A seleção dos feitiços



Capítulo 20- A seleção dos feitiços.

Naj havia marcado uma reunião com Lupin na casa de Andrômeda no dia seguinte bem cedo. E Lupin estava tão ansioso que nem havia dormido.
Desceu cedo para tomar café. Ao chegar nacozinha, encontrou Teddy com Victoire aos beijos.
- Olá, Teddy. –falouLupin completamente escarlate de vergonha
- Oi, pai. Essa é Victoire, minha namorada. Victoire, esse é Remus Lupin, meu pai. –falou Teddy
- Olá, senhor Lupin. O Teddy me falou muito do senhor. –falou Victoire
O semblante cansado de Lupin pela noite mal dormida iluminou-se de felicidade.
- Mesmo? –perguntou Lupin com um sorriso orgulhoso
- Mesmo. E por que não falaria? Meu pai é meu herói. –falou Teddy sorrindo
Teddy sorriu para o pai. O olhar do garoto para Lupin era extremamente carinhoso.
Lupin ficou sem saber o que falar.
- Que bom que voltou pai... Eu sonhei muito com isso. –falou Teddy
- Mas o seu pai ta com uma carinha de cansado... O que houve, senhor Lupin? –perguntou Victoire
- Dormi meio mal. Perdi o sono no meio da noite. –falou Lupin
- Ta gostando mesmo dela, não? –perguntou Teddy
- Isso mesmo. Eu sei que pode parecer meio complicado por causa da sua mãe... –falou Remus
- Pai... A mamãe não voltou. E eu tenho certeza de que ela ficaria muito feliz se te vesse feliz. –falou Teddy
- Eu vou encontrar a Naj para discutirmos os feitiços daqui há duas horas. –falou Remus
- A Naj? A Griffinória animaga? –perguntou Victoire
- Essa mesma; -falou Lupin
Teddy abriu um sorrisão.
- A Naj é muito gente boa. Estudamos juntos... Peraí... Acho que podemos dar uma mãozinha para te ajudar a conquistar a Naj. –falou Teddy
- Temos que acabar com essas olheiras. –falou Victoire
- E pentear esse cabelo. –falou Teddy
- Vou reparar suas roupas com métodos menos trouxas. –falou Victoire
- Pai,faz A. –falou Teddy
Lupin fez e Teddy cheirou o hálito dele.
- Precisamos de um enxaguatório bucal. –falou Teddy
- Bem, eu ainda to com estômago vazio... –falou Lupin
- Deixa que eu preparo um chazinho de camomila. –faloui Victoire
- Obrigado, meu anjo. Não precisa. Eu tomo leite mesmo. –falou Lupin
- É para suas olheiras. –falou Victoire
- Ah... Eu não tinha pensado nisso. –falou Lupin
Victoire começou a preparar o chá. Teddy transfigurou as surradas roupas do pai em roupas novas.
- Obrigado, filho... –falou Remus
- Não tem de que, pai. Ficou bem melhor. O que acha, Vic? –perguntou Teddy
- Ta um gatão. –falou Victoire
Lupin estava de terno e calça pretos. Uma gravaya vermelha por cima de uma blusa de linho branca. Sapatos pretos.
O chá ficou pronto. Victoire conjurou algodões e molhou-os no chá.
- Senhor Lupin, recoste-se. –falou Vistoire
Lupin sentou-se e fez o que ela falou.
A garota colocou um chumaço de algodão em cada olho dele.
Em poucos minutos as olheiras haviam sumido e Teddy já havia terminado de pentear o cabelo do pai.
Andrômeda chegou pouco depois de Lupin ter tomado café da manhã e terminado de se arrumar.
- Não aparece assim na frente do Sirius que corre o risco dele te agarrar de novo, como aquele dia no baile... –falou Andrômeda.
- Como assim? –perguntou Teddy rindo
- A Anastácia falou que só aceitaria sair com o Sirius se ele fosse ao baile vestido de Gueixa se declarasse completamente apaixonado por um dos marotos. E ele resolveu que eu seria perfeito para pagar um mico desse junto comele. Se ele tentasse agarrar o James apanhava. E ele disse que preferia limpar as cucas sujas de Dumbledore a agarrar o Peter. E lavar pelo método trouxa. –falou Remus
- O Sirius tentou beijar o seu pai... E levou um Estupefaça! –falou Andromeda
- Ele teve sorte, o James falou que lançaria um Avada. –falou Remus
- Mas a Anastácia interrompeu e falou que era apenas uma pegadinha que ela e Bella tinham armado contra o Sirius. Que era para avisar que depois dele acorar, ela aceitaria sair com ele sim. –falou Remus
- Bella é Bellatrix Lestrange? Aquela sua prima comensal que matou a minha mãe? –perguntu Teddy
- Ela mesma. A Bella nessa época ainda era normal. Depois de Azkaban ela ficou completamente maluca. –falou Remus
- Ela ficoui presa por 15 anos... Eu fiquei sabendo. Mas o Sirius ficou por 12, não? –falou Teddy
- O Sirius tinha uma forma de se proteger da ação dos dementadores. Era um animago. Os dementadores não têm influência sobre animais. –falou Remus
- Eu sei... Eu e umas estudamos animagia. Eu me transformo em um lobo pardo. –falou Teddy
- Um lobo? –perguntou Lupin
- Isso mesmo. –falou Teddy
- Ele não ta bonitão, senhora Tonks? –perguntou Victoire
- Um pedaço de mau aminho. –falou Andromeda
Remus corou violentamente.
- Vai encontrar com alguém? –perguntou Andromeda
- Bem... A Najha, professora de feitiços vem aqui hoje para escolhermos uns que vamos usar. –falou Remus
- Ah... Entendi... –falou Andromeda sorrindo
E saiu. A capainha tocou nessa hora.
- Vá para o escritório com ela. Vão ficar mais à vontade. –falou Teddy
- Claro... –falou Remus ansioso
Ele atendeu a porta rapidamente.
Naj estava usando um vestido vermelho de alças largas, na altura dos joelhos. Trazia uma bolsa mo ombro que parecia pesada, marrom, de pano.
- Deixa que eu levo a bolsa. –ofereceu-se Lupin
A jovem não se fez de rogada e entregou a bolsa para ele.
Mas apesar de parecer cheia, não estava pesada.
- Vamos até o escritório... Poderemos conversar sem interrupções por lá. –falou Remus
Naj caminhou logo atrás dele por um corredor de paredes brancas com várias fotos ao redor. A maioria fotos bruxas, mas tinha várias fotos trouxas misturadas.
Pouco depois, chegaram ao escritório.
Naj olhou ao redor. As paredes eram brancas com móveis em mogno. Havia uma mesa bem de frente para ela com duas cadeiras, como em um consultório de advogado. Atrás, uma estante abarrotada de livros.
- Sente-se. –falou Lupin puxando uma cadeira para ela acomodar-se.
- Obrigada! –falou Naj acomodando-se e pegando a bolsa da mão dele
Lupin sentou-se na cadeira de frente a ela, com a mesa entre os dois.
- Dormiu bem? –perguntou Lupin
Naj sorriu para ele. Lupin corou violentamente.
“- Acho que vou ter que invadir para sabe por que ele corou tanto... Será que ele é muito tímido ou tá afim de mim?” –pensou Naj
Naj pegou a varinha de dentro da bolsa e colocou sobre o colo, apontada para Lupin, mas a mesa cobria.
Lupin sorriu para ela.
- Bem, o sistema que eles vão usar não é dos mais populares. –falou Lupin
- Eu acho que tem um sistema de defesa que vai ajudar. Mas é necessário que a pessoa esteja dentro do círculo. –falou Naj
- Então vai estar com Voldemort? Sozinha? –perguntou Remus
- Acho que não... –falou Naj
- Não? –perguntou Lupin
- Para invocar serão necessárias três pessoas. Mas só temos dois necromantes. A Perse vai precisar ensinar isso para alguém até lá. –falou Naj
- E o Voldemort deixou isso sob responsabilidade dela? –perguntou Remus
- Deixou. Eles tiveram uma reunião depois... Ela me contou que ta pensando em chamar o Sirius. –falou Naj
- O Sirius? –perguntou Remus
- É... Bem, ele se tranformou em animago como autodidata... E Goetia não é muito avançado para um necromante. –falou Naj
- Bem... Se ela precisar de ajuda... –falou Lupin
- Você vai estar me ajudando, lobinho. –falou Naj rindo
Remus sorriu e corou novamente.
“_ Legilimens!” –pensou Naj
Na mesma hora todas as angústias e pensamentos de Lupin foram vistos por ela. Remus não entendia por que não conseguia expulsar esses pensamentos de sua cabeça. E ele tentava não se lembrar de como passou a noite angustiado, pensando que ela o odiaria por ser um lobisomem...
- Eu tava pensando em usar um ritual antigo, chamado Defensorius espectrae. Ta aqui a descrição. –falou Naj mostrando a Lupin um livro.
Ele conseguiu para de pensar nos sentimentos dele por Naj nesse instante.
- São 5 círculos. O primeiro impede a invasão de qualquer coisa corpórea. O segundo impede a passagem de poltergeist. O terceiro de espíritos das trevas. O quarto de espíritos nem bons nem maus. E o quinto só deixa passar oespírito invocado. –falou Naj
- Esse parece ser bom. Você disse que vai precisar da minha ajuda. É para que? – perguntou Lupin
- Esses são os feitiços isolatórios. Tem os de defesa. Se algo sair do controle, podemos ter uma invasão de inferius. E Você terá que queimá-los. –falou Naj
- Ficarei do lado de fora? –perguntou Lupin
- Claro que não. Fiocará do lado de dentro. Alguns espíritos podem dominar os Inferi de lá e nos atacar. A função dos responsáveis pelos duelos é nocauteá-los até o fim do ritual. Daí, você destrói os restantes. –falou Naj
- Isso pode acontecer? Espíritos invadindo os Inferis? –perguntou Remus
- Voldemort acha que isso vai acontecer. –falou Naj
- Então isso é perigoso? –perguntou Remus
- Pode ficar tranqüilo, lobinho... Eu te protejo. –falou Naj rindo
- Do que me chamou? –perguntou Remus
- Lobinho... Eu fiquei sabendo que você é licantropo. Então uma vez por mês você vira um lobinho, não? Ah, a Perse mandou um abraço para o bolinha de pulgas mensal. –falou Naj
- E o que acha? –perguntou Remus
- Do que? –perguntou Naj
- De eu ser um lobisomem. –falou Remus
- Bem... Acho que você anda meio desatualizado, não? A Poção do Mata cão ta tão desenvolvida que não ocorrem mais transformações. –falou Naj
Remus ficou feliz com essa notícia.
- Bem, lobinho. Eu tenhop que ir. Ah, o feitiço que você vai usar para queimar os Inferis está aqui. –falou Naj dando um beijo no rosto dele e entregando um papel.
- Ta... –falou Remus meio abobalhado
- Me leve até a porta. –falou Naj
Lupin sorriu vermelho de vergonha e levou-a até a porta. Despediram-se e ela foi embora.
- E então? Como foi? –perguntou Teddy
- Bem... Nós conversamos... Decidimos qual feitiço usaremos. E ela me deu um beijo no rosto. –falou Remus
- Chamou ela para sair? –perguntou Teddy animado
- Não consegui... –falou Remus
- Deu a entender que está gostando dela? –perguntou Teddy
- Eu fiquei completamente abobalhado quando ela me deu o beijo. –falou Remus
- Ta de brincadeira que não fez nada? –perguntou Teddy
- Eu não consegui! –falou Remus
- Relaxa! Vamos enviar uma coruja para ela marcando um encontro no Beco Diagonal para jantarem juntos antes dela voltar para Hogwarts. –falou Teddy
- Acha que é uma boa idéia? –perguntou Lupin
- Tenho certeza! –falou Teddy
E foi correndo pegar papel e pena.

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