A reportagem



Remember Why – Capitulo III –A reportagem

21 de novembro 12h00mim AM ((Phenix’s Garden))

Gina rolava na cama não conseguia dormir, só conseguia pensar em Harry.
Ele deve está se sentindo tão sozinho.
Ela levantou e foi até a cozinha beber um pouco d’água.
-Gina?! – chamou Harry que havia acabado de entrar na cozinha.
-Harry, eu estou sem sono – disse ela timidamente.
-Eu também – respondeu ele encarando-a com os fortes olhos verdes brilhando.
-Quer leite quente? – perguntou ela para se afastar do olhar de Harry
-Gina eu sinto a sua falta! – disse ele sem rodeios – A culpa não foi minha! Eu perdi minha única família e não...
-Eu sei! – berrou Gina como se soltasse toda a sua raiva – Eu sei e também sinto a sua falta.
Harry abraçou Gina com força que retribuiu o abraço.
-Prometo que nunca mais vou te abandona – disse ele sussurrando em seu ouvido.
-Prometo não ser mais tão durona – disse ela alegremente.
Ele a beijou e a carregou até o quarto.
-Não nos casamos, mas a nossa noite de núpcias terá um final feliz. – disse Harry colocando Gina na cama.
-Eu te amo – disse Gina com veracidade – nunca duvide disso.
Eles se beijaram ardentemente e passaram a primeira noite, depois da tragédia, juntos.

21 de novembro 5h45 AM ((Casa dos Everton, Irlanda))

Brian entrou em casa pela porta da cozinha, queria fazer uma surpresa para Luana.
Entrou bem devagar, e fechou a porta com toda a cautela. Ele olhou pela cozinha, e resolveu fazer o café, ele havia trazido flores ele colocou em um vaso e preparou uma linda bandeja de café da manhã.
Tudo pronto ele foi levar a bandeja para sua amada, mas quando passou pela sala e ele viu todo aquele sangue ele largou a badeja e correu desesperado, chegando no Hall ele viu o corpo de Luna estirado no chão.
Ele abraçou o corpo da esposa.
-Luna!!!!!!!!!- ele gritou – Minha Luna!!!!!!! Não, não logo agora – ele soluçou, as lágrimas caiam sem controle Brian estava desesperado – Logo agora que estava tudo bem.
Ele chorou por sua esposa, pelo seu filho e por sua vida.
-Minha querida não se preocupe eu vou me vingar! Eu vou me vingar!!!!!!!! – Havia ódio em seu rosto, ele serrava os punhos com muita força.

21 de novembro 9h45mim AM (( Phoenix’s Garden))

Gina acordou maravilhosamente bem, ela olhava Harry enquanto ele dormia. Após um longo tempo ela se levantou se espreguiçou devagar e desceu para fazer o café da manhã. Quando Gina estava terminando tudo uma coruja invadiu a cozinha trazendo o profeta diário, Gina pegou o jornal e pagou a coruja com uma moeda, colocou o jornal na bandeja e levou o café para ela poder tomar com Harry.
-Bom dia! – disse ela dando um beijo na testa de Harry e colocando a bandeja em cima da cama.
Ele abriu os olhos preguiçosamente, olhou para Gina e sorriu. Depois de se espreguiçar umas três vezes ele respondeu:
-Bom dia minha ruivinha.
-Trouxe o café.
Ele olhou para a bandeja ao lado dele e disse:
-Está com uma cara ótima.
Eles trocaram sorrisos e começaram a se servir. Gina comia algumas torradas quando ela pegou o jornal.
-Harry leia isso! – disse ela aterrorizada - Rápido!
Harry pegou o Jornal e foi lendo junto com Gina. Na primeira página tinha uma foto de Harry.


UM SERIAL KILLER?!
Ontem um brutal assassinato foi cometido na pequena cidade de Aklow na Irlanda. A jovem Inglesa, Luna Lovegood Everton, de 25 anos, grávida de dois meses, que havia acabado de se mudar para a pequena cidade após se casar escondida da família, foi esfaqueada. O corpo foi encontrado por seu marido trouxa que logo chamou as autoridades, que logo avisaram ao pai da falecida, e este comentou que havia algo de estranho no caso e o Ministério resolveu investigar. Ela vivia como uma trouxa, e a forma de assassinato é extremamente trouxa, mas o ministério afirma que há indícios de que foi um bruxo que cometeu o assassinato. Uma carta foi encontrada na cena do crime com os seguintes dizeres “Estarei no seu enterro” e o Ministério afirma que foi confeccionada com magia. “Uma carta idêntica a essa foi entregue ontem à noite, e a pessoa que nos entregou afirma que foi encontrada em outro assassinato” Diz o Ministro.
O Ministério não informou qual foi o outro assassinato, mas muitas pessoas tem seus palpites “O famoso Harry Potter está sendo acusado de matar os próprios tios, por que não seria capaz de matar minha filha?” Diz Xenofílio Lovegood pai da vitima. E fica no ar a pergunta será que Harry Potter o menino que sobreviveu é o assassino? Ou pior um Serial Killer frio e calculista?
Tudo sobre o assunto na próxima edição do Profeta Diário.

-Mas que absurdo! – gritou Harry – Por que eu mataria a Luna? Tinha que ser uma matéria da Rita Skeeter ela adora difamar as pessoas!
-Calma Harry! Nós vamos dar um jeito, se eles suspeitassem de você já teriam vindo aqui...
-Como vai o processo?! Eles vão me prender?
-Não seja bobo, eles não tem nenhuma prova contra você apenas suspeitas...
-Mas Gin... Eu... Eu vou sentir falta da Luna.
-Eu também.
Gina abraçou Harry e disse:
-Nós vamos sair dessa.
O som da campainha soou. Gina foi atender a porta e encontrou uma Hermione extremamente nervosa. Gina conduziu Hermione até uma cadeira e fez que ela se sentasse, pediu para Harry pegar um copo d’água enquanto ela tentava acalmar a amiga.
-Beba – disse Gina dando o capo a Hermione quando Harry voltou.
-Esta mais calma? – perguntou Harry.
-Estou...
-O que foi que houve? – perguntou Gina calmamente.
-Vocês leram o jornal de hoje?
-Sim... Por que? – perguntou Harry.
-Fui eu que enviei a carta pro Ministério... Me desculpe Harry... Eu não imaginava que isso ia te trazer problemas... Eu não sabia que a Luna ia ser morta...
-Tudo bem Mione – disse Harry – Você só queria me ajudar...
-Eu vou consertar tudo... Eu vou investigar... Eu vou para a Irlanda!

20 de novembro 2h 36mim PM ((Aklow))

Hermione andava pela cidade a procura da Pensão Pelimore onde Brian estava Hospedado. Ela precisava conversar com ele e saber o que aconteceu. Ao passar por uma pequena loja viu uma placa no final da rua. “Pensão da Sra. Pelimore.”
“Ali está ela” pensou Hermione.
Ela foi até a pensão, uma casa enorme com um estilo antiquado, belo jardim e grandes janelas. Ela se aproximou da porta e tocou a campainha e esperou, logo uma senhora baixinha de cabelos brancos e óculos redondos atendeu a porta.
-Em que posso ser útil?
-Estou a procura do Sr. Brian Everton, sou a Sra. Weasley, uma antiga amiga da sua falecida esposa...
-AH! Entre minha filha. – disse a velhinha amigavelmente - Foi um terrível acontecimento, sente-se, o Sr. Everton está lá em cima vou chamá-lo para a senhora, fique a vontade.
“Essa deve ser a Sra. Pelimore” pensou Hermione
-Obrigada!
Alguns minutos a velha senhora desceu acompanha de um rapaz loiro e alto, este se aproximou de Hermione. Ela levantou e estirou a mão para complementá-lo.
-Sou Hermione Weasley, ou Hermione Granger como você deve ter ouvido falar... –Hermione mordeu os labioos.
Ele apertou a mão de Hermione e pediu que ela se sentasse novamente.
-Bem Sra. Weasley, o que veio fazer aqui?
-Vim investigar Sr. Everton. Sou uma detetive particular, contratada pelo Sr. Lovegoode.
-A Luna nunca me disse que a senhora era uma detetive...
-Bem nós perdemos contato há alguns anos, mas minha cunhada era intima dela...
-Gina?
-É... Ela me indicou para o Sr. Lovegoode. Sabe eu conhecia a Luna e assim fica mais fácil, pois eu sei como era a sua personalidade. O senhor entende Sr. Everton?
-Claro, claro... O que deseja saber Sra. Weasley.
-Me chame de Sra. Granger é o meu nome de trabalho por favor.
-Desculpe... Sra. Granger...
-Preciso fazer algumas perguntas, elas podem parecer constrangedoras, mas são necessárias, se preferires posso voltar uma outra hora, sei o quanto é doloroso perder um ente querido, e posso respeitar a sua dor...
-Não prefiro falar logo tudo agora... Quero descobrir o assassino de minha esposa! - havia ódio em seus olhos, Hermione sentiu um calafrio ao perceber isso.




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