Veritaserum



Nos capítulos anteriores:

Dumbledore me puxou pelo braço, e deixou espaço para todos entrarem no salão, vi então que do lado esquerdo dele estava Susana Bonnes e Draco Malfoy, então foi que eu perdi o ar, o que envolveria Susana Bonnes, Draco Malfoy?
Bom, no show de fim de ano, como já foi avisado, os times de quadribol das casas vão representar o esporte e a união dos alunos de Hogwarts, apresentando-nos uma música. Mas, a superioridade, a glória, a organização, o circulo central que faz Hogwarts funcionar será representado por vocês. Nossos monitores e monitor-chefe. – Ele sorriu radiante para Draco. – Ao contrário do time de quadribol, vocês não devem ter ajuda de ninguém de suas casas, e no caso de quem faz parte do time e é monitor, como o Sr. Malfoy, a Srta. Bonnes, e a Srta. Chang, vocês irão apenas representar a monitoria, e não irão participar da escolha musical do time. É este o recado, podem ir para suas aulas agora.
- DRACO! – Gritou Goyle. – Onde você tava?
- Não interessa, agora entenda uma coisa: Eu estou muito doente e não pude vir as aulas antes do almoço, ok? E não deixe ninguém ir me buscar no dormitório, entendeu?
- Sim.
Então, Goyle, comendo um enorme pão de queijo, seguiu em direção a sala de Snape.
- Mas... Dumbledore me viu...
- Dumbledore? – Draco deu uma risadinha. – Ah... Deixa disso Mione, fala logo pro Potter e pro Weasley a mesma coisa que eu falei para o Goyle.
- E se desconfiarem que eu e você sumimos?
- Ninguém vai, afinal, a gente se odeia, pelo menos pra eles. – Draco me deu um selinho, e por um minuto me senti confiante o bastante para chamar Rony.
- Toma isto! Esqueceu que estamos doentes? – Draco me estendeu um frasco com um liquido verde e leitoso, que eu sabia muito bem o que era.
- Poção Polissuco? Nem ferrando! – Empurrei o copo para ele. – Eu não faço mais isto!
- Não é? Ah ta, por que ‘não faz mais’ você já fez alguma vez?
- Não... Claro que não, ok, de quem é?
- Duas bobinhas da Sonserina.
- Você vai virar menina?
- Fazer o que... Tudo para o nosso plano de fugir dar certo.
Então foram até a Biblioteca, cabulando a aula de Snape, buscar por um exemplar de 'Hogwarts, uma História' que servisse futuramente como meio secreto de comunicação.
- Aqui! – Ele gritou, ou ela.
- Que foi? Pra que gritar desta maneira?
Eu vi, então, o motivo do grito, e senti vontade de gritar também.
- A versão original!
- Na capa, eu coloquei um pingo dourado, uma gota, é o sinal do nosso livro, para que nem eu, nem você, pegue o livro errado.
- Você é mais esperto do que eu imaginava.
- É, bem, obrigado. – Disse ele pomposo
- Psiu, olha. – Eu tirei um espelho do bolso da capa e lhe mostrei, que meus olhos estavam castanhos, e que ele estava loiro novamente.
- EITA CARAMBA!
- CORRE!

---

- Padma, você acha mesmo que vai dar certo? – Perguntava murta-que-geme flutuando no ar.
- Murta, você disse que deu certo com o Potter, a Granger e o Weasley no segundo ano.
- Eu não disse nada, não mesmo...
- Hahaha, você é engraçada. – Então Padma bebeu um líquido leitoso e verde.
Segundos depois os cabelos negros da menina ficaram castanhos, sua pele clara, seus seios ficaram menores, e sua estatura agora era a de Hermione Granger, assim como sua aparência.
- Sabe Padma... não sabia que gostava tanto do Rony assim...
- Ah, me apaixonei.
Padma soltou um suspiro e correu pulando em direção ao corredor, do seu bolso caiu um bombom. Murta se aproximou para ver o que era.
- Ah não, ainda estas porcarias...
Padma corria pelos corredores, cantarolando, quando percebeu que a olhavam estranho, lembrou-se que era Hermione Granger, e logo calou-se.
No salão comunal da Sonserina, Draco acabara de entrar quando se deparou com uma menina loira sentada no sofá verde escuro, o fitando de pernas cruzadas.
- Doença?
- Pansy, deixa eu passar... – Ela agora estava aos pés da escada que dava acesso aos dormitórios, e impedia a passagem.
- Claro que não, não antes de me contar o que conversava com a sangue-ruim.
- Pansy, já se foi o tempo que eu lhe devia alguma satisfação da minha vida, agora, você pode, por favor, sair da minha frente.
Draco começou a olhar nos olhos da menina, com tanta força, que atingiu sua mente, sem que ela percebesse.
‘Ele não pode se casar, não pode, mal sabe o que espera ele no dia do casamento...’
- Pansy... Podemos conversar?
‘Será que ele vai querer voltar comigo? Ah, meu Deus!’ – Claro Draco. – Ela sorriu, escondendo a felicidade que só ele sabia que ela estava sentindo.
Sentaram-se numa poltrona diante da lareira, na qual, um fogo verde, magicamente colorido, brilhava.
- Pansy... Olha... Eu quero deixar bem claro, eu vou me casar, como já deve saber, Juliet Delacour...
- Parente da Fleur Delacour. – Pansy torceu o nariz e fez uma cara de advertência, que lembrava muito a de Narcisa Malfoy.
Draco assentiu. – Nós não temos nada, por favor, pare de cuidar da minha vida, do que eu faço ou deixo de fazer...
- Draco, e os nosso planos? Seríamos... Uma família sangue-puro, moraríamos na Irlanda, nossos filhos seriam Sonserinos, assim como nós dois, seríamos comensais da morte...
- Você pensa pequeno Pansy. E todos estes planos, eu ainda os quero, mas com um porém, realizarei-os com Juliet, não mais com você.
‘E se ele casars com alguma sangue-ruim...’ – Promete ficar com uma sangue-puro?
- NÃO! – Mesmo não olhando mais nos olhos da menina, podia até o momento ouvir seus pensamentos, Draco que até agora observava as chamas verdes hipnotizado, virou-se para Pansy, dando um chute em um vaso próximo. – A VIDA É MINHA. Quem cuida dela sou eu, e pare de me espionar no corredor, ok? – Draco subiu para o dormitório masculino, os passos fortes pareciam fazer rachar o mármore sob seus pés, ouviu um choro baixinho e algo que emitiu o som de uma bandeja de metal caindo no chão, com certeza, Pansy estava em uma de seus crises ‘vou quebrar tudo’.
As luzes estavam apagadas, o dormitório era um grande salão, paredes negras com grandes cortinas de veludo verde grama, o carpete era uma grande serpente, com os dizeres ‘Salazar Sonserina’.
- Draco?
Antes mesmo que as luzes fossem acessas automaticamente com o tocar dos pés do menino, ele ouviu uma voz que ele conhecia muito bem, era de Crabble.
- Vicent? É você?
Depois das paredes negras, haviam sete portas, cada uma levava ao dormitório masculino de seus respectivos anos de Hogwarts, Draco foi em direção à porta verde mais escura, era iluminada por velas com chamas verdes-grama, então, ouvi novamente,um som, vinha de trás dele, Draco virou-se, não com tanta astúcia quanto virou-se para Pansy poucos segundo depois, mas virou-se com cautela, preparando a mão perto da varinha.
O loiro se aproximou aos poucos, Crabble estava de uniforme, e tinha uma expressão de tristeza no rosto. Draco então notou que os conjuntos de velas que iluminavam cada porta estavam acesos, com exceção de um, um pouco à frente, Malfoy logo notou o que escondia.
- O que aconteceu com você?
Draco sabia que ali, onde as luzes apagadas, ficava o ‘Mural da Sonserina’ lá ficavam fotos, cartinhas, bilhetes, piadas sobre pessoas de outras casas, grandes feitos de antigos Sonserinos, dicas de moda para as meninas, dica de azarações para os meninos, informes sobre quadribol... E bem no meio de tudo isso, a grande foto sorridente do Sonserino que toda a casa tinha orgulho, os dizeres ‘Ser Sonserina é poder’ em baixo da foto do loiro foram mostrados assim que as luzes se acenderam, Draco se aproximou aos poucos e viu seu próprio rosto, pomposo com uniforme de quadribol segurando sua Firebolt verde e preta, o distintivo de monitor-chefe cintilando tanto quando os seus olhos muito claros, ao fundo da foto caíam confetes e serpentilhas.
- Você... Não vem mais às reuniões dos meninos... – O loiro ouviu Crabble se aproximar. – Não aparece no treino de quadribol, e andam dizendo que lhe viram entrando na floresta proibida com uma menina da Grifinória, que tem gente aqui na Sonserina que daria a vida para descobrir quem é. Draco... – Crabble respirou fundo, cheio de amargura. – Você nunca mais tocou no assunto você-sabe-oque sobre você-sabe-quem, e você nunca mais humilhou ninguém das outras casas no corredor, nunca mais respondeu a McGonagall, e você entrou no escritório do Dumbledore!
- Você anda me seguindo?
- Pansy me disse... – Crabble agora parecia ligeiramente envergonhado.
- Pansy... Ela não muda nunca. – Draco deus os ombros, de aproximando do mural, e alisando a própria foto.
- Você ensinou-a a ser assim, cinco anos vocês juntos, eram unidos tanto quando a sangue-ruim e o Potter. – Neste momento, Crabble cuspiu no chão. – Vocês namoraram quatro anos, a menina agora nem come mais, sabia que ela ta com anorexia? Sabia que ela ta tirando notas baixas? Sabia que ela vai cantar uma música pra você no musical de fim de ano? Ou pelo menos ela queria, afinal, você nem liga mais pra ela Draco... Lembra do baile de inverno? Você sabe bem o que fez com ela, você sabe o quanto é importante para a menina...
- Vicent... Por favor, menos. – Draco, alisava algumas fotos suas com amigos da Sonserina, enquanto o rosto de Hermione aterrorizava sua mente.
- Menos? Eu ouvi como você falou com ela no salão comunal.
- Você ouviu? Anda ouvindo com quem eu falo também?
- Ando sim.
Os dois se entreolharam, e Draco percebeu que Crabble havia levado a mão até o bolso, certamente deveria estar tocando a varinha.
- Não é mais nosso amigo? Trocou seis anos de amizade por uma Grifinória desconhecida?
- Crabble, quem eu beijo ou deixo de beijar é única e exclusivamente da minha conta. – Draco tocou sua varinha dentro da capa.
- Draco, só não faça com a Grifinória o que fez com a Pansy, ou você vai ter mais uma casa em Hogwarts que te odeia.
‘Os Grifinórios odeiam ele, será que não ouve eles zombando dele no meio do corredor? Até a Granger...’
- A Granger? O que você ouviu ela dizer?
- Como sabe da Granger?
- Você acabou de me dizer...
- Eu pensei nela...
- Ah não...
- Draco, você está lendo minha mente?
- Não... – Draco sentou-se numa cama próxima, contraindo as mãos contra o rosto quase albino. – Não... Eu não consigo mais controlar...
Crabble, um pouco assustado sentou-se ao lado do amigo.
- Ta tudo bem?
- Crabble... Eu, eu, bem... Eu não sei como lhe dizer mas...
Neste momento uma menina entrou furiosa no dormitório.
- ELE ESTÁ NAMORANDO A GRANGER!
- PANSY PARKINSON... – Draco esqueceu a dor de cabeça que estava sentido e ergueu a varinha em direção à menina.
- Seu eu fosse você, não faria isto... Ainda. – Então ele viu que Pansy estava segurando Hermione nos braços, ela parecia desacordada.
- Mione! – Draco correu, mas um feitiço o jogou contra a parede quando se aproximou.
- Mione? Que linda intimidade. – Pansy sorriu pomposa, jogando Hermione no chão com força.
- O QUE FEZ COM ELA?
- Pare de gritar Draquinho, pode acordar a nossa bela adormecida! – Pansy, sorrindo, chutou o rosto de Hermione.
- Que gritos são estes? – O pior aconteceu, no mesmo instante, Severo Snape entrou correndo. – Srta. Parkinson, o que faz aqui?
- Me desculpe Prof. Vim só dizer ‘oi’ para Draco.
- É MENTIRA! Ela... Ela... Ela fez alguma coisa com a Granger... A menina ta desacordada professor... Por favor, acredite em mim...
- E por que o Sr. Malfoy ficaria tão comovido com uma Grifinória quase morta? Está mudando de lado Draco? – Snape se aproximou o fitando com firmeza. – Por que se for este o caso, posso chamar seu pai aqui. – Então ele saiu do dormitório.
Pansy aguardava a saída do professor atrás de um vaso.
- Ele devia estar dando aula agora...
- É, mas graças ao Goyle, ele foi pegar um remédio para o pobre Gregory que passou mal, e então... Ele ouviu uns gritinhos que foram magicamente aumentados. – Pansy deu os ombros. – Isto não importa agora, o que importa é tudo que esta sangue-ruim me disse.
- O que ela disse?
- Pansy... Você...? – Crabble se aproximou do corpo de Hermione no chão.
- Veritaserum meu amor! – Ela sacudiu o frasco no ar. – E tem mais umas gotinhas de Draco não confirmar tudo que ela disse.
- O que ela disse? – Draco tentava manter a calma.
- Me disse que... que ela te ama, que vocês têm um caso, e que iriam fugir.
Draco olhava nos olhos da menina, lia a sua alma, e sabia, que nada daquilo era verdade. Mas como não podia ser? Era Hermione, Pansy, Veritasserum.
- Draco Malfoy... – Pansy se aproximava, agora com um feitiço, havia prendido as mãos e os pés de Draco, a varinha havia caído do bolso, e o menino estava indefeso, enquanto uma sedutora Pansy deitava sobre ele, sacudindo a poção perto de sua boca, e dizendo, suavemente, ao pé do ouvido do loiro.
- Você confirma o que ela me disse?
Pansy alisou o rosto de Draco.
- É claro que não... eu tenho nojo de você Pansy, como pôde ser tão patética?
- Draco Malfoy... – As mãos de Pansy desceram até o tórax de Draco, e agora o menino sentia uma estranha e irresistível vontade de beijá-la. – Você... Gosta... Dela? – E lançou um olhar incrédulo na direção de Hermione.
- Não... Claro que não!
- Pois bem... Acho que isto ajuda.
Pansy sacudiu a poção mais perto dos lábios rosados e finos de Draco, então alisou os mesmos lábios com as pontas dos dedos, ao mesmo tempo, Draco queria beijá-la e matá-la, uma gota da poção tocou a pele fria e alva de Draco, então, começou a escorrer pelo canto de sua boca, estava quase atravessando sua pele e chegando à sua saliva.
- Ei, olhem! – Crabble gritou, assustando Pansy, que derrubou a poção no chão.
O menino Crabble acenou com a varinha e ergueu a menina no ar, o seu rosto estava se transformando, e agora ela era Padma Patil.
- Patético de sua parte pensar que eu teria algo com alguém da Grifinória Pansy. – Draco lançou um feitiço para alterar a memória de Padma.
- Obliviate! – Crabble, deixe-a no meio do corredor. E você Pansy... Bem, comece a comer, ficar com anorexia não vai me fazer voltar com você.
O loiro deixou o quarto, Pansy estupefata olhando para a obliviada Padma saindo do salão comunal pulando e sorrindo, Crabble deitado no sofá lendo uma revista, e Draco desaparecendo pelas escadas que levavam à saída do salão comunal.
- Ele me pega, se quer saber. – Disse Pansy consigo.
Andando em direção à sala de Remo Lupin, com um sorriso no rosto, Draco acelerou os passos para não se atrasar para a aula.
- Ei, vota em mim para Bruxa de Enfeitiçar? – Uma menina ruiva de olhos muito azuis puxou Draco para um corredor vazio. – Cem nuques por isso.
- Não preciso de nuques amor, sou Malfoy. – Draco sorriu, esperando uma proposta maior da menina.
- Te dou um beijo.
- Não to afim.
- Você-sabe-oque.
- Não, pretendo virar padre. – Draco soltou uma grande gargalhada, enquanto a menina o apertava pelo braço. – Agora me solta que eu estou atrasado para minha próxima aula?
A menina soltou Draco com frieza e força.
- Você vai se arrepender de me tratar assim um dia! – Gritou ela, quanto Draco estava uns três metros para frente.
- Que medo!
Então foi até a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, onde uma bruxinha muito esperta sentada à sua frente, respondendo todas as perguntas e conversando empolgada com o amigo Harry Potter.
- Bem, como a aula já está acabando, tenho um informativo para dar... – Lupin andava entre os alunos. – Nossa querida Hermione Granger, e nosso inteligentíssimo Draco Malfoy, vão...
Draco penetrou na mente de Hermione, completando a frase de Lupin.
‘Vão se casar no mês que vem, todos estão convidados!’
Draco sorriu de lado, enquanto Hermione soltou uma inesperada e assustadora gargalhada, que fez Rony cair da cadeira, e Harry derrubar seu tinteiro em Lilá Brown.
- Algum problema Srta. Granger? – Perguntou Lupin, enquanto ajudava Rony a se sentar e limpava, com um aceno de varinha, a sujeira de Harry em Lilá.
- Não... É que... Bem... Sei lá! – Hermione continuou rindo, agora baixinho.
- Como eu dizia, Hermione e Draco vão...
‘Para a lua de mel em Fevereiro, Draco pretende não largar de Hermione nenhum minuto, não mandem corujas!’
Hermione riu baixinho, não podia olhar para Draco, mas sabia que ele também ria.
- Os dois serão nossos alunos conselheiros, como são os melhores alunos, poderão atender dúvidas de vocês durante as aulas, é isso, podem ir!
Com a grande quantidade de alunos saindo da sala, Harry e Rony mal perceberam que Hermione não estava perto deles, no corredor, Harry encontrara com Gina.
- Oi Gin... – Harry fez de abraçá-la, mas a menina negou.
- Por favor, depois daquela com a Chang na sala Precisa, você ainda acha que eu quero alguma coisa com você?
Rony soltou uma risadinha.
- Ei... – Protestou Harry quando Gina deu-lhe as costas e se juntou à um grupo alegre de meninas do quinto ano.
- É cara, melhor investir em outra, se conheço minha irmã, ela não vai esquecer isto tão cedo.
- Mas ela parecia ter me desculpado...
- E quem entende as mulheres?
Harry sacudiu a cabeça e continuou andando, pelo corredor de Hogwarts, um carpete verde, um homem loiro diante dele, Lucius Malfoy, a voz fria e ofídica de Harry soou pela grande e pomposa sala de estar.
- Ela ainda teima em não me servir?
- Quer afastar Draco do senhor.
- Draco quer me servir, é diferente.
- Desconfio que Narcisa esteja manipulando a mente de Draco, o que faço Milorde?
- Continue a torturá-la, um dia, se renderá.
- HARRY? – O menino estava sentando no chão, olhava para o teto, estava no meio do corredor.
- Que houve? – Harry esfregou a cicatriz, pensando se aquilo seria ou não uma visão criada.
- Voldemort?
- Sim, mandou Lucius Malfoy torturar a mulher até se render... e deixar Draco servi-lo.
- Quer dizer que... – Rony agora puxava Harry para dentro de um armário de vassouras. – Quer dizer que o Malfoy realmente mudou de lado.
- É o que Voldemort e Lucius pensam...
Harry respirou fundo, aquela era, a visão mais estranha que tivera, e isto era bastante, pois eram muitas as visões, todas elas ligadas à Harry ou pessoas queridas, por que agora vira Lucius Malfoy em sua casa? Não fazia sentido.
Enquanto isto, em outro armário de vassouras, no quarto andar, uma porta magicamente trancada, um menino muito loiro estava sem camisa beijando fervorosamente uma garota de cabelos castanhos, que agora, o jogara no chão, Draco chegou à ouvir passos no corredor mas era quase impossível dobrar ele ou Hermione, os dois melhores bruxos dos últimos cinqüenta anos de idade até 17 anos. Era realmente difícil tirar alguma coisa deles, com exceção das roupas, que estava dentro de um balde.

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