Desavenças e revelações...
*N/A: Lumus. Juro solenemente que não vou fazer nada de bom.*
Capítulo 7
- Eu não perguntei o que aconteceu, perguntei se vocês sabem de alguma coisa que eu não sei. Então isso prova que, talvez vocês até não saibam de alguma coisa que eu não sei, mas definitivamente aconteceu alguma coisa. Vão me contar ou não? - perguntou Anna cruzando os braços e ficando em pé em cima da cama, onde se encontravam Lisa de um lado, muito ocupada em brincar com o botão da blusa, enquanto Lílian do outro lado fingia olhar para a janela.
- Nada, Anna – falou Lisa com ar de tédio – A gente já falou que não aconteceu nada. Você que fica aí, toda preocupada, com alguma coisa que nem aconteceu.
- Como é que eu vou saber que não aconteceu? – perguntou Anna.
- Você não confia na gente, Anninha querida? – questionou Lilly piscando os olhos com uma velocidade incrível para um ser humano normal. *N/A: É claro que já foi comprovado, há muitos anos que Lilly, definitivamente, não é normal.*
- Ridícula. ¬¬’ – disse Anna com cara de poucos amigos.
- Eu me esforço pra isso. :3
- Percebe-se. Mas nem precisava Fazer esforço =] – disse Anna.
- Obrigada pela parte que me toca. É tão linda a sua forma de demonstrar que me ama – Disse Lilly.
- Por nada, gata. Respondendo a sua pergunta: Confio - disse Anna - mas só que eu conheço vocês há muito tempo pra poder ser capaz de perceber muito bem quando vocês estão distantes. Na verdade, há exatos seis anos e alguns meses. Por favor, desembuchem logo, antes que eu tenha que tomar medidas drásticas.
- Que tipo de medidas? – perguntou Lisa – Vai amarrar a gente no telhado?
- Ótima idéia. – respondeu Anna – Mas não era bem isso o que eu tinha em mente.
- Puft! Até parece que você ia conseguir me pegar. ¬¬’ – disse Lilly.
- Menos, Lílian, é claro que eu ia. – disse Anna – Vocês vão me contar ou querem o meu eterno ódio?
- Poxa, Anna, como você é simpática. – disse Lisa.
- Eterno ódio? A escolha é de vocês.
- Você quer contar, Lisa? – perguntou Lilly amavelmente – Ou você prefere que eu conte?
- Se você quiser contar, fique a vontade.
- Obrigada. – disse Lilly – Bom, na verdade... Foi assim...
- Assim como? – perguntou Anna.
- Bem, lembra quando eu estava monitorando a detenção de vocês? – perguntou Lilly.
- Lembro sim, você saiu pra ir ao banheiro – respondeu Anna.
- Bem, então... – começou Lílian – Eu estava indo para o banheiro, quando eu encontrei Lisa, Sirius e Potter perambulando pelos corredores do castelo.
- E? – perguntou Anna como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- E eles disseram que estavam ali porque... – disse Lílian, mas não conseguiu terminar a frase, pois não sabia que mentira inventaria para Anna, ou até mesmo se ela inventaria uma mentira para Anna, pois se ela contasse a verdade ela teria que fazê-lo sem magoar os sentimentos de Lisa.
- Por quê...? – incentivou Anna.
- Porque, na verdade, eles estavam morrendo de fome e decidiram descer para assaltar a cozinha.
- E então...? – disse Anna.
- E então...
Mas Lílian não conseguiu terminar a frase. Elas ouviram um barulho vindo da sala comunal, e desceram para olhar o que era. Quando chegaram lá se deram conta de que eram dois garotos fazendo estardalhaço no meio da sala.
- Sirius, como você pôde? – perguntou Tiago com ar de incredulidade.
- Pontas, eu não tive escolha! – respondeu Sirius com sinceridade no olhar.
- Tantos anos de convivência... Alta traição! – Resmungou Tiago como mais que falando para si mesmo do que para Sirius.
- Pontas, pára de fazer tempestade num copo d’água! – falou sirius.
- Será que dá pra alguma de vocês me explicarem o que esta acontecendo? – perguntou um Remo para as meninas com uma cara de quem não estava entendendo nada.
- 7 anos Sirius! 7 anos! – falou Tiago – AH! Mas quando eu te pegar você vai ver! Seu cachorro sarnento! a MINHA ruivinha!
- Se você não está entendendo, imagine eu! – disse Anna com a mesma cara.
- Pontas, eu já falei que eu não tive escolha! Eu tive que beijar a Lilly e você sabe que esse era o único jeito!- falou um Sirius com as mãos na frente do rosto, como que se protegendo de um Tiago muito enfurecido que vinha em sua direção.
- O quê?! – Disse Anna.
- O quê?! – Disse Remo.
- Vocêbei... O que... Como... Peraí. Expliquem essa história direito pra a gente, por favor! – Exigiu Remo com certa impaciência já iminente.
- Não, Remo! Ele não somente beijou a Lilly – disse Tiago como quem ainda não acreditasse em suas próprias palavras – Ele se aproveitou dela como o cachorro que é com todas as suas forças até sua ultima gota, como se ela fosse uma qualquer que ele pode fazer o que quiser e depois jogar fora! Ele se aproveitou dela e, como se não bastasse, traiu o próprio amigo!
- Por que você fez isso, Sirius? – perguntou Remo.
- Mas eu já disse que eu não tive escolha! – disse Sirius quase que gritando. Só não o fazendo, pois estava tentando se desvencilhar de um Tiago muito enfurecido, que nesse instante, atirava uma almofada nele. – Será que dava pra alguém segurar esse louco e dar qualquer coisa pra ele parar de atirar coisas em mim, ou pelo menos falar que eu não tive escolha e que ele sabe muito bem que aquela era a única maneira de sair daquele maldito armário?! Ora droga!
- Potter! Para com isso! – disse Lílian chegando quase ao extremo de gritar – Vocês dois estão parecendo dois animais! Potter, quando você vai deixar de ser cínico e admitir que você faria a mesma coisa comigo que você ta dizendo que ele fez? Você não me ama de verdade, Potter!
- Amo sim, meu amor – disse Tiago – Quantas vezes eu já lhe disse e vou ter que dizer que te amo pra você poder acreditar em mim?
- Quantas vezes forem necessárias pra eu poder lhe responder que eu nunca vou ceder aos seus ‘encantos’ pra você poder acreditar – disse Lílian – Além do mais, isso não vem ao caso!
- Vem sim! – retrucou Tiago.
- Claro que não vem! – disse Lilly - Você sabe que o único jeito de nós sairmos daquele armário era se nos beijássemos, além de que você não pode reclamar porque só entramos lá por sua causa. Quando é que você vai deixar de ser infantil e entender que o mundo não gira ao seu redor, Potter?
- Quando você deixar de ser orgulhosa e entender que eu te amo de verdade e eu faria de tudo pra lhe mostrar que eu não to mentindo pra você! – falou Tiago com tanta sinceridade no olhar que Lílian chegou a acreditar.
- Será que dá pra você para de mentir? Eu não agüento mais, Potter! Tanta mentira! Será que você não vê que você mentindo desse jeito você só consegue se afastar mais ainda de mim? – Perguntou Lílian.
- Mas eu já falei que eu não to mentindo, Lilly! – disse Tiago – Eu sei que ainda vai demorar muito pra chegar esse dia, mas antes tarde do que nunca, um dia eu vou ficar com você, depois a gente vai namorar, a gente vai se casar, eu vou tirar sua virgindade, e eu prometo que eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo e vou te amar pra sempre como eu sempre amei!
- kkkkkkkkk, e quem foi que te disse que eu sou virgem, Potter? – disse Lílian.
- Mas... O qu... Com... Você não... Você não é virgem? – Perguntou Tiago incrédulo.
- Não, Potter! Poupe-me. Por favor, dava pra desfazer essa cara de imbecil? – perguntou Lílian.
- Não acredito nisso, meu amor! Por favor, me diz que isso não é verdade!
- É claro que é. E eu vou lhe dizer mais. – Começou Lílian – Esse beijo que o Sirius me deu não teve nada de mais, porque nós nos tornamos muito amigos desde que nós acabamos o nosso casinho.
- COMO? SIRIUS! SERÁ QUE DAVA PRA VOCÊ ME EXPLICAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO? SEU FILHO DA MÃE! QUANDO EU TE PEGAR VOCÊ VAI VER!
- Mas, Pontas – começou Sirius, já se desvencilhando de outra almofada que foi atirada em sua direção – Quando a gente ficou você dizia pra mim que não gostava dela e que ela era só um desafio pra você! Só foram três vezes! Depois eu não quis mais, porque nós nos tornamos muito amigos e eu percebi que você começou a gostar dela de verdade!
- Três vezes e já foram o suficiente pra você se entregar pra ele, Lilly? Como você pode fazer isso comigo? – perguntou Tiago jogando outra almofada em Sirius.
- EU já disse mil vezes e você sabe muito bem, Potter, que eu NÃO SOU SUA! – disse Lílian – Quando é que você vai entender, caramba?
- Eu nunca vou entender, Lílian, porque eu sei que um dia você vai perceber que eu te amo de verdade e que você também me ama, e aí você vai perceber que esse tempo todo nós poderíamos ter ficado juntos, mas NÃÃÃO, você preferiu o Sirius a mim! – disse Tiago já ficando vermelho.
- Tiago! Isso foi há muito tempo atrás! Você nem gostava da Lílian ainda! – disse Sirius – Você sabe que eu não faria uma coisa dessas com você se você gostasse dela de verdade! Você acha que eu faria uma coisa dessas? Você me conhece, Pontas! Caramba!
- Tiago, procura se acalmar, você está cego de ciúmes. – dise Remo tentando apaziguar a situação.
- É, Tiago, procura se acalmar! – Concordou Anna, lembrando do plano deles dois de fazer Lílian e Tiago ficarem juntos.
- Será que dava pra você parar de mentir por pelo menos cinco segundos, Potter? Se é que você gosta tanto de mim, faria isso? – perguntou Lilly.
- Ta bom. Por cinco segundos? Lílian, eu te amo mais que tudo em minha vida, mesmo você tendo perdido a virgindade com meu melhor amigo, você não consegue ver? – disse Tiago com sinceridade contando os cinco segundos nos dedos da mão esquerda, enquanto atirava uma almofada em Sirius com a mão direita – Pronto. Cinco segundos. E aí?
- Potter! Você é impossível! Quanto mais você fala, menos eu acredito! – disse Lílian.
- Caramba, Lílian! Você é o amor da minha vida e mesmo você não acreditando em mim eu não vou parar de lhe amar nem de tentar lhe conquistar e te mostrar o meu amor! – disse Tiago ficando na frente de Lílian e segurando nos braços dela – Lílian, olha nos meus olhos e vê que eu não estou mentindo pra você! Será que é tão difícil assim perceber quando uma pessoa gosta de você de verdade e quando não gosta?
- Você é impossível, Potter. – E dizendo isso deu meia volta e subiu as escadas que levavam ao dormitório feminino.
- AAAHHHH! Meu Merlim! Quando será que essa garota vai perceber o quanto eu a amo? – perguntou Tiago para si mesmo quase gritando.
- Quando você parar de correr atrás de outras garotas e demonstrar de verdade, Tiago. – disse Lisa.
- Mas eu nunca mais fiquei com outras! Faz umas três semanas que eu não fico com ninguém! – disse Tiago como se fosse óbvio.
- Droga, ainda tem aquela bosta de detenção que a gente vai ter que cumprir! – disse Tiago.
- kkkkkk, que ótimo pra vocês. O feitiço virou contra o feiticeiro, literalmente. – disse Remo – Quem mandou vocês armarem uma detenção pra a gente.
- Isso mesmo – Disse Anna, entendendo a intenção de Remo de demonstrar que ainda estavam com raiva deles.
- Ah! Vocês dois, me errem, por favor! – Falou Tiago impaciente subindo para o seu dormitório.
- Sirius, - começou Remo – como vocês dois foram parar dentro de um armário?
- Nem queira saber, colega. – respondeu Sirius subindo para o seu dormitório seguido de Remo.
- Nossa! Agora entendi tudo – disse Anna ao subir as escadas atrás de uma Lisa com cara de quem teve uma noite péssima.
**********
Segundos depois, em outro lugar do castelo (mais precisamente, no dormitório feminino)...
- Lilly, pro que você nunca me contou? – perguntou Lisa penteando os cabelos em cima da cama e olhando para Lílian, que nesse momento estava se colocando entre as cobertas.
- Desculpa Lisa, eu não sabia que isso era importante pra você - respondeu Lilly – Você nem gostava dele naquela época.
- Mas você poderia ter me contado – falou Lisa com um olhar triste que naquele momento não poderia ser percebido no escuro – Nós sempre fomos amigas, Lílian.
- Eu sei, Lisa, foi mal – disse Lílian – Não precisa ficar preocupada, eu e Sirius somos só amigos. A gente caiu dentro daquele armário por acaso.
- Eu sei, tudo bem – disse Lisa tentando esconder o embargo em sua voz, que passou despercebido por Lílian que estava com muito sono.
- Boa noite, garotas – disse Anna.
- Boa noite, Anna – responderam Lilly e Lisa.
**********
Enquanto isso, em outro lugar do castelo (mais precisamente no dormitório masculino)...
- Sirius, seu cachorro! – acusou Tiago – Você me traiu!
- Ah, não, de novo não! – disse Sirius – Eu pensava que você já tinha acabado de me acusar, senhor traído.
- Isso! Tire mais onda com a minha cara! – disse Tiago – Assim é que se conhecem os amigos de verdade.
- Caramba, vocês não vão parar de brigar nunca? – perguntou Remo estressado.
- Tiago, eu já falei que era a única maneira da gente sair dali, já lhe pedi mil desculpas, já levei muita almofadada sua. Você quer mais o que? Que eu implore a Merlim me deixar voltar no tempo, pra poder consertar esse mal entendido? Ora, faça-me o favor, você sabe que a culpa foi sua, quem mandou você espirrar? – desabafou Sirius – Além do mais, minha relação com a Lilly não vai mudar por causa de um beijo, a gente vai continuar sendo amigos e eu lhe respeito muito pra fazer uma coisa dessas com você, Tiago.
- Olha, até que não seria má idéia você implorar pra Merlim pra voltar no tempo, mas isso ainda não mudaria o fato de que você acabou de beijar a minha ruivinha além de ter tirado a virgindade dela! – falou Tiago.
- Olha, Pontas – começou Sirius – Eu já pedi desculpas pra você, você sabe que a culpa não foi minha. Agora se você quiser ficar com raiva de mim pela eternidade, por uma coisa que foi inevitável, eu não posso fazer mais nada.
- Ta bom, Sirius – disse Tiago – Então eu fico com raiva de você pela eternidade.
- Ótimo. – concordou Sirius.
- Vocês são ridículos – comentou Remo – Quando é que você vai deixar de ser criança, hein, Pontas?
- Me erra, Remo. Me erra, por favor. – disse Tiago.
- Boa noite. – disse Remo.
- Boa. – Foi a resposta que ele ouviu dos dois. Pedro já havia se retirado há algumas horas atrás, quando todos haviam saído para a detenção de Remo e Anna. Mas dali a algumas horas, não só Remo e Anna estariam em detenção, como todos os outros quatro também.
**********
Quarta-feira. Dupla aula de história da magia. Isso seria desestimulante para qualquer aluno estudante da escola de magia e bruxaria de Hogwarts.
Mas isso não era tão desestimulante quanto acordar e saber que você teria algumas noites de sua miserável vida desperdiçadas, provavelmente, limpando taças na sala dos troféus.
Pois é. Isso era exatamente o pensamento que passava na cabeça de Lílian Evans, estudante da escola acima mencionada, 7º ano, enquanto comia bacon com ovos e torradas no café da manha, dividindo espaço com os outros acontecimentos da noite anterior.
Depois de duas mórbidas aulas de história da magia, uma pausa para o almoço e mais uma aula de DCAT, foi a vez da aula de transfiguração, a qual depois dela a professora McGonagall chamou quatro alunos para conversar sobre a detenção que eles pagariam.
- Então? – Começou McGonagall – Tiveram alguma brilhante idéia pra me explicar como vocês foram parar no chão do corredor dessa escola, gritando feito unicórnios desmamados, às 10h 10 min da noite, um horário terminantemente proibido, mesmo para monitores?
- Hã... *uníssono*
- Já vi que não – Sentenciou Minerva como se tivesse lendo um documento de sentença de morte – Então, por todos esses motivos citados anteriormente, todos os quatro vão passar uma semana em detenção. Começando por amanhã.
- Uma semana? – perguntou Lílian – Mas é muito tempo! Além do mais, eu estou encarregada de supervisar a detenção do Remo e da Anna.
- Por isso eu já arranjei outro monitor para lhe substituir – disse Minerva – A detenção de vocês vai ser limpar os corredores do castelo. Isso inclui todo o chão, bancos e quadros.
- Quadros? A gente vai ter que limpar os quadros também? – perguntou Lisa incrédula.
- Sim, os quadros também. – Respondeu Minerva – A detenção de vocês começa às 8 horas e termina às 10 horas.
- No sábado também? – perguntou Tiago.
- Sim, claro, nos sábados também. Por que nos sábados seria diferente? – perguntou Minerva.
- Temos treino de quadribol nos sábados, professora! – disse Sirius.
- Pois tivessem pensado nisso antes de ficarem perambulando pelos corredores da escola. – Disse minerva – Bom, as duplas serão: Srta. Evans e Sr. Black, Sr. Potter e Srta. Delacourt.
- Ah, não! – Tiago não conseguiu se conter – Por que, meu Merlim? Por quê?
*risadinhas abafadas da parte de Sirius e Lílian*
- Cala a boca, Sirius! – ordenou Tiago com uma cara de ‘me-segura-senão-eu-vou-desmaiar’.
- Silêncio, vocês dois – ordenou McGonagall – Sr. Potter, por acaso você tem algum problema em trabalhar com a Srta. Delacourt?
- Não professora, nenhum – disse Tiago olhando para Sirius, que ainda estava tentando abafar umas risadas, com uma cara de ‘te-pego-na-saída’.
- Então, sua detenção está marcada – Sentenciou Minerva.
**********
- NÃO! De novo não! – gritou Tiago no meio do dormitório masculino – Será que é impossível você passar cinco minutos de sua vidinha sem danificar uma parte da minha?
- Putz! Não começa, Tiago! – suplicou Sirius.
- Começar? – perguntou Tiago – Não, Sirius, engana-se você. Eu estou na verdade tentando TERMINAR o que VOCÊ começou há alguns anos atrás quando me traiu.
- Que saco! - exclamou Sirius – Por quanto tempo mais eu vou ter que agüentar, meu Merlim?
- Por toda a sua vida, se depender de mim. – respondeu Tiago como se a pergunta fosse para ele.
- Que culpa tenho eu, Tiago, se tia Mimi me colocou pra fazer detenção com a Lilly ao invés de você? – Perguntou Sirius como se a resposta estivesse na cara de Tiago e ele fosse muito cego pra ver, pois Sirius fazia movimentos que desafiavam as leis da física.
- Finja-se de desentendido, Almofadinhas – provocou Tiago.
- Ok, finja-se de idiota então, Tiago – Sirius citou – AH! Esqueci! Você realmente é um! Não dá pra fingir mais. Boa noite, querido amigo.
-Boa noite, querido. Espero que você morra sufocado no seu sonho e acabe se enforcando com esse lençol – disse Tiago malicioso.
**********
Enquanto isso, em outro lugar do castelo...
- Você não ficou chateada, não foi Lisa? – perguntou Lilly como quem não quer nada – Porque se ficou eu não vejo motivos pra isso.
- Eu? Chateada? Imagina, Lilly – respondeu Lisa fechando seu dossel.
‘Só porque você vai cumprir detenção com o Sirius, e eu vou cumprir com o Tiago.
Não mesmo.
Eu nem gosto do Sirius.
Não desse jeito.
É claro que eu não estou apaixonada por ele.
Se eu tivesse não teria gostado disso, nem um pouco.
Mas eu não estou nem ligando.
È obvio que eu não gosto dele. ’
- Boa noite – disse Lisa às meninas.
- Boa noite – respondeu Anna.
- Boa noite, Lisa, Anna – respondeu Lilly.
‘ Muito estranho isso, a Lisa não estar sentindo nada.
Nem um pouquinho de ciúmes!
Tem um ingrediente a mais nessa poção.
Eu sei que tem.
Amanhã vai ser uma noite longa!
Muito longa. '
*N/A: Geeeeeeeeeeeeeeente! Ta aí o cap 7! Depois eu vou dar nome pra os caps. Pra colocar no menu da fic. Amo muuuuuuito vocês, comentem, por favor.
No capítulo seguinte, emocionantes 7 detenções, com quatro pessoinhas muito queridas por vocês e que não vão decepciona-los com mais uma excitante aventura. Mas não só isso que sua querida escritora preparou pra vocês, como também marotices e uma surpresinha que vai ser muito bem aceita por todos os alunos de Hogwarts.
Amo-os.
Beijos estalados.
Malfeito feito. Nox.*
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