Um assassino entre nós?



Remember Why – Capitulo II – Um assassino entre nós?

16 de novembro, 12h45mim PM ((Rua dos Alfeneiros n°4))

-O que significa isso? – perguntou Harry sentando em um banco.
-É uma prova Harry! Que você não matou os seus tios. – disse Gina animada.
-Não exatamente – disse Hermione sombriamente – Essa carta foi feita por meios mágicos, a policia não vai achar evidencia alguma. Além do mais eles já fizeram a revista, vão achar que nós implantamos isso.
-Então isso não quer dizer nada? – perguntou Rony sentando ao lado de Harry.
-Exato! – respondeu Hermione.
-Mas... Mas como a policia não achou?- perguntou Gina.
-Bom... –disse Hermione pensativa – A carta é mágica, pode estar protegida...
-Quer dizer que a carta não vai ajudar? – perguntou Harry.
-Pode – disse Hermione – Ainda é uma pista, não para policia, mas para nós, podemos enviá-la para o ministério.
-O que o ministério tem haver com isso? – perguntou Rony.
-Rony! – berrou Gina – Presta atenção! A carta é mágica!
-E se for um blefe? – perguntou Harry – Afinal, poucas pessoas estavam no enterro.
-Pode ser... – disse Hermione.
-Mas se não for isso quer dizer que... – disse Rony – conhecemos o assassino, ou pior ele pode estar entre nós! Pode ser você, você ou você – disse ele apontando para todos.
-Deixa disso Rony – disse Hermione – Você não vai desconfiar da sua irmã, da sua esposa e de seu melhor amigo, ou vai?
-Não... – disse Rony sem graça – Foi apenas uma hipótese.
-Se a carta é mágica... – disse Harry.
-Ham? – disse Rony.
-Se a carta é mágica quer dizer que nós podemos achar o autor! – disse Harry triunfante.
-Mas – disse Gina - olhem para a carta vocês não acham que tem alguma coisa errada?
-Você tem razão! – disse Hermione – Olhe o conteúdo. “Estarei no seu enterro.” O que isso quer dizer? Precisamos estudar isso antes de violar a carta com estudos.
-Eu sei o que quer dizer – disse Rony sorridente.
-O que? – perguntou Gina sem esperanças.
-Que é uma pessoa que adora enterros!
-Não é hora de brincadeira Rony - disse Hermione brava.
-Já estou quase arrependido de casar com você! Você até parece a mamãe!
-O que?!
-Esquece Hermione vamos voltar ao trabalho – disse Gina.

17 de novembro 3h21min PM ((Beco Diagonal))

Draco Malfoy olhava a uma vitrine de uma loja; procurava um presente para sua mãe o aniversário dela se aproximava e ele queria animá-la.
Uma jóia chamou sua atenção, um colar de ouro branco com a corrente entrelaçada e uma linda opala brilhava no centro.
“Perfeita” pensou ele.
Entrou na loja e comprou o colar, quando saiu foi andando rapidamente e uma pessoa se esbarrou nele e ao se virar viu a figura de Gina Weasley parada a sua frente.
-Weasley!
-Malfoy!
Disseram simultaneamente.
-É senhorita Weasley! – disse Gina irritada.
-É claro esqueci que a senhorita inconveniência é uma solteirona. – disse Draco com desprezo.
Gina abriu um sorriso.
-O que foi?! – perguntou Draco sem entender.
-Nada... Só... Só estava lembrando como discutir com você é repugnante já havia até me esquecido.
-Estava com saudade foi?
-De você?! – havia arrogância em sua voz – Vê se se enxerga! Ah! Isso deve ser seu – disse ela entregando um pacote para Draco.
-Pensei que a pobretona ia roubar!
-O único fora da lei aqui é você Malfoy!
-Além das besteiras da juventude dão fiz nada!
-E a morte do namorado de Luna?!
-Ele morreu?!
-Morreu por sua causa Malfoy! Nunca vou te perdoar muito menos a Luna!
-Então foi por isso que aquela louca atacou minha noiva...
-Ela o quê? O que eu estou fazendo confraternizando com o inimigo... – Gina bufou.
-Foi bem feito pra eles dois!
-Cala a boca Malfoy!! – estourou Gina
-Não me arrependo Weasley!
-Você não é capaz de matar!
-Você que o pensa... Mas você deve saber, já que vive com um assassino.
-O Harry não é assassino!
-Então quem matou aquele bando de trouxas você?
-Aonde você quer chegar Malfoy?
-Em lugar algum... Já está tarde preciso ir, foi um prazer te irritar. Até mais ver.

18 de novembro 12h27min PM ((Hogwarts))

A nevoa estava densa, os jardins de Hogwarts estavam tomados pelas brumas, a lua tentava brilhar e iluminar a noite, inutilmente.
Vozes começaram a ecoar, eram gritos de dor, medo, terror se ouviam por toda a parte.
Uma gota caiu do céu, mas não uma gota de chuva, mas sim uma gota de sangue.
A nevoa escureceu e tudo apagou só se ouvia agora uma voz estridente.

MORTES ACOMPANHADAS COM MUITO SANGUE ESTÃO POR VIM. O MAL ESTÁ DE VOLTA E ACOMPANHA O ESCOLHIDO. CUIDADO COM O QUE FAZES!
Trelawney voltou a si com um grito. Um grito tão alto e magicamente afetado que a metade do castelo acordou.
Em minutos McGonagall entrou no quarto da professora de adivinhação.
- O que houve? – perguntou McGonagall.
-Aconteceu de novo! – respondeu Trelawney nervosamente – Aconteceu... De novo.
-O sonho?!
Trelawney fez um sinal afirmativo com a cabeça.
-Temos que comunicar ao ministério.

18 de novembro 12h 27min PM ((Santuário))

Luna estava sentada em uma cadeira, a espera de seu noivo.
“Vou poder finamente sair daqui.” Pensou ela.
Ela parecia estar feliz e ansiosa, um rapaz loiro alto dono de radiantes olhos verdes se aproximou e disse:
-Minha queria, você está se sentindo bem?
-Estou. Por que não estaria?
-Não sei... Você tem certeza que quer fazer isso?
-Se eu tenho certeza de alguma coisa é que eu te amo e quero estar sempre com você.
-O juiz está a nossa espera.
-Vamos?
-Vamos.
-E depois para onde quer ir?
-Para a Irlanda.
-Então é pra lá que vamos.

19 de novembro 5h16mim ((Phenix’s Garden))

Gina chegou do trabalho cansada, tomou um banho e foi para a cozinha procurar algo para comer quando recebeu uma carta.
Querida Gina,
Estou me mudando para a Irlanda, estou muito feliz eu e o Brian nos casamos ontem.
Muito obrigada por tudo te desejo felicidades.
Com carinho,
Luna Everton
PS: O endereço novo está no envelope.

Ao terminar de ler Gina se recordou de como ela ajudou Luna e Brian.
Ele era um trouxa que trabalhava numa corretora de imóveis que Gina conheceu quando foi alugar o seu apartamento. Luna foi com ela e lá eles se conheceram, foi amor a primeira vista.
Eles namoraram durante dois anos, mas o pai de Luna não aceitou o relacionamento e eles terminaram. Brian não sabia que Luna era bruxa por isso não entendeu nada e insistiu em continuar com ela. Gina sempre armava para eles se encontrarem.
Agora eles estão casados e felizes, e eu continuo aqui como uma simples namorada
Harry entrou na cozinha abraçou Gina e deu um beijo na testa dela.
-O que foi meu amor? – perguntou Harry.
-Nada, só pensando. Você se lembra do Brian?
-O namorado da Luna?
-Eles casaram.
-Quando?!
-Ontem, não teve festa nem nada, mas ela esta bem feliz e vai morar na Irlanda.
-Que ótimo!
-É.

20 de novembro 9h35minPM ((Casa dos Everton, Irlanda))

Luna arrumava o quarto de sua nova casa quando o telefone tocou.
-Alô?
-Lu?! Minha querida como está?
-Bem só um pouco enjoada.
-O nosso bebê está bem?
-Está! – ela sorriu.
-Agora tenho que desligar, amanhã estarei de volta.
-Estou com saudades.
-Eu também. Até amanhã.
-Ficarei te esperando.
-Tchau!
-Tchau!
Luna colocou o telefone no gancho quando uma coruja chegou. Após ler a carta Luna analisou o envelope e o achou diferente.
Não costumava receber corujas há anos, já que vivia como trouxa desde que conhecera Brian.
“O que quer dizer?”
Ela ouviu o barulho da porta se abrindo e sendo fechada em seguida, Luna desceu as escadas correndo para chegar ao Hall.
-Brian? – chamou ela?
Quando chegou ao Hall não havia ninguém.
-Quem está ai?
Nada.
-Eu vou...
Antes que Luna terminasse a frase uma mão cobriu a sua boca, ela tentou se soltar, mas estava imobilizada por alguma magia. Seu corpo permaneceu parado, sua respiração estava ofegante e o terror estava estampado em seu rosto.
A mão que cobria a sua boca foi retirada.
-O que você quer?! – berrou ela.
-Shiiiiiiiii!
-Ode levar o que quiser!
Silencio.
Luna tentava inutilmente se soltar, mas nada ela podia contra a magia já que estava desarmada.
-Eu... Eu preciso viver! – disse ela desesperadamente o suar escorria pelo seu rosto o pânico estava presente. –Eu... Eu estou grávida.
Um pequeno punhal foi encostado em seu pescoço foi deslizando até para em sua barriga.
-Não, por favor, não eu te imploro não!!!!!!!!!!
-O punhal foi entrando vagarosamente na barriga de Luna, sangue começou a escorrer Luna gritava de dor e desespero, um liquido gosmento começou a sair junto com o sangue.
-Meu bebê – berrou Luna caindo de joelhos.
O punhal foi retirado da barriga de Luna.
-Por que? Por que está fazendo isso comigo? – disse ela com muita dificuldade. – Por que eu...
Uma pessoa parou na frente de Luna e olhou nos olhos dela, a dor era tanta que os olhos de Luna estavam vermelhos lágrimas caiam e o suar escorria pelo rosto. Luna reconheceu.
-Você?!
Mas antes que Luna pudesse dizer mais alguma coisa o punhal foi enfiado em seu peito e ela caiu no chão, morta.



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Espero que vocês gostem!!!
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