A chegada a Hogwarts
Penny levou mais de um mês para se recuperar por completo. Quem uer que tenha duelado contra ela, conseguiu atingi-la bem. E isso reforçava a teoria de Perse e Naj de que quem a atacou foram Teddy e Victoire.
Naj estava pensando exatamente nisso enquanto caminhava tranqüilamente pelos corredores de Hogwarts. Ao passar pelo Salão Principal, algo chamou sua atenção. Gritos do tipo: “Porrada! Porrada!” e “Bate nele!”, além de um “Vai pelo método trouxa mesmo, cara!”. Essa última frase proferida por Scorpius Malfoy, ao seu lado.
Naj parou séria ao lado de Scorpius e sacou a varinha. Havia um pequeno aglomerado de pessoas ao redor que tampavam os brigões, mas não escondia as luzes dos feitiços.
- Muito bem! Quem são os engraçadinhos que estão duelando no meio do salão Principal? Vou retirar 50 pontos de cada casa agora! –falou Naj séria
Rapidamente o bolinho humano se desfez revelando 3 indivíduos. Um Voldemort de cabelos cor de rosa, Snape com pelos de cachorro pelo corpo (e negros) e Lupin com uma imensa calda marrom e peluda... saindo do meio da testa.
Naj ficou temporariamente petrificada com o que viu. Os três marmanjos duelando?
Mas rapidamente se refez.
- Que belo exemplo os três estão dando para os alunos! Como podem trocar tapas no meio do salão principal... –falou Naj
- Amor, eram feitiços! –falou Snape
- Que sejam! Como podem simplesmente sair duelando no meio do salão principal? Poderiam ter ferido algum aluno! –falou Naj
E fuzilou Snape com os olhos pela interrupção.
- Professora, duelando mal assim... É de se impressionar que tenham conseguindo se ferir. –falou Scorpius
- Bem... Terei de fazer isso! Menos 100 pontos da sonserina e menos 50 pontos da Griffinória! E os três vão limpar as masmorras como detenção! –falou Naj com firmeza
- Mas já somos adultos! –falou Voldermort
- Então se comportem como adultos! E os tratarei como tal! –falou Naj que saiu do Salão principal pisando duro
Ao chegar em sua sala, enviou uma coruja para Perse.
E começou a caminhar de um lado para o outro dentro de sua sala.
- Olha o mal exemplo que dão para os alunos. Três adultos duelando no meio do salão principal. Na frente de crianças indefesas e sem qualquer noção de certo ou errado, com as mentalidades e o caráter ainda em construção. Onde já se viu isso? Ah, mas eles mereceram o castigo... Esse mundo ta perdido. Em que mato fui deixar minha égua? Como podem ser tão irresponsáveis? –falava Naj
E continuou falando até perceber que não estava mais sozinha.
- Oi! Terra tentando contato com Naj. Astrolanauta Persefone falando. –falou Persefone parada na frente dela
Naj tomou um susto ao se deparar com a amiga.
- É astronauta. Não astrolanauta. –falou Naj
- Ah, ta... Mas... Por que me chamou aqui? –perguntou Perse
- Bem... Digamos que como punição para Snape, tio Voldie e Remus estarem duelando no meio do salão principal, deixei os 3 de detenção. –falou Naj
Perséfone começou a gargalhar.
- Muito boa idéia! Cara, to doida para ver as caras daqueles 3... Devem estar muito furiosos! –falou Perséfone gargalhando
- Bem, a detenção deles será limpar as masmorras. –falou Naj
- As minhas masmorras? –perguntou Perséfone parando de rir
- Isso mesmo! –falou Naj
- E eu que vou ter que supervisionar? Pô, porque não mandou logo uns 10 crucciatus em cada? –falou Perséfone
- Porque é proibido por lei. –falou Naj
- E daí que é proibido? –perguntou Perséfone
- Perse querida, algumas pessoas não encaram as leis como uma “orientação”, possíveis de serem quebradas quando melhor convir, sabia? –falou Naj
- Que pena. Porque leis são uma orientação. Se for preciso, devem se quebradas. –falou Perséfone
- Ainda discordo. –falou Naj
- E quando será a detenção? –perguntou Perséfone
- Ainda não marquei. –falou Naj
- Bem, soube que a Celene e a Jacke deram a idéia de rimos esse fim de semana até um parque? Para dar uma animada no Lupin depois do que ocorreu com o Teddy. Você vai? –perguntou Perse
- Vou. To doida para ir na montanha russa. –falou Naj
- A Celene me pediu para ir com ela na Casa de espelhos. –falou Perséfone
- Casa de espelhos? –perguntou Naj
- Ela ta com receio de ir sozinha. Acho que ela tem medo do próprio reflexo. –falou Perséfone
Naj começou a rir. Perséfone sempre chegava a uma conclusão debochada de tudo.
- Vai aplicar a detenção neles? –perguntou Naj
- Vou pensar no seu caso. –falou Perséfone
- E se eu disser que por culpa do Snape e do Tom a sonserina perdeu 100 pontos? –perguntou Naj
- COMO É? EU VOU MATAR ESSES DOIS! ELES VÃO DEIXAR AS MASMORRAS MAIS CLARINHAS E LIMPAS QUE A ALA HOSPITALAR! –gritou Perséfone
- É isso aí, amiga! –falou Naj
- Como sabe que a Sonserina perdeu 100 pontos? A briga tem uns 5 minutos só. –falou Perséfone
- Bem... Como sabe que a briga tem só 5 minuto? –perguntou Naj
- Bem, eu fiz uma fezinha no milorde. Apostei 300 galeõs com o Sirius que ele vencia o Lupin e o Snape juntos. –falou Perséfone
- Como é? –falou Naj
- Foi só uma aposta inocente. Nada demais. Eu, o Sirius e mais alguns alunos. –falou Perséfone
- Alunos? Quem? –perguntou Naj
- O Scorpius, a Rose, o Albus e o James. –falou Perséfone
- Eu to pasma. Que péssimo exemplo! –falou Naj
- Péssimo nada. É só uma jogatina... E como sabe que a minha amada Sonserina perdeu 100 pontos? –perguntou Perse
- Porque fui eu que tirei. –falou Naj
- Você tirou pontos de minha Sonserina? –falou Perséfone
- Foi necessário. Voldemort e Snape eram sonserinos. –falou Naj
- Eu vou matar aqueles dois. Vou colocá-los para lavar o chão das masmorras com uma escova de dentes! –falou Perséfone
- Dá neles, Perse! –falou Naj
- A situação ta tão preta para eles quanto para você, Naj. Greve de chocolate quente com nozes ate minha amada soneserina superar os lufos novamente na copa das casas. –falou Perséfone
- Mas... Isso é uma maldade! –falou Naj
- Esperava o que de uma Sonserina? –falou Perséfone
Naj fechou a cara.
- Não pode negar comida a alguém! –falou Naj
- Já neguei. Vou buscar o trio encrenca. Eles terão algumas horinhas prazerosas lá nas masmorras limpando. E nós vamos ao parque... Comer pipoca, refri... aquela bebida trouxa, sabe? E comer maçãs do amor... E aproveitar o escurinho do trem fantasma para agarrar o Sirius. –falou Perséfone
- A parte de agarrar o Sirius pode ficar toda para você. –falou Naj
- Obrigada. –falou Perse sorrindo
- Mas não ia ser no fim de semana? –perguntou Naj
- Minha querida amiga Griffinória e cdf, que dia é hoje? –perguntou Perse
- Sexta? –perguntou Naj
- Sábado. –falou Perséfone
- Já? –perguntou Naj
- Já. E troca logo de roupa que a gente só está te esperando. –falou Perséfone
Perséfone sacou a varinha do decote e transformou a roupa em uma saia jeans e uma blusa de manga curta com um enorme decote que ia até quase no umbigo, negra.
- O Sirius não vai ficar com ciúmes? –perguntou Naj
- Sei lá! –falou Perséfone
Naj transfigurou sua roupa em um vestido preto.
- Aumenta esse decote! –falou aumentando o decote do vestido dela.
- Gostei desse decote. Ficou bem melhor. –falou Naj
- Vamos. –falou Perséfone
E saíram da sala da Naj. Caminharam até o portão do castelo, onde estavam Celene, Penny, Sirius, Bella e Remus.
- Vamos via floo? –perguntou Penny segurando o braço de Sirius
- Ela vai via chute daqui há pouco se não tirar as patas de cima do Sirius. –falou Perséfone
Naj riu do comentário.
Perséfone fuzilou Penny com os olhos e deu as mãos para Sirius.
- Vamos de vassoura, amor? –perguntou Perséfone
- Vamos. Licença, Penny! –falou Sirius
Saíram todos. Penny ainda ibnjuriada de não ter conseguido provocar uma briga entre Sirius e Perse. E Celene curiosa do porque a mãe estar tão íntima do Sirius.
Foram de vassoura. Chegaram ao parque aproximadamente meia hora depois.
Perse desceu da vassoura e correu até a lixeira, vomitando assim que chegou nessa. Sirius foi atrás dela.
- Tudo bem, Perse? –perguntou Sirius
- Tudo... –falou Perse e voltou a vomitar
- Gente, vai entrando que eu vou ficar com ela. –falou Sirius
Remus tirou um frasco do bolso e entregou ara Perse.
A jovem bebeu e começou a melhorar.
- Obrigado, Aluado. –falou Sirius
- Obrigada, Remus! –faloud Perséfone
Entraram. O parque tinha vários brinquedos, todos trouxas. Uma roda gigante, uma montanha russa enorme.
- Vamos nessa primeiro, Remus? –perguntou Naj
E separaram-se do resto do grupo.
- Vamos na casa de espelhos? –perguntou Celene
- Eu vou comer alguma coisa. O vômito da Perse me abriu o apetite. –falou Penny rindo e caminhando rumo a um carrinho de cachorro quente.
- Sirius, vem comigo na roda gigante? –perguntou Bella
- Vai tentar me matar de novo? –perguntou Sirius
- Claro que não! –falou Bella
- Ta. A gente encontra vocês na saída. –falou Sirius
- Então ta. –falou Perséfone entrando na casa com Celene
Haviam diversos espelhos para todos os lados. Era difícil até localizar a porta que levava de uma sala para a outra.
Celene parou diante de um espelho que a deixou parecendo uma tripa fina de tão alta e magra. Perse parou do lado de uma que a deixou baixinha e cabeçuda.
Andaram por alguns minutos lá dentro. Aliás, por muitos minutos.
Enaquanto isso, em Hogwarts...
Gaya estava em sua sala quando viu sua porta abrir com força. Do lado de fora, havia um aglomerado de pessoas de cabelos negros. Salvo um garotinho de uns 6 anos que estava entre eles. Este tinha o cabelo castanho. Um rapaz de traços fortes parou de frente à mesa.
- Lembra de mim, Gaya? –perguntou o rapaz
A voz era muito grave. Os traços fortes e o olhar penetrante.
- Ursinho! Há quanto tempo! –falou Gaya
- Pô, vocês insitem em me chamar por esse apelido horroroso! Que coisa! –falou Yerik
- Mesmo, ursinho? –perguntou Regulus rindo
- Não começa... –falou Yerik
- Nossa. O ursinho ficou tão estressado. –falou Anastácia
- Nem vem. –falou Yerik
- Quer um pouquinho de mel para acalmar? –perguntou Alexei
- Até tu, Brutus? –falou Yerik
- O pessoal foi em um parque. –falou Gaya
- Que pessoal? –perguntou Rodolphus pálido
- Perse, Sirius, Bella, Celene,Penny... –falou Gaya
- Que Penny? –perguntou Yerik
- A irmã da Perse. –falou Gaya
- Ela era a minha fonte. –falou Yerik
- A Penny? –perguntou Gaya
- Penélope Lestrange, não é? –perguntou Yerik
- Exatamente. –falou Gaya
- Ela nos traiu. –falou Yerik
- Tem certeza? –perguntou Gaya
- Por culpa dela, os Romanov estão mortos! Sobrou apenas o Alexei. Graças a Penny que o Alexei agora é órfão! –falou Yerik
- Os meus pais morreram? –perguntou Alexei assustado
- Não temos certeza ainda, querido. –falou Anastácia
- Temos que avisá-los que a Penny está traindo a Ordem. Estão em perigo. –falou Rodolphus
- Eu vou. –falou Yerik
- Se você for, saberão que você e Alexei estão aqui. –falou Rodolphus
- E o que sugere? –perguntou Yerik
- Eu vou. –falou Gaya
- Vou com você. –falou Rodolphus
Assim, pegaram a vassoura de Gaya e foram até o parque, chegando menos de meia hora depois.
O parque era grande.
- Como vamos achá-los? –perguntou Gaya no meio da multidão.
- Não tenho idéia. –falou Rodolphus
- A Celene queria ir à casa de espelhos. –falou Gaya
- Tomara que não tenham ido. –falou Rodolphus
- Por que? –perguntou Gaya
- Draculs não possuem reflexo. –falou Rodolphus
Dentro da casa de espelhos...
- Perse, tem certeza que essa é a saída? –perguntou Celene
- Não. Mas o cheiro de comida vem daqui. –falou Perséfone
- Então deve ser a saída. –falou Celene
- Somos as únicas pessoas do planeta que se perdem dentro de uma casa. –falou Perséfone
- Olha que estranho. O espelho atrás de você só está refletindo parte do seu reflexo. –falou Celene
Perséfone empalideceu.
- Parte? –perguntou Perséfone já levando a mão à varinha
Mas algo a atingiu antes. Algo que fez com que um pequeno jato de sangue saísse de sua boca e atingisse o espelho em frente a ela.
- Perse? –perguntou Celene
Celene virou-se para olhar o espelho que estava atrás de Perse. Viu alguém.
- Ajuda a gente. Acho que ela ta passando mal. –falou Celene
Um filete de sangue começou a escorrer pelas pernas de Perséfone.
- Ajudar? –perguntou Penny
- Isso. Ajudar. Vamos, mãe. Ajuda a Perse. –falou Celene
Penny apontou a varinha para Celene.
- Sinto muito, mas isso será necessário. Avada Kedavra! –falou Penny
E o corpo de Celene caiu no chão sem vida.
- E agora somos só nós duas. –falou Penny
Perse continuava imóvel e pálida, fitando o espelho à sua frente.
- Não adianta olhar esse espelho. Eu não tenho reflexo. –falou Penny
E começou a rodear Perse, como um tubarão preste a dar o bote.
- Você sempre teve tudo o que eu sempre quis. O amor de nossa mãe. O amor de um pai. E agora tem o amor do Sirius. Não acho isso justo.–falou Penny
- Traidora. –falou Perséfone
- Não sairá com vida daqui para contar isso. –falou Penny
- Você matou a sua filha. –falou Perséfone
- Foi necessário. –falou Penny
Perséfone regurgitou sangue.
- Pelos meus cálculos, você tem aproximadamente 10 minutos de vida. Vou me sentar e esperar você morrer. Ou será melhor me divertir um pouquinho com a sua morte? –perguntou Penny
- Vai para o inferno. –falou Perséfone
- Mesmo? Cruccius! –falou Penny
- Protego! –falou Gaya
Perséfone desmaiou nessa hora. Penny lançou um bombarda na parede e fugiu enquanto Gaya e Yerik se protegiam dos estilhaços de vidro.
Yerik levou Perse para o St Mungu’s junto com o corpo de Penny. Gaya ficou de avisar os outros.
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Alguns minutos depois, estavam todos reunidos na sala de espera do hospital St Mingu’s. Perséfone estava em um quarto com Bella. Sirius estava conversando com o médico.
- A sua esposa está bem, senhor Black. Fico admirado que ela tenha resistido por tanto tempo à Maldição de Dolohov. Normalmente a pessoa não agüenta nem 10 minutos. –falou o medibruxo
- Ela não corre mais risco de morrer então? –perguntou Sirius
- Exato. Mas... –falou o medibruxo
O medibruxo ea um senhor de meia idade. Tinha anos de experiência em hospitais, tanto trouxas quanto bruxos. E era a primeira vez que ele tinha que dar esse tipo de notícia. Sentiu um apeto no peito na hora de falar.
- Mas? –perguntou Sirius
- Mas o seu filho não resistiu. Lee veio a falecer na hora em que o feitiço o atingiu. Aliás, o alvo principal foi ele, o seu filho. –falou o medibruxo
Sirius caiu sentado em uma cadeira. Pesadas lágrimas escorreram pelo seu rosto.
- NÃÃÃÃÃOOOOOO! NÃO PODE SER VERDADE! MÃE, NÃO PODE! –gritou Perséfone do quarto
- Preciso vê-la. –falou Sirius
- Ela será sedada. Essa agitação não faz nada bem. O estado dela ainda é delicado. –falou o medibruxo
Harry sentou-se ao lado de Sirius. Tinha os olhos cobertos de lágrimas.
Abraçaram-se em silêncio. Não foi necessária uma única palavra ser trocada para que eles se entendessem.
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