Tempestade - parte 2

Capítulo 32 – Tempestade – parte 2

Para uma casa que tinha cinco crianças pequenas e barulhentas o silêncio que encontramos, quando chegamos ao Chalé da Praia, era estranho. Era difícil demais, tirando as noites - é claro, que estivessem os cinco dormindo em um final de tarde.

Gotas de chuva batiam na janela e um vento muito frio para a época do ano assoviava lá fora. Hermione, que estava sentada em uma poltrona, muito concentrada na leitura de um livro sobre famílias bruxas puro-sangue, levou um susto quando Rony se aproximou e tocou de leve seus lábios.

- RONY... Assustou-me! – Ela falou fechando o livro e sorrindo. – Você está gelado!!

- Que silêncio é esse? – Perguntei. – Isso realmente é muito estranho!!!

- Por causa do mal tempo... – Hermione deu um espaço para Rony na poltrona - Hugo e Rose estão dormindo, acho que Gina aproveitou que os meninos e Lily dormiram também para tirar um cochilo...

- Bom... Vou conferir! – Falei indo para o nosso quarto, mas acho que eles nem me ouviram, estavam envolvidos em um amasso típico de casal de namorados adolescentes.

Entrei no quarto e encontrei Alvo dormindo serenamente na nossa cama. Ouvi vozes vindas do banheiro e segui para lá...

- Não Tiago... Ela é uma menina. – Gina falou enquanto banhava Lily e Tiago estava do lado dela, muito atento no banho da irmã. – Você é Al são meninos...

- Rose é uma menina... – Tiago falou. – Hugo não é menina...

- Isso mesmo... Por isso é diferente! – Gina notou minha presença e sorriu, enrolou Lily na toalha. – Papai também é um menino...

- Qual é a questão aqui? – Perguntei lhe beijando, quando ela se aproximou de mim.

- Tiago está muito interessado nas diferenças entre meninos e meninas... No caso, uma diferença específica! – Gina riu e eu fiquei levemente corado. Tiago sempre vinha com algumas perguntas indiscretas. – Dessa vez você se livrou...

- Mas eu tenho certeza que você se saiu muito bem!! – Falei a seguindo até o quarto e mudando rapidamente de assunto. – Gi, hum... Eu falei com Hans, ele liberou a visita de vocês ao Alan, tem que ser amanhã...

- Tudo bem... É melhor que seja logo mesmo! – Tive a impressão que uma nuvem passou pelos olhos de Gina. – Vou precisar rever o feitiço hoje...

- Ah... Eu fico com eles sem problemas... O único senão é a mamada da Lily, sei que você não gosta muito de dar a mamadeira para ela. – Comentei, parecia que nossa conversa não incomodava o sono de Alvo e Tiago ainda estava no banheiro brincando com a água da banheira da Lily. – Ele vai se molhar todo, Gina!

- Já vou colocá-lo no banho... E acordar o Alvo, senão ele não dorme de noite! - Gina já estava vestindo Lily. – Quanto a Lily, Harry, não sei se você notou, mas ela não está mamando mais no peito, meu leite diminuiu bastante.

- Ahan... Você amamentou os meninos por mais tempo... Mas ela já esta com seis meses...

- Eu sei Harry, mas eu queria amamentá-la um pouquinho mais... – Gina falou manhosa. – Mas ela é tão geniosa... Quando não quer não adianta insistir... Não sei por quem ela puxou!

- Há-há-há! Vem com o papai menina geniosa! – Gina riu e voltou para o banheiro.
– Tiago chuveiro! Você tá bem grandinho para usar a banheira da Lily... Harry acorda o Alvo!

******
Ainda chovia. O clima andava estranho. Estávamos no verão, mas os dias eram chuvosos, frios... Saímos bem cedo, as crianças ainda dormiam, usamos a lareira direto para chegar ao St. Mungus. Essa era uma das vantagens de ser um auror e de ter certo prestigio dentro do Ministério; as lareiras das minhas casas, tanto o Chalé como o Largo Grimmauld, se comunicava com o local que eu quisesse, mas é claro que tinha um segredinho para isso, que só eu e Gina sabíamos.

No St. Mungus fomos direto para a Seção de Cuidados
Especiais. Alan estava sentado em uma poltrona, olhando para uma mosca que estava na janela, perdido em um mundo só seu. Parecia que havia envelhecido uns dez anos, mas agia como um bebê de colo.

- Alan... – Chamei, mas ele continuava encantado com a mosca.

- Bom, ele não reconhece ninguém... Então qualquer coisa que tentem vai ser em vão. Lamento. – A medibruxa responsável comentou. – Mas como vocês insistiram, eu vou os deixar com ele. Não o cansem muito, sim...

A mulher se retirou. Tínhamos pouco tempo e Hermione logo começou a tirar alguns frascos de poção de uma bolsa. Gina se aproximou dele e segurou suas mãos. Alan a observou e sorriu.

- Ele ainda está aqui... – Gina comentou. – Vamos logo com isso...

Hermione alcançou o livro para Gina, entregando a ela uma poção rosa. Gina fez Alan bebê-la. Seu corpo relaxou e ele fechou os olhos como se dormisse.

- Coloquem-no na cama. – Gina ordenou para mim e Rony. – Depois, preciso que se afastem... Ele pode ficar violento...

Até parece que eu ia me afastar, já que ele podia ficar violento. Nem me mexi de onde estava.

- Fiquem com as varinhas na mão, qualquer coisa projetem um escudo... Harry já que você não vai sair, fique perto da Gina para protegê-la e Rony fique cuidando da porta, ninguém pode nos interromper... – Hermione falou ofegante. – Eu vou segurar o livro para a Gina...

Gina olhou para Hermione e assentiu com a cabeça, apontou a varinha para o Alan e começou a falar o feitiço...

- Con la figlia del settimo per la vittoria e il cattivo ...Tutto ciò che è stato eliminato, sarà ricordato ... Nulla sarà dimenticato, tutto sarà resurgido... Con la figlia del settimo, con riferimento alle loro memorie sono reignited... E che è anche il mio...

Uma luz arroxeada saía da varinha de Gina e entrava pelas orelhas na cabeça de Alan, que se rebatia violentamente... De repente, ele começou a flutuar, a luz ficou prateada e Gina começou a ficar com a voz fraca... Deduzi que as memórias restabelecidas de Alan, de alguma foram compartilhadas com Gina. O teor dessa memória, evidentemente, a deixou perturbada e fraca.

Não sei bem quanto tempo durou, mas para mim pareceu uma eternidade. Com um baque surdo, Alan caiu novamente na cama se debatendo, tentou se levantar, mas acho que ele não tinha forças para isso. Gina baixou a varinha, estava pálida e respirava com dificuldade. Sabia que ela ia desmaiar, então a segurei rapidamente e a deitei no chão do quarto.

Hermione rapidamente correu até Gina e lhe deu uma poção laranja. Rony olhava tudo assustado. Alan estava inconsciente, mas aos poucos adquiria uma cor mais saudável.

- Ela está muito fraca... A poção vai ajudar. Ela está bem Harry, só precisa descansar um pouco... – Hermione falou me tranqüilizando. – Leva ela para casa agora... Eu e Rony terminamos tudo por aqui.

- Mas... Deu certo? – Rony perguntou.

- Acho que deu, mas só saberemos depois que Gina acordar...

******
Gina dormiu praticamente o dia todo. Rony e Hermione também demoraram a voltar. Voltaram um pouco antes do almoço, disseram que Alan iria ficar inconsciente por alguns dias, provavelmente, quando acordasse, iria estar com uma dor de cabeça terrível, mas sua memória estaria restabelecida.

Rony e Hermione também haviam lançado um feitiço para confundir a medibruxa que nos recebeu, ela nunca havia nos visto no St. Mungus e a explicação para a rápida e quase improvável recuperação de Alan seria o sucesso no uso de poções experimentais, o que não era mentira, pois várias poções e feitiços haviam sido testados em Alan para ele recuperar sua memória.

Com a memória de Alan restabelecida, provavelmente, ele iria a julgamento e seria mandado a Azkaban. Mas isso eu pensaria depois, talvez uma pena alternativa já que ele havia nos ajudado, mesmo que involuntariamente. Sabia que ele não era das trevas.

Gina se mexeu e abriu os olhos preguiçosamente.

- Oi! – Ela falou baixo, sua voz saiu rouca, nem parecia que tinha dormindo quase oito horas direto, tinha olheiras e ainda estava pálida. Pelo que observei, seu sono foi muito agitado. Ela teve certa dificuldade para sentar e precisei ajudá-la. – Harry... Eu preciso da Lily...

- Eu... Eu vou trazê-la! – Sai correndo para pegar Lily que estava com Monstro na sala. – A Gina acordou... Ela quer ver a Lily!

Peguei Lily e a levei para a mãe, Hermione e Rony me seguiram.

- Me dá ela... Preciso dela comigo... – Gina agia como no dia em que acordou depois do parto de Lily, tinha uma urgência em ver a menina.

- Ta tudo bem Gi? – Hermione sentou na beirada da cama.

- Agora sim... – Gina deu um longo suspiro. – Bom, eu entendi algumas coisas que aconteceram... Comigo... – Ela acrescentou depois de alguns minutos. - Alan partilhou comigo suas memórias, podemos vê-las, assim que eu recuperar minhas forças... Hermione, você providenciou a penseira?

- McGonnagall mandou enquanto você dormia! – Hermione comentou.

- Gina, a gente tem tempo... Você tem que comer algo, eu vou pedir para o Monstro trazer alguma coisa... Alvo passou o dia inteiro estranho, ele quer ver você... – Gina tocou no meu braço, me fazendo ficar quieto.

- Nos não temos tanto tempo assim... – Gina ficou quieta e entendemos que depois ela explicaria. – Eu estou com fome... Quanto ao Alvo, infelizmente, não é bom para ele me ver agora...

- Gina, por quê? – Foi Rony que perguntou.

- Fiz um feitiço muito poderoso Rony, olha o meu estado! – Gina sorriu. – As memórias de Alan são perturbadoras, elas estão fervilhando na minha mente... Eu acho que tem alguma magia das trevas, pois não devia ter ficado tão enfraquecida... Não quero expor o Alvo, de alguma forma ele sentiu...

- Bom... Assim é melhor! Mas porque você estava desesperada pela Lily? – Perguntei, vendo que a menina estava quieta nos braços da mãe e Gina já não estava tão pálida.

- Lily tem uma espécie de magia vital... – Tanto eu, como Rony e Hermione, fizemos uma cara de interrogação e Gina continuou. – A presença dela restabelece nossas energias, como se nos devolvesse a vida! Se não fosse isso, eu não teria sobrevivido na gravidez dela... Eu não havia dito? As memórias de Alan foram esclarecedoras!

Ficamos todos em silêncio. Mil teorias eram desenvolvidas na minha cabeça. Abri a boca para continuar a questionar Gina, mas ela fez um gesto delicado para ficar quieto.

- Eu sei... Muitas perguntas? Mas depois... Preciso tomar um banho, comer... E vocês também terão uma longa noite... – Gina sentenciou.

******
Pedimos para Monstro e Nikki ficarem com as crianças a noite toda, não queríamos ser interrompidos por nada. Por mim, olharíamos essas memórias outro dia, mas Gina insistia que o tempo estava cada vez mais curto...

A penseira estava no centro da mesa da cozinha, estávamos nós quatro sentados a sua volta...

- Selecionei algumas coisas que quero que vocês vejam... – Gina começou. – Outras coisas eu explicarei...

- Gina... Tem certeza? – Tentei outra vez argumentar, ela ainda estava cansada e isso seria exaustivo para ela.

- Harry... Eu já disse que não temos tanto tempo assim... Eu estou bem, fisicamente bem, só estou preocupada com tudo que descobri... – Gina pegou a minha mão e deu um sorriso tranquilizador.

- Então vamos logo com isso! – Rony exclamou, e todos concordamos.

- O procedimento vai ser um pouco diferente... – Hermione começou a explicar. – Nos não vamos “entrar” nessas memórias, vamos assistir, como um filme... Pois não foram memórias retiradas ou cedidas pelo Alan, elas foram compartilhadas com Gina...

Eu e Rony concordamos e Gina, usando sua varinha, fez com que uma espécie de fio prateado chegasse até a penseira. Em seguida, vimos figuras humanas... Bessy e Alan com uns quinze, talvez dezesseis anos, caminhavam em direção a um lago. Um cenário conhecido se formou na penseira, e reconheci o lago de Hogwarts... E logo me vi junto de Gina no lago... Ela estava sentada e eu com a cabeça em seu colo, riamos de algo...

“- Ei... do jeito que você olha para aqueles dois, diria que você tem uma quedinha pelo Potter... – Alan comenta rindo.
- Não enche! – Bessy continuou observando Harry e Gina sentados perto do lago. – Eles não podem ficar juntos...
- Bom... Tem um monte de garotas e garotos que gostariam de separá-los... Mas Bessy... eu acho que o Potter nem sabe que você existe... – Bessy não deu bola e continuou observando o casal que ria de algo e não notou os olhares observadores de Bessy.”

- Vamos ver a próxima... – Gina comentou, enquanto novas imagens se formam na penseira. Agora vejo a biblioteca e Gina estudando em uma mesa sozinha...

“– Hum... a Weasley sozinha na biblioteca! Será que ela e o Potter terminaram? – Alan chegou carregado de livros.
- Ela só está estudando...
- Você não devia estar estudando também? Os livros que você pediu não têm nada que vai cair nos NOM’s...
- Cala a boca! Eu não preciso estudar... Ela também não e sabe disso, mas como é “boazinha” está estudando... O que você achou?
- Esse livro é sobre as famílias bruxas puro-sangue e esse... Esse é melhor, fala somente sobre o poder da sétima filha!
Bessy olha atentamente os livros e depois de um longo tempo voltou a olhar para Gina.
- Ela é uma sétima filha... Sétima filha em sete gerações de uma família puro sangue... Ela não tem noção do poder que possui... Você lembra quando abriram a Câmara Secreta? – Bessy continuava olhando Gina e Alan fez um gesto afirmativo. – Foi ela quem abriu... Dizem que possuída pelo diário do Lorde... Mas, se ela não fosse quem fosse, jamais conseguiria abrir a Câmara...
- Bessy, como você sabe disse? Ninguém nunca soube o que realmente aconteceu naquele lugar!
- Eu tenho meus informantes... A Murta-que-geme é sempre muito útil... – Bessy dá um sorriso irônico. – Coitada, se sente tão sozinha, é só dar um pouco de atenção que ela me conta tudo que acontece no castelo...
- Hum... Então foi por causa disso que você começou a prestar atenção nela... – Alan fala, observando Gina.
- É... Foi, mas vi-a defendendo a Lovegood... Comecei a juntar as coisas... – Bessy falou, folheando as folhas do livro. - Olha aqui... Os Potter também são puros-sangues, o Harry não, pois a mãe dele é nascida trouxa... Viu, eles não podem ficar juntos... Gina é uma sétima filha e o Harry enfrentou o Lorde quando só tinha um ano... Não! Eles não podem ficar juntos! NÃO PODEM!!! EU NÃO VOU DEIXAR ISSO ACONTECER... Eles teriam um poder muito grande... O Lorde precisa saber disso! - Bessy fechou o livro revoltada e saiu rápido da biblioteca, seguida por Alan, no corredor encontrou Draco.
- Malfoy, eu preciso falar com você! – Draco parecia cansado, andava distraído pelo corredor do sétimo andar
- O que você quer Macffyn? – Olhou com desdém para Alan.
- Eu sei que você tem contato mais próximo com o Lorde, eu preciso falar com ele...
- Você tem noção do que está pedindo... Olha aqui... É um caminho sem volta... E eu não tenho contato com ele, esquece! ESQUECE MACFFYN!!”

- Er... Pelo que entendi, a Bessy sabia que você era uma sétima filha, bom sabia desses poderes... – Comentei, enquanto quatro canecas de chá apareciam em nossa frente.

- Ela sabia sim... Estudou, se informou... – Gina falou calmamente.

- Hermione, meu amor, você tinha uma concorrente. – Ri da careta de Hermione ao ouvir o comentário do marido. – Mas, como ela saberia que a Gina e o Harry juntos seriam tão poderosos assim?

- Rony... Bessy desenvolveu algumas teorias, bem interessantes por sinal. Pense: Gina é uma sétima filha, todo o poder que ela tem e o Harry é um bruxo bem poderoso... Os dois, juntos, não seria nada fácil para Voldemort... Talvez muita coisa tivesse sido evitada! – Hermione concluiu.

- Ah... Quer dizer que eu devia ter ficado com a Gina antes ou ter levado ela comigo para caçar as horcruxes? Não teria acontecido a batalha na escola?! Dumbledore nunca falou que a Gina poderia nos ajudar!

- Bom, eu sempre soube dos meus poderes, papai e mamãe sempre os viram como uma lenda e meio que abafaram as coisas... Quando aconteceu aquilo na Câmara, eu achei que era uma espécie de maldição, então não saia por ai me mostrando, evitava sempre que podia chamar a atenção... Dumbledore sabia sobre eles... Não sei por que ele nunca mencionou a possibilidade de lhe ajudar, Harry...

- Hum... Eu acho que ele pode ter deixado a Gina de lado de propósito... – Olhamos surpreso para a Hermione. – Se o Harry tivesse morrido, ou não conseguisse, sei lá... Tinha a Gina. Uma arma secreta! Talvez ela fosse à única, depois do Harry, capaz de enfrentar Voldemort.

- Pode ser... Mas ninguém sabia disso! – Comentei.

- McGonagall, Remo... Alguém sabia sim! Molly e Arthur... Se fosse preciso! Dumbledore sempre soube o que fazer! – Hermione tinha razão. Lembro que o Sr. Weasley não queria que Gina saísse da sala precisa aquele dia.

- Proteger a rainha... Como no xadrez! – Rony deduziu.

- Vamos continuar olhando... – Gina fez com que outra imagem se formasse na penseira.

Fiquei agitado com o que vi. Nunca havia pensando, ou tentado me lembrar daquele dia: o dia da batalha em Hogwarts...

“Bessy corria pelos jardins do castelo, Alan vinha logo atrás...
- BESSY... Bessy, você tá bem? – Ela parou e olhou para ele.
- Eu preciso ir embora... Antes que me achem! – Bessy falou e voltou a caminhar rapidamente. – Isso não podia ter terminado assim... Alan, eu juro, eles não vão ser felizes... Demore o tempo que demorar, eu vou terminar o que o Lorde começou, eu vou matar Harry Potter e eu vou ter os poderes dela...
- Bessy... Pára, acabou! É melhor a gente sair daqui... Olha, você não é Comensal, eles não podem fazer nada contra você, mas se alguém ouvir isso que você está falando, você vai estar encrencada...
- Alan... Ouve direitinho o que vou falar... Minha tia Dolores me falou de um livro... Eu preciso achá-lo logo! – Bessy falou friamente, como se tudo o que acontecia nas suas costas não tivessem importância. – Esse livro foi de um bruxo poderoso, tem feitiços muito complexos... Como trazer os mortos de volta! Ainda existe uma chance para o Lorde e se eu fizer isso... Vou reinar ao lado dele!
- Bessy... Do que você está falando, você deve estar em choque é isso! – Bessy começou a gargalhar.
- Você vem comigo? Minha tia me disse onde o livro pode estar, não temos muito tempo... – Alan parou, olhou para o castelo e baixou a cabeça. – Eu sabia que você era um covarde mesmo! Você ainda terá noticias minhas!
“Bessy sumiu na Floresta Proibida e Alan ficou parado olhando para a Floresta até que resolveu voltar para o castelo...”

- Então, desde aquele dia, a Bessy sabia do livro... – Comentei, me levantando para buscar uns biscoitos.

- Parece que tudo o que aconteceu no castelo não atingiu muito ela... Ela estava mais preocupada em achar o livro... Com o poder que ela poderia ter se trouxesse Voldemort de volta! – Hermione comentou. – Vou ver as crianças... Já volto!

- Vou aproveitar para dar uma olhadinha nos meus bebês também! – Gina também saiu da cozinha.

- Então tudo isso é por causa de poder, de querer dominar o outro?! – Conclui, mas para mim do que para Rony.

- É... Só não consigo entender o porquê! – Rony comentou e eu concordei. O porquê era realmente incompreensível. Dava tudo pela vida simples e tranquila que levava ao lado de Gina e das crianças!

******
Gina e Hermione demoraram mais do que pretendiam. Lily estava irritada com os dentinhos e queria o colo da mãe. Rose estava impaciente, chorona... O que era estranho, pois ela era uma criança extremamente calma.

- Não sei o que Rose tem! – Hermione comentou assim que voltou. – Finalmente ela dormiu...

- Lily está irritada com os dentes... Rose tem febre? – Gina perguntou.

- Não Gi... Isso que é estranho!

- Bom... Ela pode estar se resfriando, com essa mudança de tempo! – Falei e todos concordaram.

- Vamos olhar mais... – Rony falou por fim.

Gina repetiu o gesto de antes e as imagens de um lugar desconhecido se formaram... Logo, reconheci o local onde fui com Rony falar com uma amiga de Bessy.

“– Bessy... Sou eu, Alan! – Eles estavam em um bar, Bessy servia cervejas..
- Quanto tempo Alan! Como você me encontrou aqui? Essa é a Mary! – Bessy sorria, parecia realmente feliz em ver Alan.
- Ahahh... Oi! Eu nunca deixei de lhe procurar... Você desapareceu da comunidade brux... bairro! – Ele corrigiu-se rapidamente, lembrando de Mary.
- Mary é um aborto, ela sabe de tudo... Eu estava com minha tia... - Bessy arrancou das mãos de Alan uma edição de O Profeta. – Nossa, quanto tempo que não o leio... – À medida que lia seu rosto ganhou uma expressão de raiva, a mesma raiva que Alan havia visto anos antes no rosto da amiga
- Casou-se hoje Harry Tiago Potter, o eleito, o menino-que-sobreviveu-duas-vezes, com Ginevra Molly Weasley, agora Potter. O casamento mais esperado do ano aconteceu nos jardins da residência da família da noiva, para um grupo seleto de convidados... – Bessy leu em voz alta. Era como se o mostro adormecido tivesse acordando. - DROGA! ELES NÁO PODIAM TER FICADO JUNTOS... NÃO PODIAM... NÃO PODIAM... – Bessy estava transtornada.
- É um ex dele? Ela foi trocada pela outra? – Mary perguntou baixinho a Alan.
- É... Não... É bem mais complicado! ”

- Pelo que entendi Alan e Bessy se afastaram depois daquele dia que ela entrou na Floresta Proibida. Alan terminou a escola e arranjou um emprego, mas sempre procurou notícias dela... Ela, como sabemos, foi viver com a Tia junto aos trouxas, não sei o que realmente fez nesse meio tempo, se continuou ou não procurando o livro... – Gina explicou. – Mas, a partir de agora, as coisas ficam mais claras para nós, pois é quando a gente começa a se envolver nisso!

- Hum... Então foi quando Alan a achou que um plano foi traçado?- Era mais uma afirmação do que uma pergunta.

- Exato... Mas vamos ver...

As imagens se formaram e vemos Bessy entrando em alguma loja do Beco Diagonal, que não consigo identificar...

“- Alan? Oi... Você ainda está nesse emprego medíocre? Sempre achei que você queria ser auror! - Bessy comentou observando tudo a sua volta.
- Bom, não tive ouro para bancar o treinamento, só fui para a escola por causa da bolsa... Preciso trabalhar! – Alan deu de ombros e voltou a tirar o pó de alguns objetos.
- Você teve notas boas... Ainda quer ser auror?- Alan parou imediatamente.
- É meu sonho! Mas, dois anos de treinamento, sem ganhar nada, não dá né Bessy?! Além disso, já deixei a escola faz tempo, sou velho demais!
- Eu posso lhe ajudar... Tem um teste que é feito para quem deseja entrar na academia e já passou da idade... E eu tenho ouro.. – Bessy falou e Alan deu um grande sorriso. - Só preciso que fique do meu lado... – O sorriso de Alan ficou maior ainda, talvez fosse sua chance com Bessy. – E faça um favorzinho para mim... – O sorriso de Alan murchou, ele sabia o que ela queria.”

- Que loja ele trabalhava? Na ficha de identificação dele, no Ministério, não tinha nada... – Falei, assim que a imagem na penseira se dissolveu.

- Hum... Era uma lojinha de quinquilharias, objetos antigos, usados... Acho até que já fechou! – Gina esclareceu.

- Se é a que estou pensando, ainda está aberta. Fica perto das Gemialidades Weasley... – Hermione comentou.

- Ah, eu sei qual é! – Rony falou. – O dono é um cara louco, lá encontramos qualquer coisa, desde goles usados até objetos das trevas... Tivemos uma denúncia, Harry, que era uma loja que vendia objetos enfeitiçados... Ah, mas você já tinha ido para o treinamento.

- Conseguiram alguma coisa? – Hermione perguntou.

- Bem, não propriamente, confirmamos a venda de objetos das trevas, mas estava tudo legalizado... Ele tinha todas as licenças possíveis! Mas isso não vem ao caso, o dono da loja e a loja não interferem em nada nas investigações.

- Não sei... E o dono Rony? Possível simpatizante da causa? – Aquele lugar me causava arrepios. Tinha algo ali!

- Um excêntrico... Colecionador, nada para nos preocupar... – Rony falou dando o assunto por encerrado. - Vamos voltar a ver...

“- Você viu o que saiu no jornal... Nasceu o filho deles.. Eu não podia deixar isso acontecer... Preciso agir! - Bessy entrou furiosa na loja e jogou o Profeta Diário no balcão. - DROGA! JÁ PERDI TEMPO DEMAIS!!!
- Agir como? – Alan puxou Bessy para dentro da loja e arrastou uma espécie de armário, tinha uma porta a abriu e apareceu uma ampla sala. – É melhor conversarmos aqui!
- Não sei... Ainda... Mas eu tenho uma idéia... – Bessy olhou atentamente o local.
- Porque Bessy? Porque esse ódio todo pela Gina Potter, desde a escola...
- Por que... PORQUE, ELA SEMPRE TEVE TUDO... TUDO! UMA FAMÍLIA QUE A AMAVA, UM CARA LEGAL QUE É LOUCO POR ELA, ELA É LINDA, PERFEITA, PODEROSA, RICA... Lembra na escola, todos em volta dela, eu podia fazer o mesmo feitiço, a mesma poção, mas só elogiavam a Gina Weasley... Eu avisei o Lorde sobre ela, ele não me ouviu, ele teria o Potter nas mãos se entendesse o quanto a Weasley é poderosa... Mas, não! Ele achou que eu estava falando bobagens, disse que sempre levava teorias infundadas para ele, mas eu tinha provas... Eu fui viver com os trouxas por causa deles, eles destruíram a minha vida, a minha família... Eu vou fazer o mesmo com ela... Eu vou ser tão poderosa quanto ela e eu não iria renegar o meu poder como ela fez... Ele vai implorar pela vida dela, e eu vou matá-lo, como era o desejo do Lorde.
- Bessy... Se o Lorde não lhe ouviu, porque matar o Potter? – Alan perguntou. – Bom eu ainda não estou entendendo...
- Alan, você é burro mesmo NE?! – Bessy falou, demonstrando uma calma estranha. – Vou contar uma historinha... Minha família é puro sangue, em sete gerações não nasceram meninas, bom meus pais se casaram e tiveram seis filhos e eu...
- Você é uma sétima filha também... – Alan a questionou alarmado. – Mas como?
- Não eu não sou! Minha mãe teve oito gravidezes, só quatro vingaram e um dos bebês nasceu morto... Então, se não fosse esse meu irmão imundo, que nem com vida nasceu de tão fraco, eu poderia ter sido a sétima filha, o que não é justo, pois eu saberia usar os poderes da sétima muito mais que a Gina Weasley.
- OK! Mas quanto ao Potter?
- Bom, já que eu não podia ter os poderes da sétima, já tinha me conformado com isso... Mas eu queria ser poderosa, EU QUERO E VOU SER! Ouvi falar sobre o Potter, desde criança todos ouviram falar dele... Seria perfeito, não! Se eu ficasse com ele, meus filhos seriam poderosos, pois tem a herança mágica, minha mãe dizia que ele era rico, nos tínhamos um nome, mas estávamos falidos... Então, porque não unir o útil ao agradável! Mas isso não deu certo, nunca ia dar mesmo... O Potter jamais ia olhar para mim e eu soube no dia que ele salvou a Weasley na Câmara que ela estava no destino dele... Era um reencontro, e em relação a isso não há magia ou feitiço que possa mudar...
- É aquilo que você sabe, sobre vidas passadas... Almas gêmeas, sei lá...
- É... Mas isso não importa! Enquanto eles não ficaram juntos, estava tudo bem! Até achei que eles não iriam ficar mesmo... O Potter é meio lerdo, mas ai eles ficaram! Sabia que não adiantava fazer nada para separá-los, só a morte resolveria! Então, o Potter devia morrer, o Lorde queria assim... Se ele morresse, a Weasley ficaria arrasada. Minha Tia Dolores me falou de um livro, que tinha vários feitiços, como trazer os mortos de volta e transferir magia...
- Bes...
- Cala a boca e deixa-me terminar! O plano era simples, o Lorde mataria o Potter, com isso eu não precisava me preocupar... Tinha que conseguir o livro, e iria torturar a Weasley dizendo que o Potter morreu por culpa dela, por culpa dos poderes da sétima, sabia que isso a incomodaria, porque ele teve que protegê-la... Então no momento certo faria o feitiço e teria os poderes dela. Mataria Gina Weasley, para eles ficarem juntos! Com esses poderes, o Lorde iria pedir para eu ficar ao lado dele e, juntos, dominaríamos todos os bruxos! – Bessy deu um sorriso irônico. – Perfeito, não?!
- Nem tanto... Nada deu certo! Voldemort morreu... – Alan falou e logo se arrependeu, pois Bessy se voltou para ele furiosa.
- Eu sei, não precisa ficar me lembrando disso... – Bessy voltou a sorrir. – Mas não é o fim, só mudança de planos! Mas resta o livro, posso ter o que quero com o livro... O problema é que ainda não o encontrei! ”

- Por Merlin... Não acredito que pessoas pensem assim... – Hermione exclamou e começou a andar impaciente pela cozinha. - Ela é louca!

- Sim, por isso fiquei tão perturbada com essas lembranças. – Gina falou. – Ela é capaz de tudo, se bem que não está tendo sorte... Mas é uma ameaça e eu não gosto disso!

- Não podemos achar que ela vai ter sorte – quer dizer, azar - sempre... – Falei, pegando a mão de Gina. – Tem mais coisa nessa história, né?!

- Tem sim, Harry... E não é boa coisa, até aqui Bessy pensava muito e agia pouco... – Gina deu um longo suspiro.

- Não é melhor pararmos por hoje? Já está quase amanhecendo e eu acho que a gente precisa descansar. – Rony se levantou e abraçou Hermione que estava visivelmente assustada. – Se as coisas vão ficar piores...

- Rony tem razão Gi... Você teve um dia agitado, amanhã a gente olha o resto! – Falei me levantado, Gina sorriu e me imitou. Fomos para os nossos quartos em silêncio, não havia nada a ser dito.

*****
Acordei tarde, resolvi não ir ao Ministério pela manha. Gina já não estava na cama. Encontrei-a conversando com Alvo no colo na cozinha.

- Oi! Só eu e esse mocinho estamos acordados! – Gina falou fazendo cócegas na barriga de Alvo. – Monstro foi ao Beco fazer algumas compras e Nikki tá lá dentro fazendo alguma coisa... O café está pronto!

- Ok! – Me servi de suco de abóbora e sentei a mesa. – Ei, você está gostando de ter a mamãe só para você, né?!

- Mamãe só minha! – Alvo falou de boca cheia.

A manhã passou rápida. Pela tarde, dei uma passada rápida no Ministério e logo voltei para casa. Assim que cheguei, Monstro veio ao meu encontro e me entregou um pergaminho.

- Chegou para meu Mestre...

- Obrigado, Monstro... – Abri rapidamente e o li. – É de Draco... Malfoy mordeu a isca, quer se encontrar com o filho... Temos que agir logo! – Falei para Rony, que estava logo atrás de mim.

- Graças a Merlin... – Rony exclamou. – O que temos, Harry?

- Draco fez o que sugerimos... Marcou o encontro para daqui três dias, naquele depósito abandonado dos Malfoy’s...

- Três dias são suficientes para organizarmos tudo...

******
À noite, nos reunimos novamente na cozinha para terminarmos de ver as lembranças de Alan. A loja que Alan trabalhava apareceu na penseira...

“- Eu já sei como eu vou destruir a vida deles... – Bessy comentou, olhando um caixa de madeira empoeirada.
- Bessy, eu não sei se quero participar disso... – Alan falou, fazendo com que ela o olhasse.
- Você gosta de mim, não gosta? Então, por mim? Você vai ser auror... É o primeiro passo... Eu já sei qual vai ser o segundo... – Bessy usou um tom melodioso, depois passou a mão no rosto de Alan. – Alan, eu prometo, depois que conseguir tudo o que quero, é você quem vai estar do meu lado. – Bessy beija levemente os lábios de Alan.
-Ok! Então qual o segundo passo?
- Lucius Malfoy, ele tem o livro que preciso... Mas antes eu preciso rever minha Tia Dolores... Você vem comigo, vamos visitar o contador da minha tia e preciso que você o tenha sob controle.
- Como? Malfoy está preso!
- Às vezes você é tão lento... Bom, com o contador, “imperius” vai resolver o problema, depois poção polissuco! Malfoy também está tomando algumas providencia, um velho funcionário dele está com o livro e sabe algumas coisas interessantes para nós... Jay Lion me contou.
- Jay Lion?! Quem é?
- O filho do funcionário do Malfoy... Os homens costumam falar sempre tudo que eu quero, não é?! Mas dessa vez foi pura sorte... – Bessy o beijou novamente e saiu sorrindo da loja.”

- Então foi assim que a Bessy se aliou ao Malfoy... Soube sobre o Herdeiro. – Rony comentou.

- Exato! Bessy é muito esperta! – Hermione falou e voltamos a olhar as lembranças.

- É, mas foi sorte mesmo, ela esbarrou com o Jay Lion no Caldeirão Furado, ele deu em cima dela, quis se mostrar. Suponho que ele deve ter mencionado algo que deixou Bessy antenada e ela tratou de fazê-lo falar... – Gina completou. – Mas vamos continuar olhando, temos que ver tudo hoje ainda! – E, as imagens de Azkaban começaram a se formar na penseira...

“- Lincon... Espero que tenha boas notícias para mim... Por que um auror? Nossas reuniões são privadas? – Dolores Umbridge tirou o sorriso debochado do rosto. – Você não é o Lincon...
- Que bom revê-la Titia... – Bessy sorriu. – Esse é Alan, meu “assistente”. – Bessy apontou para o auror que estava na sala, possivelmente usando a poção polissuco também.
- Bessy... Bessy... Eu sabia que você não iria me abandonar, mas porque demorou tanto, querida? – Dolores deu um enorme sorriso afetado.
- Desculpe tia... Mas precisei sair de circulação também... Agora que voltei, eu vou dar um jeito de tirá-la daqui... Mas, eu preciso de ouro e de alguns contatos...
- Mas é claro... Bes, Lincon vai dar o ouro que você precisa... E depois já estou há bastante tempo aqui, tenho toda a paciência do mundo para colocar minha vingança em ação... Dessa vez querida Bes, vamos lhe escutar...
- Eles casaram e já tem um filho... – Bessy deu um longo suspiro.
- Hum, um menino suponho... Um menino!!! Deve ser impertinente como o pai...
- Vou te tirar logo daqui Tia... Eu já sei o que fazer! Já sei onde está o livro!
- Não tenha pressa... Não vamos nos afobar... O Lorde queria tanto o poder, estava tão obcecado pelo Potter, que ficou cego para as outras possibilidades... Nós vamos ser muitos cautelosos dessa vez... Para que quando eles se derem por conta do que está acontecendo, seja tarde demais...”

- Nos temos uma boa passagem de tempo para próxima lembrança! – Gina esclareceu.

- Por quê? – Rony questionou.

- Aconteceram coisas que nós já sabemos... Bem, o professor alemão - que tinha o livro - morreu, o livro foi parar com o Lion, que depois foi morto pelo Goyle. Daí, teve a busca pelo Herdeiro. Bessy viu no Herdeiro uma possibilidade de ter o poder mais rápido, resolveu investir nisso... Goyle foi preso. Também com a ajuda da Umbridge, ela se aliou àquele bruxo rico que está financiando toda essa operação, por mais que a Sapa Velha tivesse ouro ia ser muito suspeito a movimentação na sua conta...

- Eles pensaram em tudo... Não deixaram nenhuma ponta solta! – Falei, batendo com força na mesa.

- Harry... Mas nós temos algo que eles não têm! – Gina segurou meu braço para me acalmar. – A pedra do amor, não esqueça! Mas... Bessy não me esqueceu... – Gina ficou visivelmente perturbada.

- O que você descobriu Gina? – Hermione questionou.

- Bom, Bessy também contou com a sorte quando o Harry assumiu o treinamento de auror e depois nomeou o Alan como um dos aurores para cuidar dos meninos...

- Me culpo tanto por isso, só de imaginar o que poderia ter acontecido!

- Harry, por Merlin, não aconteceu nada... – Rony comentou. – Mas Gina, continue!

- Bessy jamais iria se arriscar à toa, mas era bom saber os nossos passos e também saber que nos sabíamos de algo! Bem, ela não tem limites para o que quer! Foi essa lembrança que me deixou mais incomodada! – Gina apontou para penseira e um fio prateado saiu da sua varinha...


“- Você não vai fazer isso com ela... Ela pode morrer. – Bessy e Alan estavam no apartamento dele.
- É esse o objetivo... É a forma mais fácil de tirarmos Gina Weasley, ou melhor, Potter do caminho... Ela está fraca, sensível, sua magia esta desequilibrada por causa da gravidez... E depois, Harry vai ficar acabado se a mulher e o filho morrerem... Vai estar mais vulnerável do que nunca...
- Mas, com ela morta, você não vai conseguir os poderes dela!
- Não seja imbecil... Antes eu faço o feitiço, do jeito que ela está fraca, nem vai ter condições para reagir! – Bessy falou calmamente. – E depois, não a mataremos agora... Mas é a nossa chance, temos que aproveitar a gravidez...
- Porque você não tentou enfraquecê-la nas outras gestações?
- Antes eu não sabia dessa possibilidade... – Bessy deu de ombros. - Tudo vai parecer com problemas que podem ser resultados da gravidez, o que não é mentira! Aquela idiotazinha da assistente de Madame Octavianna me falou que ela está com alguns problemas...
- Mas eu acho que eles já estão desconfiando de algo, me colocaram para cuidar das crianças Potter’s... Bessy, eles sabem de algo sim!
- Claro Alan... Tivemos assassinatos! O do professor e do Lion; a prisão do Goyle não estava nos planos... Eles não são burros, eles só não sabem até onde isso tudo vai... Hermione Granger... Aquela sabe-tudo intragável... Cuidado com ela! Ela é muito esperta,... Mas se a tirarmos do caminho agora, vai ficar muito na vista...
- E Theodore... Bom você disse que ia investir mais nele!
- Ele está na minha mão... Não precisamos nos preocupar... É mais fácil do que imaginei!”

- O que significa isso Gina! – Falei, tentando entender o que eles haviam feito; na verdade eu já tinha entendido. – Eles provocaram os seus problemas na gravidez da Lily?!

- Sim e não... Vamos olhar a próxima, as coisas ficam mais claras!

“– Droga! Nada está saindo como eu planejei... – Bessy lançava maldiçoes ao esmo, destruindo o apartamento de Alan.
- Bes...
- Primeiro aquele infeliz do Dino Thomas apareceu e levou o pirralhinho... Não consegui pegar ele na melhor chance que tivemos... Tiago é o nosso objetivo, temos que ter ele!
- As outras crianças... O Alvo também é um bruxo poderoso! Os filhos do Weasley!
- Pode ser... Mas quanto aos outros, quero dar um sustinho na Granger, ela se acha tão sabichona!
- Bes, a Sra. Potter está no hospital, mas o Potter interceptou um dos nossos...
- Isso foi azar, bem quando íamos pegá-la... Mas tem uma coisa que eu não entendo, qualquer bruxa morreria com o feitiço que eu fiz... Esse não era o nosso objetivo, mas ela teria que ficar mal e não só no parto, mas ela se recuperou logo!
- Talvez o poder da sétima filha! Você não conseguiu nada com Righi sobre isso! – Alan falou com certa ironia na voz. – Ele sempre lhe ajuda tanto!
- Righi, não... Tem coisas que o Potter e o Weasley não comentam nem com o chefe deles! – Bessy tinha o olhar centrado em uma foto de Gina, no Profeta Diário. - Como, por exemplo, o que protege ela, pois tem algo mais, alguma coisa ou alguém que a protege... DROGA!
- Bessy, talvez você deva investir mais no Theodore, ele é o filho... – Alan falou tentando mudar de assunto.
- Theodore... Ele é um fracassado, tenho dúvidas que ele seja realmente o filho do Lorde... Ele jamais será um grande bruxo! Continuaremos com Gina Weasley... Potter!”

- Acho que os problemas que tive durante a gravidez da Lily, principalmente, no parto, foram causados por algum feitiço das trevas... Mas como a Lily é especial, tem essa energia, eu não fui tão afetada! Mas ela era um bebezinho, não conseguiu suportar por mais tempo, então eu passei muito mal no parto... – Gina deixou lágrimas rolarem em seu rosto. – Lembra o Alvo tinha tanto ciúmes da Lily, ficou tão agressivo...

- Claro! Tudo se encaixa agora! Você fez tudo certinho, o repouso, as poções... – Nem tanto, no inicio Gina foi um pouco relapsa, tivemos uma briga feia por causa disso.

- Não Harry... – Gina falou como lesse meus pensamentos. – Os problemas do início da gravidez foram por causa do meu descuido, mas eu estava bem depois que voltamos da praia, lembra? E em seguida as coisas complicaram!

- É Gina... – Concordei tentando relacionar as datas. - Não havia uma explicação para tudo o que aconteceu no parto da Lily. – Comentei, também emocionado, pois aquilo tinha tido sequelas, Gina não poderia ter mais filhos e sabia que isso a incomodava, por mais que não comentasse e que não fosse nosso desejo ter mais filhos, ela não havia aceitado isso tão bem como gostava de demonstrar.

- Madame Octavianna associou isso a problemas da gravidez.. E realmente parecia ser! E Bessy falou claramente que seria associado a isso! – Hermione resumiu a situação. – Senão fosse por Lily... Nem quero pensar no que teria acontecido.

- Aqueles infelizes também estavam de olho nos meus filhos! – Rony comentou revoltado.

- Qualquer coisa que envolvesse Rose ou Hugo seria como um troco por nós nos metermos no caminho deles, ou melhor, EU! – Hermione deu um riso nervoso.

- Bom... Eu acho que essa é a última! Depois Alan foi capturado... – Gina falou e novamente imagens se formaram na penseira...

“- Tia... Tá tudo pronto para a fuga... Já preparei o local onde você e o Malfoy ficarão... Eles nunca descobrirão! – Bessy deu um sorriso triunfante!
- E Draco... Lucius insiste que o filho participe! – Umbridge questionou.
- Não podemos confiar nele! Ele me parece escorregadio... Tentei o máximo de contato!
- O Draco é com o Lucius... Não vamos interferir, é uma questão familiar – falou com sarcasmo - Aqui está tudo certo, faremos o mais simples, tenho certeza que eles jamais estariam preparados para isto! – Umbridge baixou o tom de voz, olhando para Alan. - E esse rapaz... Espero que você já tenha tomado as devidas precauções, ele sabe demais...
- Não se preocupe... Qualquer um que esteja conosco, se for pego só revelará o que a gente quer que saibam... Para sempre!”

- Depois, a gente já sabe o que aconteceu! – Gina comentou dando por encerrada as lembranças. – As lembranças do Alan terminam por aqui!

- Foram muito esclarecedoras! – Hermione comentou levantando-se. – Bessy é uma psicopata, obcecada pela Gina, sem limites para conseguir o poder...

- Theodore não vai interferir muito nos objetivos dela... É só mais um joguete; agora entendo a mensagem dele! – Rony imitou Hermione e levantou-se.

- Mas ela quer uma das crianças, vai usar isso contra nós. É o nosso ponto fraco! - Gina conclui. – Eles têm noção que não podem trazer Voldemort de volta, nem transformar o Herdeiro em um Lorde das Trevas II... Mas, ela ainda quer os meus poderes e matar o Harry como prêmio por ter sido tão dedicada, e assim teria todos aos seus pés, pois vingou Voldemort.

- Mas, isso ela nunca vai ter! Não vou dizer que morro pelos meus filhos e Gina, porque eu VIVO por eles. – Falei decidido. – Vamos barrá-la, Bessy e quem mais interferir na felicidade dessa família!. – Falei, estremecendo. Não que eu tenha orgulho disso, mas.... SIM, eu sou um bruxo poderoso. Descendente de Griffindor. E, o único tópico que me faz, realmente, tornar-me “aquele que matou Voldemort”, é a segurança de minha família.

- Harry! – senti Gina tocar meus ombros. A magia, pelo meu descontrole – e o olhar assustado de Hermione e Rony - deve ter fluído de mim e, Gina sabia, somente a sétima – ELA – conseguia me tocar nesses momentos. – Calma amor, nós estaremos esperando-os juntos.

Rony e Hermione concordaram.

******
- Harry, você confia no Draco? – Gina me perguntou, assim que entrei no quarto quando voltei do Ministério. – Hoje mais cedo, falei com Astória, dei uma passadinha rápida na Toca... Ela está muito preocupada, mas ela me garantiu que Draco não é mais o mesmo e eu sinto que ela está falando a verdade...

- Gina... Já estamos na mira de Lucius Malfoy... Ele entrou em contato com o Draco. Mas eu não sei Gina, Draco está cumprindo com tudo que foi acordado... Mas, ele ainda é Draco Malfoy, é sonserino, foi um Comensal da Morte e nunca deixará de ser uma doninha branquela... – Sentei na beirada da cama, de repente me sentia exausto. – Às vezes, Draco me lembra Snape.. Sei que ele só está do nosso lado porque é interessante para ele... Snape amava a minha mãe e por ela prometeu me proteger; é fato que mesmo odiando meu pai, ele me protegeu... Draco ama Astória, e por ela e pelo filho faz qualquer coisa...

- Inclusive alia-se com seu inimigo... Mas talvez, em outra situação, ele esteja contra nós! – Gina concluiu meu pensamento, ajoelhou-se na minha frente e pegou as minhas mãos. - Porque você não descansa um pouquinho antes do jantar? Parece-me tão exausto! – Gina me beijou. – Harry, por mais que você seja Harry Potter, o menino-que-sobreviveu... Você não tem mais 17 anos...

- Está me chamando de velho?? – Gina riu e me fez deitar na cama. – Olha que eu posso lhe provar que não... – sorri malicioso.

- Bobo! Vou tirar a prova dos nove outra hora, mas Harry descanse, sim... – Gina sorriu e saiu do quarto.

Ela tinha razão, eu não tinha mais 17 anos. Quando enfrentei, Voldemort não tinha motivos para ter medo... Era viver ou morrer, segundo aquela maldita profecia. Se tivesse morrido, o mundo bruxo hoje seria diferente, deixaria saudades nos meus amigos e talvez fosse lembrado como um mártir, um herói que deu sua vida por uma causa maior. Mas hoje, não era mais viver ou morrer. Era só viver! Tinha que pensar na minha família, em Gina e em três crianças pequenas que dependiam de mim. Já não era mais sozinho.

Não sei por que estava pensando nisso! Talvez a possibilidade de terminarmos com essa história quando colocássemos as mãos no Malfoy ou iríamos desencadear uma coisa maior. A história do Herdeiro já era de conhecimento de toda a comunidade bruxa, a fuga em Azkaban gerou mais insegurança. Já havia ouvido comentário que os pais não iriam mandar os filhos para Hogwarts no início do ano letivo, algumas famílias já estavam saindo do país, mesmo o Ministério dizendo que não havia motivos para pânico...

Foi com esses pensamentos que me deixei vencer pelo cansaço. Não sei quanto tempo passou, mas acordei assustado, tinha tido um sonho confuso, nebuloso, gritos... havia muitos gritos...

- TIAGO!!! – Não era um sonho, era a voz da Gina gritando por Tiago. Levantei-me e sai do quarto correndo.

Tiago estava desacordado nos braços de Gina, pálido... Nem sei o que pensei. Gina olhava assustada para o filho, tentava acordá-lo, mas ele não reagia. Fui até eles e o tirei dos braços dela. Seu corpinho parecia sem vida.

- Alvo estuporou o Tiago! – Ouvi a voz de Hermione, me dei por conta que ela, Rony e Alvo estavam na sala também. – Não sei como, ele pegou a varinha do Rony...

- Mamãe... Tiago, eu... – Alvo choramingava atrás de Hermione, seu rosto estava banhando em lágrimas. – Eu, eu...

Rony pegou Alvo no colo e falou algo no ouvido dele, não sei o que foi, mas ele pareceu mais calmo.

- Ele manifestou magia... Talvez fosse melhor levá-lo para o St Mungus, mas eu acho que ele está bem... – Hermione falou calmamente. – Alvo está assustado, mas ele não teve culpa... – Ela pegou o menino do colo de Rony. – Al... Tiago só está dormindo, ele vai ficar bem, papai e mamãe vão levá-lo para tomar um remédio e depois ele volta... Não precisa chorar!

- Mais o Tiago não gosta de remédio... – Alvo falou baixinho.

- Mais esse remédio é para fazê-lo melhorar. - Explicou Mione. - Você não quer que ele melhore? – Alvo concordou com a cabeça.

- Harry... Hermione tem razão, vamos levá-lo logo! – Gina reagiu, mas eu ainda estava em estado de choque. – Harry!

- Eu vou com vocês! – Rony se prontificou.

- Ok! Vamos logo! – Falei, acomodando Tiago melhor no meu colo. Gina foi até Hermione e beijou Alvo, me olhou e eu entendi que era para fazer o mesmo. Limpei suas lágrimas e beijei sua testa. – Al... Tá tudo bem! Você só é um bruxinho poderoso! – Alvo deu um sorriso tímido e acenou para a mãe quando entramos na lareira.

******

Tiago havia dormido há pouco. Estávamos a algumas horas no St. Mungus; quando chegamos, ele foi logo atendido e os medibruxos confirmaram que ele havia sido estuporado, o feitiço não havia sito muito forte, mas ele havia caído de mau jeito e teve uma luxação no braço. Foi prontamente medicado e logo já estava acordado, reclamando que estava com fome. Mas os medibruxos acharam melhor que ele ficasse essa noite em observação.

Rony havia saindo um pouco para avisar Hermione que estava tudo bem e comer alguma coisa. Eu e Gina estávamos no quarto com Tiago.

- Gi... Tá tudo bem! Alvo manifestou magia de uma forma bem interessante; quando eles ficarem mais velhos, vamos rir muito dessa história... Talvez Tiago use o “Levicorpus” nele daqui uns quinze anos... – Parei de falar assim que percebi que Gina não estava prestando atenção, ela caminhava de um lado para o outro e mexia no cabelo. – Gina... Ele está bem! – Me levantei e fui até ela que se assustou quando a abracei.

- Harry... Eu sei que ele está bem! Mas eu não sei explicar... – Gina se soltou de meus braços. – Harry tem alguma coisa errada... Eu sei que tem!

- Gina, você ouviu o que os medibruxos falaram...

- Não é isso... – Gina estava ansiosa, impaciente... – Eu quero ir para casa! Eu preciso ver Lily... Alvo! Harry... Tem alguma coisa acontecendo, eu sinto...

- Gi... – Não gostava nem um pouco desses pressentimentos de Gina. – Eu vou chamar o Rony para ficar com o Tiago e...

- Harry... Eu preciso ver eles agora... - Gina tinha um olhar angustiante, alguma coisa estava acontecendo e não era boa coisa. Nesse momento Rony abriu a porta e nos olhou assustado.

- Rony... Eu e a Gina vamos para casa, você fica com o Tiago? Monstro vem ficar com ele depois... Precisamos saber como o Alvo está! – Rony concordou prontamente e Gina saiu correndo do quarto para a lareira do St Mungus. Fui atrás dela, não estava gostando nem um pouco dessa ansiedade de Gina.

******
Definitivamente, eu não gostava do silêncio. Quando saímos da lareira um silêncio reinava no Chalé da praia.

- Hermione, Alvo, mamãe voltou... – Gina chamou e não obteve resposta. - Monstro, Hermione... Vou ver se eles estão lá dentro! ALVO...

Gina sumiu em direção aos quartos. A casa estava silenciosa demais. Meus instintos diziam que havia algo errado e tive certeza disso quando notei a bagunça na sala, havia cadeiras jogadas na sala de jantar, algumas louças quebradas e ouvi um gemido vindo da cozinha.

- HARRY... Eu não os achei lá dentro, Har... – Fiz um gesto para Gina ficar quieta, peguei minha varinha e Gina me imitou.

- Cozinha... – Falei baixo. À medida que nos aproximávamos sinais de que havia tido um luta ficavam mais evidente.

- Hermione! – Gina correu até Hermione que estava desacordada no chão da cozinha. Provavelmente ela havia sido estuporada. – Ela está respirando... Harry...

- Gina... Droga! – Tropecei em um corpo, reconheci imediatamente como o homem que estava me seguindo no passeio em Hogsmead e que também estava no hospital na época que Lily nasceu. – Ele está vivo!

- Hermione... Acorda, por Merlin, Mione acorda... – Gina tentava acordar Hermione. – Harry, eu não achei as crianças nem Monstro e Nikki!

Gina falou desesperada, sua voz saiu trêmula. Se as crianças não estavam ali, se havia tido uma briga, se Hermione foi atingida... Não! Não podia estar acontecendo o que meus olhos estavam me mostrando...

- Harry, Gina... – Hermione tentou falar, gemeu alto quando tentou se levantar.

- Mione... Fica quieta... – Gina sussurrou. – Você está bem machucada!

- Foi tão rápido... – Hermione tentou explicar. – Eu, eu não consegui...

- Ok! Você precisa se acalmar... – Gina falou e me olhou assustada. Ela também já havia entendido o que aconteceu e estava se controlando por causa de Hermione. – Harry...

- Gina... Eu... – Senti meus olhos escurecendo. Dizer, em alto e bom som, o que diria, seria a constatação do que já sabíamos – e isso doía mais em mim do que qualquer feitiço ou maldição que sofresse. – Eles levaram as crianças...

- Não... Cadê as minhas crianças? – Gina falou baixo, deixando lágrimas rolarem sobre seu rosto. – Eu quero os meus bebês!

Hermione soltou um gemido mais alto, não sei se era por causa de algum machucado ou por que ela se deu conta que seus filhos também não estavam ali, ou os dois.

Eu não tinha forças para nada, deixei-me cair na primeira cadeira que vi. Precisava fazer alguma coisa, só não sabia o quê! Senti novamente a magia fluindo... E, nesse momento, senti-me como em meu quinto ano, em que Trevas e Luz se misturavam dentro de mim. Novamente levaram o que é meu... E eu não iria permitir!






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N/B: *ergue a sobrancelha direita, com os pelos dos braços arrepiados no nível 10* Como assim levaram as crianças? Essa Bessy filha de soldado com bailarina!!!!! E a sapa-velha, aquela mantícora mal desenvolvida! Humpft! Day amada, querida, amiga.. Jura para mim que, ao pegar essas duas, sua cabecinha vai bolar uma morte bem lenta e dolorosa??? Diz que sim??? Com todo o respeito – se houver menores de 14, por favor, pulem as próximas duas palavras... Vacas malditas! Nhá, estou aqui sem respirar! Isso não foi uma tempestade... Foi um tsunami! Agora, eu vou dar uma de leitora ansiosa.... E ai? Vai demorar muito para postar o próximo? Beijos amiga! Descansa bastante! Beijos a todos, Alessandra.


N/A: Bom, meus queridos leitores espero que vocês não queiram me lançar um crucius e ou avada... Até eu fiquei ansiosa com esse final. Tenho certeza que todos estão querendo saber o que aconteceu com as crianças... Eu sei! Mas não vou dizer nada, nem sob tortura... Como já havia adiantado capítulo novo só no final de fevereiro ou março, pois estarei viajando, mas estarei escrevendo enlouquecidamente. Quanto ao capítulo, ele foi super complicado para escrever, eu sabia o que queria, mas queria que ele ficasse dramático e tivesse esse ar de suspense, tenso... o próximo vai ter mais ação (o que é um problema para mim, pois não sou muito boa para escrever cenas de ação). Pessoal, peço a ajuda de vocês para ver se todas as pontas estão sendo aparadas, pois os próximos capítulos têm que esclarecer toda a história e não posso deixar nada solto, então qualquer coisinha me avisem (podem me mandar um email se não quiserem comentar, [email protected]). Finalizando, beijos para a Carol (ela leu umas quatro versões do capítulo), a Alessandra (como sempre muito atenciosa, já tá corrigindo a fic nas novas regras do português) e a Anny (com suas idéias brilhantes, senti falta de trocar idéias com você no MSN).
Beijos para todos e até a volta (please, não me abandonem...)
Daiana

Tonks e Lupin – Depois da tempestade vai acontecer coisas boas... Mas a aventura não vai deixar a família Potter ainda! Beijos!

Pedro Henrique Freitas – A cena da praia foi uma das que mais gostei de escrever, mas ela vai ser desenvolvida em Doces Momentos em todos os detalhes... Os pais sempre são mais bonzinhos, mas a gente sempre respeita mais que a mãe! Espero que toda a ligação entre a Bessy e a Umbridge tenha sido esclarecida. O Harry é paranóico, mas a Gina controla ele direitinho...Beijos!

Lua Potter – Que bom que você tá gostando... bom, quanto ao Draco ficar bonzinho, não sei, ele não vai ficar totalmente bonzinho, pois daí acho que foge muito do perfil dele, mas ele vai fazer o que é certo! Beijos!

Deh – Obrigada! Bom o Harry é o Harry, ciumento e protetor, mas lindo. A Gina é muito sortuda mesmo! Beijos!

Tatii Potter – Bom, eu vou proteger os filhinhos do Harry e do Rony, mas não se até que ponto vou conseguir, o Harry vai virar onça por causa dos filhos e a Gina também, sinceramente, estou com pena da Bessy... Continua lendo, beijos!

Fêh Weasley – Obrigada! O Harry com os filhos é sempre bagunça, eles são lindos! Beijos!

Naninha Potter – Obrigada! Continua lendo. Beijos!

Laurenita – Espero que gosto do capítulo e obrigada! A judiação tá chegando ao fim, mais dois capítulos e esse suplicio acaba... Beijos!

Cindy Nolte - Tempestade completa por você... Beijos!

May Cullen Potter – Obrigada! Continua lendo... Beijos!

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