O Enterro



Dolohov estava ali de joelhos no chão com as duas mãos sobre o chão, as lagrimas caiam aceleradamente de seu rosto, estava chorando desesperadamente, Albus e Lucius que estavam vendo a cena pareciam estarem ficando tristes também ao ver o garoto daquela maneira.
-Acho melhor o deixamos a sois Lucius. Disse Albus se encaminhando para fora do dormitório masculino. Lucius obedeceu ao vice-diretor e desceu a escada para forma do dormitório ao lado de Albus. Dolohov parecia ter cessado o choro e agora só apenas as lagrimas estavam caindo e a tristeza estava em torno dele, Dolohov não poderia acreditar no que tinha ouvido, ele queria que fosse um terrível pesadelo àquela hora, mas não era, era pura realidade, seu pai realmente estava morto, e sua mãe também o preocupava, Lucius dissera que ela apenas foi gravemente ferida, mas só ao ouvir a palavra grave poderia ser qualquer coisa, risco de morte ou poderia ter perdido a memória ou algo do tipo, Dolohov se levantou do chão e se sentou na cama ainda pensando naquilo, as lagrimas haviam secado do seu rosto e mais nenhuma lagrima caiu, apenas seus olhos estavam vermelhos e inchados, Dolohov estava com a mão sobre o rosto, mas tirou rapidamente ao ouvir uma coruja começar a bicar a janela do dormitório dos meninos. Dolohov se levantou quase não podendo andar e a abriu a janela e tirou um pedaço de pergaminho que a coruja carregava em sua boca, Dolohov abriu o pergaminho e começou a ler notando que a carta era de sua irmã.
Querido Dodo.
Eu acho que você já ficou sabendo da morte do papai, pois então, eu tive que enviar essa carta, por que vai haver um enterro dele aqui em moscow, eu já peguei o expresso de Hogwarts por que me acordaram já de madrugada com essa péssima noticia, e mais uma coisa a mamãe esta bem, está muito triste assim como nos e com alguns ferimentos graves, mas não e nada de se preocupar, o enterro vai ser ainda hoje, estou te esperando.
Audrey Dolohov.
Quando Dolohov acabara de ler sua carta ele notou que ela estava com uns pingos, com certeza eram lagrimas de sua irmã Audrey, Dolohov colocou a cama em cima de sua cama e se levantou e desceu as escadas do dormitório masculino. Ao Dolohov sair do salão comunal da Sonserina começou a andar pelos corredores de Hogwarts tentando esconder a expressão de choro que havia em seu rosto, enquanto ele caminhava algumas pessoas pareciam notar a cara de choro do garoto, enquanto outras pareciam não notar, Dolohov estava andando quando olhou para trás e viu sua amiga Bellatriz correndo em direção a ele.
-Dolohov... Olhe, eu sinto muito pelo o que aconteceu. Disse Bella com uma expressão triste no rosto.
-Como você soube? .Perguntou Dolohov tentando não olhar diretamente para Bella.
-Por dois motivos, primeiro que saiu no jornal, e segundo que eu li a carta em cima da sua cama. Respondeu Bella a Dolohov.
-Sua família nunca te ensinou a ter privacidade? .Disse Dolohov ironicamente a Bellatriz. Antes que Bellatriz pudesse dizer algo, Dolohov acelerou o passo e saiu para os jardins de Hogwarts. Ao Dolohov chegar aos jardins de Hogwarts se sentou na cama e começou a olhar o sol que quase nem aparecia por entra às nuvens nubladas, ele começou a se lembrar de seu pai naquele instante, pensou nos momentos mais felizes que estiveram juntos, até que o dia que a carta de Hogwarts chegou e estragaram os momentos felizes, Dolohov se esforçava o Maximo para ele não cair no choro àquela hora, seus olhos estavam vermelhos, e as lagrimas estavam a ponto de se derramar de seus olhos, Dolohov se levantou e passou suas mãos pelos seus olhos tentando limpar as lagrimas que estavam caindo naquele instante, Dolohov olhou para os lados e viu que o jardim estava vazio, começou a andar em direção aos portões de Hogwarts, notou que ali havia um Homem parado com uma veste branca e azul, parecia estar esperando por alguém, Dolohov passou pelo lado dele e ouviu-o ele dizer.
-Ei, você e Antônio? .Perguntou o homem de vestes branca e azuis.
-Sim sou, mas qual e o Antônio que você esta procurando? , há vários por essa escola. Disse Dolohov em tom arrogante.
-O Antônio que eu estou procurando e o Antônio Dolohov, estou aqui para levá-lo no enterro do pai dele. Disse o homem sorrindo.
-Pois está falando com ele. Disse Dolohov.
-Ótimo, vamos, temos que tomar o expresso de Hogwarts e depois para nos aparatarmos no cemitério.
-Ok. Disse Dolohov acompanhando o homem que abrira os portões. Dolohov e o homem estavam a caminho do expresso de Hogwarts, para ir ao enterro do pai do garoto.
-O senhor e parente do meu pai ou da minha mãe?. .Perguntou Dolohov.
-Não, não, sou só um auror que me mandou para eu te levar até lá em segurança. Disse o homem sorrindo sem olhar diretamente para Dolohov.
-Ah sim, mas por que em segurança? , eu estou correndo algum tipo de perigo? .Perguntou novamente Dolohov ao homem.
-Olha, não sou pago para responder suas perguntas, sou pago para levar você até lá e ponto final. Disse o auror caminhando mais rápido. Dolohov não perguntou mais nada até ele subir a bordo do expresso de Hogwarts e notar que o auror não subira.
-Você não disse que vai me acompanhar até o cemitério? .Perguntou Dolohov ironicamente ao auror.
-Não, ai você estará seguro, estarei esperando você na plataforma nove três quartos. Disse o homem começando a caminha para um lado de rua vazia. Dolohov caminhou um pouco pelo trem e entrou em uma cabine que estava com certeza vazia, se sentou ali e começou a olhar pela janela que estava começando a chover de fraquinho, Dolohov encostou sua cabeça na janela e começou a pensar nas coisas que tinha acontecido ultimamente, notou que os sonhos não o atacaram mais nenhuma vez, mas o que mais preocupava era a morte do pai dele, ele era tão novo, como poderia ter morrido se pelo menos Albus pudesse ter aparecido alguns segundos depois para Lucius continuar a falar sobre aquelas mortes no profeta diário, Dolohov percebera que o profeta diário era um tipo de um jornal bruxo, com a qual tinha aquelas fotos que se mexiam que ele tinha uma da irmã dele. Dolohov estava ali sentado tentando não chorar mais pela morte de seu pai, começou a andar para lá e para cá na cabine até que ele viu alguma coisa no lugar onde guardava as malas, esticou sua mão para pegar aquele pedaço grande de papel que havia ali em cima, Dolohov pegou o papel e viu que era um tipo de jornal, com quais as fotos que havia ali pareciam estar se mexendo, pareciam não, estava Dolohov leu o que tava escrita no topo da capa do jornal “O Profeta Diário”, Dolohov se sentou e olhou a primeira pagina avisando que a casa dos Gaunt fora destruída, mas Dolohov nem sequer sabia o que eram ou e os Gaunt e virou a outra pagina. Dolohov estava ali durante dez minutos lendo o profeta diário que estava em sua mão, parecia ser bom aquele jornal, e cada linha que ele lia parecia saber muito mais do mundo da magia, ao Dolohov estar quase acabando o jornal, ele viu uma manchete avisando que sei pai estava morto “HOJE AS CINCO E VINTE E SETE DA NOITE, A CASA DOS DOLOHOV FORAM INVADIDA POR NADA MAIS E NADA MENOS POR BRUXOS DAS TREVAS, QUANDO OS AUROR CHEGARAM A CASA NÃO ENCONTRARAM NINGUEM ALI, APENAS A CASA QUASE TOTALMENTE ESTILHAÇADA POR FORA E POR DENTRO, E ENCONTRARAM A SENHORA DOLOHOV INCONSCIENTE E COM GRAVE FERIMENTOS E FOI LEVADA PARA O ST. MUNGUS, QUANDO OS AUROR CHEGARAM AO QUARTO DA CASA, ENCONTRARAM O SENHOR DOLOHOV MORTO, APÓS A ANALISE DO CORPO DO HOMEM, ELE COM CERTEZA FOI MORTO PELA MALDIÇÃO DA MORTE AVADA KEDAVRA, O MINISTERIO DA MAGIA IRA PEGAR O CRIMINOSOS DESSE BRUTAL HOMICIDIO”. Dolohov colocou o jornal de lado e começou a pensar em tudo que leu no jornal, apenas para memorizá-lo. Apos mais uma hora no expresso, o trem parou, Dolohov se levantou e saiu do trem e começou a caminha pela plataforma nove três quarto, olhou para o lado e viu que o auror já estava ali a sua espera, Dolohov caminhou até ele.
-Pronto para aparatar? .Perguntou o auror arrancando sua varinha que tinha cor prateada do bolso.
-Sim. Disse Dolohov sentindo que a mão do auror estava em cima de seu ombro. Dolohov olhou o auror levantar a varinha no ar e com um “PAC” eles aparataram. Dolohov sentiu um imenso frio em sua barriga e uma grande sensação de enjoou, com um clarão de luz Dolohov e o auror aparataram em um gigantesco cemitério da Rússia, Dolohov reconhecera aquele lugar por que já foi ali uma vez sem nem saber por que.
-Bom, sua mãe e sua irmã estão ali logo à frente, e seus outros familiares também, bem eu já vou indo. Disse o auror levantando a varinha novamente no ar e desaparatando. Dolohov começou a caminhar com suas mãos aos bolsos por que ali como sempre estava fazendo frio, Dolohov viu algumas pessoas ali, contando pela sua vista parecia haver umas dezenove pessoas ali, Dolohov começou a andar em direção delas e viu que Audrey virou a cabeça para trás e foi ao encontro do irmão com os braços abertos esperando ser recebida com um abraço, Dolohov viu a irmã de ele chegar mais perto e dar um abraço bem forte nele, Dolohov retribui também com muito carinho.
-Eu não to acreditando que isso aconteceu. Disse a irmã dele em tom de choro.
-É, eu também não. Disse Dolohov triste.
-Vamos, a mamãe está esperando por nos, você nem teve tempo de ouvir o discurso. Disse Audrey se separando do abraço e começando a caminhar ao lado do irmão. Dolohov estava caminhando ao lado da irmã e viu a mãe dele sentada em uma cadeira com a cara mais triste do mundo, ela tinha alguns cortes na testas e também estava com seu braço direito engessado, Dolohov não agüentou e deu um grande abraço em sua mão e ela retribui.
-Ai meu filinho, ainda bem que você está bem, eu pensava que nunca iria mais te ver. Disse a mãe dele alisando seu cabelo.
-Mas eu prometi que viria não foi mãe. Dolohov sorriu com seu rosto ainda triste.
-Vamos, já vão o enterrar, sinto muito Dodo, você chegou tão tarde que você nem viu o rosto do papai pela ultima vez. Disse Audrey com ainda sua expressão de choro. Dolohov sentiu um nó na garganta e sentiu novamente um aperto no coração, não falou nada depois daquilo, apenas acompanhou sua mão e sua irmã e os outros familiares que no qual nunca vira antes, Dolohov viu dali de longe um caixão da cor negra em cima de um grande buraco, estava flutuando ali, com certeza algum feitiço lançado para deixá-lo ali flutuando. Ao chegar ao lado do caixão de seu pai, Dolohov botou sua mão sobre ele e começou a chorar baixinho, o garoto olhou para os lados e viu algumas pessoas conjurarem rosas e flores de todos os tipos e colocando sobe o caixão de seu pai, Dolohov ouvira que sua mãe e sua irmã estavam ali abraçadas chorando aos desesperos, Dolohov antes de tirar a mão de cima do caixão, jurou que não iria vingar a morte do seu pai, ao tirar a mão do caixão, ele começou a descer levemente, Dolohov ainda estava chorando baixinho ali, se afastou um pouco do caixão e ficou ao lado de sua mãe e de sua irmã que ainda estavam abraçadas nos choros, Dolohov ouviu o barulho do caixão tocar o fundo do chão, olhou para os lados e viu cinco pás enfeitiçadas começar a enterrar o seu pai, Dolohov não conseguiria imaginar nunca mais ver seu pai, deu vários passos para trás e começou a andar pelo cemitério tentando parar seu choro, viu ali de longe sua casa que ficava na mesma rua do cemitério, Dolohov pensou em dar uma passada lá e foi caminhando até a sua casa que estava quase toda estraçalhada. Dolohov atravessou a rua que havia entre o cemitério e sua casa e chegou perto de sua casa e começou a olhar os grandes estragos que havia ali, ele estava mal por isso, aquele foi o lugar em que ele foi criado e educado desde bebe, após ele ter dado quase uma volta pela casa, ele olhou a cozinha que havia um imenso arrombo na parede, Dolohov entrou no buraco gigantesco que havia na cozinha, a cada passo que ele dava pisava em um vidro ou em um pedaço do teto, a poeira ali parecia estar com uns vinte centímetros, Dolohov percebeu que já estava no centro da cozinha, foi até uma porta e a abriu entrando em sua sala, parecia estar intacta tirando a poeira que cobria os moveis a ali, Dolohov caminhou um pouco pela sala e dali mesmo dava para ver o quarto de seu pai e de sua mão, era ali que sei pai havia morrido por uma maldição da morte conhecida como AVADA KEDAVRA, Dolohov tomou coragem e entrou no quarto de seu pai e de sua mãe, ao entrar lá notou que estava em ótimo estado, tirando pela cama desmanchada que com certeza seu pai teria morrido bem ali deitado, Dolohov deu um grande suspiro e secou suas lagrimas e começou a caminhar pelo quarto de seus pais, Dolohov estava curioso em olhar as coisas ali, por que eram poucas as vezes que entrava no quarto de seus pais, se entrava era apenas com seu pai ou sua mãe, e era apenas para apanhar um travesseiro e um cobertor. Dolohov olhou uma pequena gaveta que estava ali do outro lado da cama, e tomou coragem e a abriu, Dolohov olhou ali um pequeno frasco com alguma coisa fina e azul fosforescente que havia dentro do pequeno frasco, Dolohov esticou seu braço e a agarrou com suas mãos o pequeno frasco, o olhou por algum tempo e o guardou no bolso, quando Dolohov sentou na cama fazendo um grande barulho, por que parecia que a cama estava caindo aos pedaços, Dolohov sentiu um imenso peso cair no seu colo, olhou a coisa que caiu bem de perto, e notou que era um grande livro de capa preta, olhou bem de perto, mas não dava para ver o nome, Dolohov segurou o grande e pesado livro em suas mãos e o abriu. Minutos depois ali lendo, Dolohov percebeu que eram um livro de feitiços, não feitiços normais, pareciam ser feitiços que faziam efeitos incríveis pelo que ele estava lendo, Dolohov estava com os olhos para fora das orbitas só de ler os nomes das três maldiçoes imperdoáveis, mas haviam alguns feitiços que eram ótimos em ataques, mas só que eram difícil de fazê-los, tinha que fazer vários movimentos com a varinha.Enquanto Dolohov lia o imenso e pesado livro negro e aprendia varias magias, ele começou a ouvir passo vindo em direção ao quarto, rapidamente Dolohov fechou o livro, Dolohov não queria se livrar do livro, por que ele precisava daquilo e muito, Dolohov não sabia como esconder o livro e levá-lo depois, os passo estavam se aproximando mais dele, Mas uma idéia surgira na cabeça de Dolohov, ele se lembrou que comprou uma bolsa mágica no beco diagonal, Dolohov rapidamente tirou a pequenina bolsa do meio das vestes e enfiou o grande e pesado livro dentro dela sem ocupar o mínimo espaço.
-Ah, você está ai Dodo, vamos, eu vou nos aparatar na plataforma nove três quartos.Disse Audrey saindo para fora do quarto novamente.Dolohov soltou um suspiro de alivia e guardou sua pequena bolsa novamente dentro de suas vestes e começou a caminhar para o lado de fora onde encontrou sua mãe e sua irmã se despedido dos outros parentes.Depois de sua mãe e sua irmã se despedirei dos parentes Dolohov foi até em direção a sua mão e deu um grande abraço de despedida.
-Aonde você vai morar agora mamãe? .Perguntou Dolohov com uma cara de preocupado.
-Filho, eu arranjo qualquer lugar perto de Londres, para eu poder ver vocês todos os verões e natais. Sorriu a mãe de Dolohov. Audrey não agüentou e abraçou os dois juntos. Segundos depois os três separaram o abraço.
-Vamos? .Perguntou Audrey a Dolohov.
-Sim. Disse Dolohov segurando na mão da irmã prontinho para desaparatar dali. Dolohov deu um sorriso para a mãe, e num piscar de segundo eles desaparatam.

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