Plano B (O incidente/acidente)
*N/A: Lumus. Juro solenemente que não vou fazer nada de bom.*
Capítulo 6
- Ahhhh! Socorro, eu fui engolida pelo armário! – gritou Lilly, mas sua voz foi abafada pelas portas que estavam fechadas.
- Ai, Lilly, sai de cima de mim – disse uma voz vinda de dentro do armário também.
- Aaaaah!
- Aaaaah!
- Quem é? – perguntou Lilly.
- Sou eu!
- Eu quem?
- Eu! O Sirius!
- Sirius?
- Ai, meu Merlim! Fomos engolidos pelo armário! – falou Lilly desesperada.
- Lilly? Meu amor? Você ta bem? – Lílian houve a voz de Tiago do lado de fora do armário – Machucou? Meu amor, não se preocupe, eu vou tirar você das garras desse cachorro sarnento!
- Menos, Potter – disse Sirius – Nós só caímos aqui por sua causa. Quem mandou você espirrar?
- Foi mal, gente – desculpou-se Tiago – meu nariz é meio sensível.
- Percebe-se - E Lílian escutou a voz de Lisa do lado de fora.
- Calma, meu amor, já vou tirar você daí! – disse Tiago.
- Não dá pra você me tirar daqui nem que você fosse a McGonagall! Esqueceu do feitiço que eu fiz?
- Ai, caramba! É mesmo!
- Vê se pensa direito, pontas! – disse Sirius impaciente.
- Não da pra pensar direito com a minha ruivinha em perigo! Peraí! – disse Tiago começando a raciocinar melhor – Quer dizer que você só vai sair daí se você...
- Me beijar! – disse Lílian.
- Não!!!!! Não tem outro jeito? – perguntou Tiago.
- Não sei, a gente pode tentar outros feitiços, mas eu acho que só vai agravar a situação! – disse Lílian pensativa.
- Ai, Lilly, você pisou no meu pé! – disse Sirius.
- É que ta meio apertado aqui né, não sei se você percebeu! – disse Lilly.
- É mesmo Lilly, caramba, como a gente pode esquecer? – falou Sirius como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- O que? – perguntou Tiago aflito.
- Que o armário ta encolhendo! – disse Lílian.
- Ai caramba, e agora? – perguntou Lisa olhando para Tiago e procurando uma resposta, pois o armário estava encolhendo depressa e eles não tinham outra saída, a não ser se beijarem.
- Não! Não!! – disse Tiago desesperado – Vocês não podem se beijar! Não!
- Por que não, pontas? – perguntou Sirius com ar divertido – O que é que tem demais? Só um beijinho entre amigos.
- Sirius, seu traidor – pestanejou Tiago – Se você fizer isso...
- O que? Vai me bater? Nem adianta. Tapa de mulher não dói.
- Seu cachorro sarnento, sai de perto do meu amor, agora! – disse Tiago quase berrando.
- Nem se eu quisesse, meu querido, não dá! – falou Sirius com pouca casualidade – E eu não quero nem um pouquinho...
- AH, seu nojento, ai de você se encostar um dedo na MINHA ruivinha!
- Shiii, cala a boca, Tiago – falou Lisa.
- O que fooi? – perguntou Tiago sem se lembrar que estava quase gritando.
- A gente sabe que você ama a Lilly, mas não precisa acordar o castelo inteiro – disse Lisa.
- È, seu imbecil – disse Sirius – Quer que encontrem a gente aqui?
- Claro que não – disse Tiago.
- Então para de gritar! – disse Lílian, por mais improvável que parecesse, ela e Sirius eram os mais calmos dali – Aliás, quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não sou seu amor, nem sua ruivinha? E que eu posso beijar quem eu bem quiser, quando eu quiser e você não tem nada a ver com isso!
- Mas não o meu amigo! – gritou Tiago.
- Ótimo, Pontas, grita mais! – Disse Sirius – Assim quando todo mundo chegar pra ver o que ta acontecendo a gente pode dizer, ‘ah, a gente resolveu sair a noite, por que a gente queria arranjar o nosso casal de amigos que se amam, mas ainda não sabem. Só que a gente acabou preso aqui dentro, e como o Tiago morre de ciúmes da Lilly e é um doido desvairado, ele começou a gritar’
- Façam qualquer coisa, menos se beijarem! – disse Tiago em tom de ordem.
- Por quê? Como você acha que vai impedir? Além do mais, é a única maneira da gente sair daqui, sem você ter que chamar o Dumbledore, é claro. – disse Lílian calmamente.
- Não dá mais, Lilly, a gente vai ter que fazer isso de todo o jeito – disse Sirius – Além de que, o tempo ta passando, a gente tem que ir rápido.
- É, essa é a única maneira da gente sair daqui! – disse Lilly com uma cara confusa que só Sirius podia ver – To muito apertada aqui.
- Não tem outro jeito – confirmou Lilly.
- Ai, minha mãe – disse Tiago com uma cara desesperada e desesperadora.
- Espera, vamos primeiro dar só um selinho, pra ver se funciona né? – disse Sirius.
- Ótima idéia! – disse Lilly e em seguida dando um selinho em Sirius.
- Funcionou? – perguntou Sirius ansioso.
- Hm... Acho que não – disse Lílian.
- Abre portinha minha, por favor! – implorou Tiago à porta.
- Não adianta, ela não quer ceder aos seus encantos, Tiago – disse Lisa – pelo visto esse feitiço que Lílian fez foi forte mesmo.
- Nem eu sabia desse meu potencial – disse Lílian orgulhosa de si mesma.
- Ai, meu Merlim, o que foi que eu fiz pra sofrer tanto assim? – perguntou Tiago olhando para cima.
- Calma, se um selinho não resolveu, talvez... – começou Sirius, mas foi interrompido.
- Não!! Um beijo de língua não! Por favor, tudo menos isso! – implorou Tiago gritando desesperado.
- Como é que você quer que a gente saia daqui? – perguntou Lílian impaciente.
- Não sei, dêem um jeito, mas assim não. – disse Tiago se recompondo, mas ainda com a voz alterada.
- Ahff... – Bufou Lílian.
- Ta bom então, Tiago – disse Sirius - De língua não, mas a gente tem que aumentar o ‘nível’ do beijo, por assim dizer, porque um selinho não vai resolver.
- Sirius quando você sair daí eu te mato! – disse Tiago se aproximando da porta, com Lisa se juntando a ele.
- Calma, Tiago – disse Sirius – O que é que tem um beijo entre amigos?
- Eu também acho – disse Lílian – Afinal, é só um beijo técnico.
- Que silêncio – disse Lisa depois de 7 segundos.
- Hei! Não já ta bom demais, não? – perguntou Tiago berrando.
- E aí? – perguntou Lílian finalmente se separando de Sirius.
- Abriu? – perguntou Sirius para um Tiago desesperado que estava de ouvido colado com a porta do outro lado.
- Ai, mamãe. Essa porta não vai abrir nunca? – perguntou Tiago a si mesmo.
- Nossa, Lilly, como você beija bem – comentou Sirius.
- Você leu meus pensamentos, Sirius – disse Lilly.
- Hei! O que é isso? – perguntou Tiago sem saber o que estava acontecendo.
- Claro, linda, eu leio pensamentos tão bem quanto beijo! – disse Sirius se gabando.
- Você lê pensamentos maravilhosamente bem então – disse Lílian.
- Vamos parar com isso? – perguntou Tiago em tom de desaprovação – Seu cachorro nojento, quando eu te pegar...
- O que é isso, Tiago, sem violência, por favor! – disse Sirius como se não estivesse fazendo nada demais.
- Ai, Sirius, vai mais pra lá – disse Lílian – Ai, meu Merlim!
- Não tem jeito, Tiago – disse Sirius, e se Tiago estivesse olhando o veria fazer uma cara totalmente cínica de tristeza.
- Não!! Por favor, Lilly – disse Tiago – por favor, meu amor, não faz isso comigo. Eu serei pra sempre o seu Linophryne inica.
- Você nunca chegará nem aos pés dele – disse Lílian.
- De quem? – perguntou Sirius incrédulo.
-Do que. Linophryne inica é o nome cientifico de um peixe abissal, vinte vezes menor que sua fêmea. Ao encontrá-la, a ela se liga pela boca. Seus corpos se fundem, a circulação torna-se comum aos dois e o macho fica reduzido à condição de escravo sexual – disse Tiago.
- Nossa, Tiago, não sabia que você podia pensar – disse Sirius.
- Cala a boca, Sirius.
- Agora mesmo. E a Lilly até vai me ajudar – revidou Sirius.
- Menos, Sirius. – disse Lílian com cara de reprovação.
- Não! Sirius, seu traidor! Você não pode fazer isso comigo!
- Menos, Tiago. É a nossa ultima opção. Pelo menos assim a gente sai daqui.
- Menos, papagaio – Disse Lílian – Pronto pra receber o melhor beijo que você já provou em sua vida?
- Não fala assim, que eu me apaixono.
- Ah! Sai de perto da minha ruivinha, Sirius!
- Não dá, já disse.
- Não!!! – disse Tiago quase berrando.
- Shiii! – fez Sirius em um sinal de silêncio – cala a boca!
- Ele beija o meu amor e ainda me manda calar a boca!
- Eu não sou seu amor! – disse Lilly.
- Claro que é. Você é, foi e sempre será meu amor. – disse Tiago romanticamente.
- Ai, menos – disse Lisa com uma cara meio triste – Há essa hora não, por favor.
*Silêncio inquietante que foi quebrado pelos gritos de Tiago que, não se sabe como, conseguia gritar e manter a orelha grudada na porta ao mesmo tempo, assim como Lisa*
A porta se abriu, de repente, fazendo com que Sirius e Lílian caíssem por cima de Tiago e Lisa.
- Aaaaah!
- Aaaaah!
- Aaaaah!
- Aaaaah!
- Sirius, seu cachorro, você agarrou minha amiga! – disse Lisa.
- Meu amor, minha ruivinha – disse Tiago desesperado abraçando Lilly – Você ta bem? Ah, meu amor, não acredito que deixei você junto desse cachorro, safad...
- Me solta, Potter – disse Lílian – Sério!
- Ai, Lisa, para com isso, ai... – disse Sirius para uma Lisa enfurecida.
- Sirius, como você pode – disse Lisa – Cachorro...
- Ai...
- Me solta, Potter!
- Meu amor, eu não posso te soltar – disse Tiago exagerando – Só esses segundos longe de você, ah, eu quase morri.
- Mas não morreu, agora sai de cima de mim.
Ouviu-se uma voz:
- Que baderna é essa aqui?
-Professora McGonagall – cumprimentou Sirius com uma naturalidade absurda enquanto Lisa e Lílian fuzilavam Tiago com o olhar, que estava com um sorriso amarelo *e que lindo sorriso amarelo*.
- Será que vocês poderiam me explicar o que vocês todos estão fazendo uma hora dessas fora dos seus dormitórios?
- Hãn...
- Olhem bem, não quero mais saber – disse Minerva por fim – A única coisa que vocês devem fazer agora é ir pros seus dormitórios.
- Vamos logo pros nossos dormitórios – disse Lisa.
- Mas, não sem antes lembrá-los de passar amanhã na minha sala para receberem suas devidas detenções. Além do que, menos 100 pontos para a grifinória. Por estarem fora das suas camas uma hora dessas.
- 100 pontos? – perguntou Tiago incrédulo.
- Exatamente – disse Minerva – E vou tirar mais se vocês não forem pra seus dormitórios agora.
- Seu desejo é uma ordem, Professora – disse sirius.
- E eu tenho que tirar aqueles dois de lá – disse Lílian.
- Até daqui a pouco, Lilly – disse Lisa já se afastando junto com os dois marotos.
- Meu Merlim, como essa ruivinha beija bem – Lilly ouviu Sirius dizer no outro lado do corredor – você tem que experimentar, Tiago.
- Cala a boca, Sirius – disse Tiago com uma voz desanimada já se distanciando.
E Lílian não podia mais ouvir suas vozes, pois já estavam muito longe, na direção oposta.
**********
- Já são dez e dez... – disse Remo aflito.
- Ela ta demorando muito, já deveria estar aqui há muito tempo.
- Aliás, ela nem deveria ter ido!
- Nem vem, Remo, até parece que você não gostou dela ter saído! ^^
- Claro que gostei, mas não ia acontecer nada demais se você não tivesse me seduzido. ^^^^
- Eu sei disso, eu causo essas sensações nas pessoas.
- Ai, meu Merlim! Cuidado, meu amor, que daqui a pouco você ultrapassa o Tiago no quesito egocentrismo.
- Ninguém ultrapassa aquele ali! Só o Sirius que empata com ele – disse Anna convincentemente.
- Realmente, daqueles dois ninguém chega perto.
- Remo...
- Oi, fala...
- Você já percebeu que Tiago e Lílian tão se falando mais de ontem pra hoje? – disse Anna com uma cara totalmente marota.
- Realmente, agora que você falou, eu percebi, todas as vezes que a gente chegava perto deles, eles estavam conversando.
- Hum... – Anna fez uma cara muito parecida com a de Tiago quando tinha um plano – O que será que aconteceria se a gente fingisse que nada tivesse acontecido, só pra ter um gostinho de vitoria, sabe? Assim, sem nenhuma outra intenção. (A)
- Sei, só pra ter o gostinho de vê-los pensando que nada aconteceu né? Só isso. (A)
- Então!
- Cara, adorei seu plano. Mas é só pra a gente se vingar e nada mais, ta? (A)
- Com certeza, imagina se eu ia querer que alguma coisa a mais acontecesse em virtude da nossa vingancinha pessoal. Logo eu! – disse Anna com a cara mais santa que conseguia fazer.
- Claro, assim como eu.
- Então vamos aproveitar que ela saiu, só pra a gente limpar tudo isso com as nossas varinhas e quando ela chegar, a gente já vai estar com nossos paninhos nas mãos, limpando. ^^
E dizendo isso, sacou sua varinha e fez um feitiço em que todas as taças ficaram limpinhas, só deixando duas, as quais eles começaram a limpar. Não deu nem 2 minutos, Lílian entra pela porta da sala, se perguntando por que Anna e Remo estavam dos lados opostos da sala, limpando as duas últimas taças que haviam sobrado, pois todas as outras já estavam totalmente limpas. Não foi isso que ela planejou ao sair da sala e deixar os dois sozinhos.
- Então, já terminaram de limpar todas as taças? – perguntou Lilly como se nada tivesse acontecido.
- Ah! Evans! Nem vi que você tinha saído! – disse Anna com uma cara inocente.
- Eu também não – disse Remo.
- Que coisa não – disse Lílian achando muito estranha a atitude dos dois – A detenção de vocês já acabou. Por hoje. Vamos.
**********
Um pouco mais tarde, em outro lugar do castelo (especificamente no dormitório feminino)
- E então, Anna – perguntou Lisa ‘casualmente’ – como foi a detenção?
- Como qualquer outra. Como deveria ser?
- Não sei – disse Lilian – Um pouco mais caliente talvez.
- Porque seria caliente?
- Não sei, bem – começou Lilian – Nos façamos de sonsas, igual como você está se fazendo. Porque talvez, você tenha cumprido detenção com um loiro, que meu Merlim, loiro com L maiúsculo.
- Nossa, que bunda... – disse Lisa de olhos fechados, entrando na brincadeira.
- Que peitoral! – disse Lilian.
- Que cabelos lindos! – encenou Lisa mexendo nos próprios cabelos.
- E os olhos? – Perguntou Lilian.
- E aquela boca carnuda que dá vontade de morder só de olhar? – disse Anna de repente.
- Huum, safadinha! – disse Lilian – Então vai dizer que não aconteceu nada?
- Safadinha não. Você que tem a mente poluída- declarou Anna.
- Eu? – perguntou Lilly com cara de quem foi insultada.
- Ai, já vi essa cena antes... – disse Lisa que estava deitada na cama despreocupadamente.
- Não, o hipogrifo da minha avó. – disse Anna.
- Ah, ta. Claro, porque eu não posso ser né! – disse Lilly – Claro que houve um terrível engano.
- Pois é. – comentou Anna.
- Não foge do assunto, Anna! – disse Lisa.
- Quem ta fugindo do assunto não sou eu, é a Lilly!
- Eu?! – Exclamou Lilly.
- È. Você.
- Como se atreve a cometer um grave erro desses caluniando uma pessoa tão pura e inocente como eu? – perguntou Lilian com a cara mais cínica do mundo.
- Fez de novo.
- Não se preocupe! Tem volta! – disse Lilian.
- Você também é muito minha amiga. – disse Anna com um sorriso de ponta a ponta.
- Depois diz que ninguém ME merece. Ninguém TE merece. – disse Lílian se fingindo de magoada.
- Só o Remo mesmo que consegue – disse Lílian.
- Finalmente! – disse Lisa – Chegamos ao ponto onde eu queria!
- Claro, eu que levei a ele – disse Lílian – Eu estava planejando isso desde o começo.
- Ahff, você tá impossível hoje. – disse Anna.
- Se eu fosse possível, todos teriam me ganhado – disse Lílian.
- Quer dizer que aqueles que te ganham ultrapassam as barreiras do mundo real? – perguntou Lisa.
- Uhum. (:
- Foi só uma pergunta comum, assim – recomeçou Lisa – Porque se você confirmou que todos os que já lhe ganharam ultrapassaram as barreiras do mundo real, então, isso não é uma coisa muito comum de se fazer né.
- Claro eu não sou comum, você tem que fazer o incomum pra me ter – disse Lílian.
- Ai, meu Merlim – disse Anna colocando as costas da mão na testa de Lílian – Lilly, você ta bem? Lisa, estamos com um caso muito sério. Acho que ela pegou... o vírus... do... SIRIUS!
- Aaaaaaaaaaaaaaaah!!! – gritou lisa começando a fazer uma voz de garota-mais-jovem-do-noticiário-das-oito - Temos aqui um caso de internação, isolação do mundo à espreita de uma noticia mínima sequer desse caso, que foi um dos raríssimos casos do vírus, que dessa vez atacou ninguém mais, ninguém menos do que uma simples garota ruiva, estudante do sétimo ano da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, casa da grifinória. O vírus da SAM. Síndrome do Autobajulamento Maroto. Mais conhecido com kessy, kessy achar. Essas pesso...
- Meniiinas! Menos né? – disse Lilly – Eu quero escutar a Anna agora. ^^
- Mas eu não tenho nada a dizer.
- Claro. Assim como nós usamos calça jeans pra dormir. – disse Lílian com cara de tédio – Olha, Anna, dá pra falar a verdade de uma vez? Porque eu não to mais agüentando!A curiosidade é demais.
- Mas eu já falei que não aconteceu nada! – repetiu Anna.
- Tem certeza? – perguntou Lílian como se não estivesse acreditando.
- Tenho! Eu já disse que não aconteceu nada! – falou Anna novamente.
- Olha, você tem certeza que não bateu a cabeça no caminho? – perguntou Lílian incredulamente.
- Ah, claro – respondeu Anna com ar de ironia – É que eu tava passeando pelos jardins do colégio depois das 10 horas da noite, e aí decidi brincar com o salgueiro lutador. Satisfeita?
- Mas, Anna, isso é meio estranho – disse Lílian.
- O que é estranho? – perguntou Anna se fazendo de desentendida.
- O fato de que você falou que só precisava de uma oportunidade pra ficar com o Remo, e aí numa oportunidade dessas... – disse Lílian sentindo uma pontinha de desapontamento.
- É... – começou Anna – mas, sendo que... Na hora, nem rolou... Por que... Nem sei bem por que...
- Anna, você não é disso – disse Lisa de repente se levantando de onde estava – Você mesma falou pra a gente que tava afim dele e tudo mais...
- A gente sabe que você faz o que pensa quando dá vontade e não liga pra o que os outros vão pensar disso – mesmo que isso te cause alguns problemas depois por você ter agido sem pensar – falou Lílian amigavelmente.
- É, mas... Eu acho que nessa hora, me bateu uma vergonha... Nem sei... – falou Anna disfarçando a vontade de rir.
- Ta bom, Anna – disse Lílian – Então vê se age um pouco amanhã né?
- Ta bom... Vou pensar no se... Hey! Espera aí!
- O que foi? – Perguntou Lílian com cara de quem não sabe de nada.
- Estranhas estão vocês! Ai, Meu Merlim! Como eu sou burra! – disse Anna batendo com a mão na cabeça.
- Sem comentários. – disse Lisa.
- Lisa, o que aconteceu? – perguntou Anna de repente – Você ta tão pra baixo.
- Eu? Magina. – disse Lisa sem nem se dar ao trabalho de levantar a cabeça.
- Gente, por acaso vocês sabem de alguma coisa que eu não sei? – perguntou Anna fingindo muito bem.
- Não, claro que não – disse Lílian disfarçando – O que seria?
- Não sei, vocês que tem que me dizer. – exigiu Anna.
- Não aconteceu nada! – disse Lisa.
- Eu não perguntei o que aconteceu, perguntei se vocês sabem de alguma coisa que eu não sei. Então isso prova que, talvez vocês até não saibam de alguma coisa que eu não sei, mas definitivamente aconteceu alguma coisa. Vão me contar ou não? - perguntou Anna cruzando os braços e ficando em pé em cima da cama, onde se encontravam Lisa de um lado, muito ocupada em brincar com o botão da blusa, enquanto Lílian do outro lado fingia olhar para a janela.
*N/A: geeeente!! Tá aí o capítulo 6, como prometido, o presente de Natal! Amo voces! Porfavooor, comeentem. :(
beijooooooox.
Malfeito feito. Nox.*
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