A Surpresa
Dolohov estava ali correndo pela floresta proibida segurando o braço da garota que correria junto com eles, Dolohov estava correndo a toda velocidade enquanto ouvia os passos do Lobisomem alcançando eles dois, Dolohov notara que a menina estava desacelerando o passo.
-Temos que ir vamos! .Disse Dolohov em tom de cansaço para a garota.
-Não da, eu estou cansada de mais para correr mais. Disse a garota agora parecendo estar sem fôlego e se tacando em meios a secas folhas que estavam ali.
-Não, por favor, não, aqui não, se levante temos que continuar, por favor. Dolohov tentava agora acordas a menina que parecia estar de olhos fechados e respiração acelerada, Dolohov achara que não só era o cansaço que deixava a garota daquele jeito, parecia ser o medo também.
Dolohov pegou sua varinha que estava enfiada dentro de seu terno e a empunhou no ar a procura do Lobisomem, mas parecia que o Lobisomem parecia ter fugido ou ido embora por alguma coisa, Dolohov estava suando e com muito medo àquela hora, olhava para todos os lados a procura do Lobisomem, Dolohov olhara a garota que parecia ainda estar recuperando o fôlego, mas se o recuperasse ainda iria ter medo. Dolohov olhara e viu que o castelo não estava muito longe dali, as luzes dele davam para ver dali, mas não havia jeito de chegar lá com a garota ali caída no chão, a não se quer Dolohov e colocasse em suas costas. Dolohov pegou a garota e a sentou em suas costas e começou a caminha um pouco rápido por que a garota não era tão leve assim, Dolohov começou a ouvir trovoes vindo do longe, as arvores pareciam se mexer ferozmente conforme o vento as assoprava. Dolohov já estava exausto de caminhas com a garota em suas costas, chegando para fora da floresta ele se se encostou a uma parede dos castelos e deixou à menina ali sentada, Dolohov estava muito cansado mesmo, notou que precisa preparar um estoque de poção rejuvenescedor àquela hora. Cinco minutos passaram ali e a garota parecia haver dormido, e Dolohov estava de olhos bem fechados naquele instante, Dolohov começou a ouvir passos vir em direções dele, estava assustado, se alguém os pegasse àquela hora ali com certeza eles iriam levar outra punição, e Dolohov não queria limpar, ouviram os passos se aproximando mais deles, Dolohov olhou duas pessoas aparecem ao virar a parede do castelo em que os dois estavam, era o professor Slughorn com seu bigode prateado, e o vice-diretor Dumbledore com seus óculos de meia lua. Dolohov viu que os dois pareciam estar procurando eles, por que viu que eles não perguntaram o que estavam fazendo aqui.
-O que vocês encontraram na floresta? .Perguntou calmamente o professor Dumbledore a Dolohov, enquanto Slughorn parecia estar analisando o corpo da garota. Dolohov demorou alguns minutos para responder por que seu medo ainda percorria seu corpo.
-Um... Lobisomem. Disse Dolohov farfalhando.
-E ela foi mordida? ...Slughorn veja se ela foi mordida. Disse serio o professor Dumbledore.
-Não senhor, o lobisomem nos segui por algum tempo, mas pareceu ter indo em borá e eu a trouxe até aqui em minhas subindo as costas. Disse Dolohov olhando o professor Slughorn passando a varinha em volta da garota.
-Não senhor, nenhum sinal de mordida nela. Disse Slughorn se levantando e ajeitando suas vestes.
-Ótimo, você Dolohov venha comigo a minha sala, por favor, e Horacio... Se você vires à monitora de sua casa andando por ai avise-a para ir a minha sala está bem? , e leva a garotinha para a ala hospitalar para se recuperar está bem. Disse Dumbledore em tom bondoso para Slughorn.
-Claro Albus. Disse o professor Slughorn pegando a menina e a pondo em suas costas também e entrando no castelo. Dolohov se levantou e começou a caminhar em direção a sala do vice-diretor Dumbledore, Dolohov notou que o diretor dava pequenos passos.
-Posso lhe fazer uma pergunta Antônio? .Perguntou Dumbledore olhando através de seus óculos de meia lua.
-Sim senhor, claro que pode. Sorriu Dolohov sem olhar para Dumbledore.
-Você ficou sabendo dos acontecimentos recentes, mortes desaparições, coisas do tipo? .Perguntou Dumbledore ainda fitando o garoto.
-Não senhor, não estou sabendo nada disso, por quê? , quem morreu? .Perguntou Dolohov agora olhando assustado para Dumbledore.
-Não se preocupe, ninguém que você conhece morreu Antônio, só estou lhe perguntando isso também por que varias pessoas estão morrendo ai por causa de uso de maldiçoes imperdoável... Mas como não sabe de nada, seria tolice eu perguntar. Sorriu Dumbledore entrando no castelo ao lado de Dolohov.
-Seus amigos devem ter lhe contado que Tom Riddle fugiu ontem do castelo não? .Perguntou Dumbledore escadas em direção a sua sala de vice-diretor. Dolohov pareceu ter ficado surpreso com a pergunta e olhou assustado para Dumbledore.
-Não... Não soube não, mas como ele fugiu? , soube que o castelo tem ótimos feitiços em torno dele estou certo. Dolohov fez uma pergunta retórica ao diretor que olhou para ele.
-Sim, está certo, mas tenho que admitir que nem eu mesmo sei o diretor estava furioso com isso, mas Tom Riddle sempre foi um ótimo aluno, deve ter achado uma maneira. Dumbledore deu uma pequena risada para Dolohov. Dolohov não disse nada até entrar na sala do vice-diretor, ao entrar na sala estava com muitas velas acesas, a sala era quase que normal, havia uma escrivaninha e uma bonita cadeira que na qual o vice-diretor acabara de se sentar, Dolohov olhou na janela e viu que a chuva começar a cair de leve, quase nem notara que era chuva.
-Sente-se. Ordenou Dumbledore.
-Mas aonde? .Perguntou Dolohov não vendo nenhuma cadeira ali por perto. Dolohov viu Dumbledore pegar sua varinha e a gira no alto fazendo aparecer uma linda cadeira, Dolohov ficou impressionado com aquilo e se sentou na cadeira esperando o que Dumbledore iria lhe dizer.
-Dolohov por que você levou àquela garota a floresta proibida, sabendo que e terminantemente proibido entrar lá? .Perguntou Dumbledore olhando para a garoa que estava caindo àquela hora.
-Senhor, eu iria lhe explicar, eu sai com ela da festa e ela me disse para ficarmos lá observando o lago, mas quando estávamos na metade do caminho, uma imagem projetou em minha mente, não foi uma imagem e sim que eu sonhei acordado, ai quando eu voltei à realidade nos estávamos na floresta, e ela me disse que eu a tinha levado lá, mas não fui eu senhor. Disse Dolohov em tom alto.
-Calma Antônio, não precisa falar nesse tom. Na hora Dumbledore parecia ter ficado espantado com o negócio de sonhar acordado. –Sonhou acordado de repente? , me esclarece direito os detalhes, por favor? .Perguntou Dumbledore muito curioso.
Quando Dolohov iria abrir a boca para contar ao professor Dumbledore sobre sonhar acordada alguém batera na porta.
-Quem é? .Perguntou Dumbledore a pessoa que batera na porta.
-Sou eu Albus. Respondeu a voz, com certeza era o professor Slughorn.
-Entre. Disse Dumbledore.
Dolohov viu Slughorn entrar, mas parecia haver outra pessoa do outro lado da porta.
-Eu trouxe a monitora da Sonserina que você pediu Albus. Sorriu Slughorn.
-A sim claro, deixa-a entrar, e pode se retirar se quiser Slughorn. Disse Dumbledore olhando a chuva que apertara mais um pouco.
Dolohov agora também estava começando a olhar a chuva.Slughorn se retirou da sala e deixou a garota entra.
-O que queria comigo professor.Disse um doce voz e um pouco rouca também.Dolohov olhou para a garota e notou que aquele rosto era família, ela tinha longo cabelos loiros e os olhos eram de azuis diamantes da cor do garota, pela estatura a garota aparentava estar no sexto ano.
-Sim, eu queria que você desce uma detenção a esse garota, por que ele.... Foi pego na floresta proibida. Disse Dumbledore à garota ao lado de Dolohov.
-Que tipo de detenção o senhor que eu der? .Dizia a garota bondosamente.
-Uma bem pequena, garanto que ela tenha que terminar rapidinho. Dumbledore pareceu sorrir para os dois. –Podem se retirarem agora.
-Vamos garoto. Disse a jovem loura.
Dolohov saiu dentro da sala acompanhado por ela. Os dois estavam andando pelos corredores do castelo fazia quase dez minutos, as pernas de Dolohov já não estavam mais agüentando.
-Afinal, onde vai ser a minha detenção? , eu não estou mais agüentando ficar andando, já andei e corri muito por hoje. A garota pareceu dar uma longa gargalhada.
-Esse e o seu castigo garoto... E melhor não reclamar se não você ganha mais uma hora de caminhada. Sorriu sarcasticamente a garota loura.
-Mas por quanto tempo teremos que caminhar. Disse Dolohov quase cambaleando por que suas pernas não agüentavam mais.
-Mais dez minutos o senhor pode desancar. Disse a garota agora fitando os olhos neles. Cinco minutos se passaram e Dolohov pareceu ainda estar agüentando caminhada pelo castelo, Dolohov viu que a garota não o parara de olhar para ele durante esses cinco minutos.
-Por que me tanto olhar? .Perguntou Dolohov severamente.
-Nada nada. Disse a garota olhando para frente. –Sabe, e que se meu irmão tivesse a sua idade ele estaria assim igual a você. Sorriu a garota.
-Serio? , e quanto tempo você não vê seu irmão. Dolohov começou a mexer em seu bolso a procura de alguma coisa.
-Não me lembro, da ultima vez que eu o vi ele tinha uns cinco anos. Disse a garota em tom de chateada. Dolohov parecia estar ficando pálido com cada coisa que a garota falava, Dolohov continuava a procurar algo em seu bolso.
-E por que nunca mais o viu? .Perguntou Dolohov esperando a resposta que estava em sua cabeça.
-Certamente, eu moro bem distante sabe, na Rússia, ai era para eu cair na escola Durmstrang, mas acabei caindo aqui, ai e longe muito longe, ai meu pai não gostou e me expulsou de casa, eu tinha mantido contato com eles, mas no terceiro ano eu parei, parecia que eles não estavam respondendo minhas cartas, e pelo que eu soube me excluíram da família, e tomara pela sorte do meu irmão, que ele tenha caído em Durmstrang. Pelo tom e a cara da garota parecia que estava prestar a cair em um rio de lagrimas. Dolohov só precisava de mais uma prova, e tinha que ser aquela.
-E qual era o nome de seu irmão? .Perguntou Dolohov tirando alguma coisa do bolso e parando de andar.
-Antônio Dolohov... Mas posso saber por que você parou de andar? .Perguntou a garota parando a frente do garoto e o olhando seriamente. Os olhos de Dolohov brilharam àquela hora, ele não estava acreditando, estava à frente da Irma dele àquela hora, e ela nem sabia, Dolohov entregou o objeto que estava em sua mão e o colocou na mão da garota. A garota viu que era uma fotografia, a garota viu que era ela na fotografia e mais jovem, a garota levou a Mao a boca e seus olhos encheram de lagrimas naquele instante.
-Audrey? .Perguntou Dolohov querendo dar um forte abraço a irmã.
-Sim, Antônio? .Perguntou Audrey a Dolohov parecendo também dar um abraço no garoto.
-O próprio. Disse Dolohov sem perceber que a irmão dele o acabara de esmagar com um imenso abraço que na qual Dolohov retribui. Os dois ficaram ali abraçados parecendo quererem querer matar as saudades de tantos anos de separação, enquanto Audrey parecia estar prestes a chora de felicidades, Dolohov estava se segurando para não derramar nenhum pingo de lagrima. Dolohov e Audrey sentiram alguém chegar perto dos dois, Dolohov e Audrey vira que era Albus Dumbledore, eles sorriram felizes para o diretor e ainda permaneceram ali abraçados.
-Vejo que já se conheceram. Sorriu Dumbledore ao ver os dois abraçados.
-Professor, o senhor e muito bondoso, armou tudo isso para só nos conhecer. Disse a garota com os olhos cheios de lagrimas.
-Sim e não... Dolohov certamente merecia a detenção, e você Audrey merecia conhecer seu irmão. Dumbledore estava também com um ar de felicidade.
-Lhe agradeço muito professor, eu lhe devo muito coisa diante a disso. Disse Dolohov também parecendo muito mais feliz com ele.
-Que nada, você tem que agradecer não a mim, e sim a sua intuição, bem melhor eu me retirar, vocês tem muito que conversarem está certo. Disse Dumbledor sumindo de vista virando o corredor a frente.
-Então Dodo, agora você vai me contar tu Dinho. Disse Audrey soltando Dolohov e se sentando em um banco. Dolohov estranhou em a irmã coloca-lhe um apelido logo agora e perguntou.
-Por que Dodo Audrey? .
-Dodo, eu chamava você desde que você era bebe. Sorriu Audrey com uma onde de felicidade. Dolohov se sentou ao lado da irmã e a olhou.
-Então, como vão à mãe e o... Pai? .Perguntou Audrey parecendo ficar desanimada ao falar o nome do pai dela.
-Bom, a mãe me mandou uma carta me avisando dela e do papai que até agora não tive tempo de responder, na carta dizia que a mãe ia bem, superando a nossa perda, mas me fazendo prometer escrever o mais rápido possível, dizia também que papai parecia estar começando a me cortar da família, que nem fizera com você Audrey. Disse Dolohov agora forçando um sorriso.
-Acho que mamãe ficaria feliz que você me encontrou aqui, quando for escrever a carta me fale e me Poe nela falando que também estou com saudades, e que eu vou para lá talvez esse ano. Sorriu Audrey.
-Serio? Mas como? .Perguntou Dolohov curioso.
-Aparatando Dodo. Disse a irmã dele arrepiando o cabelo do irmão. Dolohov sabia muito bem o que era aparatar, pois ouviu sobre isso na aula de historia da magia, Dolohov largou um risinho quando a irmão passara a mão pelo cabelo dele.
-Dodo, acho melhor você ir para o nosso salão comunal já e bem tarde, eu ainda tenho meia hora de patrulha, vai logo em.Audrey deu um beijo no rosto do irmão e sumiu de vista ao subir as escadas.
Dolohov se levantou e foi para o salão comunal da Sonserina, na mesma hora bateu na cabeça dela a garota da festa, aquela que ele tinha a resgatado da floresta, Dolohov tomou outro caminho e foi em direção a ala hospitalar sem agora prestar a mínima atenção no que a irmão dele disse para ir se deitar, Dolohov olhou no relógio e viu que já era meia noite e dez.
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