(Des) Camuflando



Mil perdões gente, pela demora! Tive um ataque de preguiça ¬¬
Mas não vai se repetir. Os capts. 7 e 8 já estão a camiinho! Espero que gostem e vlw pra quem comentou, ta aí! Xoxo!




- Entre! - Disse Malfoy, se fazendo de cavalheiro.
- Obrigada Sr. Malfoy! - Hermione sorriu e entrou.
Malfoy fechou a porta e se virou para Hermione que ia em direção a cama. Ele a segurou pelo punho e a puxou para perto de si. A respiração de Hermione estava descompassada e seu coração batia rapidamente. Ela só conseguiu materializar um sorriso no canto da boca.
- Granger, você está mexendo comigo... - Começou Malfoy num sussurro quase inaudível. - E eu acho que não quero resistir mais.
Ele a puxou e a beijou, suas línguas se encontrando e desencontrando em beijos quentes e gostosos. Hermione tinha os braços em volta da cintura de Malfoy e ele tinha uma mão nas costas dela e a outra estava passeando pelo cabelo de Hermione.
Separaram-se, ofegando e sorrindo, seus lábios ainda queimando com o beijo. Ficaram se encarando e até trocaram alguns beijos, mas Malfoy terminou por dizer:
- Vá tomar o seu banho. Você vai poder usar roupas da Lovegood hoje. - Disse ele sorrindo.
- Tá bom. - Respondeu Hermione caminhando em direção ao banheiro.
Ela entrou no banheiro e demorou no banho. Sentia que devia estar cheirosa para Malfoy, queria estar cheirosa para ele. Aquele beijo tinha deixado ela mais "viva" do que qualquer outro entre ela e Malfoy.
Ficou enrolando naquela banheira por bastante tempo, pensando nos beijos desde o dia anterior, pensando naquela noite em que tudo começou e pensando na noite de hoje, que era diferente, parecia que uma aura de magia estava desprendendo daquele lugar.
Terminou seu banho e se enrolou na toalha a saiu, sentindo como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros, sentindo-se mais leve e até mais feliz. Encontrou umas peças de roupa em cima da cama. Trocou-se e colocou a toalha de volta no banheiro. Olhou em volta, mas Draco não estava lá. Nem na varandinha. Hermione foi até a porta e escutou um barulhinho de chuveiro e logo teve certeza que devia ser ele que estava tomando banho.
Aproveitou que estava sozinha para poder se cuidar. Pegou a varinha e secou o cabelo, deixando-o bem bonito, com o seu corte repicado mais a mostra e sua franja agora posta de lado. Estava com uma aparência ótima.
Malfoy entrou no quarto, já vestido, ainda com os cabelos molhados e bagunçados. Olhou para Hermione maravilhado, se perdendo nos olhos da morena por instantes sem perceber que já estava caminhando m direção a ela. Hermione, que ainda tinha a varinha na mão, fez com que a porta se fechasse só com um aceno. Quando Malfoy já estava perto o bastante, ela sorriu e passou os braços pelo pescoço dele, fazendo Malfoy se aproximar mais um pouco. Hermione largou a varinha e beijou Malfoy. Ele retribuía o beijo o mais apaixonado possível. Suas mãos ''dançavam'' nas costas de Hermione e ele a levava em direção a cama.
Deitaram-se. Ainda estavam se beijando, Malfoy aos poucos ia tirando a blusa de Hermione. Ela não fazia menção de parar, ao contrário, o ajudava. Mas no meio daquilo tudo, Malfoy parou.
- Tem certeza, Granger? - Perguntou ele com a voz decidida. - Se você quiser a gente pode parar por aqui.
Hermione sorriu. Ela queria, mais que tudo ou qualquer coisa, ela queria. A vontade de dormir ali com Malfoy, de fazer amor com Malfoy era maior do que qualquer força que fizesse para refreá-la.
- Eu quero. Mais que tudo. - Respondeu ela num sussurro que deixou os pelos da nuca de Malfoy em pé.
Ele sorriu para Hermione, queria aquilo quase tanto quanto ela, talvez até mais. Eles foram despindo um ao outro com cuidado, uma peça de cada vez. Foi como se não existisse vergonha naquele momento, como se conhecessem os corpos um do outro há séculos. Beijaram-se, trocaram carinhos, se beijaram novamente. Já estavam bem suados, seus corpos estavam quase entrelaçados, quando Hermione sussurrou no ouvido de Malfoy:
- Eu te quero Malfoy. - E sorriu. Malfoy a olhou nos olhos e também sorriu. Um sorriso cheio de malicia.
- Malfoy? - Ele mordeu o lábio inferior e piscou. - Acho que você poderia parar de me chamar de Malfoy, não, Hermione?
Hermione ofegou, ela sabia o que ele queria. A palavra estava quase pulando de seus lábios quando ela acariciou seu rosto e disse:
- Hm... Draco? - Sua respiração estava forte e o suor estava escorrendo pela sua testa.
- Acertou. - Disse Draco por fim, se inclinando para ela novamente e a beijando.
Amaram-se, como amantes, como namorados, se amaram como se fosse essa a sua primeira e a ultima noite. Não se importavam com a janela aberta, nem com o vento frio cortante que entrava por ela. O calor de seus corpos os aquecia e era isso que importava, nada mais.
Hermione estava feliz. Não via mais nada em sua cabeça, só o os cabelos loiro-acinzentados de Draco e seus olhos, demonstrando estar tão extasiados quanto os seus.
Draco pensava em mil coisas, ao contrário de Hermione. Pensava na repulsa que sentia por ela há anos atrás, pensava no dia anterior quando aconteceu o primeiro beijo deles e pensou até se não estavam sendo muito apressados fazendo amor logo na sua segunda noite juntos. Estes foram pensamentos que ele afastou logo da sua cabeça. Estava sentindo uma força maior puxar ele para Hermione. Como ela é perfeita, era a frase que mais vinha a sua cabeça. Tudo em Hermione é perfeito, os suspiros, os gemidos que ela dava em seu ouvido, cada sorriso que ela lhe dava o fazia sentir vontade de amar ela mais e mais.
Juntos, atingiram o clímax. O resultado daquela primeira vez juntos, aquele orgasmo perfeito, aquela exaustão que tanto os agradava. Malfoy cessara os movimentos em Hermione e ela sentia seu coração pulsar em seu peito e sentia o perfume misturado ao suor do dois invadir suas narinas. Estavam cansados, mas felizes.
Draco tinha sugado todas as energias de Hermione assim como ela havia sugado todas as dele.
Aos poucos ele foi saindo de cima de Hermione e se deitando ao seu lado, muito suado e exausto. Segurou sua mão e deitou a cabeça de Hermione em seu colo. Ainda ofegava. O vento que entrava pela janela aberta era realmente frio, mas seus corpos ainda estavam quentes. Hermione só sorriu e olhou para Draco, ele lhe retribuiu o olhar.
- Eu te amo, Hermione. - Disse ele beijando a mão de sua amada.
- Eu também te amo... - Disse ela. - Draco. - Se virou para ele e Draco puxou o cobertor e cobriu os dois que dormiram abraçados ali, naquela cama onde tudo começou.
A partir daquele momento ele era o seu Draco e ela era a sua Hermione.
A partir daquele momento, também, o único empecilho havia sido retirado do caminho de Bellatrix. Não seremos mais responsáveis pelos nossos atos, enquanto nos amarmos.


- Bom dia, amor...
Draco sorriu. Tudo parecia um sonho. Uma noite de amor com Hermione e agora aquela voz mais que perfeita lhe dizendo "Bom Dia". Foi abrindo os olhos devagar e deparou com a melhor visão que poderia ter, bom demais para ser realidade. Hermione ali, sentada e inclinada para ele e sorrindo. Ele acariciou sua face e sorriu novamente. É, não foi só um sonho.
- Bom dia, Hermione.
- Estou exausta! - Começou ela. - Acho que preciso de um banho. E você também, não? - Ela já o estava puxando pela camisa.
- Você está me chamando para tomar banho com você? - Perguntou Draco olhando para Hermione no fundo dos olhos, um sorriso malicioso se formando em seus lábios.
- Entenda como quiser, Draco.
A pronuncia daquela palavra agiu como um revigorante para Draco. Sentou-se do lado de Hermione e a beijou rapidamente. Seus lábios estavam gelados, mas incrivelmente macios. Parou de beijá-la aos poucos e se levantou da cama. Não entendia como, mas estava de bermuda.
- Vamos minha dama? - Perguntou ele estendendo a mão para Hermione. - Não quero perder o café.
- Vamos, meu damo! - Respondeu Hermione com um belo sorriso nos lábios. Não gostava, ou melhor, abominava erros de vocabulário, mas sentia que com Draco, nada, exatamente nada, importava. Somente os dois.
Entraram juntos no banheiro escuro e colocaram as mãos juntas no painel. E juntos também entraram na banheira para novamente fazerem amor como na noite passada. Amaram-se, muito, uma, duas, três vezes. Se aquela banheira falasse, logo na primeira vez que usassem ela, ela já contaria várias histórias.
Hermione foi a primeira a sair. Trocou-se, mas dessa vez usando roupas que Frankie havia comprado para ela. Uma bela calça social preta e uma blusa também preta com detalhes em verde e prata.
- Você está tentando me fazer sonserina, não, amor? - Perguntou ela rindo para Draco que já saia do banheiro vestido com o seu terno preto e alinhado, hoje seria um dia para trabalhar. Draco só sorriu e andou em direção a Hermione. Beijaram-se e, em silencio, desceram as escadas para a sala de jantar, onde todos os outros estavam tomando café. Separaram-se ao chegar no pé da escada, pois haviam combinado de não falar com ninguém sobre eles. Exceto Harry e Luna, que já haviam percebido algo antes deles mesmos.
Andaram para a mesa que estava estranhamente vazia. Estavam Harry, Luna, Ron e (aff, pensou Hermione) Lilá. Nem Minerva, nem o Sr. e a Sra. Weasley estavam presentes. Hermione pensou neles, em George e em Ginny. E também em Fred... Aquela antiga angustia tinha se abatido de novo sobre o seu peito. Mas logo tratou de afastar isso. A felicidade ainda estava vencendo dentro dela.
Uma aura pesada, como se uma pessoa tivesse morrido, pairava sobre todos, um clima tenso que estava começando a clarear o cérebro de Hermione. Depois de muitos dias sem ação, ela finalmente teria algo para pensar a respeito.
- Bom dia! - Cumprimentou Lilá a todos. - Que linda manhã, não?
O olhar que Hermione e Luna lançaram a Lilá foi mortal. Harry, Ron e Draco só comiam em silencio.
- É sim. Bonita manhã. - Disse Neville, entrando na sala. - Não, obrigado. Já comi. - Se apressou em falar quando Ron o indicou o café.
- Como vai Angelina, Neville? - Perguntou Luna.
Ele a olhou nos olhos, como se pudessem se comunicar em silêncio. Hermione percebeu, ninguém mais, só Hermione. Suas teses começavam a ter um fundamento e até um sentido. Mas tudo continuaria só entre ela e ela mesma.
- Bem, obrigado. Dei a ela um chá de ervas e ela já está começando a se recuperar. - Novamente o olhar. Aquilo estava deixando Hermione inquieta. Ela sabia que Angelina não estava mal. Dava para sentir isso.
- Já terminou meu jardim, Longbotton? - Perguntou Draco com a voz mal humorada por de trás do Profeta.
- Já sim, Draco.
- Malfoy para você, Longbotton.
O clima tenso na mesa pareceu piorar. O olhar de Luna se encontrou com o de Hermione e por mais que a morena soubesse que aquele olhar não era de Luna, Hermione ficou mais aliviada porque tinha um rosto amigo na mesa para poder conversar.
- Então, Mione... - Começou Luna. - Dormiu bem essa noite?
Hermione corou, e deu para perceber que Draco também se empertigou na cadeira, lendo o seu Profeta Diário.
- Ah... Bem, eu acho. - Melhor impossível, Loony!, completou ela mentalmente. - Obrigada... Como... Como foi a sua?
- Ah, boazinha. Ainda tem aquele inferno daqueles nargules me perturbando, mas isso é um caso a parte. - Respondeu Luna com um sorriso forçado e passando a sensação de pouca confiança.
"Nargules? ", pensou Hermione. "Luna não menciona nargules desde que começou a se preocupar com os Bufadores de novo! ".
- Ah, que bom, amor! - Mesmo com a desconfiança, Hermione ainda parecia irradiar felicidade. - Ron, faz tempo que nós não conversamos! - Ela sorriu para Ron que retribuiu o sorriso. - Como foi a sua noite?
- Ah... - Ele olhou com cara feia para Lilá. - Pior impossível. Lilá cisma que eu tenho que passar hidratante nos pés. - Terminou fechando a cara completamente. Estava bem rabugento, mas Hermione não tirava sua razão, Lilá era um pé no saco.
- Ah, Uon-uon - Draco deu uma risada abafada por de trás do jornal quando Lilá disse isso. -, você sabe que eu só quero prezar pela sua beleza, amorzinho.
Se tivesse como a expressão de tédio e raiva de Ron ficar pior, teria ficado. Mas parecia impossível fazer uma cara pior do que a que ele estava no momento.
- Hermione, eu quero falar com você e com você também, Ron. - Harry de repente abriu a boca para falar. - É urgente.
Ambos Ron e Hermione assentiram, Harry estava sério, mas não discutiram. Hermione percebeu que Harry também parecia diferente e também achou que Ron percebeu isso, mas não comentou. Continuou guardando isso só para si.
- Potter, preciso falar com você agora. Venha. - As palavras de Draco saíram rápidas e objetivas e ele se levantou da cadeira e foi andando para o escritório.
Harry se levantou as pressas e saiu desembestado atrás de Draco. No fim do corredor, na virada que dava para o escritório de Draco, Hermione viu Harry sacar a varinha e murmurar alguma coisa que ela não conseguiu decifrar. Voltou sua atenção para a mesa. Ron agora olhava para ela como se tentasse passar uma mensagem secreta. Mas essa Hermione não conseguiu captar.
- Tudo bem, Ron? - Perguntou Luna. Seu olhar para Ron era tão penetrante quando o deste para Hermione.
- Tudo sim, Luna. Obrigado, eu vou me retirar. Tenho tarefas a fazer.
- Ooh, me espera, Uon-uon! - Lilá saiu correndo atrás de Ron e fez a mesma coisa que Harry, sacou a varinha e entrou para um quarto com Ron e murmurou um feitiço que ainda era desconhecido por Hermione.
Por precaução, Hermione sacou a varinha por debaixo da mesa e a segurou firme, mentalizando feitiços Estuporantes e de Desarmamento. Alguma coisa tinha que estar acontecendo. Todos estavam estranhos, ela havia percebido, não temia por ela, mas temia por Draco, Harry, Luna, Ron... Mas de jeito nenhum conseguia sentir nada por Neville, Angelina ou até mesmo por Lilá. Eles estavam lhe causando repulsa no momento.
- Hermione, temos que conversar. - Começou Neville, mas foi interrompido por Luna.
- Não, Hermione. Nós que temos que conversar. Neville, você poderia esperar, por favor? - Disse Luna. Olhou novamente para Neville daquele jeito esquisito.
- Ok, vamos Luna. - Respondeu Hermione secamente, escondendo a varinha na manga da blusa.
As duas se levantaram e foram caminhando em direção a sala. Luna dava olhares furtivos para Neville e Hermione se arriscou a um palpite errado.
- Você e o Neville estão tendo alguma coisa, Luna?
A pouca cor do rosto de Luna parecia ter acabado com essa pergunta.
- Tá doida, Mione? - Ela estava nervosa, suava e suas mãos tremiam. - Hahahahahaha, não amiga. Não sei de onde você está tirando essas idéias erradas!
Na mosca!, comemorou Hermione por dentro. Ela estava chegando aonde queria.
- Ah, sim. Desculpe. É que vocês ficaram se olhando o café inteiro e...
- É, mas não é nada.
Só mais um pouquinho, Hermione...!, ela estava quase lá...
Luna ainda estava muito nervosa e entrou dentro de um quarto vazio e bem escuro e sacou a varinha. Hermione percebeu, mas não fez nada. Ela queria que Hermione agisse, mas Hermione não se moveu. Foi aí que deu conta que Luna estava fazendo como Harry e como Lilá. E o 'tal' feitiço que tanto incomodava Hermione era um simples Abaffiato. Estranho, porque Luna tinha aversão a Abafiatto.
- Tá tudo bem mesmo, Luna? - Perguntou ela se fazendo de boba. - Você está estranha...
- Não... Quero Dizer, tá tudo bem sim, Hermione! - Luna já havia perdido o controle e estava com uma expressão maníaca no rosto, pálida e suava muito.
- Ok, então, se você...
Hermione não pode terminar a sua frase. Luna a abraçou, e chorou um pouco. Hermione não estava entendendo o ataque de Luna. Mas tinha uma coisa pior. Luna estava fedendo a Lavanda. E Mione sabia que, acima de tudo, Loony odiava Lavanda.
Eu sei quem que usa muito perfume de lavanda..., pensava Hermione, fazendo muita força para se lembrar. Eu sei que era uma menina... Pensa, Hermione Granger! Pensa, merda!
- Sabe, Hermione... Desculpe-me. Não queria que a nossa amizade acabasse aqui...
Essa voz...
- Ah, que isso, Loony, nada vai acabar, amor! - Eu sei quem é, mas eu não consigo lembrar!
- Não, tem sim, Mione. É o que ela quer. Eu sinto muito, mas a gente não pode suportar você por mais tempo. - A voz de Luna passou de nervosa para maníaca. Hermione podia senti-la tremendo. - O mundo pede por uma revolução e você sabe que você está atrapalhando. Tá ligada?
Tá ligada? Que coisa mais século passado, Angie!, Hermione continuava a pensar sozinha, conversar silenciosamente com sua mente, quando se deu conta que quem ama falar "Tá ligado" é...
- Angelina! - Hermione exclamou e logo escorregou a varinha para fora da manga. Empurrou Luna para se soltar e berrou: - REVÉLLIO!
Uma luz branca inundou a sala vazia, fazendo coisas saltaram, a vários barulhos. A porta se escancarou, o Abaffiato foi arrancado e Luna foi arremessada no ar, caindo de peito no chão. Quando a luz assentou, Hermione olhou mais atentamente para a mulher caída no chão. Não era Luna... Era realmente Angelina. Tudo começava a fazer sentido. O desaparecimento de George, os olhares para Neville e até Harry muito sério.
- Haha... Você me pegou, hein, Granger!? - Angelina estava se levantando do chão. Seu nariz sangrava, pois com a queda, ela o havia quebrado. - Eu não devia ter subestimado você, me perdoe. - Sua voz estava carregada de ódio e deboche.
- Como assim, você? - Hermione estava novamente tentado faze-la ficar nervosa para falar. - Realmente esperava mais de Ginny. Mandar uma novata me vigiar... Que decepção
- Cala boca!
- Ah, sim. Desculpe, sua alteza!
Angelina tirou a varinha de Luna do bolso e apontou para o peito de Hermione, suas mãos ainda tremiam quando ela abriu a boca para pronunciar o feitiço, Hermione foi mais rápida novamente, e disse:
- SILENCIO! - o feitiço a atingiu em cheio, fazendo Angelina calar-se imediatamente.
Angelina olhava para Hermione com um olhar maluco, abaixou a varinha e fez sinal de se render.
- Agora, eu vou te liberar e você me conta o que eu quero escutar. - Começou Hermione. - Revertus.
A voz de Angelina voltou e ela encarou Hermione, com uma fúria transbordando dos olhos.
- O que você quer saber, Granger? - Apesar de tudo, ainda mantinha um sorriso cínico no rosto.
Hermione pensou bem. Tinha que escolher as perguntas a dedo e tinha que fazer com que ela ficasse cada vez mais nervosa, mas estava quase impossível.
- Cadê Harry e Luna?
- Mortos a essa altura. - Angelina riu.
- Não ria! - Ordenou Hermione e Angelina se calou. Isso foi estranho, mas ela não queria pensar nisso agora. - Anda, onde eles estão?
- Eu já disse! Provavelmente mortos. Não estou brincando.
- Eu não acredito. - Hermione se aproximou dela e colocou a varinha bem na ponta de seu nariz, fazendo Angelina ficar até vesga. - Prove.
Angelina tirou do bolso os óculos de Harry e o lacinho de Luna e jogou no chão.
- Convencida?
Hermione abaixou a varinha e cambaleou para trás. A chance de Angelina atacar estava aí. E ela não recusou usá-la. Levantou a varinha novamente, apontou para a cabeça de Hermione e disse:
- Estup...
- Hermione, se abaixa! - Gritou uma voz masculina que surgiu de um portal de luz da parede.
Uma voz conhecida, e muito querida por Hermione. Ela se abaixou enquanto o vulto alaranjado passava por ela correndo. A pessoa empunhou a varinha, apontou para Angelina e gritou:
- Estupefaça! - E Angelina desmontou no chão, e a pessoa caiu sobre ela.
Naquela hora, o portal de luz se fechou sozinho causando novamente uma grande luz no quarto que chegou a cegar Hermione. Quando a luz passou, Hermione viu Draco e Harry na porta, Angelina inconsciente no chão e... George.

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