O Começo



Um garoto com os cabelos loiros, com os olhos azuis com os quais pareciam diamantes, dormia profundamente naquela noite fria e escura que fazia em moscow, mas algo incomodava o garoto de apenas onze anos aquela noite, parecia esta tendo o tipo de um pesadelo, ele se remexia tanto embaixo dos cobertores, estava tudo abafado naquele quarto que o garoto estava suando muito, que quando menos espera. O garoto deu um imenso grito no qual caiu da cama, onde a porta se arrebentou onde apareceu um homem relativamente alto e com cabelos negros até o ombro, obviamente o pai do garoto.
-Aconteceu algo meu filho? .Disse o pai do garoto em um tom assustado.
-Nada Pai... Apenas mais um pesadelo... Está tudo bem, não se preocupe. Disse o garoto suando até o pescoço, Dolohov o nome do garoto se levantou e voltou a deitar na cama, da onde viu seu pai sentar ao seu lado.
-Não se preocupe meu filho, seus pesadelos vão sumir, pode apostar nisso. Disse o pai do garoto olhando em direção a janela parecendo estar esperando algo.
-Mas como pode ter certeza disso Pai? .Disse Dolohov tentando chamar a atenção do Pai, mas parecia que ele estava atento olhando para a janela.
-Acho que essa sua resposta, você mesmo terá que descobrir meu filho... A, e mais uma coisa... Prepare-se para quando for de manha filho. Disse o pai dele em tom de supressa.
-O que vai acontecer de manha Pai. Dolohov Disse curioso.
-Você vai ver. O Pai do garoto passou a mão pelo cabelo de Dolohov e se levantou em direção à porta. -E mais uma coisa filho... Boa noite. O Pai de Dolohov fechou a porta.
Dolohov passou o cobertor por cima dele e tomou a pensar que supressa seria aquela que o pai dele falou que iria chegar de manha, seria algum tipo de presente, Pensou o garoto, não, pela cara do pai dele parecia algo bem mais emocionante, Dolohov virou de lado para olhar a janela onde batia uma ventania, como a neve começou a cair, o garoto preferiu ficar olhando com calma a neve cair pela sua janela, passado o tempo, Dolohov pegou no sono novamente onde caiu em outro sonho.
No sonho,Dolohov caminha por um longo corredor escuro,estava vestida uma longa veste negra no qual parecia estar respirando por entre uma mascara,estava abafado com aquela mascara,tomou a arrancá-la do rosto e continuo a andar em uma mão ele estava segurando um tipo de varinha, enquanto na outra algo o queimava, mas parecia não dar importância, seus cabelos pareciam negros e maiores, chegaram a bater nos olhos, ele parecia estar com tanto ódio, mas ao mesmo tempo carregava um imenso aperto no coração, a cada passo que dava o corredor parecia ficar muito mais claro, ele ouvia entre as janelas gritos, e raio de todas as cores tinha pessoas correndo e pedindo socorro, mas Dolohov parecia não ligar a mínima para esse gritos, parecia estar concentrado em apenas uma coisa, em fazer o que mais queria na vida, ao virar o corredor,ele viu duas pessoas batalhando,pareciam jatos de luzes para todos os lados, o Homem mais alto que estava batalhando parecia ter o loucauteado, Dolohov ergueu a varinha no ar, a sua respiração pareceu aumentar, uma onde de vingança invadiu o peito dele, mas quando Dolohov iria falar,virou o rosto onde havia um outro corredor,viu um vulto todo com fumaça branca,descendo do teto,ele não conseguia o ver,o sonho parecia ficar cada vez mais embaçado,o tal vulto lançou uma jato de luz azul em cima dele,no qual foi para em cima de uma mesa bem longa,mas antes que Dolohov o atacasse o sonho acabara.Dolohov acordou rapidamente,se levantou,permanecendo Sentado na cama, em Estado de palidez, o sonho parecia tão real, que ele começou a ver se nada nele tinha mudado, olhou o cabelo para ver se não mudaram de loiro para preto, olhou o tamanho dele para ver se não crescera mais, Botou a Mão no rosto, mas parecia estar suado novamente, ele botou a Mão na cara, tentando visualizar o sonho novamente, mas parecia que algo não deixava, sempre que ele quisesse ver o sonho, algo na mente dele bloqueava, ele virou para traz para olhar para a janela, onde a luz do dia já se mostrava pela janela, ele voltou o rosto para o relógio e viu que já era sete e trinta e sete da manha, ele estranhou porque o despertador dele não apitara sempre o despertador dele despertava ele às seis e meia, Dolohov fixou os olhos no despertador, enquanto o garoto olhava o ponteiro parou de rodar, Dolohov levantou um sobrancelha, mas continuava a olhar fixamente para o despertador,quando ele menos esperava o despertador explode,Dolohov leva um tremendo de um susto, se despenca da cama, onde cai ao lado de um monde de destroços do despertador, o garoto permaneceu ali imóvel, nem querendo pensar como aquilo ocorrera, ele permaneceu ali por alguns minutos, pensou que seus pais iriam entrar para ver o que aconteceu, mas pareciam que eles não estavam ali,Dolohov estranhou e se levantou,caminhou calmamente até a porta, abriu a devagar, e olhou o corredor do segundo andar, parecia tudo calmo.
Ao chegar à cozinha, Dolohov pegou o pote de biscoitos, e pegou o maior biscoito que vira que estava no fundo do pote, ele começou a dar varias mordida, ficou esperando ali mais de meia hora seus pais, ele foi até a geladeira, onde viu um bilhete, pegou o bilhete e começou a ler:
Filho, eu e sua mãe fomos ao mercado.
Poderemos demorar um pouco para voltar.
Abraços do papai e da mamãe.
Dolohov colocou o bilhete sobre e mesa, ficou tão chateado com essa noticia, ele sabia mesmo que seus pais iriam demorar, o mercado fica muito longe de sua casa. Dolohov foi até a sala, onde se atirou na poltrona, ficou ali em frente à lareira se esquentando em alguns minutos, ficou pensando no sonho que teve, e na hora em que o despertador explodiu na frente dele, Dolohov sabia que estava ficando diferente, mas só que ele não sabia o porquê.O tempo ia se passando e Dolohov ia ficando mais cansando ainda de ficar ali sentado olhando a lareira, o garoto se levantou da poltrona e foi até a janela, ficou ali parado e olhando as outras crianças brincarem com bolas de neve, ele queria ter amigos para brincar, realmente ele achava estar sozinho naquele mundo, virou a cabeça para o lado e viu um foto dele com a mãe e o pai dele,Dolohov deu um leve sorriso, mas ao aproximar seu rosto da foto, ele notou que alguma coisa estava faltando, parecia que um pedaço da foto parecia estar cortado,ele ficou observando ali, tentando ver se não era a sua imaginação ele balançou a cabeça varias vezes, mas parecia ser pura verdade, ele colocou a foto no lugar dela, e voltou a olhar a outras crianças brincarem, a passar alguns minutos, Dolohov ouviu a porta abrir, foi até a sala correndo e viu que eram seu pai, o garoto abriu um grande sorriso,e foi correndo da um grande abraço em seu pai, ele olhou para trás mas não viu a sua mãe.
-Pai?,Onde e que está a mãe?.Perguntou Dolohov um pouco preocupado.
-A filho, sua mãe teve que ficar para trabalhar... E também... .O Pai do garoto parou de fala quando olhou para o relógio e viu que já eram dez e vinte e um. -E aquela sua supressa já deve estar chegando meu filho. O pai de Dolohov ficou com aquele ar de supressa outra vez.
-Mas pai... Que tal supressa e essa que você ta falando que vai chegar para mim hoje? .Perguntou Dolohov em um tom de curiosidade e de alegria.
-Uma carta filho.
-Mas carta do que pai? .Dolohov já estava começando a ficar irritado. O pai de Dolohov se ajoelhou ao lado dele e o segurou pelos ombros.
-Diga-me filho!...Você já fez algo de estranho acontecer? .O pai de Dolohov já estava começando a assustar o garoto com aquela cara.
-Bom... .Dolohov não queria contar. –Os meus sonhos são sempre com magias e mortes e essas coisas pai...mas hoje de manha eu sem querer eu acho que fiz o despertador explodir.O pai de Dolohov abriu um grande sorriso e deu um imenso abraço no filho.
-Eu sabia meu filho...você e um bruxo!.O pai de Dolohov fitou o garoto com os olhos lacrimejando.
-Bruxo? .Disse Dolohov pensando que o pai dele estava louco, Dolohov quase cairá na risada -Mas e serio meu filho, você e um bruxo, você herdou os poderes do teu avô, bom, e claro que eu não herdei, eu sou um aborto, mas parece que o que estava dentro de mim que não foi liberado foi direto para ti meu filho... Você e bruxo vão aprender magias, muitas coisas místicas, criaturas mágicas, e assim que a carta chegar para você, você ira para uma escola, aonde você aprendera de tudo! .Dizia o pai de Dolohov em tom carismático. Dolohov estava pálido como um papel que nunca foi usado, quase não estava acreditando no que o pai dirá, só acreditou porque ele confiava no pai dele, e que sabia que o pai dele não era de mentir.
-Nossa pai... Mas e a mamãe, ela e bruxa também? .Perguntou Dolohov querendo saber bem mais.
-Sim filho,sua mãe e inteiramente bruxa, foi por isso que nos apaixonamos um pelos outros.
-Mas como e aonde eu vou aprender tudo isso pai, eu não sei de nada!.Disse Dolohov com cara de desapontamento.
-E para isso que existe a escola Durmstrang meu filho... E o papai vai comprar teu material e vai te ensinar a maioria das coisas, e o resto você vai aprender tudo na escola. Parecia que o ar de felicidade não parava de subir no pai de Dolohov.
-Mas e essa carta, quando chega?...E eu vou ficar quanto tempo na escola? .Dolohov tinha mil perguntas para fazer ao seu pai.
-Ela está prestes a chegar a qualquer momento meu filho... E você fica desde os onze anos até os dezessete anos... E sempre vai ter que vir para cá no natal e nas férias de verão.
Dolohov parecia estar ficando até que feliz com a noticia, mas passava pela cabeça dele, como e ser um bruxo, quais é as responsabilidades que ele tem que tomar, quais são os defeitos de ser um bruxo, mas ele parecia não estar ligando, estava pensando que suas respostar iriam vir quando ele chegasse à escola, só pensava ele, com novos amigos, que são do mesmo tipo que ele, ele sabia que iria ser dar muito bem.
-Bom agora e só esperar a carta, e a mamãe. Disse Dolohov se soltando do pai que ainda estava abraçado a ele, o garoto foi correndo se sentar na frente da janela, imaginando a carta chegar até ele.
-Não filho, as cartas de Durmstrang não chegam voando não, elas chegam pela lareira. Disse o pai de Dolohov se sentando na frente da lareira.
-Nossa serio? .Dolohov estava ficando alegre com essa coisa de magia, ele pensava no que mais de bom poderia ter nesse mundo da magia, ele ficava no mundo da lua pensando nisso, sua vida estava mudando completamente.
-Mas que dia e para eu ir pai? .
-Acho que e dia dois de setembro meu filho... Seu pai, este muito velho da cabeça, e muito alegre ao mesmo tempo. Disse o pai de Dolohov alegre, ainda com o olho fixado na lareira.
Passou-se quinze minutos, e nada da carta pular da lareira, mas a atenção deles logo se distrai quando a porta se abre e a mãe do garoto entra com uma sacola cheia de coisas.
-Então?...Já contou para ele amor? .Perguntou a Mãe do garoto, mas a sua resposta veio em seguida ao ver o rosto de felicidade na cara do seu filho.
-Bom... Isso já responde minha pergunta. A mãe de Dolohov senta em outro sofá dando um beijo na bochecha do filho e um selinho na boca do marido. Passaram-se meia hora, e nada da carta, os três que estavam ali na sala estavam já com as caras tristes e com sono, então Dolohov se levantou e foi até a porta.
Mãe pai, eu vou dar uma volta, e volto em pouco tempo. Disse Dolohov saindo pela porta da frente.
-Está bem filho. Disseram a mãe e o pai de Dolohov juntos, os dois pareciam estar com as caras meias chateadas e tristes.
-Você acha amor, será mesmo que a carta vai vir de H... .Mas a mãe de Dolohov foi calada pelo acendo de mãe do pai de Dolohov.
-Por favor, não diz isso... Já não basta que ela fosse embora. Começou a cair lagrimas do rosto do pai de Dolohov.
-A amor, não fique assim, o bom e que ela nos mandar cartas todos os dias, e o ruim e que o Antônio ainda não sabe dela... Você que devemos contar a ela ainda hoje, caso ele cair naquela escola? .Disse a mãe de Dolohov senta no colo do marido.
-Bom e você quem sabe, porque eu não estou disposto a falar nada. Disse o pai de Dolohov em tom triste. -Eu vou tomar um café para me acalmar um pouco. O pai de Dolohov foi até a cozinha. A mãe de Dolohov se levantou e olhou pela janela, ela chegou bem perto da janela onde se viu uma coruja voar em direção ao norte, bem onde Dolohov estava indo.
Dolohov caminhava calmamente, olhava de loja e loja, parou em frente a uma loja onde tinha varias TVs imaginavam que no mundo bruxo no deveria ter essa tecnologia, ele sorria só de pensar nisso, mas será que as outras pessoas sabiam disso, será que existe alguém como eu por essa região, Dolohov começou a olhar para os lados tentando ver se alguém fazia alguma coisa bruxa, mas até parecia que os bruxos iriam fazer isso em publico.Dolohov agora estava bem longe da casa dele, parecia estar agora, em um lugar que ele nunca vira antes, que nunca estivera ali, ele começou a voltar para a casa dele.Na metade do caminho da casa dele, Dolohov viu as crianças brincando de guerra de neve,ele parou para olhar, mas antes disso olhou o relógio que já eram onze horas e quarenta e cinco minutos, mas ainda passava na cabeça dele, será que a carta já chegou, ele não queria perder essa oportunidade de fazer novos amigos.Mas enquanto ele pensava um bola de neve o acerta bem na cara, ele encosta na parede, e sento o rosto ardendo, ele limpa o rosto e olha quem foi quem Fez isso com ele, ele vê cinco pessoas se aproximando dele.
-O que está fazendo aqui seu estranhozinho? .Disse a maior das crianças, parecia um jogador de futebol americano, só que mais jovem.
-E bem, eu, eu... .Dolohov não sabia o que dizer àquela hora.
-Pois então e melhor se mandar. Disse o garoto com aparência de jogador de futebol americano.
-Joguem nele. Ordenou o garoto. Ouvindo o garoto as cinco crianças pegaram bola de neve e atiraram em cima de Dolohov, mas Dolohov foi rápido e se agachou se esquivando de todas as bolas, ele sai em disparada, olhou para trás e viu as crianças correndo atrás dele, as crianças já estavam o alcançando, ele já estava correndo a dez minutos, tinha que se esconder tinha que parar, então ele acelerou o passo e virou em um beco escuro onde viu as crianças passar direto pelo beco que ele estava.Dolohov sentou no chão e começou a recuperar o fôlego, estava cansando de mais para se levantar e ir para casa, a essa hora longe de casa os seus pais já deviam estar preocupados, quando o garoto descansou do beco ele ouviu um barulho de coruja atrás dele, ele viu a coruja chegar muito perto dele, Dolohov se jogou no chão da onde a coruja deixou cair uma carta branca com um brasão vermelho na frente dele, Dolohov pegou a carta e olhou a coruja sumir no por trás das casas, Dolohov voltou a atenção na carta com o brasão vermelho e se levantou e a abriu enquanto caminhava, quando ele abriu e leu todo o conteúdo da carta ficou parado por um tempo, sem acreditar que a carta tinha chegado para ele, também não estava acreditando que iria fazer novos amigos, iria aprender magia, iria fazer coisa no qual nunca fizeram, ele guardou a carta no bolso e foi correndo em direção a casa dele.
Chegando na casa dele, ele abriu a porta e a fechou com um estrondo no qual a mãe dele e o pai dele apareceram na hora na sala de estar.
-Mãe pai, a carta!, Ela chegou, olhem. Dolohov mostrou a carta que a coruja lhe entregou, e mostrou ao pai, a carta na qual estava escrito no brasão vermelho o nome Hogwarts,Dolohov continuo sorrindo, esperando ver a reação dos pais ao ver a noticia, mas parece que nada veio a tona, o pai de Dolohov correu para a cozinha com um ar de choro no rosto, mas a mãe de Dolohov continuo ali parada com a cara triste olhando para o filho.
-Mãe, porque o pai ta assim? .Perguntou Dolohov curioso.
-Filho, e melhor você se sentar, eu vou lhe contar tudo. A mãe de Dolohov sentou o filho em uma poltrona, enquanto a mãe dele se sentava em outra.
-Estou aqui para te ouvir mãe! .Disse o garoto pronto para ouvir o que a mãe dele iria lhe dizer.

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