Surpresas nem sempre agradávei



Jacke estava feliz aquele dia, apesar de estar com uma sensação ruim ao se aproximar da casa do namorado. Já estavam tão íntimos que a jovem já tinha a chave da casa de Draco. Quando chegou, nem tocou a campainha nem nada. Viu que estava tudo fechado ainda, então achou que ou Draco já tinha saído para trabalhar ou nem tinha acordado. Sua intuição dizia que era a segunda opção. A morena entrou na casa silenciosamente. Foi calmamente até a cozinha preparar um belo lanche para os dois, para comerem na cama. Fez uma salada de frutas e o café do jeito que Draco sempre gostava, forte e com pouco açúcar. Junto colocou algumas torradas com manteiga e subiu com a bandeja na mão. Ao chegar no quarto de Draco, estranhou a penumbra. E... Era impressão dela ou o volume sob as cobertas estava meio grande demais para ser apenas de Draco? Ela tinha medo de que fosse outra pessoa. Ela sentiu que isso poderia acontecer no instante que viu Perse daquele jeito, 13 anos mais nova. Sabia do efeito que a amiga tinha sobre Draco nessa época. O loiro nem pensava direito quando estava ao seu lado. Foi a causa do fim do namoro dela com Teddy. Perse traía o garoto com Draco direto.
Mesmo temendo confirmar sua suspeita, Jacke acendeu a luz. E confirmou. Deitados na cama, cobertos apenas por um edredon, estavam, Draco e Perse. A loira estava deitada no peito desnudo do homem, abraçada a ele. Parecia que tinham acabado de dormir. Jacke deixou a bandeja cair no chão chocada. O barulho acordou Draco sobressaltado e Perse lentamente.
- Jacke? -perguntou Draco assombrado em ver a namorqada ali de pé
- Jacke? O que faz aqui? Como entrou? -perguntou Persefone acordando
- Como pode me trair? -perguntou Jacke
A morena tinha os olhos cheios de lágrimas.
- Trair? -perguntou Persefone sem entender
- Não se faça de inocente! Você sabia que eu e Draco estávamos namorando! -falou Jacke
- Amor, eu posso explicar... -falou Draco
- Amor? -perguntou Persefone olhando-o furiosa
- Posso explicar para as duas... -falou Draco
- Cachorro! -falou Persefone virando-lhe um forte tapa na cara
- Cretino! -falou Jacke aproximando-se e dando um outro tapa
- Você é muito, mas muito filho da mãe mesmo Draco... Vai me dizer que "esqueceu" de contar que tava namorando a Jacke? Canalha! -falou Persefone enrolando-se em um lençol e se levantando
- E você não sabia mesmo? Vai enganar a quem? -perguntou Jacke
- E quem me contou? Se não acredita, não é problema meu... -falou Persefone passando pela porta e pisoteando nos cacos de porcelana
- Não vai por aí, tem... Porcelana no chão... -falou Jacke assim que viu a garota indo emdireção à porta, mas já era tarde. Persefone já havia pisado bem em cima de um caco.
- Ai, droga... -falou Persefone
- Volta para a cama. Eu tiro o caco. -falou Jacke
- Não vai saber fazer isso! -falou Draco
- Acho bom ficar caladinho, senhor Malfoy... Não imagina o quão preta está a sua situação! -falou Persefone pulando até a cama
- Não imagina mesmo... -falou Jacke
Persefone sentou-se nos pés da cama.
- Cachorro, cretino e mentiroso! -bradou Persefone
Jacke pegou o caco de porcelana.
- Vai doer... -falou Jacke tirando o caco
Persefone soltou um gemido baixo. De repente, a jovem arregalou os olhos e encarou Jacke.
- Zumbis... -falou Persefone
- Como assim, zumbis? -falou Jacke
- No colégio... -falou Persefone
A loira levantou-se e se vestiu em tempo recorde.
- Zumbis no colégio? Inferius? -falou Jacke
- Azimanis. -falou Persefone
- Como sabe? -falou Jacke
- Olha para o chão... -falou Persefone
Jacke olhou. No chão, perto de onde Persefone havia cortado o pé estava escrito em sangue: "Azimani Hog".
- Podemos pegar a rede de Floo. -falou Jacke
- Ele vem com a gente. Precisamos de aliados. -falou Persefone
- Você é lerdo assim sempre? Anda, Draco! Não vai aparecer pelado na frente de um bande de crianças, vai? -perguntou Jacke
Draco levantou-se e se vestiu. Fortam até a lareira e sairam na sala de Gaya.
- Temos que avisar os professores. Eu vou na estufa avisar a senhorita Sprout. -falou Persefone
- O professor de Herbologia agora é o Neville. -falou Jacke
- O Longbottom? Então não faz falta... -falou Persefone
- Perse! -falou Jacke
- Tava brincando... -falou Persefone
Dividiram-se e sairam pelo castelo.
Persefone apareceu do nada no meio da aula de Herbologia de Neville e evacuou o local. Draco foi até a clareira da floresta avisar a Remus que deveria entrar no castelo. Mal chegou e estavam cercados.
- O que são essas coisas? -perguntou Remus
- Zumbis... -falou Draco parado ao lado dele
- Inferius? São diferentes. -falou Remus
- Azimani. Reducto na cabeça deles é a única coisa que os destrói. -falou Draco
- Por que ainda não atacaram? -perguntou Remus
- Falta a ordem. Temos que proteger os alunos. -falou Draco
- Me conta a novidade agora. -falou Remus
De repente, os zumbis começaram a se mover, mas não atacando-os, mas rumando para o castelo.
- Não deveriam nos atacar. -falou Draco
- Estão indo para o castelo. O castelo fica todo aberto. -falou Remus
- Temos que avisar... Leve as crianças para a casa dos gritos. Eles atacam tudo que é humano. -falou Draco
- Sou um lobisomem! -falou Remus
- Mesmo? Não sei se percebeu, mas você não está nem quadrúpede, nem peludo e ainda não vejo nenhum rabo... Escondeu na calça? Parece humano, para eles parece um banquete de cabelos castanhos e que vira um lobinho. -falou Draco
- Já te falei que eu adoro seu deboche? Tão infantil e previsível... -falou Remus
Draco fechou a cara.
- Vamos! -falou Remus
Foram até a casa dos gritos. Enquanto isso, nos portões de Hogwarts, zumbis invadiam os pátios do colégio, correndo atrás de alunos. Aurores os defendiam, colocando fogo em alguns zumbis, mas estes continuavam correndo como se nada estivesse acontecendo. Apenas os retardava. Ao menos dava tempo para suas presas fugirem.
- Isso não está nada bom! -falou Gaya
- Tá péssimo! -falou Tonks atingindo três zumbis de uma vez com um feitiço incendiário.
Ouviram uma gargalhada estridente e insana no meio do pátio.
- Vingança... -falou Penny
- Penelope? -perguntou Tonks olhando-a pasma
- Acorda, multicores! Reducto! -falou Tom atingindo um zumbi atrás de Tonks e desintegrando a cabeça do mesmo.
- Já te falaram que é proibido usar Reducto em um duelo? -perguntou Tonks
- Claro que já! Mas e daí que é proibido? É mais rápido! -falou Tom
- Hogwarts e todo o mundo bruxo serão meus... -falou Penny
Os zumbis pararam de se mecher nessa hora.
- Por que, Penny? Você não era ruim desse jeito! São crianças! Como pode fazer isso com elas? -falou Tonks revoltada
- Devorem-nas... Devorem todos eles! -falou Penny
De repente, um forte vento gelado derrubou todos os zumbis, mas apenas os zumbis. As pessoas vivas apenas sentiram um frio sobrenatural subir-lhes a espinha. Uma jovem de cabelos loiros platinados, na altura da cintura, presos em uma única trança cehgava atrás de Penny.
- Olá, criaturinha de pouca sanidade! -falou persefone debochada
Penny virou-se pasma. Era mesmo a irmã que estava parada ali?
- Eu não te matei? -perguntou Penny
- Ah, você que é a Penny? Tá acabada, hein? Foi por isso que me matou? Não conseguiu suportar a idéia de seu amado Sirius ter te trocado por mim? -perguntou Perse
- Cachorra! -falou Penny
- Au au! -falou Perse rindo
- Cretina! -falou Penny
- Não nego... -falou Perse
- Vou te matar de novo! Avada Kedavra! -falou Penny
- Cruccius! -atacou Perse na mesma hora
Os dois feitiços se chocaram no ar, provocando uma imensa explosão.
- Ora ora, parece que minha irmãzinha multimanchas sabe brincar... -falou Penny
- Parece que minha irmãzona Morticia também... -falou Persefone
- Morticia? -perguntou Penny sem entender
- Desculpe, demais para o seu raciocínio, não? -perguntou Persefone apontando a varinha para Penny
Bellatrix chegou nessa hora.
- Penny, pelo amor de Deus, não mata minha bebê de novo! -falou Bellatrix
Tom não a deixou se aproximar mais.
- Não deveria estar pedindo isso a Penny. Ela não tem idéia do tamanho da lenha que arrumou agora. -falou Tom
- Minha Perse é uma criança! -falou Bella
- Onde estão as amarras dos Noodstrong? -perguntou Gaya
- Foram retiradas assim que ela morreu. -falou Tom
- Amarras? Perse, foge! Pelo amor de Deus, filha! Eu não quero te perder de novo! -gritava Bella
Penny riu sadicamente de Perse.
- Você vai virar banquete... Na frente de sua mãezinha... -cantarolou Penny
- Nã-ão! Você que vai! -falou Perse imitando a irmã
- Copiadora! -falou Penny
- Fraca! Eu não deveria gastar meu tempo com uma adversária tão desprezível, sabia? -falou Perse
- Suas facadas não me atingem! Devorem-na! -falou Penny
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!  -gritou Bella
Os zumbis se levantarame ficaram parados.
- Seus briquedinhos agora são meus! -falou Perse
Penny riu, gargalhou praticamente. Era quase impossível que isso acontecesse.
- Penny, amoure... Você demorou anos para desenvolver a necromancia não? Eu NASCI com ela! -falou Perse
Penny empalideceu nessa hora.
- Por todas as pessoas que eu amei e que você matou! Por Celene, Teddy e Victorie! Devorem-na! -falou Perse
Os zumbis se viraram para Penny.
- Não... -falou Penny
Se amontoaram sobre a necromante morena e a devoraram até o último pedaço de carne. Logo após, se levantaram e viraram-se para Persefone.
- Irão defender o colégio de qualquer ataque externo, assim que este vier. Vão para o lago e esperem esse ataque! -falou Persefone
Os zumbis caminharam lentamente rumo ao lago negro. Persefone foi até Penny com a varinha na mão. Apontou para a cabeça dela.
- Reducto! -falou persefone
A cabeça de Penny, ou melhor, o crânio, se desintegrou na hora.
Persefone olhou a mãe com lágrimas nos olhos.
- Desculpe, mãe! Não tinha outro jeito! -falou a menina começando a chorar.
Persefone virou de costas e saiu correndo rumo à casa dos gritos.
- Penny teve uma surpresa bem desagradável. -falou Tom
Bellatrix e os demais estavam chocados.

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