O casamento e o enterro




Remember Why – Capitulo I – O casamento e o enterro

6 de novembro –8h45min PM. ((Phoenix’s Garden))

Harry e Gina estavam no n°12 do largo Grimmauld, agora chamado de Phoenix’s Garden, dando os últimos retoques na decoração.
-Está ficando maravilhosa – disse Gina olhando pra sala de jantar e abraçando Harry – Mal vejo a hora de poder me mudar.
-Só falta uma semana...
-Eu sei, mas se eu pudesse viria logo.
-Está realmente confortável, nunca pensei que iria morar numa mansão assim...
-E eu nunca imaginei estar aqui com você...
-É estranho estarmos aqui tão felizes, sabendo que tantas pessoas foram tristes aqui.
-Isso é passado, o passado deles não seu, então acho que não há problema.
-Você tem razão... Mas ainda prefiro que não façamos nada com o quarto do Sirius.
-E o que vamos fazer? Deixar de recordação para todas as vezes que se sentir só você vai até lá pra se sentir mais só ainda, lembra de todos que te amaram e não estão mais aqui.
-Não deveria, mas não me sinto bem mexendo nas coisas dele assim.
-Harry, o Sirius odiava essa casa, ele não sentiria nenhum remorso se você modificasse as coisas dele. Além do mais não iremos modificar tudo, não dá pra tirar aquelas coisas da parede... Por isso eu resolvo fazer um cantinho pra você lá. Não terá muita coisa apenas recordações como o pomo os restos de sua nimbus, entre outros.
-Ah! Gina você é maravilhosa, não vejo à hora de te ter como minha esposa. – disse Harry tomando Gina nos braços.


12 de novembro, 9h35min PM ((Rua dos alfineiros n°4))

Os Dursley jantavam calmamente, havia um banquete como sempre e Duda engordava mais a cada dia.
Petúnia estava satisfeita, seus filho e marido haviam adorado tudo e antes do jantar ganhara uma linda corrente de ouro branco com uma linda pedra de diamante.
-Está tão delicioso mamãe – disse Duda com a boca cheia – O que tem para a sobremesa?
-Pudim de ameixa!
-Ótimo – disse Valter satisfeito
Quando terminaram o jantar todos foram para a sala assistir televisão. Duda sentado em sua enorme poltrona reforçada para agüentar o seu peso, em frente do aparelho, Valter e Petúnia em um enorme sofá na lateral.
-Duda, amanhã você começará a trabalhar comigo – disse Valter – sairemos às
9 horas. Melhor ir dormir logo.
-Mas pai... Amanhã é sábado eu...
-Há quanto tempo você foi expulso da universidade Duda?
-Dois anos.
-No último ano não foi?
-Foi.
-ENTÃO NÃO RECLAME GAROTO! VÁ LOGO PRA CAMA!
-Sim, papai – respondeu Duda como se fosse um criança.
Duda levantou de sua poltrona especial e subiu as escadas pesadamente.
-Querido, será que o nosso Dudinha vai conseguir? Ele é tão frágil...
-Ele não vai trabalhar – disse Valter quase sussurrando – Consegui uma bolsa para ele.
-Estudar... Novamente... Será que ele vai conseguir? Ele não se dá bem em relacionamentos.
-Acostuma Petúnia. Daqui há mais três à quatro anos veremos nosso filhinha formado. – disse Valter abraçando a esposa.
-Assim esp...
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-Duda?! – gritou o casal.
Os dois subiram as escadas se atropelando e pararam a porta do quarto de Duda. Ambos pararam espantados.
O enorme corpo de Duda estava caído no chão completamente ensangüentado.
-Meu filho! – gritou Petúnia indo até o corpo inerte – Valter o meu filho..
A voz de petúnia estava tremula quase esganiçada e as lágrimas caiam de seus olhos.
Valter continuava parado na porta di quarto olhando fixamente para cima, Petunia acompanhou o olhar do marido e viu a enorme cabeça de Duda girando, girando e girando, num ritmo quase hipnotizante, estava presa no ventilador de teto.
PAH!
-O que... Que... Fofofoi isso? – perguntou Petúnia assustada – O que fizeram com meu filhinho? Oh! Dud...
Antes que Petúnia terminasse a frase uma pessoa pulou do da janela e enfiou um punhal o pescoço dele e desceu até o fim de sua coluna, o sangue ainda quente jorrou e ela caiu morta.
-Petúnia! – gritou Valter.
Ele foi em direção aos corpos, mas o medo tomou conta do seu ser, e ele correu, correu o mais rápido que conseguia, pegou as chaves do carro, e mais rápido ele correu pra chegar ao carro, mas acabou tropeçando na soleira e caiu aos pés do assassino.
-Por... Por favor... Não... Não me mate...
E um punhal foi encravado em sua testa.


13 de novembro, 09h15min AM. ((Apartamento de Gina))

Gina acordou maravilhosamente bem era o dia do seu casamento com Harry e do Rony com Hermione, e imaginou A Toca devia estar movimentada, todos deviam estava se arrumando para irem ao Chalé das Contas onde seria o casamento.
Hoje será o meu grande dia
Ela pegou suas coisas e aparatou para a casa de Gui e Fleur.
Estava tudo tão arrumado, a decoração foi feita com lírios de várias cores, mesas se espalhavam no jardim e a fileira de cadeiras onde ocorrerias a cerimônia estava sendo arrumada.
Ela cumprimentou o irmão a cunhada e seus sobrinhos, Bridget uma, uma linda garota, e uma de suas damas de Honra, de seis anos com cabelos curtos lisos cor de cobre aloirado, olhos cor de mel, de estatura baixa e um lindo sorriso sem um dente da frente, Fred um garotinho, que levaria a sua aliança, de cinco anos de olhos azuis e cabelos ruivos e Romena tinha três anos, também seria sua dama de honra, tinha fortes e lisos cabelos ruivos até o ombro e olhos azuis tão claros quanto o céu.
-Como vão todos?
Antes que obtivesse uma resposta Fleur levou Gina para um quarto e disse:
-Aqui você e a Hermione irão se arrumar, a cerimônia dela será a primeira, ela já vem com o café!
Ao terminar de falar Fleur bateu a porta e deixou Gina sozinha. Minutos depois Hermione entrou com um enorme sorriso e uma bandeja com o café da manhã das duas.
-Como está?
-Nervosa... –disse Gina mordendo os lábios.
-Eu também!


13 de novembro, 3h00min PM. ((Chalé das Conchas))

Os Weasley e o Sr. e a Sra. Granger, ocupavam a frente e os outros convidados sentavam mais ao fundo, as damas de honra estavam na entrada do jardim junto com Hermione, e Rony esperava no altar.
A música de entrada começou e Hermione atravessou o jardim e a cerimônia começou. Todos olhavam atentos, algumas mulheres choravam. Na hora da entrada da aliança, Jorge se sentiu muito triste olhou para o pequeno Fred e se lembrou do casamento de Gui e Fleur e de seu querido irmão. Acabada a cerimônia os noivos se beijaram e fizeram um pequeno discurso.
Gina olhava o casamento a distancia, do lugar onde Hermione entrou. As damas se uniram a ela e dez minutos depois, a música de entrada começou Gina começou a andar lentamente olhando fixamente para o altar.
Ele não está ali, ele não vem.
Antes de se aproximar dos convidados ela mudou o seu percurso e aparatou.


13 de novembro, 4h45min PM. ((Apartamento de Gina))

Gina chegou a seu apartamento, tomou um banho e sentou no tapete da sala, e ficou olhando uma foto dela e de Harry no último ano dele em Hogwarts que estava em cima da mesa de centro.
Depois de oito anos firmes, ele me deixa no dia do casamento.
Ela passou horas sem reação, sem entender, se, chorar. E quando ela já estava prestes a mandar um berrador à carta chegou.

Querida Gina,
Meus tios e o meu primo foram assassinados,
Não pude aparecer, pois a policia trouxa me interrogou e não permitiu que eu saísse antes de uma longa investigação. Não poderei ir até você, mas você pode me visitar, eles me prenderam como suspeito e preciso de você, fale com a Hermione e peça para ela chamar um advogado, eles me ajudaram, e se eu não sair logo espero que você me faça uma visita.
Eu peço desculpas por não ter aparecido, e sinto mais ainda por não está com você agora, espero que você esteja bem.
Com muito amor,
Harry.
PS: O enterro será na terça.

Ao terminar de ler Gina se sentiu mais aliviada apesar da morte dos únicos parentes vivos de Harry, agora ela sabia que não tinha sido abandonada no altar por qualquer coisa e sim por culpa de um assassinato.

O que posso fazer agora? Ai Merlin ele está preso!!!


15 de novembro, 10h09mim AM. ((Presídio Municipal))

Gina andava nervosamente por um longo corredor, acompanhada por um guarda, até chegar a uma pequena sala, onde Harry se encontrava sentado em uma cadeira do outro lado do vidro que separava os prisioneiros dos visitantes. Gina se aproximou cautelosamente e se sentou enquanto o policial ficou na porta observando.
-Olá – disse Gina timidamente.
-Como você está linda – disse Harry olhando fixamente para Gina.
Gina desviou o olhar e falou:
-Harry, o q... O que aconteceu – sua voz estava trêmula.
-Meus tios foram brutalmente assassinados, e esses idiotas suspeitam de mim! –disse Harry com raiva, mas num tom moderado para que o policial não percebesse.
-Mas por que?
-Eu... Eu não sei! Eles disseram que os Dursley eram muito ricos e eu sou o único herdeiro.
-Você vai sair... Daqui... Vamos pagar a fiança.
-Só mais cinco minutos – gritou o guarda.
-É melhor você ir, te encontro quando sair – disse com um sorriso amarelo.

15 de novembro, 9h43mim PM ((Phoenix’s Garden))

Gina e Harry estavam sentados na sala de estar do Phoenix’s Garden, Gina em uma poltrona ao lado da janela brincava com a cortina e Harry em frente a lareira olhava o fogo atentamente.
-Precisamos conversar – disse Gina seria.
-Eu sei.
-O que aconteceu com os seus tios e o seu primo foi uma catástrofe, mas não podemos deixar que isso afete as nossas vidas.
-Não se preocupe não vai afetar...
-Harry, não estou preocupada com seus sentimentos para com eles, estou preocupada com os meus sentimentos para com você!
-O que você...?
-Eu estou dizendo que não quero me casar com você!
-Mas por quê? Estava tudo certo, eu... Eu... Eu te amo.
-Eu disse que não te amava, eu só não sei se te amo o suficiente para casar com você.
-Mas... Nós podíamos tentar! Não foi minha culpa minha eu...
-Nós podemos. – disse Gina interrompendo Harry
-Você quer dizer... Não acabou não é?
-Não.
-E como vamos ficar?
-Eu não sei se você sabe o quanto é duro ser largada no altar!
-Eu... Eu... Não eu não sei! Mas prometo que nunca mais vou te deixar. – disse ele olhando para Gina.
-Promessas você já me fez várias!!! Não quero promessas quero um lar, um marido, e a felicidade que eles vão me proporcionar! – Os olhos de Gina estavam marejados.
-Gina nós...
-O que vamos fazer?!
-Podemos passar a morar juntos aqui. Você devolve seu apartamento amanhã e traz o resto das suas coisas.
Ela olhou para Harry, um pequeno sorriso apareceu em seu rosto.
-Hoje você vai dormir aqui?
-Durmo, mas não como sua mulher.

16 de novembro, 10h15min AM. ((Cemitério))

Gina e Harry foram para cemitério trouxa, havia vários repórteres querendo uma entrevista e algumas pessoas desconhecidas. Hermione e Rony também estavam lá, e o Sr. e a Sra. Weasley.
Um enterro rápido com caixões fechados por causa do estado que estavam os corpos.
Quando tudo terminou Gina, Harry, Rony e Hermione se reuniram em uma lanchonete próxima para poderem conversar.
-O que vocês acham do caso?- perguntou Gina para Rony e Hermione.
-Bom! – disse Hermione – Geralmente roubo seria uma opção, mas os corpos estavam mutilados, nenhum ladrão perderia esse tempo para se divertir matando.
-Talvez seja algum comensal querendo se vingar de Harry... – disse Rony
-Talvez – disse Gina.
-Mas por que meus tios? – perguntou Harry meio sem graça.
-Todos acham que você gostava de seus tios...
-Mas agora não têm muita certeza, já que sou o principal suspeito. - disse Harry apertando um guardanapo.
-Precisamos fazer alguma coisa – disse Gina – Mione o seu advogado é bom?
-Ele é ótimo, um cliente de meus pais processou eles por calunia atestando que não precisava de aparelho e que eles tinham dito que era essencial para a saúde bucal dele... Bom eles estavam certos, mas o Juiz não queria acreditar, até que o Dr. Jeferson pegou o caso, eles ganharam e o cliente é que teve que pagar por calunia.
-Bem isso é bem diferente de um assassinato – disse Harry nervoso
-Mas já é alguma coisa... – disse Rony.
-Já sei! – disse Hermione triunfante – Temos que retornar a cena do crime! Quando você vai poder ir pegar as coisas dos Dursley?
-A partir de amanhã... Eu acho... – respondeu Harry
-Amanhã estaremos lá!
17 de novembro, 2h25min PM. ((Rua dos alfineiros n°4.))
-Agora essa casa também é minha – disse Harry tristemente ao entra na casa – Foi preciso que eles morressem para me dar alguma coisa.
-Não há nada que possamos fazer – disse Gina sem olhar para Harry.
-É agora precisamos organizar as coisas, as que vão ficar, e as que vamos vender ou doar – disse Hermione.
-Vou vender a casa – disse Harry.
-Que tal comprarmos? – perguntou Rony para Hermione.
-Não vou querer morar num lugar que ocorreu um assassinato tão recentemente. – disse Hermione irritada.
-Não vou vendê-la pra vocês.
-Por que não? – perguntou Rony tristemente
-Não quero nunca mais ver essa casa novamente, e se vocês comprarem terei que voltar aqui.
-Entendo. Vamos organizar as coisas. – disse Hermione.
-Posso ficar com alguns eletrodomésticos?- perguntou Rony
-Pra quê você vai querer um eletrodoméstico? – perguntou Hermione.
-Vou ajudar o papai em uma pesquisa... – respondeu Rony encabulado
-Pegue o que quiser. – disse Harry – isso vale pra todos.
-Bom com a arrumação podemos achar algo – disse Hermione – Então qualquer coisa suspeita tem que ser analisada.
Hermione e Gina organizaram as roupas e Rony e Harry os objetos pessoais. Depois de uma hora de arrumação Hermione e Gina correram para o quarto de Duda onde os rapazes estavam.
-Harry olha o que eu encontrei – disse Hermione balançando um pedaço de papel.
-O que é isso?
-Uma prova, uma prova de um assassinato premeditado.
Harry pegou a carta que estava escrita em letras garrafais com tinta vermelha tão forte que se assimilava a sangue. Ele leu em voz alta leu em voz alta.

ESTAREI NO SEU ENTERRO!.

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