Capítulo 5
Capítulo V – Aquele em que Lily e Chelsea mais uma vez dão uma de Lily e Chelsea
Narrado por: Lily Evans
O iPod caiu da minha mão, mas nem percebi. Minha boca abriu-se, me deixando com cara de idiota. Ao meu lado, Petúnia soltava pulinhos excitados. Imagino que ela esteja pensando no quanto a popularidade dela vai subir.
- Jay! Tudo bem? – ela disse, enquanto ia ao encontro dele e o beijava no rosto. Minha mãe olhou pro tio Jason com cara de dúvida. Será que eles não tiveram cinco minutos da vida pra trocar informações básicas como o nome da escola em que seus filhos estudam?
Não, não tiveram.
- Hey, Petty. – eca. – Quer dizer que somos meio-irmãos, agora? – ele riu amarelo. Essa não é a melhor notícia do mundo pra ninguém, fato.
- Chelsea vai ficar muito feliz em saber que agora pode visitar o namorado e a melhor amiga ao mesmo tempo! – ela exclamou, porém só ela parecia feliz com essa notícia.
A ideia de ter Chelsea Humfrey frequentando minha nova casa e se agarrando com ele pelos cantos me fez querer vomitar e voltar correndo pra minha antiga casa, agora vendida.
- E você é... – ele ainda não tinha notado a maior desgraça do fato – Lily Evans? – perguntou, incrédulo.
- Infelizmente.
- Eu não sabia que vocês são irmãs! Quer dizer, vocês não têm nada em comum! Além disso, você não odeia a minha nam... a Chelsea? E ela não é a sua melhor amiga? – ele indicou a Petúnia.
- Então vocês já se conhecem? Excelente. – comentou o tio Jason, nervosamente. Não. Não chega nem perto de excelente.
- James está no meu ano. – disse Petúnia. – E eu não sei de onde ele conhece ela.
- Ela está na minha aula de Cálculo Avançado. – ele sorriu. Claro, a única aula que temos em comum além de Literatura, e que ele faz questão de me ignorar. – Como vai, Lily?
- O que você acha? – perguntei, rude. Tinha como ficar pior?
- Lily, tenha modos. – juro que se não fosse minha mãe eu mandava ir... pastar.
- James, por que você não mostra o quarto da Lily? Venha comigo, Petúnia, por favor. – tio Jason indicou o caminho e eles foram pro segundo andar.
- Come on, Lils. – eu o segui – E então... gosta da minha casa? Digo... da nossa casa?
- A sua casa é muito bonita.
- A nossa casa.
- Eu não tenho mais casa.
- Aposta que muda de ideia quando conhecer o seu quarto. – ele disse, parado à porta. – Pronta?
- Uau!
Faltam palavras pra descrever o meu novo quarto. Ele é tão lindo! Quer dizer, olha pra minha cama nova! O colchão é King Size, daqueles que custam uma fortuna! E a tv é a maior que já vi! E meu Senhor... um computador novinho, só meu! Há um mural enorme esperando ser preenchido, um pufe muito confortável, uma mesa para estudos e tudo mais que um dia eu sonhei em ter no meu quarto. Esse quarto é três vezes maior que o meu antigo! E isso nesse banheiro definitivamente é uma banheira de hidromassagem! Sem falar no closet gigantesco... como se a quantidade de roupas que tenho fosse preencher ao menos um terço dele.
O closet estava vazio, como era de se esperar, porém havia uma caixa cor-de-rosa esperando ser aberta.
- Abra. – James sugeriu.
- “Lily, é uma honra recebê-la em nossa casa, espero que se sinta a vontade e seja muito feliz aqui. Este é o meu presente de boas-vindas pra você. Aproveite! Jason e James Potter.”
- Eu também? - James brincou, sem saber que seu nome havia sido incluído.
Dentro da caixa havia dois papéis. O primeiro era este bilhete, e o segundo...
OH MY FUCKING GOD!
Um cheque assinado pelo Sr. Potter no valor de £ 2.000 “pra encher de roupas novas o seu closet novo”
- E então?
- Eu não posso aceitar isso, James.
- É claro que você pode.
- Não, não posso. Seu pai já gastou muito com este quarto e o da Petúnia, não posso aceitá-lo.
- Falaremos sobre isso mais tarde, ok? Eu quero saber como vai ser a partir de agora.
- Como assim?
- Bem, Lily, serei honesto com você. Eu sabia que meu pai estava prestes a se casar novamente, e que a esposa dele e as duas filhas se mudariam pra cá. Nós deveríamos ter desconfiado desde o dia do Taco Bell, mas ele disse que estava passando por lá e achou que talvez a mulher que estava chorando fosse uma antiga colega de Faculdade e resolveu ajudar, então eu nem voltei a pensar no assunto. Se eu não gostasse das minhas novas irmãs, estava à vontade pra morar com minha mãe e a família dela na França, com o Sirius – apesar de ninguém engolir aquela mãe dele – ou no apartamento que ganhei de aniversário.
- Você ganhou um apartamento de aniversário?
- Sim. Então eu...
- Eu ganhei um iPod e um livro! Que mundo injusto!
- Ahh... - ele pareceu estranhamente envergonhado - Não se preocupe, agora você é uma das herdeiras.
- Não mesmo. O que é do seu pai é seu, você é o único herdeiro, não quero um centavo do seu dinheiro.
- Não recomece, Evans. Quer me deixar terminar?
- À vontade.
- Mas a questão é... eu não quero morar na França com minha mãe, o marido dela e minhas irmãs gêmeas de 7 anos. Muito menos me mudar pro apartamento. Eu gosto da Petúnia... e gosto de você.
Ouviu, Chelsea? Ele gosta de mim.
- Então qual o problema? – a pergunta que não quer calar.
- O problema é que... bem... Remus e Sirius gostam muito de vir aqui, quase todos os dias.
- Eu gosto deles.
- Eu sei que sim. Mas tem alguém que realmente gosta de vir aqui todos os dias.
- A vadia.. - ops, escapou...
- E é justamente sobre isso que eu queria falar. Percebe? Vocês se odeiam, e eu me recuso a ser o mediador dessa guerrinha idiota. Eu quero te pedir respeito a ela, pelo menos na minha frente, da mesma forma que ainda vou ter essa conversa com ela. Acha que consegue?
- Vou me esforçar. – prometi, enquanto mantinha os dedos cruzados discretamente às minhas costas.
- Obrigado, Lils. Você é a melhor.
De nada, James, seu gostosão. Eu seria melhor ainda se você descesse em mim agora.
- Tudo bem.
- Precisa de ajuda pra desfazer as malas? – own, que fofo.
- Não, obrigada, volte pro que você estava fazendo. – ele sorriu. - Mais uma coisa, ruiva.
- O que?
- McKinnon e Mackenzie são muito bem-vindas, mas não vou suportar nenhum brasileiro metido à David Beckham aqui.
- POTTER! – exclamei, incrédula, e atirei o objeto mais próximo que encontrei nele, que era um dos bichinhos de pelúcia. Ele riu e com mais um “chame se precisar de alguma coisa”, fechou a porta.
É, preciso me lembrar de perguntar se ele já tem a senha do Facebook de volta. Ha.
Narrado por: Marlene McKinnon
- Que horas são? – Katie perguntou. Eu vou ficar aqui até a hora do encontro dela, pra ajudá-la com a roupa, maquiagem e todo o resto.
- Pelo amor de Deus, Katherine. Você ta me irritando! São duas da tarde, ta legal? Não ta na hora de você se arrumar.
- Não é por isso, idiota. - ela retrucou, corando. - Quero ligar pra Lily.
- Aaaah. Isso! Pode deixar, eu mesma ligo.
- Marlene.
- E Katie! Tá no viva voz. – a loirinha se intrometeu.
- Oi, Katie.
- Por que essa voz desanimada?
- Vocês não vão acreditar onde eu to morando.
- ONDE? – perguntamos ao mesmo tempo.
- Na rua ao lado desta que vocês estão, acho que se vocês gritarem posso ouvir daqui.
- SOMOS VIZINHAS? – Katie me deixou surda.
- AHAAAAM!
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH! – elas estão comemorando juntas agora.
- E a família nova? – perguntei, antes que ficasse surda.
- Por que vocês não vêm conhecer pessoalmente? Casa 3A.
- OK.
Saímos correndo em direção a rua ao lado, e estávamos lá em exatamente 53 segundos.
- Casa 1A... Casa 1B... vai olhando do outro lado também, Katie.
- Eu estou.
- Casa 3A! UAU! – exclamamos juntas.
- Eu conheço essa casa de algum lugar.
- Você mora do lado, Katie. Passa por aqui todo dia.
- Mas não é isso. Que seja, vamos logo.
Caminhamos até a imponente porta da imponente casa e tocamos a imponente campainha. Pudemos ouvir vozes masculinas que vinham da sala dizendo algo como “atende a porta, seu veado” e “atende você, cachorro”. Um dos dois se levantou e veio abrir a porta. Seria o veado ou o cachorro?
Olhei nervosamente pra Katie. Foi mais ou menos quando meu queixo caiu. Com certeza, era o cachorro.
O cachorro mais delicioso que, desculpem, já tive o prazer de provar.
O que diabos Sirius Black faz na casa da Lily? E por que ele sorri como se a nossa presença aqui fosse a coisa mais esperada? Por que ele ta tão lindo sem camisa? E por que, em nome de Merlin, eu necessito beijá-lo outra vez?
- Não vão entrar?
- Sirius? O que faz aqui?
- Visitando o dono da casa. – UFA. Ele não é o dono da casa!
- E quem é o dono da casa? – perguntou Katie.
- Sou eu.
OH MY FUCKING GOSH! JAMES POTTER!
A LILY TÁ MORANDO COM JAMES POTTER???!!!! QUE GAROTA DE SORTE!
- PUTAQUEPARIU! – dissemos eu e Katie ao mesmo tempo. Ele sorriu.
- Entrem. – obedecemos.
- A Lily está?
- Esperem, vou chamar. LILY! – se fosse pra gritar, eu mesmo o faria..
- O QUE? – ela gritou de volta lá de cima.
- VISITA PRA VOCÊ! – ele respondeu.
- Caramba, vocês vão me deixar surdos. – reclamou Sirius, enquanto passava a me observar com aqueles olhos azuis brilhantes.
- Vocês querem beber alguma coisa? Ou serem desafiadas no Guitar Hero?
- Não, obrigada.
- Tudo bem, então. – James disse. Sirius continuava me observando.
- James... o Remus ta aqui também? – eles sorriram.
- Sinto muito, loirinha. Ele saiu com a mãe.
- E você, Lene? Ainda ta sentindo dor de cabeça ou alguma outra coisa?
Ele falou comigo! Ok, tenho que parar com isso. Nossa relação evoluiu muito nas últimas 24 horas.
- Não, você cuidou de mim direitinho.
- E como. – comentou James com tom de voz safado, o que me fez corar.
- Que bom. – ele disse, e com um último sorriso voltou a sentar no sofá e puxou o controle do videogame.
- Oi, gente!
- LILY! – dissemos ao mesmo tempo, outra vez. Isso está bastante frequente hoje.
- Dá pra parar de dizer tudo que eu digo, Lene?
- Você é quem ta lendo minha mente ou sei lá.
- É bom ver vocês, também.
- Estávamos justamente comentando com seu novo irmão que coincidência é ter você aqui. De todas as pessoas que existem nessa cidade, sua mãe casou logo com o pai dele, o menino mais lindo do mundo pra você e...
- MARLENE! – exclamaram Lily e Katie. James gargalhou. Deve ser a presença do Sirius aqui, eu já começo a falar besteira.
- Isso é sério? – James perguntou, interessado.
- Claro que não, ela só ta brincando. - Katie interviu.
- Sei... – Sirius disse, parecendo desconfiado.
- Vamos subir pra conversarmos melhor. Vocês têm que ver meu quarto, parece que contrataram o Extreme Makeover pra decorá-lo. - Lily mudou de assunto, ainda me fuzilando com o olhar.
Todo mundo riu, apesar de não ser algo impossível. O quarto realmente estava incrível.
- E agora? – perguntou Katie. - O que você vai fazer agora? Você tem consciência que está morando com um dos caras mais desejados da escola e que vai ser um caos quando a notícia se espalhar.
- Tenho. E acho que o caos já vai começar. – falou Lily, enquanto olhava pros jardins pela janela.
- A vadia. – dissemos as três ao mesmo tempo e descemos as escadas correndo. A campainha tocou em seguida.
- JOANNE, ATENDE AI. – gritou James pra uma das empregadas.
- No três. – ordenei. Elas concordaram.
- Três, dois, um! – abrimos a porta. Ouvi quando um iPhone cor-de-rosa caiu pesadamente no chão.
- O QUE É ISSO? – ai, o grito foi agudo. - JAAAAAAAMES!
Não me importei com os prováveis danos à minha audição. Estava concentrada demais gargalhando da situação.
James e Sirius levantaram-se em um salto e vieram correndo, entre palavrões.
- Er.. oi, amor. Não te esperava por aqui tão cedo.
Encarei Katie e Lily, divertida. Nos segurávamos pra não chorar de tanto rir.
- O que essa... garota ta fazendo aqui? Exijo uma explicação!
- Calma, eu posso explicar.
Ri ainda mais quando James soltou a frase proibida. "Eu posso explicar" era sinônimo de culpa.
- Acho bom você poder explicar mesmo. Enquanto isso, Bob Esponja ruiva, fora daqui!
- Desculpa?
- Eu disse fora daqui! Você por acaso é surda?
- Essa casa é sua para me expulsar? – Lily perguntou, sarcástica.
- Eu, como futura Sra. Potter – James adquiriu diversos tons ao ouvir essa frase –, tenho plena autonomia pra te expulsar deste lugar que, aliás, você jamais deveria ter pisado. Sai fora daqui, biscate.
Narrado por: Katherine Mackenzie
Lily parecia se controlar para não pular na Chelsea e começar uma luta a qualquer instante.
- Para sua informação, – ela sorriu – você não pode. Porque agora eu moro aqui.
- O quê? James, que porra tá acontecendo?
Senhor, dai-me paciência.
- Hey, Marlene. Quer jogar Guitar Hero agora?
- Adoraria.
Sorte da Lene em ter o Sirius.
- Acho que vou com vocês.
Nosso deslocamento alterou o cenário da briga. Assim que nos acomodamos na confortável sala, o triângulo apareceu.
- E foi isso. – James terminou de explicar.
- Você ta tentando me dizer... – ela tentava raciocinar, fazendo uma cara de esforço – que seu pai, um dos solteiros mais cobiçados de Londres... – pausa pra respirar – casou com a mãe... – olhar de nojo – dela?
- Exatamente.
- Demorou, ein. – Lily ironizou. Chelsea a ignorou.
- Mas isso não vai acontecer sob hipótese nenhuma!
- Na verdade já aconteceu.
- Cala a boca, biscate.
- Vem tentar calar, oxigenada.
- Oxigenada? Como você se atreve? EU VOU...
- CHEGA! É SUFICIENTE! – James gritou. Todos se calaram e passaram a encará-lo.
A respiração dele estava acelerada como se tivesse corrido por horas seguidas.
- Já disse que não vou conviver com duas loucas, meu lance é com pessoas civilizadas. Lily, estou decepcionado com você, você havia prometido.
Chelsea sorriu triunfante.
- Chelsea. Ou você aceita que agora as Evans moram na mesma casa que eu e nós somos amigos, ou você pode sair por aquela porta e não voltar mais.
Apoiado, apoiado, James!
- Mas Jay, isso não é justo. Essa nojentinha... espera. você disse “as Evans?”
- Disse...
- PETTY!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.
Se a situação já era bem ruim antes, imagine com Chelsea e Petúnia soltando gritinhos histéricos e pulando de mãos dadas. Tive que olhar pra Marlene e rir, que olhou pra Lily – vermelha de tanto gargalhar – que descontava sua frustração e seu ataque de risos dando tapas no braço do Sirius, que por sua vez tentava se livrar de ser o alvo e conseguir respirar, mediante tantas gargalhadas.
James olhava puto da vida pra nós quatro, mas quando olhava pras loiras histéricas também não se aguentava e ria. Uma cena deliciosa.
Um pouco depois Chelsea e Petúnia trancaram-se no quarto da Petúnia, pra alívio geral da nação, enquanto continuamos jogando video-game na sala. Até cinco e meia da tarde.
- Cinco e meia. – eu disse.
- E? – Sirius perguntou automaticamente, sem tirar os olhos da corrida de carro que Marlene e James travavam no Playstation.
- Temos que ir pra casa.
- Pra que? – perguntou James, sem piscar.
- Vou sair com o Remus hoje. – James pausou o jogo.
- E pra onde vocês vão às cinco e meia da tarde? Ver uma peça infantil?
Sirius riu, mas foi o único.
- Não, vamos a um restaurante, talvez ao cinema. Oito da noite.
- E por que você vai se arrumar às cinco e meia? – perguntou Sirius, incrédulo.
- Porque eu preciso. Vamos, meninas?
- E por que elas precisam ir com você? – questionou James, igualmente incrédulo.
- Eles nunca vão entender. – disse Marlene, divertida.
- Nunca. – concordou Lily. – Estamos saindo.
Acho que vi James indo em direção ao quarto da Petúnia, enquanto Sirius ligava pra alguém. Não me importei.
- E então... o que acharam?
- Não foi ruim, Lily. Na verdade, foi divertido.
- Sim, eles falam muita besteira, eu ri a tarde toda. – acrescentou Marlene.
- Difícil vai ser só aguentar a vadia...
- Mas dá pra sobreviver. James já pensou em tudo. – eu disse. Elas concordaram.
- O que vocês acharam do Sirius? – perguntou Marlene, insegura.
- Aquele filho da puta me venceu em todas as corridas. – Lily reclamou.
- Vocês me entenderam.
- Olha, Lene... não dá pra prever a reação dos garotos. Pode parecer que ele não ta nem ai, mas vai ver ele só estava esperando uma chance de ficar a sós com você outra vez, ou sei lá.
- Será? – ela perguntou mais animada.
- Tenho certeza. – Lily defendeu minha teoria. Ela sorriu aliviada.
Olhei rapidamente pra Lily, que me encarou de volta. Nós sabíamos que não era bem por ai. E se Marlene foi só mais uma na vida do Sirius, ela vai ficar bem chateada.
*
Duas horas depois, eu estava pronta. E linda. As meninas iam se despedindo e indo pra suas respectivas casas, enquanto eu esperava o Remus chegar.
- Pra onde você vai? – Little Lucy indagou.
- Vou sair.
- Posso ir com você?
- Sinto muito, Little. Vou pra um lugar chato, você não gostaria de estar lá.
- Como a escola?
- É, mais ou menos como a escola.
- Tudo bem, então. Acho que prefiro ficar.
- Sábia decisão, Little. Sábia decisão.
- Vai sair, filha? – perguntou meu pai, enquanto atravessava a sala.
- Vou sim. – respondi.
- Com a Marlene e a Lily? – perguntou, desconfiado.
- Não exatamente.
- Com quem então? – nesse momento um carro buzinou.
- Com o cara que acabou de chegar. Tchau, pai! – sai em passos apressados.
- Espera, Katie...
Tarde demais. Remus me cumprimentou com um sorriso radiante... aquela noite prometia ser inesquecível.
N/A: eu estou muito chateada comigo, porque cada simples dia que passou entre o capítulo 4 e o 5, acreditem, eu tentei escrever. Vocês viram o resultado ;@ O capítulo demorou, não aconteceu nada demais, e o capítulo está três páginas menor (eles geralmente têm 12 páginas no Word, e esse só 9). Desculpem mesmo a demora, eu sei que tenho mais comentários pedindo capítulo que sobre o capítulo, mas nem tenho direito de reclamar, acho. Felizmente as férias estão chegando, e bem, se eu não conseguir escrever nada que preste, desisto das fics. Espero que vocês estejam bem. Agora tenho que ir, fazer cabelo/maquiagem, que hoje a noite vou dançar ballet no Teatro again. Haha. Luv ya ;*
Lisa Prongs
05.11.08
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