurando a varinha de Luna.
- Claro... Você não matou a minha mãe. - Valentino ofegava, mas seus olhos transbordavam prazer. - Você não. Ela. - E apontou para Luna.
Harry não entendeu, porque Valentino estava vingando a morte da sua mãe nele sendo que quem a matou foi Luna?
- Eu respondo. - Disse Valentino, e Harry percebeu que ele era Legilimente. - Porque você vai sofrer mais do que ela. Porque ela é forte e você é um fraco.
Harry olhou para Valentino sem acreditar que Luna havia matado uma mulher, mas dessa vez, tentou bloquear a mente contra Valentino. Harry sentiu, de repente, um suspiro em sua nuca, talvez Luna estivesse acordando!
- Harry...! - Sussurrou Luna no ouvido de Harry, mal mexendo a boca, com medo de ser descoberta. - Se segura no meu braço.
- Não, Luna, me dê a sua varinha, você está fraca e perdeu... - As palavras lhe sumiram no momento em que viu Draco subindo em direção a Grande Sala Superior do Gringotes. Ele sabia, que lá estava ela.
- Harry, eu to bem. - Disse Luna.
- Luna, olhe - Disse Harry indicando com a cabeça Draco -, quando ele subir, fará barulho porque o feitiço vai disparar...
- Sim... - Respondeu Luna.
- E eles vão olhar, com certeza.
- E...
- Você estupora Valentino e eu pego minha varinha, ok?
- Ok.
- Daqui em diante não te deixarei sozinha mais. Vamos pegar os outros.
Luna sorriu. Por um instante, pensou que estava tudo perdido, mas apareceu ser principe Harry...


- Dolohov? - Chamou Hermione.
- Sim, senhora?
- Onde está Ginny?
Dolohov a encarou.
- Não sei, senhora.
- Hm... Pare de olhar esses inúteis e vá se juntar a eles, essa batalha já está me entediando. - Disse ela, impertinente.
- Sim, senhora. - E Dolohov começou a descer os degraus circulares da Grande Sala e desapareceu de vista.
Hermione o observou sumir e voltou a sua atenção para o novo visitante.
- Pensei que não vinha mais, Draquinho. - Disse ela sem se virar para Draco.
- E quem disse que eu perderia uma oportunidade dessas de acabar com você, titia? - Respondeu Draco, que estava encostado nunca parede e brincava com a varinha.
- Foi você que matou Pansy? - Perguntou Hermione ainda com um tom sereno.
- Foi.
- Hm.
- Então, não se cansou de ser outra pessoa? - Perguntou ele, ainda encostado na parede. - Ou será que você gostou de estar num corpo que não possua sangue-puro? - E riu.
- Não foi minha escolha. - Disse ela, um sorriso se formando em seus lábios. - Mas mesmo se fosse, você achou mesmo que eu perderia a chance de te machucar igual agora?
Draco parou de brincar com a varinha na hora. E a encarou, ela havia se virado para ele.
- Ah, Draquinho, você acha que eu não te conheço? - Draco sentia suas palavras como se fosse a verdadeira Hermione falando. Seu sorriso era tão lindo quanto o dela. Esse era o seu sorriso.
- Você não sabe de nada, sua louca. - Retorquiu ele, ainda sustentando o seu olhar.
- HOHO! - Disse Hermione. - Mais respeito com a sua tia, Draquinho.
- Não devo respeitar seres inferiores que necessitam do corpo de outros para poder se por de pé. - Dizendo isso, Draco jogou seu cabelo loiro para trás, deixando seus olhos cinzas e frios a vista.
Hermione se pôs de pé, parecia que o comentário de Draco a afetara de verdade. Ela apontou sua varinha para ele, que continuou a encara-la sem reação.
- Você deve sim, respeito a mim. Se sua mãe estivesse aqui... - Começou ela em tom ameaçador.
- É, mas ela não está. - Respondeu Draco com um tom de voz igual e se virando para ela. - Se você não sabe, eu te conto. Seu marido matou minha mãe depois da rendição dela e de papai ao novo Ministério!
Hermione não acreditava no que ouvia, não sabia disso.
Ela sorriu, não se daria por vencida por causa disso.
- Vamos duelar. - Disse ela de repente.
- Como?
- Vamos duelar, tá surdo?
- Não. Mas se você quer perder isso também.
Hermione se colocou em posição de duelo e Draco também. Ambos fizeram a reverencia e empunharam as varinhas. Quando Draco abriu a boca para falar, Hermione foi mais rápida:
- Crucio! - Gritou ela e Draco se contorceu e caiu no chão, gritando de dor, a varinha ainda firme, mas a agonia e dor que estava sentindo não o deixavam pensar em nada. - Crucio! - E a Maldição se retirou de Draco. - Desculpe sobrinho. Ou melhor, você é que devia me pedir desculpas, não?
Draco levantou a cabeça e com muito esforço olhou nos olhos de Hermione, e neles apesar da sombra de sua tia, ainda conseguia ver aqueles castanhos lindos, que brilharam para ele uma vez.
- Des-desculpas? - Gaguejou ele, o efeito da Maldição não tinha sido tão grande, ele ainda fingia.
- É, desculpas, estou desapontada com você. - Hermione deu um risinho de desdém. - Eu pensei que você não fosse sucumbir a primeira Maldição que eu te lançasse. - Ela acenou a varinha e a sua faca de prata apareceu na sua mão. - Você não consegue, Draquinho. Você é fraco, como a Granger, como o Potter, como o Weasley. Você é só mais um no meio deles... - Ela abriu a capa da faca e deixou a faca cair em direção a Draco, e feriu seu braço.
Draco viu Hermione se afastando e se levantou. Tirou a faca de Hermione de seu braço direito e empunhou a varinha novamente. Mas quando se virou para Hermione, só pôde ver seus cabelos castanhos desaparecendo à medida que ela pulava do parapeito da janela da Grande Sala e descendo em direção a batalha.


Harry e Luna haviam se safado graças ao plano de Harry e agora davam combate a Valentino e Dolohov. Ha muito perderam Ron e os outros de vista, mas hora e outra ouviam gritos. Se eram dos seus, não poderiam dizer.
De repente ouviu-se uma voz feminina e conhecida que ecoou por todo o Beco e vinha da entrada do Gringotes:
- Já basta.
Harry e Luna olharam e os seus combatentes também. Hermione se achava parada em pé, nos degraus de mármore branquíssimo do Gringotes. Sua varinha estava abaixada e ela olhava os outros com enorme desprezo.
- Harry...? - Harry ouviu uma voz sussurrando as suas costas e virou o olhar com cautela para trás. - Escute...
- Quem é você? - Perguntou ele a pessoa que estava atrás dele e abaixada, e vestida com um manto negro da cabeça aos pés.
- Fre... - Começou ele, mas Harry não sabia que Fred ainda estava vivo e tinha vindo no lugar de George. - George!
Quando Harry assentiu, ele continuou.
- Não baixe a guarda!
- Por que?
- Você verá, mas não deixe a Luna baixar a guarda também.
Mesmo Harry estando desconfiado, ele concordou. Mas antes que Fred pudesse se distanciar o bastante, ele perguntou:
- Mas como eu posso saber que é você mesmo, George?
Fred parou e fitou o amigo. Pensou que ele não fosse perguntar isso.
- Porque sim. - Ele sorriu. - Vou te provar.
Harry assentiu novamente.
- Você deu para mim e para Fred mil galeões que você ganhou no Tribruxo, você descobriu as Horcruxes ou que nome tenham e você - Ele fez uma pausa. - é o único que consegue compreender a gente, Fred e eu. Quero dizer, eu.
Harry se deu por satisfeito e ergueu o polegar para o amigo, que entendeu como um sinal positivo e se afastou.
Durante a conversa, Harry não havia reparado, mas Hermione agora estava andando para ele e Luna. Quando virou a cabeça, viu que Luna estava com a varinha erguida e seu rosto estava lívido. Ao menos sinal da varinha de Hermione, todos os seus Comensais começaram a duelar com os outros, e estes deram combate em resposta. Hermione ergueu a varinha e começou a duelar com Harry e Luna.
- Estupefaça! - Berrou Luna, mas o feitiço errou por um milímetro. Hermione parecia estar se divertindo.
Foi só quando um Sectumsempra de Harry acertou a perna esquerda de Hermione parou. A varinha em punho e ela se virou para Luna apontou a varinha no meio de sua testa e berrou:
- Avada Kedavra! - O jato de luz verde tão conhecido por Harry passou como em câmera lenta.
Seu feitiço escudo não foi rápido o bastante... Luna não havia sido rápida o bastante. Ela caiu dura e fria, estatelada no chão, os olhos abertos e bem vidrados, olhando para as estrelas que começavam a aparecer. Harry sentiu seu coração despencar. Virou-se para Hermione e com toda a sua raiva, começou a berrar encantamentos aleatórios.
- Estupefaça! Rictumsempra! Expelliarmus! Crucio! - Hermione começava a se divertir novamente com as tentativas em vão de Harry de acertá-la.
Hermione nem se deu ao trabalho de dizer o encantamento. Somente apontou a varinha para Harry e o jato de luz verde novamente passou por ele o atingindo em cheio. A ultima coisa que conseguiu ver foi Draco descendo da Grande Sala e vindo ao seu encontro e ao de Luna. Mas agora, já era tarde de mais. O "grande" Harry Potter havia morrido pelas mãos de sua melhor amiga. Agora, ele, Luna e seu filho, podiam viver juntos para todo o sempre...

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