Mortes Para Lá, Mortes Para Cá
Dolohov estava caminhando em direção a ala hospitalar naquela hora da noite para ver a garota da Lufa-Lufa que estava com ele na floresta, Dolohov olhava de lado a lado para ver se havia algum professor ou monitor ali por perto para apanhá-lo, mas os corredores pareciam estarem desertos agora, a única coisa que só ouviu aquela hora a trovoada que caia lá fora e os passos acelerados do garoto.Quando o garoto chegou a ala hospitalar abriu a porta bem devagarzinho, mas o que custava abrir normalmente os trovoes lá fora já era o suficiente para acordar um dragão de um sono bem profundo, Dolohov começou a caminhar entre as camas para vê se achava aquela garota, Dolohov notou que todas as camas estavam vazia, notou que só havia uma com uma pessoa deitada ali na ultima cama, Dolohov se encaminhou até lá e se sentou ao lado da cama onde via a garota Lufa-Lufana parecendo estar tendo algum tipo de sonho ótimo pela sua cara de felicidade, queria Dolohov ter pelo menos um sonho bom, desde que completou onze anos e seus sinais de magias começaram a aparecer ele começou a ter esses horríveis sonhos de seu próprio futuro.Dolohov estava ali durante vários segundos, só sairia dali se alguém o pegasse ali, estava Olhando da menina para a janela, da janela para a menina, parecia que a chuva estava diminuindo os raios nem caiam mais caiam naquele instante, estava apenas um chuvisco no exato momento, os corvos os morcegos e a corujas e todas as criaturas noturna pareciam esta saindo de sua toca àquela hora porque a chuva havia parado ao Dolohov ver as corujas percebeu que havia se esquecido de escrever uma carta a sua mão lhe respondendo que estava bem, há essa hora ela pensaria que o garoto estava morto. Dolohov pegou de sua mochila um pedaço de pergaminho, mas viu que não tinha tinta, nem tinteiro com ele, como e que ele poderia escrever a carta, Dolohov estava começando a pensar, quando virou seu rosto viu uma escrivaninha bem ali perto com varias coisas ali em cima com certeza haveria um tinteiro e uma pena, Dolohov se encaminhou até lá e se sentou em uma cadeira, pegou a pena que havia ali, pois o pergaminho sobre a mesa e molhou a pena no tinteiro e começou a escrever.
Querida Mamãe Laurey.
Estou lhe mandando a resposta para dizer a você que eu estou ótimo, e estou em Hogwarts, cai na casa Sonserina e estou me dando muito bem nela, e queria lhe dizer que eu conheci a minha irmã a Audrey, ela vai muito bem e disse que está com muitas saudades de você, e tenho uma boa noticia ela disse que vai ai no ano que vem, talvez em agosto ela não me falou, espero que esteja tudo bem por ai e que papai esteja bem também, com certeza ele já deve ter me arrancado do retrato da família, bom tchau mamãe, seu filho te ama.
Antônio Dolohov.
Ao Dolohov acabar de escrever a carta ele deixou a pena e o tinteiro no lugar que estava e se levantou da cadeira indo em direção a janela.Dolohov chegou a janela e a abriu vendo que a lua cheia agora se refletia por toda a Hogwarts, parecia que a chuva tinha ido embora mas o frio parecia estar começando a aparecer de pouquinho em pouquinho, Dolohov olhou procurando ver sua coruja em meio as outras centenas que voaram por ali, Dolohov pois a mãos aos lábios e deu um grande assovio.A coruja de Dolohov vinha por entre as arvores parecia ter acabado de fazer sua caça, Dolohov viu a coruja pousar em seus braços e amarrou o pergaminho nas pernas da coruja.
-Você vai fazer uma longa viajem... Portanto tome cuidado e quando você voltar eu quer resposta ouviu? .Perguntou Dolohov retoricamente a coruja. Dolohov acariciou a coruja por alguns minutos e a soltou vendo a voar em direção em sua casa na Rússia. Dolohov ficou olhando a coruja até ela sumir nos meios das montanhas que havia para o norte. Dolohov voltou a se sentar ao lado da cama da garota e olhou para ela que parecia estar dormindo profundamente, nem acordara com o barulho da pena escrevendo sobre o pergaminho e também nem acordou com o imenso barulho do assovio que Dolohov deu. Dolohov estava ali sentado ao lado de cama, colocou os cotovelos em cima da cama e começou a observar o belo rosto da Lufa-Lufana, Dolohov estava com um grande sorriso no rosto, aquele era um dos melhores dias de sua vida, tirando o Lobisomem ele considera um dos melhores dias dele, deu o seu primeiro beijo, conheceu a sua irmã mais velha que nunca viu. Dolohov estava ali de olhos fechados, com medo novamente de pegar no sono e ter outro daqueles sonhos realista, mas ele acharia que o ultimo que teve foi o pior de todos, ele era um assassino no futuro? , não nunca, Dolohov continuava pensando nisso, Dolohov nem notara que a garota tinha virado de outro lado na cama, Dolohov abriu os olhos e olhou em seu relógio e notou que já eram duas e cinqüenta e sete da madrugada, estava com apenas mais um pouquinho de sono, mas se pegassem ele ali ele estaria lascado, quando Dolohov foi se levantar ele viu que a garota virara para o lado dele e Dara um selinho de raspão nele, Dolohov até sentiu o selinho, ficou ali paralisado pensando que a garota tinha lhe dado por querer, mas ele viu que foi sem querer e se levantou do banco caminhando em direção a saída da ala hospitalar. Dolohov ai sair de a ala hospitalar estava com as mãos em seus bolsos, estava caminhando rumo ao salão comunal da Sonserina naquela hora, ao Dolohov virar um corredor ele viu duas pessoas ali em frente, rapidamente antes que ele os vise, Dolohov se enfiou rapidamente em uma pequena abertura que tinha na parede, e ele tinha que dar graças a Merlin por haver aquela abertura ali. Dolohov ouviu dois paços se aproximarem da abertura em que ele estava e não ouviu mais nada, notou que os passos tinham parado provavelmente as duas pessoas estavam paradas ali ao lado da abertura.
-Você acha que deviemos contar a ele Albus? .Disse uma voz bem rouquenha. Dolohov notara que era a voz do professor Flitwick.
-Não, não professor... Acho que não e necessário o acordá-lo agora, e melhor esperamos até amanha, e eu mesmo quero contar a ele, precisarei resolver umas coisinhas antes disso. Disse uma voz de meio velha. Dolohov notara que ali também havia Albus Dumbledore.
-Tem certeza? , acho melhor o avisamos e a i... .Flitwick foi interrompido por Albus.
-Já disse professor, o melhor dia será amanha à tarde, ele já teve muitos problemas por hoje. -É ainda mais, a doença dele está passando, mas se o acharem acha que será o fim dele. Disse Albus dando um suspiro.
-Mas o Senhor deveria manda pelo menos alguns aurores para vigiar a casa oras. Disse Flitwick em tom severo.
Dolohov estava ali ouvindo tudinho, mas ele pensava de quem eles estavam falando, e quem estava doente.
-A mãe dele e uma ótima duelista, melhor do que três aurores junto professor. Dumbledore falou em um tom de felicidade.
-Está bem então. Disse Flitwick bufando.
-É melhor irmos professor amanha será um grande dia... Vamos. Disse Albus começando a andar acompanhado de Flitwick. Dolohov ouviu os passos diminuírem e até que não ouviu mais nada, Dolohov saiu da abertura e começou a andar apressado, se comovendo do que e de quem Albus estava falando. Dolohov chegou ao salão comunal da Sonserina e subiu para o dormitório dos meninos rapidamente, chegando lá ele se larga na cama sem nem ao menos vestir o pijama ou se cobrir, começou a pensar no que os dois professores estavam conversando, ele tinha quase certeza que era de Dolohov, e também falou mãe e doente, o que será que tinha acontecido, sua mãe estava com uma doença, Dolohov não entendeu o que seriam aurores, mas pareciam ser algum tipo de guardas. Dolohov não conseguia dormir, olhou para o relógio e viu que já era três e quarenta e sete da madrugada, ele tinha sorte que amanha era domingo e não teria aula, por que se não iria acordar ou ir sem dormir morrendo de sono para aula. Dolohov virou de lado e começou a pensar na garota da Lufa-Lufa, ele não podia mais negar, estava totalmente apaixonado pela garota, o seu coração batia, chamava, exclamava por ela, mas só que alguma coisa estava faltando, ele não sabia se ela sentia o mesmo por ele. Dolohov fez uma cara de chateado e começou a virar de lado a lado na cama para ver se o sono chegava, Dolohov já estava começando a ficar de saco cheio, ele queria dormir, precisa descansar de seu dia cheio de alegria sustos e tristeza, antes que Dolohov percebesse, ele virou do lado direito da cama, fechou seus olhos e caiu em um sono profundo.
Centenas de Quilômetros dali a mãe de Dolohov estava sentada em uma poltrona bem no meio da sala, estava com uma varinha em suas mãos e na outra mão havia um biscoito de chocolate, parecia estar preocupada com alguma coisa. Na casa dos Dolohov estava nevando lá fora como sempre, a cada hora que um galho batia na janela a senhora Dolohov empunhava a varinha e mirava para o nada, imaginando ter alguém ali, mas alguma coisa fora do comum parecia estar acontecendo ali, a senhora Dolohov parecia estar esperando alguma visita indesejável.De repente ouvi-se uma tossida vinda do quarto, a senhora Dolohov uma loira de cabelos longos igual a Audrey só que mais velha ia em direção ao quarto da casa.Ao chegar a um quarto com um estado horrível, parecia que alguma ali estavam tudo quebradas a janela estava quase toda estourada, mas por uma pequena estante não permitia o frio entrar ali.Na cama havia um homem com os cabelos negros até os ombros, com certeza era o pai de Dolohov, mas só que ele estava pálido e com uma aparecia horrível, seus cabelos totalmente negros pareciam estar ficando agora branco com cinza, o pai de Dolohov dava fortes tossidas, ao lado dele havia um grande balde azul, com certeza era um balde de vomito.A mãe de Dolohov sentara ao lado do marido.
-Eu preciso ficar melhor logo, se não eles virão aqui.Parecia que o pai de Dolohov estava se esforçando para falar.
-Não querido, você vai ficar ai até passar essa doença.Disse a mãe de Dolohov forçando um sorriso.
-Mas Laurey... Você sabe que essa maldição não tem cura... E mesmo assim eles vão acabar me matando de qualquer jeito. Dizia o pai de Dolohov. –É eu nem sei por que eles escolheram o nosso filho. Disse o pai de Dolohov em tom que parecia que ia começar a chorar.
-O pior e que eu também não sei meu querido. Disse a mãe de Dolohov dando um beijo ardente no marido que no qual ele retribui calmamente. Enquanto os dois se beijavam ali apaixonadamente, ele nem notavam que aquele iria ser o ultimo beijo de suas vidas, mas era de se estar feliz, por que era o ultimo beijo de duas pessoas que amavam muito, mas algo separa os dois do beijo, um enorme estrondo vindo da cozinha assustara os dois.
-Fique aqui amor, por favor. Ordenou a senhora Dolohov com as varinhas em mãos e ainda ouvindo uns barulhos que pareciam que eram os pedaços da cozinha ainda caindo.
-Não, eu vou com você.Falou serio o pai de Dolohov fazendo força para se levantar da cama mas parecia não fazer resultado algum, os cabelo do pai de Dolohov agora estavam totalmente branco igual a papel.A mãe de Dolohov saiu do quarto sabendo que o marido não iria conseguir se levantar da cama, ela começou a caminha pela sala, viu que uma pequena nuvem de poeira cobria toda a sala, dava para ver da sala a cozinha estava coberta do chão ao teto pela nuvem de poeira.A mãe de Dolohov estava com sua varinha em mão, parecia estar com medo mas ao mesmo tempo estava careando uma coragem imensa em cima de si, estava disposta a proteger o marido por tudo naquele mudo.Quando a mãe de Dolohov abriu a porta da cozinha e entrou dentro dela, quase não estava vendo nada ali, dava para ver que metade da cozinha estava estourada, dava para ver um grande arrombo da parede que no qual dava para ver a neve caindo de leve aquela madrugada, ao a mãe de Dolohov olhar o arrombo na parede da cozinha ela viu um homem com um capuz preto e com uma mascara horripilante.Quando a mãe de Dolohov viu o homem rapidamente agitou sua varinha e fez sair uma rajada cortante de luz azul atingir o homem de capuz bem ao peito e o jogar longe fazendo-o da um grito de horror, a mãe de Dolohov começou a andar rapidamente pela cozinha, viu mais dois homens surgirem de trás da parede espedaçada e rapidamente agitou a varinha e fez sair outro jato de luz cortante azul, jogando o outro homem de capuz longe, mas ainda havia um em pé, a mãe de Dolohov corria pela cozinha se desviando dos feitiços de todas as corres que o homem encapuzado soltava, quando a mãe de Dolohov ia soltar um feitiço no homem encapuzado um feitiço cor de lilás atingiu-a bem na lateral, fazendo-a cair no chão inconsciente.
-Mas não acredito que um bando de imprestáveis como vocês estavam perdendo para essa Imunda. Disse ferozmente um homem com um capuz, mas sem mascara, não dava para ver seu rosto por que estavam na escuridão, ele disse com uma voz bem fria e sombria.
-Sinto muito meu Lorde, ela estava encurralada, mas o senhor apareceu...
-Basta. Interrompeu o homem com a voz sombria.
-Podemos matá-la agora Lorde? .Perguntou outro homem de capuz e com mascara.
-Não, deixa-a aí, ela será para muito tarde, vamos ao nosso objetivo... Fiquei ai e não a machuque ok? .Disse retoricamente o homem de voz sombria indo em direção ao quarto do pai de Dolohov. O homem de capuz andava pela sala que agora estava coberta de poeira e alguns movem destruídos por causa dos feitiços lançado errados pelos outros homens de capuzes e mascara, o homem de voz sombria abriu a porta do quarto e encontrou o pai de Dolohov ainda tentando se levantar.O homem de voz sombria deu uma grande gargalhada.
-Vejo que soube que essa maldição você não soube tira-la NE seu aborto imundo.
-Você pensa que por causa disso meu filho vai se unir a você? , este muito enganado. Disse o pai de Dolohov fazendo força para dizer suas ultimas palavras, ele sabia que ele iria morrer ali a qualquer momento.
-Alguém com ódio e desejo de vingança no coração, pode fazer de tudo, até se unir a alguém para lhe prometer que vai ser vingado. Dizia o homem com sua voz sombria.
-Se você pensa que meu filho vai sentir ódio ou vingança esta enganado novamente. O pai de Dolohov parecia estar começando a ficar sem ar.
-É claro que vai... Assim que você morrer. Disse o homem empunhando sua varinha e apontando para o rosto cheio de lagrimas do pai de Dolohov.
-Você nunca vai ganhar... Ou conseguir... Ou muito menos vencer fazendo isso. Disse o pai de Dolohov com as lagrimas escorrendo do seu rosto.
-Inútil... AVADA KEDAVRA. Gritou o homem de voz sombria. Um clarão verde se formou no quarto do casal Dolohov e em um segundo o verde ficou escuro.
A centenas de quilômetros dali Dolohov acordara assustado.
-Aconteceu algo? .Perguntou Lucius sentado ao pé da cama dele lendo um livro e tirando a atenção.
-Nada, apenas tive uma sensação de desgosto. Disse Dolohov se sentando em sua cama.
-Claro... Você leu no profeta diário, a casa dos Gaunt fora destruída. Disse Lucius voltando à atenção no livro. Dolohov nem sabia o que era profeta diário e nem sequer respondeu Lucius.
-É também um homem morreu por uma maldição na Rússia e a mulher saiu gravemente ferida. Disse Lucius. Dolohov ficou super espantado, quando ele ia perguntar alguém entrou no dormitório era o professor Dumbledore.
-Antônio... .Disse Albus com uma cara triste se aproximando do garoto.
-Sim. Disse Dolohov preocupado.
-Seu pai Antônio... Ele faleceu. Disse Albus da melhor maneira que encontrara de dizer ao garoto e pondo a mão em seu ombro. Lucius olhou espantando para Dolohov quando Albus lhe disse aquilo. Os olhos de Dolohov se encheram de lagrimas na mesma hora, ele sentiu um no na garganta e um super aperto no coração, o garoto caiu de joelhos no chão e começou a chorar desesperadamente.
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