Plano A (em desenvolvimento).
*N/A: Lumus. Juro solenemente que não vou fazer nada de bom.*
Capítulo 5
- Aaai... Que baderna é essa aqui? – perguntou o professor Slughorn já irritado se virando para os alunos e encarando um por um – O que é que esta acontecendo? Posso saber quem foi o autor dessa brincadeirinha de muito mau gosto? Ninguém se pronuncia? Ótimo.
E num movimento totalmente controlado e pausado o professor Slughorn se abaixou e pegou o pedaço de pergaminho amassado que haviam jogado em sua cabeça.
Ninguém deu um pio sequer. Afinal, todos estavam querendo saber quem foi a mente brilhante, que teve a proeza de jogar uma bolinha de papel na cabeça do professor.
- Olhem só, quem diria... – disse Slughorn – querem que eu leia o pergaminho pra todos da sala? Ou vocês vão se entregar antes que seja tarde demais? Não? Tá bom. Então eu leio.
E aí, Anna? Tudo bem? Ta afim de me encontrar hoje,
às oito, na torre de astronomia?
Beijos, Remo.
- Mas... O que é isso? – perguntou Remo perplexo e corado.
- É o que eu estou me perguntando – disse Slughorn para um Remo aflito, mas ao mesmo tempo corado – Não quer saber o que ela respondeu?
Claro que sim, confirmadíssimo.
Vê se não se atrasa.
Beijoos, Anna.
- Espera ai, o que significa isso? – perguntou Anna tão perplexa e rubra quanto Remo estava e recebendo alguns olhares femininos enciumados que estavam espalhados por todos os cantos da sala.
- Eu que pergunto o que significa isso. Escutem vocês dois, se vocês estão tendo um romance ou algo do tipo, eu não tenho nada a ver com isso. Mas isso não era motivo para vocês terem tacado um pedaço de pergaminho na minha cabeça. Foi uma brincadeira de muito mau gosto.
- Eu também acho, professor – protestou Anna – Porque eu não escrevi nada disso.
- Muito menos eu – Protestou junto Remo
- Aah, certo, então vocês estão querendo me dizer que alguém, que conhece muito bem a letra de vocês dois, no caso, algum de seus melhores amigos, faria uma conversa muito bem elaborada para incriminar vocês dois, amassaria o pergaminho e tacaria na cabeça do professor só pra por vocês dois em detenção? – perguntou o professor Slughorn cinicamente.
- Exatamente – disseram Anna e Remo em uníssono, enquanto Anna mandava um olhar fulminante para uma Lilly que estava aparentemente indignada e Remo olhava para um Tiago aparentemente desconfiado.
- Vocês acham que eu tenho cara de otário? Sinceramente, vocês podiam ter arranjado uma desculpa melhor. Detenção para os dois.
- Mas, professor... – ia dizendo Anna quando foi interrompida por Slughorn.
- Nem mas, nem meio mas. Vocês dois cumprirão detenções que serão dadas pela professora McGonagall, infelizmente, pois agora não tenho mais tempo pra perder na minha aula dando detenções. Mas só posso garantir que eu vou aliviar um pouco a barra de vocês, só duas noites de detenção. – disse o professor Slughorn dando continuidade à aula.
Anna e Remo passaram todo o resto da aula sem nem ao menos olhar na cara de Lílian e de Tiago, ambos se olhavam de vez em quando com olhares desconfiados do tipo “e aí? Nada?”, enquanto o professor continuava a aula com a calma de sempre. Ao final da aula quando todos já haviam saído, os marotos saíram seguidos das meninas, Sirius e Lisa seguiram para o salão comunal ao lado de Lílian, Tiago, Remo e Anna. Subiram para seus respectivos dormitórios, mas Lílian e Tiago não conseguiram, pois no momento em que eles colocaram os pés na escada mais outros dois pares de pernas apareceram barrando o caminho.
Eram de Anna e Remo.
- Pra onde vocês pensam que vão? – perguntou Remo com ar totalmente sério.
- Pros nossos dormitórios? – respondeu Lilly com outra pergunta.
- Sem antes nos dar explicações? – insinuou Anna mais seria do que Remo.
- Soobre? – respondeu Tiago com outra pergunta se fingindo de desentendido.
- Não se façam de bobos, os dois – disse Anna.
- É isso ai – completou Remo – vocês sabem muito bem do que a gente ta falando.
- E o que é que vocês estão falando? – perguntou Lilly com um sorriso amarelo tentando disfarçá-lo.
- Não se faça de sonsa, você, Lílian Evans – disse Anna – com certeza você é o cabeça dessa historia toda. Uma coisa tão mafiosa como essa não poderia ter sido da cabeça do Potter. Se bem que, dele, eu também espero tudo.
- Poxa, muito obrigada por essa declaração tão inesperada sobre minha pessoa – disse Lílian fugindo do assunto.
- Não tentem fugir do assunto, vocês dois sabem muito bem sobre o que nós estamos falando e eu e Anna sabemos muito bem que as mentes brilhantes que tiveram essa maravilhosa idéia de jogar essa bendita bolinha na cabeça de Slughorn foram as suas – declarou Remo.
- Remo, essa é uma acusação muito séria – fingiu Tiago – você tem certeza do que você está falando?
- É claro que tem. – disse Anna - Não se façam de sonsos, nós vimos muito bem a cara de vocês na hora em que o professor se virou e passou uma detenção para nós – respondeu Anna no lugar de Remo.
- Qual era a cara que eu tava fazendo? – perguntou Tiago fazendo gracinha.
- Não fuja do assunto, Tiago – disse Remo – mas só pra constar você estava fingindo uma cara de desconfiado, como se você não soubesse o que estava acontecendo.
- Mas a questão não é essa – disse Anna – Na verdade o que a gente gostaria de saber era por que vocês fizeram isso.
- Como o professor mesmo disse vocês fizeram um feitiço para aparecerem nossas letras no lugar das suas e um feitiço muito bem feito, devo comentar, só para nos incriminar e tacaram na cabeça dele só pra nos colocar em detenção. Mas, com qual real intenção? – perguntou Remo.
- Olha, é.. – começou Lílian.
- Aliás, Lílian – interrompeu Ana – não precisa se explicar. Eu não quero nem saber o motivo do que vocês fizeram. Nesse exato momento quero deixar gravado que cortamos ligações, nós dois – apontando para ela e Remo – com vocês dois – e agora mudando para Lílian e Tiago.
- Anna, você não pode fazer isso – começou Lílian – a gente se conhece a tanto tempo!
- É, pois é. Você poderia ter pensado nisso antes de fazer o que fez. – E sem dar chances de nenhum dos dois falar, Anna e Remo subiram para seus respectivos dormitórios.
- Ai, meu Merlin. – disse Tiago – e agora?
- Bem, eles realmente estão certos em ficarem magoados com a gente – disse Lilly – se fosse comigo eu também ficaria, e faria pior do que ela fez.
- É realmente – disse Tiago – mas quando tudo isso acabar, eles vão ate agradecer a nós. ^^
- Bom, a primeira parte do plano já ta cumprida – disse Lílian – agora só faltam as duas últimas...
- Não se esqueça do plano B. (66)
- Como você acha que eu poderia me esquecer do plano B? O plano foi meu. (66)
- Tenho que confessar que adorei seu plano. Maravilhoso. A gente podia testá-lo antes, não? *sorriso maroto*
- Engraçadinho. Meu plano B é tão infalível que a gente podia trocar o A por ele né? Que tal? ^^
- Lílian. Menos.
- Tá bom, foi só uma idéia. Estraga prazeres.
- Você sabe que eu te amo.
- Potter. Menos.
- Mas é verdade!
¬¬’
- Ahff! Você nunca desiste, não?
- De você eu nunca vou desistir, meu amor.
- Ta bom, então fica tentando pela eternidade! Vou jantar!
- Ótima idéia. – disse Tiago com cara de faminto.
E cada um subiu para o seu respectivo dormitório, saindo de lá seguidos de seus amigos.
Mas Remo longe de Tiago, assim como Anna, longe de Lilly.
Após o jantar todos voltaram calmamente para o salão comunal. Remo e Anna logo subiram para o dormitório, com Pedro no encalce de Remo. Mas Lilly, Tiago, Sirius e Lisa permaneceram lá.
- E aí? Como fica nosso plano? – perguntou Sirius curioso.
- Agora é com a tia Mimi. – disse Tiago – Ela vai participar, mesmo que inconscientemente, do nosso plano diabólico. (66666)
- Nossa! Você me assustou agora – disse Lisa.
- Agora a gente vai pra os nossos dormitórios e fingir que nada está acontecendo – disse Lílian – se é que isso vai ser possível.
- Beleza, então – disse Siriús.
- Vamos, Lilly – disse Lisa.
- É, vamos já tá na hora – disse Tiago.
- To louca pra que chegue amanhã. ^^ - Lilly citou.
- Assim estamos todos. – falou Pontas.
E foram para os seus respectivos dormitórios, como se nada estivesse acontecendo, como eles mesmos programaram. Como Anna e Remo estavam muito chateados com Lílian e Tiago, quando esses lá chegaram, os dois viraram a cara para eles.
Bem previsível. Pensou Lilly.
Bem previsível. Pensou Tiago.
**********
Já era quarta-feira. Nesse dia teria aulas duplas de História da Magia e depois do almoço DCAT e transfiguração.
Todos tiveram um dia muito cheio, principalmente Anna e Remo, que estavam tentando, a todo custo, evitar Lilly e Tiago, sem ao menos dizer um ‘bom dia’ a nenhum dos dois, além de que estavam muito preocupados com as detenções que levariam da professora McGonagall. Por isso, assim que a aula de transfiguração daquele dia acabou eles foram conversar com ela.
- Senhores – disse McGonagall – Eu fiquei muito decepcionada quando soube da atitude de vocês dois.
- Mas não foi nossa culpa, professora – começou Anna.
- É, alguém armou pra nós dois irmos a detenção. – completou Remo.
- Mesmo assim, levando em consideração que alguém armou para que isso acontecesse – disse McGonagall – vocês receberão detenções do mesmo jeito. Quem armou pra vocês armou muito bem.
- Mas, professora – começou Anna – Nós não podemos levar a culpa por uma coisa que nós não fizemos. Isso não é justo!
- Eu sei que não é, mas o professor Slughorn que passou a detenção em vocês, eu não posso fazer nada mais. Podem ter certeza de que, se fosse comigo, eu teria averiguado essa historia direito para saber o que realmente aconteceu, porque eu sei que vocês são muito bons alunos.
- Embora, devo confessar que vocês formam, realmente, um belo casal. - completou a professora para o completo constrangimento dos dois jovens presentes.
- Professora, - começou Anna - Não tem realmente como a senhora fazer nada?
- Me desculpe Anna, não.
- Bom, mas posso garantir que a detenção que vocês vão levar será bem simples. Vocês só terão que limpar a sala dos troféus.
- Ah, não! – Exclamou Remo – Toda aquela sala?
- Sim, toda ela.
- Mas demora muito professora. – protestou Anna.
- Mas vocês terão dois dias para limpá-la. É o suficiente. E o monitor que vai acompanhá-los será a sua amiga, Evans.
- A Evans? Ah, não. – disse Anna.
- Não poderia ser outro? – perguntou Remo.
- Não entendo. Vocês são tão amigos. Mesmo assim, não tem como ser outro, pois todos eles já estão encarregados de outros assuntos.
- Tudo bem professora – disse Remo já se levantando da cadeira, seguido de Anna.
- Ah! – disse a professora McGonagall fazendo os dois se virarem em sua direção – A detenção de vocês começa hoje e termina amanha. O Horário é das oito às dez. Estejam lá.
**********
*Enquanto isso, no salão principal*
- E então? – Perguntou Lisa – A gente tem que terminar isso logo, Remo e Anna daqui a pouco chegam aqui.
- Plano A? – perguntou Lilly.
- Confirmado – respondeu Sirius – já organizei tudo. Se tudo sair do jeito que planejamos e tia Mimi mandar os dois pra onde nós achamos que ela irá mandar, eles não tem chance de escapar.
- Mas em todo o caso, o plano B também já está armado – disse Lílian.
- Minha ruivinha sabe fazer feitiços como ninguém – disse Tiago – Sempre soube que ela era minha cara metade. *sorriso maroto*
- Se manca, Potter – disse Lílian – você sabe que eu não sou sua ruivinha coisa nenhuma.
- Não adianta, pontas – disse Sirius abraçando Lílian (para desgosto de Tiago) – Ela prefere a mim.^^
- Eu to só esperando a hora de a gente “sem querer” tropeçar nesse plano B, meu amor. ^^ - disse pontas.
- Prefiro mil vezes “tropeçar” nele com Sirius do que com você Potter – disse Lílian.
- Gente, morre o assunto que eles tão chegando – disse Lisa.
E nesse momento, Remo e Anna entram no salão principal, tão distraídos que nem percebem que os marotos e marotas estavam cochichando antes deles chegarem.
Sentam à mesa da grifinória e começam e terminam de comer muito silenciosos.
Saem do recinto e vão para o salão comunal.
Então, assim que saem, alguém quebra o silêncio.
- Nossa, que tensão – disse Sirius – todo mundo calado. Nem parece que alguma coisa boa vai acontecer. Parece que morreu alguém.
- Vocês viram a cara dos dois? – perguntou Lílian.
- Fiquei pasma agora. – comentou Lisa.
- Caramba, com essa eu vou até dormir – disse Tiago.
- Que dormir! – exclamou Sirius com cara de incrédulo – Ta esquecendo que a parte mais legal do plano começa agora?
Mas de repente alguém aparece por trás de Lílian, fazendo Sirius que estava sentado a frente dela olhar para cima com cara de “eu-estou-quetinho-e-não-fiz-nada-de-errado”.
- Evans – Chamou a professora McGonagall – Desculpe vir lhe informar tão tarde, mas queria avisar que quem vai monitorar a detenção da Anna e do Remo é você. Eles vão limpar a sala dos troféus. É às oito.
- Sim, senhora, professora – disse Lílian.
- Muito bem.
- Caraca! Se ela tivesse feito de propósito estragava – disse Lílian com um olhar triunfante e um sorriso nos lábios assim que McGonagall se afastou.
- Agora é só esperar pra ver. – disse Tiago.
- E eu to doida pra ver. ^^ – falou Lisa.
- Já são sete e meia – comentou Lílian animadamente como se alguém tivesse dito pra ela que o natal chegou mais cedo.
- Vamos logo pros nossos dormitórios escovar os dentes antes que essa louca tenha um ataque - falou Lisa.
- Calma, gente, a gente tem que combinar umas coisas antes – disse Lilly – Lisa, como é que você acha que vai conseguir se encontrar com a gente mais tarde? Porque, pelo que eu me lembro você não tem permissão pra andar pelos corredores após as dez.
- E daí? Por que você não pergunta pra os meninos também?
- Porque eu já sei que eles vão dizer ‘Você está esquecendo, minha cara, que nós somos os marotos’
- Eu sempre soube que ela era minha alma gêmea, ta vendo, ela já sabe ate o que eu vou dizer – declarou Tiago lançando um sorriso de arrasar corações para uma ruiva que revirava os olhos.
- Não me importa, eu dou um jeito, vamos – disse Lisa.
E dizendo isso, puxou a mão de Lílian em sua direção, e foram andando juntas para o salão comunal da grifinória seguidas dos meninos. Assim que chegaram lá, notaram que Remo e Anna já estavam saindo de seus dormitórios e indo para o local de suas detenções.
Mal sabem eles que vão nos agradecer pelo resto de suas vidas ^^ pensou Lílian.
**********
- E então? Prontos pra suas noites de limpar troféus? – disse Lílian entrando pela porta da sala dos troféus onde já se encontravam Anna e Remo.
- Dá logo as coisas pra a gente começar – disse Anna – sem brincadeirinha...
- E pensar que eu imaginava que vocês eram nossos amigos – disse Remo pegando um pano.
- Sem mágicas, por favor – disse Lilly.
- Eu conheço as regras muito bem – disse Remo com cara enfadonha.
E começara a limpar taça por taça que havia naquela sala.
- Remo... – chamou Anna.
- Oi, Anna – disse o Remo logo ficando vermelho só de olhar para as feições de Anna.
- Eu estava pensando aqui com meus botões... Sabe... Eu já conheço a Lilly há tantos anos, mesmo com o que ela e Tiago fizeram com a gente, não consigo ficar inteiramente com raiva dela.
- Olha Anna, preciso te confessar que eu também não. Nem dela, nem do Tiago.
- Pois é – falou Anna abrindo um sorriso cúmplice que logo fez Remo ficar rubro só de olhá-la.
- Falando neles, cadê a Lilly? – perguntou Remo se levantando ao notar que Lílian não estava na sala e indo em direção à porta. Mas ao girar a maçaneta teve uma surpresa – Anna, a porta ta trancada.
- Ai, meu Merlim – exclamou Anna sentindo o tom de desespero na voz de Remo – O que é qu...Ah! Agora eu entendi.
Anna começou a xingar Tiago e Lílian ali, naquele momento, começando a entender todo o plano que eles tinham armado pra eles dois. Encostou-se à porta e escorregou até o chão, em sinal de cansaço. Remo sem entender por um só segundo o que ela estava fazendo se sentou ao seu lado, encostando-se na porta também. Então um sorriso quase escapou dos lábios de Anna, só não o fazendo porque ela o recolheu antes que Remo o visse, pois iria achá-lo muito estranho em uma situação dessas.
Já que eu já to aqui mesmo e era isso o que eles queriam, vamos tirar proveito da situação (6)
- Acabou o acesso? – perguntou Remo calmamente.
- Sim, obrigada – respondeu Anna – Acredita que nem mesmo assim eu consigo ficar com raiva?
- Acredito, é uma coisa momentânea comigo também.
- Com certeza, não dá pra ficar com raiva daquela imbecil anormal.
- Mas a gente tem que continuar fingindo que ta com raiva, só pra se vingar (666666)
- Nossa! Esse seu lado eu não conhecia – comentou Anna sorrindo maliciosamente.
- Eu tenho muitos lados que você não conhece – declarou Remo com uma cara misteriosa.
- E se eu dissesse que eu gostaria de conhecer? – insinuou Anna olhando nos olhos daquele garoto lindo que estava a sua frente e com a boca a 15 cm da sua.
- Eu perguntaria ‘qual dos lados?’ – replicou Remo chegando mais perto instintivamente.
- E se aí eu respondesse ‘todos’? – disse Anna com um sorriso provocativo, chegando mais perto e fazendo-o ficar mais rubro ainda por encarar aqueles lindos olhos azuis.
- Eu diria ‘eu sou muito tímido’ – disse Remo com a voz tão baixa, quase rouca.
- E se eu dissesse ‘esse lado eu já conheço, to falando dos que eu não conheço’ – disse Anna baixando para um tom de voz igual ao de Remo.
- Aí eu diria ‘você não iria querer conhecer todos realmente’ – disse Remo abaixando mais ainda o tom da sua voz.
- E se eu dissesse ‘ah, eu quero sim’ - disse Anna continuando com o mesmo tom.
- Eu diria ‘então eu tenho que lhe mostrar aos poucos’ – disse Remo se aproximando de Anna.
- Então me mostra agora – disse Anna.
E seus lábios estavam quase roçando os dele, ele percorria os olhos sobre todo o seu rosto, observava cuidadosamente cada curva de sua face, como se pudesse machucar só com o olhar tanta era a delicadeza de seus traços, observava seus olhos e voltava a sua boca, seu sorriso. Ela percebia sua respiração entrecortada que ficava cada vez mais difícil a cada segundo que se passava. Ele sentia seu cheiro e ficava inebriado. Assim como Anna, que se sentia da mesma maneira em relação a ele naquele momento. Nenhum dos dois agüentava mais aquele momento maravilhoso e ao mesmo tempo angustiante, em que os olhares buscam se encontrar e as bocas se unir.
E então os seus lábios se selaram em um beijo carinhoso, que foi, pouco a pouco, se transformando em um beijo totalmente apaixonado que os dois corações almejavam há tanto tempo.
Depois de muito tempo, os rostos se separaram e Anna deu um sorriso que fez Remo se desmanchar.
Seus lábios se selaram novamente, mas Anna não fez nenhum movimento.
- O que foi? – perguntou Remo cauteloso – Você não quer? Olha, se não quiser eu vou entender...
- Não, espera, eu... É claro que eu quero, mas...
- Então porque você não... – ia dizendo Remo, mas não conseguiu terminar a frase, pois os delicados dedos de Anna tocaram seus lábios nesse momento, interrompendo-o em sinal de silêncio.
- Calma, fica assim só mais um pouquinho. Esse momento é meu. – E dizendo isso, Anna, em um movimento suave, pousou seus lábios onde antes estavam seus dedos.
E permaneceram por um bom tempo.
**********
Enquanto isso, em outro lugar do castelo...
- Ai, que nervosismo – disse Lisa – eu quero saber o que ta acontecendo...
- Até parece que você não sabe o que é – falou Sirius chegando mais perto – mas se você realmente quiser saber eu posso te mostrar.
- Não, obrigada.
- Tem certeza? – disse Sirius.
- Claro que tenho.
- Gente, não gostaria de dar uma notícia dessas, mas – começou Lílian – já são dez horas.
- E? – disse Lisa.
- Não precisa se preocupar com o horário, eu posso dormir no seu quarto com você, se você quiser – disse Tiago com um sorriso de lado – Eu sei que a saudade vai bater, mas...
- Não, obrigada.
- Mas também, se você quiser se preservar para o nosso casamento, não tem problema, meu amor, a gente pode sair esse final de semana juntos. O que você acha, meu lírio?
- Eu não sou seu amor, muito menos o seu lírio, Potter. E eu prefiro um jantar com um hipogrifo a sair com você.
- Mas um hipogrifo não tem o meu charme, meu carisma, não tem minha beleza, nem minha força, nem tem minha inteligência e outras coisitas mais, se é que você me entende ^^ – disse Tiago com um sorrisinho eu-posso-te-dar-tudo-o-que-você-quiser-e-muito-mais.
- Claro que não – disse Lilly – Ele tem muito mais do que você.
- Ai – disse Sirius – com essa eu fazia um feitiço e saía voando ^^
- Eu sei que você me ama, meu anjo – disse Tiago – só você que não percebeu isso ainda.
- Ela e o resto do mundo. – comentou Lisa.
- Ta bom, gente, eu tenho que ir logo tirar aqueles dois de lá – disse Lílian.
- - Mas antes a gente tem que desfazer aquele nosso plano B – disse Tiago – esqueceram que mais alguém pode cair nele?
- È mesmo, vamos logo – disse Lisa animada.
E foram todos andando em direção ao corredor ao lado da sala dos troféus, parando no meio deles onde se encontrava um armário.
- Ai ai, que feitiço maravilhoso foi esse – disse Lisa.
- Eu sei que você ta doidinha pra cair ai dentro comigo.
- Merlim me livre disso.
- Gente esse cheiro de armário me dá uma coceira no nariz – disse Tiago – eu acho que eu vou espirrar...
- Ih, espirra pra lá... – disse Sirius.
- Gente, eu não to mais agüentando – disse Tiago.
ATCHIIIM!
E Tiago espirrou bem ao lado de Lisa, que fez um movimento brusco para o lado de Sirius que estava à sua frente, fazendo-o tropeçar e cair por cima de Lílian que estava bem a frente do armário, já abrindo a porta para dar uma ultima olhada no armário.
PÁH!
*N/A: genteeeeeee! Foi mal não ter postado o capitulo antes, mas eu estava sem tempo. :3
Espero que vocês gostem do próximo capítulo, e até a próxima! Beijooos, povooos e povas do meu core.
COMENTEEEEEEM! :(
To ficando tliste..
Malfeito feito. Nox.*
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