O Ritual



Capítulo 24 – O ritual

A noite do ritual finalmente havia chegado. Todos os membros da Ordem que participaram da reunião e que participariam do ritual estavam presentes na entrada da caverna onde Voldemort tinha escondido uma de suas Horcruxes.
A noite estava escura. No grupo iam à frente Voldemort e Harry. Ninguém nunca imaginou que um dia os dois estariam lutando lado a lado. Combatendo um mesmo mal. Aliás, quem imaginou em ver Voldemort combatendo o mal?
Logo atrás, vinham os ex comensais e os outros membros da nova Ordem da Fênix.
- Voldie, temos um problema. –falou Harry assim que viu o único barco que levava à ilha dentro da caverna
- Percebi... –falou Voldemort olhando para o barquinho que só cabia uma pessoa.
- Aumentamos o tamanho do barco? –falou Harry
- Só dá para aumentar a capacidade para dois. –falou Voldemort
- E se aumentar não só a capacidade, mas também o número de barcos? –falou Naj
- Boa idéia, Naj. –falou Voldemort olhando para ela com cara de apaixonado.
Bella cutucou Remus.
- Eu esqueci de dizer que você tem um rival. –falou Bella
- Esqueceu? O meu rival é o Lorde das Trevas! Não é qualquer rival! –falou Remus
- Larga de ser frouxo, é só um rival. –falou Bella
- Ta me chamando de frouxo porque não é você que ta disputando algo com o maior bruxo das trevas de todos os tempos. –falou Remus
- Eu não acredito... Um membro da Ordem da Fênix elogiando Milorde? Vai chover! –falou bella debochada
Voltando para Voldie, Naj e Harry, que estavam bem à frente.
- Eu tinha bloqueado quase todos os feitiços. –falou Voldemort
- Mas o Regulus conseguiu duplicar o medalhão. –falou Naj
Naj apontou a varinha para o barco. Ele dobrou de tamanho. E na mesma hora apareceram mais 5 barcos.
Voldemort e Harry foram no primeiro. Seguidos por Sirius e Remus, Naj e Bella, Hermione e Draco, Cissy e Lucius, Perséfone e Anastácia.
Minutos depois, eles desceram em uma ilha que mais parecia um amontoado de pedras pontiagudas e frias.
- Perse... –chamou Sirius
- O que foi, cachorrão? –perguntou Perséfone
- Lembra daquele pesadelo que eu te contei? Era essa a ilha. –falou Sirius
- Tem certeza? –perguntou Perséfone preocupada
- Tenho. –falou Sirius
- Que pesadelo? –perguntou Voldemort
- Aquele ataque de Vlad. Foi nessa ilha. –falou Perséfone
- Todos nas suas devidas posições. –falou Voldemort
Perse, Voldemort, Sirius e Naj forampara o interior da ilha. Os outros os cercaram de costas para eles.
Naj apontou a varinha para a margem da ilha.
- Protectus corporis fisicus. –falou Naj
Imediatamente, um círculo amarelo saiu da ponta da varinha dela e cobriu toda a ilha.
- O que isso faz? –perguntou Sirius
- Impede que qualquer coisa corpórea se aproxime de nós. –falou Perséfone
- Ah, ta... –falou Sirius
Naj aponta a varinha para o teto da caverna.
- Protectus insanus espiritus. –falou Naj
Um círculo laranja saiu da ponta de sua varinha e cresceu até ficar do mesmo tamanho do anterior.
Na apontou a varinha para a margem oposta do primeiro circulo.
- Protectus trevae espiritus. –falou Naj
Um círculo azul saiu da ponta da varinha e tomou a mesma forma e tamanho dos outros.
Naj agora apontou sua varinha para o leste.
- Protectus duvidae espiritus. –falou Naj
Um círculo verde tomou a mesma forma e tamanho dos anteriores.
- Para que tanto círculo? –perguntou Sirius
- Precisamos de muita defesa. –falou Perséfone
Naj agora apontou a varinha para o oeste.
- Permissus invocation Goetia. –falou Naj
Um círculo branco surgiu e, como os outros, tomou a mesma forma e tamanho dos anteriores.
Os círculos foram se misturando até aparentemente sumirem. Voldemort estava com umimenso sorriso no rosto. Naj suava muito.
- Eu, Tom Marvoleo Riddle os invoco. Invoco Bael, Agares, Vassago, Samigina, Marebas, Valefor, Amon, Barbatos, Paimon, Buer, Gusion, Sitri, Beleth, Leraie, Aligos, Zepar, Botis, Bathin, Saleos, Purson, Marax, Ipos, Aym, Neberius. Eu os invoco em nome de Tom Marvoleo Riddle. –falou Voldemort
Várias luzes baixaram do centro do círculo e descerama te o centro da ilha, entre Voldemort, Sirius e Perséfone.
- Eu, Perséfone Lestrange os invoco. Invoco Glasya-Labolas, Bune, Ronove, Berith, Astaroth, Forneus, Foras, Asmoday, Gaap, Furtur, Marchosias, Stolas, Phenex, Halphas, Malphas, Raum, Focalor, Vepar, Sabnock, Shax, Vine, Bifrons, Vual, Hagenti. Eu os invoco em nome de Perséfone Lestrange. –falou Perséfone
Mais outras luzes desceram do teto do círculo e se juntaram às anteriories. Uma enorme esfera devárias cores luzia entre os três, um misto de cores. De verde, azul, laranja, amarelo, branco, preto, vermelho... Um arco íris de cores.
- Eu, Sirius Órion Black os invoco. Invoco Crocell, Furcas, Balam, Alloces, Camio, Murmur, Orobas, Gremory, Ose, Amy, Orias, Vapula, Zagan, Valac, Andras, Haures, Andrealphus, Cimeies, Amdusias, Belial, Decarabia, Seere, Dantalion, Andromalius. Eu os invoco em nome de Sirius Órion Black. –falou Sirius
Mais luzes desceram do teto do círculo. Os três deram-se as mãos.
- Nós exigimos que vocês libertem da morte Severus Prince Snape. Nós exigimos a presença dele aqui e agora. –falaram Sirius, Perséfone e Voldemort juntos.
Os três fecharam os olhos e abaixaram as cabeças. O corpo de Severus se materializou na frente deles nessa hora. Uma luz verde desceu do teto e entrou no corpo.
Varas luzes desceram do teto da caverna e entraram na água.
- Gente, atenção agora. Nada pode entrar, mas nós vamos ter que sair em alguns minutos. –falou Naj
- O que são essas coisas? –perguntou Harry
- Espíritos do inferno e do purgatório. –respondeu Draco
- O que? –perguntou Hermione
- Estão tentando entrar nos corpos dos Inferis para voltar à vida. Temos sorte que os únicos necromantes presentes estão dentro deste círculo. –falou Naj
- Por que? –perguntou Hermione
- Porque o que ta no lago agora é uma matéria prima e tanto de um ataque. –falou Naj
Alguns inferis se ergueram e saíram do lago.
- O que fazemos? –perguntou Harry
- Ataquem. Usem Estupefaça! –falou Naj
Eram no total uns 5 inferis.
- Estupefaça! Estupefaça! Estupefaça! Estupefaça! Estupefaça! –atacou Bella
Os 5 foram nocauteados.
- Muito bem, Severus... Onde Vlad está agora? –perguntou Voldemort
- Sighisoara. –falou Severus
- E os aliados dele? –perguntou Sirius
- Muitos lugares. –falou Severus
- Qual o próximo alvo deles? –perguntou Perséfone
- Rússia. Chegarão lá em 15 minutos. –falou Severus
- Não dá tempo de avisar. E mesmo que houvesse, não teriam tempo de organizar defesa. –falou Sirius
- Há mais um lugar. Há um Dracul próximo. –falou Severus
- Um Dracul próximo? –perguntou Sirius
- Do lado de fora da caverna. –falou Severus
- Droga, há vários de nossos aliados do lado de fora. –falou Sirius
- Uma mulher de cabelos negros. Necromante. Ela está chamando mais espíritos. –falou Severus
- Não sabe o nome? –perguntou Sirius
- Sei. –falou Severus
O corpo dele abriu os olhos e olhou ao redor. Queria ver onde estava. Por que o haviam tidrado de seu sono? Foi quando ele viu. Uma jovemde cabelos castanhos, presos em um rabo de cavalo alto. Trajava uma blusa preta de alça e botas de ano alto da mesma cor, calça jeans. Ela virou-se nesse instante para ver como estava o ritual. Para Severus era o mesmo que ver um anjo. Desejou voltar à vida, desejou estar vivo para poder conhecê-la. Desejou tanto que seus pulmões se encheram de ar. E ele realmetne ressuscitou.
- Droga, Severus! Era para voltar para o corpo, mas não para voltar à vida! –falou Voldemort
- Ressuscitei, vira latas pulguento. –falou Severus já de pé.
- Não seja pos isso. Eu mato ele de novo! –falou Bella apontando a varinha para ele
Mas algo que Naj viu em Severus fez com que ela enfrentasse Bellatrix.
- Não. O que ele sabia morto, ele sabe vivo. –falou Naj
- Quase tudo. Não consigo mais me lembrar do nome. Ma ela está lá fora. E aguardando uma brecha para atacar. –falou Severus
- Ela quem? –perguntou Sirius
- A mulher de cabelos negros. A necromante. –falou Severus
- E quando os Daculs vão atacar a Inglaterra? –perguntou Perséfone
- Em no máximo, 2 meses. Eles sofrerão muitas baixas na Rússia devido a um auror. O nome dele é Yerik Shakkarov. Muito bom em duelos. Vai eliminar quase 1/3 dos Draculs, obrigando-os a darem uma trégua temporária. Mas Yerik terá que fugir da Rússia, pis terá que zelar por uma vida inocente e frágil. Os reis da Rússia confiaram a vida do filho Alexei a ele. –falou Severus
- A vida do filho? Caramba! –falou Sirius
- Temos que ir agora. Naj, não quebre o círculo. Tente mantê-lo por mais tempo. –falou Severus
- Eu não vou conseguir. Eu to exausta. –murmurou Naj
- Se você romper o círculo, todos vamos morrer. –falou Perséfone
- Eu os dispenso, espíritos de Goetia. Vão e não mais retornem a esse local! –falou Voldemort
As luzes que ainda estavam no centro do círculo formado por Voldemort, Naj e Sirius sumiram.
Severus foi até Naj e pegou em suas mãos.
- Precisa agüentar. Temos que sair daqui agora! –falou Severus
- Por que? –perguntou Remus
- Porque a Dracul vai nos atacar! Vai matar todos que estão aqui e depois ansformar os que estão lá fora. Vamos agora! –falou Severus
- Mas vai faltar um lugar no barco! –falou Bella
- Dá para levar um animal pequeno no colo de alguém? –perguntou Hermione
- Dá. –falou Voldemort
Hermione transformou-se em uma gatinha dourada.
E foi no barco junto de Bella e Draco.
No barco seguinte, entrou Harry e Voldemort, e nos outros Lucius e Narcisa, Naj e Severus, Sirius e Remus, Anastácia e Perséfone. O barco das duas foi o último a sair e por isso estava para trás. Em alguns minutos viram a margem. A distância entre o barco de Sirius e o de Anastácia e Perséfone era de apenas 3 metros. Quando o barco dele e de Remus estava chegando na margem, Naj desmaiou devido à fraqueza.
Todos se assustaram.
- Calma, já estamos em superfície. Não há problemas! –falou Voldemort
- SOLTA ELA! –gritou Perséfone
Várias mãos finas e enrugadas haviam parado o barco das duas há três metros da margem. Perséfone puxava Anastácia para a superfície, mas inúmeras mãos a puxavam para o fundo.
- FOGE! ME SOLTA E FOGE! –gritou Anastácia
- EU NÃO VOU SOLTAR! –gritou Perséfone
Várias mãos agarraram a embarcação e viraram-na. Perséfone apareceu na superfície.
- ANA? –chamou Anastácia
- SAI DA ÁGUA! – gritou Sirius
Perséfone sentiu algo agarrando o seu tornozelo e puxando-a para baixo. Tentou se solrtar e voltar a superfície, mas outras mãos a seguraram. Foi quando ouviu um barulho de um corpo batendo na água e uma mão puxando-a com força para cima. Depois não viu ou sentiu mais nada.
Sirius havia mergulhado e puxou-a para fora da água.
Harry estava em choque. A mãe havia acabado de ser morta na frente dele.
- MÃE! –gritou Harry
Tentou se jogar no lago. Mas Voldemort o segurou.
- Não, Harry. Não tem mais jeito. Ela já deve estar muito no fundo. Já deve estar... –falou Voldemort
Mas ele mesmo não teve coragem de completar a frase.
- Por que? –perguntou Harry
Bellatrix começou a chorar. Havia perdido a amiga novamente. Aliás, o clima era de completa tristeza entre os presentes.
Sirius tentava trazer Perséfone de volta à vida. E isso estava deixando Bella agoniada. A filha não respirava. E haviam perdido a medribruxa.
- O que houve? Que gritaria é essa? –perguntou Celene se aproximando
- A Anastácia morreu. E acho que a Perséfone também –falou Remus
- Não... Ela não morreu... –murmurou Narcisa
- Como? –perguntou uma jovem mulher de cabelos negros e cacheados
Era Penélope, filha de Bellatrix.
- Ela não volta a respirar. –falou Sirius
- Tampe o nariz e incline a cabeça. Depois abra a boca e assopre comtoda a força. Faça isso várias vezes. –falou Penélope.
Sirius atendeu. Perséfone cuspiu água e abriu os olhos. Mas não falava nada. Estava com uma expressão apavorada no rosto, mas respirava.
- O que houve com ela? –perguntou Sirius
- Deve estar em choque. –falou Penny
- Chegou há muito tempo? –perguntou Voldemort
- Na hora em que entraram na gruta. Eu e Celene fomos dar uma volta, pois senti a presença de magia negra sendo realizada do lado de fora. Mas não conseguimos localizar a pessoa que estava usando. –falou Penny
- Então não dá para saber quem matou minha mãe? –perguntou Harry
- Essa tal de Anastácia era a sua mãe? Pensei que fosse Lily Evans. –falou Penny
- Isso é uma longa história. –falou Remus
- Concordo com o lobinho. Temos que tirar as duas daqui. Elas precisam de atendimento médico. –falou Severus
Saíram de lá, mas não as levaram para o hospital e sim para a enfermaria de Hogwarts.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.