A Verdade



A mãe de Dolohov estava caminhando para La e para Ca, Dolohov percebeu que ela estava nervosa para lhe contar o que lhe falara que iria conta, a mãe de Dolohov se ajoelhou na frente do filho, onde os dois se encararam por um tempo, dava-se para ouvir os choros do pai de Dolohov vindo da cozinha, mas a mãe dele parecia carregar uma cara imensa de tristeza, ela deu um leve suspiro e começou a fala para o filho.
-Filho, eu e seu pai estamos assim, porque estamos com medo de perder outra pessoa que amamos da nossa família.A mãe de Dolohov agora fechara os olhos.
-Me perder porque? Quem mais vocês perderam? . Mais uma vez surgiram milhões de perguntas na cabeça do garoto.
-Olhe meu filho, eu não sei se você sabe, mas você tem uma Irma... Ela também e bruxa assim como eu e você, ela foi para essa mesma escola Hogwarts, mas só que ela não da mais as caras por aqui, essa escola fica na Inglaterra, fica muito, muito longe da Rússia, e só as vemos por cartas mesmo! .A mãe de Dolohov começou a chorar bem baixinho na cabeça da poltrona ao lado de seu filho.Dolohov olhava a mãe com cara de quem acabara de ver alguém morrer em sua frente.
-Mas porque vocês resolveram contar isso para mim apenas agora? .Um ódio subiu na cabeça do garoto. –Porque vocês esconderam isso de mim. O ódio que ele estava era incontrolável e sentia uma imensa vontade chorar.
-Não contamos porque pensamos que você iria para a Durmstrang, por isso quisemos esconder isso de você, acharíamos que você iria visitar nos todo o natal, todas as férias, mas agora quase vamos nos ver, acho que praticamente sua Irma não escreve a mais de dois anos, ela esta naquela escola a mais de três anos, e não sabemos como que ela esta, se ela está bem, ou se esta doente, por isso agora iremos perder você também. A mãe de Dolohov agora parecia esta arrasada e com o coração despedaçado.
-Isso explica aquele pedaço da foto que esta faltando? .Essa era a resposta do garoto, a foto que ele viu que estava faltando um pedaço era a Irma dele.
-Posso pelo menos saber o nome dela? , ou simplesmente ver um foto dela. Dolohov agora parecia estar controlando sua raiva.
-O... Nome dela era Audrey... Audrey Dolohov. A mãe de Dolohov tirou uma pequena fotografia do bolso, mas parecendo evitar olhar a foto, entregou a fotografia ao filho. Dolohov pegou a foto e olhou uma bela garota alta praticamente com a mesma idade dele, ela tinha longos cabelos loiros, parecia estar com uma vestimenta verde e prata, e com um brasão de uma cobra colado ao peito dela, mas no que ele não estava acreditando era que a foto que ele estava segurando estava se mexendo, praticamente acenando para Dolohov, subiu uma alegria no garoto, ele estava vendo a Irma dele que ele nunca a vira antes, afinal nem sabia que existia, mas Dolohov voltou a atenção a mãe dele que parecia esta a beira das lagrimas, e também ainda estava ouvindo o seu pai chorando La da cozinha, passou pela cabeça do garoto, se ele deveria ir a essa escola ou não, mas ele não sabia qual decisão tomar, o sonho do pai dela era ver ele virar um grande bruxo, mas se ele fosse iria deixar seus pais arrasados, mas ele tinha como voltar para casa, só para ver os pais, nem que seja por um dia ou meio dia.
-O que você acha que eu devo fazer mãe? .Perguntou Dolohov vendo a mãe dele se sentando na poltrona com os olhos vermelhos de tanto chorar.
-Você deve ir embora o mais rápido possível meu filho... Antes que... Antes que. A mãe de Dolohov parecia agora assustada, foi correndo em direção a um armário e pegou um pequeno envelope no qual deixou em cima a mesinha ao lado do garoto.
-Mãe o que esta havendo? . Dolohov parecia estar começando a ficar assustado com a reação de sua mãe.
-Vista o casaco meu filho... E tome isto. A mãe de Dolohov pegou o pequeno envelope que estava em cima da mesinha e botou dentro do casaco do filho, onde ele acabara de vestir. -Isto e uma chave para um cofre, que fica em Gringotes, La você vai ter dinheiro o suficiente para comprar o seu material para a escola, e também a sua varinha mágica. A mãe de Dolohov estava olhando para a porta da cozinha onde estava o pai de Dolohov, parecia agora vir barulhos de coisas quebrando.
-Mas mãe ainda falta duas semanas para as aulas começarem. Dolohov estava ficando mais assustado, principalmente ao ver os barulhos vindos da cozinha.
-Seu pai filho... Ele nunca gostou de Hogwarts, sempre detestou essa escola, e ele não suporta ver de quem e de La, ou de quem vai para La, foi a mesma coisa com a sua Irma... Por isso filho você deve ir o mais rápido possível, você chegara a Londres dentro de uma semana, isso eu lhe garanto. A mãe do garoto deu um longo beijo no rosto do filho e o levou em direção à porta, no qual os dois ficaram La fora.
-Agora vá meu filho, garanto que em breve você ira nos ver. Parece que a porta da cozinha acabara de ser arrombada. Dolohov olhou a mãe com os olhos lacrimejados, e saio em disparada, segurou firma a pequena carta com a chave que havia no bolso em seu casaco, olhou para trás e viu sua mãe entrando para casa, estava passando na mente dele que ele nunca mais iria ver sua mãe e seu pai, mas iria ver a sua querida Irma que queria tanto conhecê-la, virou a esquina, andou mais um pouco e virou para a direita da onde saiu em uma bela vizinhança, continuo a correr mais, onde ele foi para em uma imensa ponte, onde se sentou na beirada dele, ele se sentou e botou a Mão na cara, praticamente nem sabia mais o caminho de casa, nunca estivera naquele lugar antes, colocou a Mão dentro do casaco e tirou o pequeno envelope branco que sua mãe lhe deu, abriu bem devagar o envelope e tirou uma pequena chave dourada, e bem no lado direito dela estava escrito bem pequeno FAMILY DOLOHOV, Dolohov deu um leve sorriso e jogou o papel da chave no chão, e guardou a pequena chave dourada em seu bolso. Dolohov se levantou da beirada da ponte e começou a andar e pensando como que ele iria chegar a tão distante Londres, a mãe dele nem se quer o deu dinheiro para pegar um trem, muito menos um ônibus, ele estava pensando em um mapa da Europa, mas como, mesmo se ele fosse a pé iria morrer de fome, de cansaço e de sede, então Dolohov pensou roubar, Não seria uma tolice, pedir carona era o seu único jeito, então tinha que achar uma avenida bem movimentada, Dolohov correu e correu passando por cada rua e por cada casa. Quando finalmente ele viu uma avenida, estavam vindo carros de todos os lados, tinha um posto de pedágio, ali parecia ser a divisa com algum país, ele tentou se lembrar no atlas qual era o país que fazia divisão com a Rússia na parte norte, ele pensou e pensou, deu leves tapas na cabeça, até que ele se lembrou que país era a Ucrânia, Dolohov sorriu e ficou na beirada da pista, estendeu o polegar e esperou alguém lhe dar carona. Dolohov ficou ali vinte minutos e ninguém parou o carro para ele, até que uma caminhonete vermelha parou no acostamento, Dolohov foi correndo até a caminhonete, quando chegou La um Homem com o rosto meio atordoado falou para ele.
-Para onde você que ir garoto. Falou o Homem mascando uma imensa goma de mascar.
-Até, Londres senhor, fica na Inglaterra. Falou Dolohov meio cansando, o Homem olhou o garoto loiro por alguns segundo e de uma imensa gargalhada.
-Você está louco e garoto? , Londres? .O Homem continuava rindo e fechou o vidro do cara na frente de Dolohov e sumiu de vista virando à direita. Já estava a noite, deveriam ser umas oito e meia, Dolohov desistiu de arranjar uma carona, se sentou na beira da estrada, onde a essa hora se passavam-se poucos carros, Dolohov pegou um pequeno graveto e ficou o balançando-o para La e para Ca, estava com um ar de chatice, será que ele iria ficar ali para sempre, sem nunca estudar em uma escola, ou aprender alguma magia, quando Dolohov estava com o graveto apontado para a pista, ele ouviu um barulho de um ônibus parando bem ao lado dele, ele virou a cara bem devagar e viu um imenso ônibus de três andares, azul como céu escuro a noite, viu um homem com um imenso capuz negro descer do ônibus, Dolohov ouviu o homem começar a falar, mas só que não estava entendendo uma mínima palavra, Dolohov se levantou do chão e começou a olhar por dentro do ônibus, pareciam a ver varias pessoas dentro do ônibus, camas, beliches, o Homem que estava falando com Dolohov no qual ele não entendia a língua , mandou o garoto entrar no ônibus, mas antes disso o Homem pegou uma pequena varinha verde e pois sobre a garganta e falou.
-Boa noite, deu para perceber que você não fala a minha língua NE? , então irei me apresente, sou Klazemir Blowvski, irei ser o seu condutor essa noite, no Nõitibus andante, e os transportes para bruxos e mágicos perdidos, para onde o senhor...? .Perguntou o homem o nome do garoto.
-Dolohov senhor, Antônio Dolohov. Respondeu Dolohov com um grande sorriso em seu rosto.
-Ótimo Senhor Dolohov... Para onde o senhor deseja ir está noite? . Perguntou o Homem entrando no Nõitibus acompanhado por Dolohov.
-Londres senhor! .Disse Dolohov se sentando em um dos bancos, ele notou que havia varias pessoas com vestes estranhas e com rostos meios estranha, Dolohov viu o Homem se sentar do lado dele apertando um cinto bem ao peito dele, e Dolohov fez o mesmo.
-Olhe garoto, o Maximo até onde podemos ir e a Polônia bem no estado de... Poznan, ai quem sabe La você pega outro Nõitibus. O Homem sorriu ao acenar para o motorista um tipo de mímica, parecendo avisando aonde seria o lugar, ao motorista também acenar e pegou a mão no volante onde Dolohov sentiu um forte impulso no qual ele se prensou na parede do ônibus, parecia que o ônibus estava a mais de duzentos quilômetros por hora, mas como? , aquilo não era permitido, já deveria estar um carro de policia atrás deles, mas Dolohov tomou coragem e perguntou ao condutor.
-Como que as pessoas não nos vêm? .Perguntou Dolohov pulando do banco a cada batida que o ônibus dava, o Homem olhou para Dolohov com um sorriso amargo no rosto, pensando que o garoto já sabia, mas mesmo assim ele tomou a liberdade de responder.
-Os Trouxas não vem nada não Antônio... Mas... Eles podem sentir o Nõitibus neles. O Homem quase cairá na risada, Dolohov não entendeu quando o Homem falou “Trouxa”, ele iria perguntar novamente, mas ao ver a cara do homem imaginou-se perguntando e sendo jogado para fora do ônibus, mas quanto tempo ainda faltava para eles chegarem à polônia, Dolohov esticou o pescoço que agora o Nõitibus balançava muito, olhou o relógio do homem que estava sentado ao lado dele e viu que já era quase meia noite e trinta e um Dolohov já estava caindo de sono, o condutor olhou a cara de sono de Dolohov e não ligou a mínima. Passa-se uma hora, já eram uma hora e trinta e um da madrugada, Dolohov parecia estar agüentando ficar acordado, ouviu o Nõitibus para, Dolohov olhou pela janela e viram imensos prédios algumas pessoas passando pelas ruas, eram inacreditáveis o que a magia poderia fazer, estava louco para saber um pouco mais, os Trouxas passavam sem nem sequer ver o ônibus e o barulho imenso de trator que ele fazia, Dolohov ouviu o condutor fala.
-Próxima parada... Slovakia em Bratislava. O condutor sentou ao lado de Dolohov novamente e apertou o cindo, Dolohov viu algumas pessoas se levantarem, apostaria que eles iriam descer em Bratislava. Já eram três e meia da madrugada ali, Dolohov ainda estava vencendo o sono, ninguém ali parecia estar com o mínimo sono ou cansaço, o Motorista olhou para traz e viu Dolohov com a imensa cara de sono, o motorista chamou condutor até ele e entregou um pequeno frasco com um liquido azul esverdeado, o condutor agradeceu ao motorista e foi em direção a Dolohov onde se agachou a sua frente.
-Garoto, sabe o que e isso? .Perguntou o condutor olhando a cara de sono de Dolohov, mas Dolohov balançou a cabeça negativamente. -Isso e uma poção que faz você se refortalecer, ele e um pouco rara por aqui, e o motorista quis dar para você, tome um gole agora e guarde para mais tarde ok? .O condutor fechou o pequeno frasco na mão de Dolohov e foi se sentar novamente, Dolohov olhou o frasco e o abriu onde tomou um gole, segundos depois do garoto ter engolido uma imensa agitação lhe subiu a cabeça, parecia estar mais elétrico agora, o sono sumiu de vista, foram evaporados, seus olhos estava fora das orbitas, o que ele estava vendo tudo embaçado, agora parecia estar tudo bem mais nítido, por ele, ele ficaria ali em pé durante uma semana, ele ficou impressionado mais uma vez com o que aquele frasquinho com a cor azul esverdeado pode fazer. Já era agora quatro e vinte um da madrugada, o Nõitibus tinha acabado de parar em Bratislava, Dolohov agora estava em pé vendo cada detalhe do ônibus, vendo se não havia nada mais mágico dentro dele para o fazer gostar muito mais do mundo mágico, Dolohov notou que o ônibus estava começando a ficar vazio, estava ele e o conduto, motorista e mais duas pessoas com roupas estranhas no quais ele nunca viu antes, olhou para elas por alguns instantes mas desvio o olhar para janela e via a velocidade em que o Nõitibus corria, Dolohov queria tomar mais um pouco da poção faz e pessoas ficar elétrica, botou a mão no bolso bem onde a guardou, mas pensou melhor e resolveu deixar para mais tarde, quando precisa-se, Deu um leve sorriso e voltou a olhar para a janela, onde o Nõitibus deu um paradinha, para as duas pessoas que restavam descer, Dolohov aproveitava para olhar a vista enquanto o ônibus estava parado, mas ele olhou por entre duas montanhas e viu uma coisa inacreditável, ele esfregou os olhos varias vezes, não estava acreditando mesmo, estava vendo uma criatura que parecia ter saído de trás das montanhas, tinha grandes asas e uma cor amarelada, Dolohov cutucou o condutor e falou.
-0 Senhor pode me falar se aquilo não e uma ilusão minha? .Perguntou Dolohov apontando para a imensa criatura sobrevoando os céus, Dolohov ficou ali paralisado esperando a resposta do condutor.
-Aquilo Garoto e um Dragão, se não me lembro bem um... Focinho-curto-Sueco. Respondeu o condutor, autorizando o motorista para ele começar a dirigir novamente, Dolohov não estava acreditando novamente, era um dragão de verdade, aquele que ele via em historias de cavaleiros e magos. Já eram seis e meia da manha, o sol já tinha raiado e Dolohov ainda não chegara à Polônia, quando ele se levantou para perguntar ao condutor ele falou.
-Próxima parada... Polônia. O condutor se sentou novamente, Dolohov agora estava feliz, mas ele ainda iria estar na Polônia, ainda teria que ir até Londres, agora ele tem dezesseis dias para chegar lá. Passam-se mais uma hora, já eram sete e meia da manha, o sol já estava cobrindo tudo, mas o frio era o que não faltava naquele lugar, com o sol ainda se amostrando, parecia estar uns treze abaixo de zero àquela hora, mas Dolohov não ligava, já estava até acostumado com aquele frio, porque passou onze anos em um imenso frio. Quando Dolohov se levantou o Nõitibus parou em uma pequena cidade, parecia estar bem movimentada, o condutor fez um acendo para Dolohov descer e ele obedeceu, verificou primeiro o bolso de seu casaco onde estava o frasco, viu se sua chave dourada estava no outro bolso, vendo que estava tudo em ordem Dolohov desce do Nõitibus e da um aceno de adeus ao motorista e ao condutor, dois segundos depois o Nõitibus some de vista, Dolohov olha a imensidade de pessoas passando e olham também os imensos prédios eu estava em sua frente.
-Bem vamos lá! .Disse Dolohov entrando no meio das pessoas em busca de encontrar Londres.

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