Hogwarts, uma história
Nos capítulos anteriores:
- Mione, você já viu? – Rony estendeu o folheto para ela, sim, ele não estava mais com raiva.
- Aula pratica de estudo dos trouxas.
- E com muito orgulho Harry, agora me explica o que vai haver nesta tal aula pratica, afinal, segundo Hogwarts, uma história, os artefatos dos trouxas não podem ser usados em Hogwarts, será que vocês não leram o livro?
- Não precisamos ler, você já sabe ele de cor! – Rony soltou uma risadinha.
- O projeto ‘Bruxos conhecendo trouxas’ estará se iniciando daqui uma semana, cartas já foram enviadas para seus pais, e já foi publicado do Profeta Diário da segunda-feira sobre o projeto.
- Onde exatamente vamos colocar tudo em prática? – Voltou a perguntar o menino.
- No Caribe.
- Nada esta fora de cogitação para Lord Voldemort! – Rony estava em pé, como Simas, e deu um murro na mesa. – Tempos como estes, e vocês nos levando para o Caribe, que merda Hogwarts virou? Não vêem que Harry corre perigo se for!?
- Como ousa se referir assim a sua escola Sr. Weasley?
- Me perdoe... – Rony se sentou, corando ainda mais que Harry. – Me alterei.
- Percebi. – McGonagall ergueu o nariz cheia de pompa, e começou a andar pela sala, observando cada aluno. – Bem, Vocês não poderam usar magia, apenas quando for pedido, não poderão levar alunos de outra escola, o projeto envolve apenas Hogwarts... Não poderão aparatar, ESPEREM! Eu direi tudo sobre a viagem se não me interromperem aos gritos mais uma vez. – Lançou a Rony e Simas um olhar furioso. – Nada de artefatos mágicos, haverá uma surpresa na viagem, os artefatos ficaram por conta da escola. Todas as casas vão, Prof. Severo Snape garantiu a presença de TODOS os alunos da Sonserina. – Hermione sentiu um calor a invadir. – Os únicos alunos que vão são os do sexto ano, apenas sexto ano, somente sexto ano. Nem todos os Professores iram para a viagem, afinal, as aulas são normais porque apenas vocês estão no passeio, não a escola toda, quem irá coordenar vocês sou eu, Prof. Snape, Prof. Dumbledore. – Ela olhou para Harry, com algo que parecia piedade no olhar. – E Prof. Sprout. A Prof. De Estudo dos Trouxas não tem uma substituta, por isto, ficará aqui, e eu me assegurarei de que tudo o que estão fazendo foi aprendido em sala de aula. Não é obrigado ir, mais valerá muitos pontos nos NIEM’s.
- E quando aos dormitórios? Vai ser separado por casa? – Rony perguntou, com certeza pensando em uma menina de outra casa.
- Acampamentos trouxas são separados apenas meninos de meninas, e assim será, meninos em um dormitório, junto com Dumbledore e Snape, meninas no outro, junto comigo e com Prof. Sprout.
- Harry, car***! Você leu isto?
- Se você saísse da frente, sabe, eu ia tentar ler.
- Ali diz que os alunos da casa tem que ajudar seu time a ensaiar a musica, as quatro casas, a taça de quadribol, a taça das casas, tudo agora depende de uma musica patética, ninguém aqui sabe cantar, principalmente um jogador de quadribol.
As pernas de Hermione ficaram tão moles, e ela começou a transpirar tão frio, que pensou que ia morrer.
- Que foi Hermione, você ta pálida...
- Ronald, tem alguém de um time de quadribol que sabe cantar, e ele canta muito.
- MALFOY! – Deu um grito e saiu correndo feito uma bala pelo corredor.
- Malfoy? – Rony demorou alguns segundos.
- Malfoy! Como foi que ela descobriu que ele canta? Cara, a Mione é demais, não é Rony? – Harry tinha uma expressão abobada no rosto.
- Nem imagino como ela descobriu. – Rony disse ironicamente.
- Não disse pra você? – Pansy Parkinson, do outro lado do corredor disse para Padma Patil, e deu uma piscadela.
- É, pelo jeito a Granger é cheia de segredos.
- E pelo jeito. – Pansy suspirou. – Luciu Malfoy não ia gostar de ver seu filho se metendo com uma sangue-ruim.
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No grande jardim, do lado de fora da escola, Hermione estava sentada, abraçando os joelhos, os livros jogados de lado, e ela chorava, cheia de desespero, seus olhos estavam muito vermelhos, e ela tremia muito, e se sentia tão triste e tão isolada como na noite em que viu Sirius morrer, ou quando viu o corpo de Cedrico, e ouviu o grito de Cho Chang, bem ao seu lado, ela sentia que alguém que tivesse morrido, que ela havia matado alguém, ela traiu. Ela fez algo que nunca havia feito na vida.
Ouviu então, passos largos e fortes correndo em sua direção, um par de braços a abraçou muito forte, ela sentiu o perfume forte e doce de Draco chegar às suas narinas.
- Me desculpa, me desculpa. – Ela soluçava fortemente. – Me perdoa Draco, me perdoa, eu... eu não sabia o que dizer, eu... eu... eu sou da Grifinória, me perdoa Draco. – As lágrimas saiam de seus olhos como grandes facas matando um unicórnio.
- Mione... Não fala assim, você não fez por mal. – Ela sentiu algo em seu rosto, e percebeu que Draco também chorava.
- Draco... – Ela se virou, olhando nos olhos do menino. – Não fiz por mal, eu juro.
- Calma, para de tremer tanto. – Draco apertou a mão da menina muito forte. – Eu estou com você, não fiquei bravo, você defendeu sua casa, fez o certo, como sempre.
Um sorriso leve surgiu no rosto de Hermione, o mundo pareceu clarear.
- Obrigado. – Ela se afastou um pouco de Draco.
- Qualquer um pode nos ver aqui no jardim, vamos para a floresta, lá poderemos conversar, vá primeiro Mione, depois eu vou, uns dez minutos depois, tudo bem?
- Tudo.
- Vai ficar tudo ok.
Ele sorriu.
- Eu sei disto.
Ela sorriu.
Hermione correu até a Floresta, e passado dez minutos, um loiro pomposo entrou correndo.
- Parou de chorar né?
- Eu fiquei desesperada, sabe, eu... Bem, eu ouvi algo que você não ouviu, e sobre esta parte, bem, você não vai me perdoar.
Hermione voltou a chorar.
- Para de chorar! Você esta me deixando desesperado assim, fala logo, que houve?
- Pansy o viu lendo meu bilhete de madrugada, contou para todos as meninas, ela desconfiava que eu e você tínhamos alguma coisa, o Rony já sabe, Rony e Pansy, não dou uma semana pra os dois se conhecerem melhor e acabarem com tudo, e você... Bem, fugir, não é seguro Draco.
- Você já sabe do Caribe?
- Já.
- O Snape avisou Sonserina e Corvinal hoje cedo.
- A McGonagall avisou Grifinória e Lufa-lufa também.... Bem, o que tem o Caribe com a nossa fuga?
- Tudo. – Draco sorriu de canto, e seus olhos cintilaram.
- Fala logo. – Hermione deu um soco de leve no peito do menino.
- Boba!
- Fala... Fala logo Draco Black Malfoy!
- Uh, agora você me chamou igual a minha mãe.
- Há-há-há, fala logo!
- Tudo bem, eu falo Hermione Granger!
Os dois riram.
- Bem, estaremos no Caribe...
- Bem observado. – Disse ela ironicamente.
- Posso falar?
Ela assentiu.
- Bem, estaremos no Caribe, e sabe, meus pais avisaram Dumbledore que eu estou autorizado para qualquer passeio, isto quer dizer, eles não querem corujas em casa toda hora com formulários da escola, por isto, nem devem imaginar que eu vou para o Caribe, e estudar trouxas, sabe Mione, nós podemos ficar pelo Caribe mesmo, mas este não é meu plano.
- E qual é o seu plano para dobrar Dumbledore, McGonagall, Snape e Sprout?
- Dumbledore... – Draco agora parecia começar a falar consigo mesmo. – Bom homem o Dumbledore, você nem sabe o quanto ele gosta de você Mione, você nem sabe o quanto ele gosta.
- Draco, dá pra continuar ou ta difícil?
- Ok. Bem, vamos ficar no Caribe, quando o pessoal chegar em Hogwarts, vão pensar que ficamos no Caribe, então, de fato, alguém vai nos procurar, quando forem, eu e você aparatamos para os Estados Unidos, onde ficamos até todo o mundo bruxo pensar que morremos ou sei lá, alguma coisa assim, quando chegar a este ponto, voltamos à Europa, e vamos para França, onde meus pais tem uma casa que nunca visitam.
- E...? É obvio que vão nos procurar lá, afinal, você está noivo.
- Hermione, eu volto para a Inglaterra, e caso com Juliet, e fujo para a cabana na França.
- E você realmente acha que isto vai dar certo?
- Bem...
- Bem... Bem... Para de falar ‘Bem...’ Este seu plano é patético, ta na cara que vai dar errado, e no mínimo um de nós vai ter a varinha quebrada. E com certeza, não vai ser você.
Houve um grande silencio, e Hermione sabia que Draco estava pensando no mesmo que ela, aquele plano realmente não era nada seguro.
- Châteu Villet! – Draco Exclamou.
- Châteu Villet? O que tem com o plano? Draco, precisamos de um esconderijo, não de uma colônia para férias...
Draco suspirou, seus olhos se encheram de luz.
- Como eu não pensei nisto antes...
- Draco, pode me explicar?
- Châteu Villet! Nenhum trouxa sabe, que os verdadeiros donos são os Black.
- O QUÊ? – Hermione engasgou por alguns segundos.
- Sim, sabe, quando a vovó morreu, a Sra. Black, como vocês conhecem, bem, ela deixou Châteu Villet para sua filha mais honrosa, sabe, minha mãe...
- Narcisa Black... – As coisas começaram a ficar claras para Hermione. – Podemos ir para lá? Sabe, é isolado, e ninguém nunca vai nos descobrir... A não ser que sua mãe...
- Mione, relaxa, minha mãe e Dumbledore são as pessoas que mais desejam esta fuga.
- Como assim? Sua mãe é... Bem... Me perdoe dizer mas...
- Uma Comensal da Morte, pode dizer, ela é isto sim, mais sabe... Bem, vai ter muito tempo pra mim te explicar tudo direitinho, é uma historia que nem eu entendo direito... Mas confie em mim, só minha mãe e Dumbledore saberão que estaremos lá, e com certeza, eles nunca vão nos entregar para ninguém.
- Draco...
- Mione, você confia ou não em mim?
- Eu confio... mas...
- Mas o que?
- Draco, não podemos fugir, nosso relacionamento é mais que arriscado, não tem nexo você casar e fugir...
- Não tem nexo te deixar. – Draco deslizou as mãos docemente pelo rosto quente da menina. – Mione, já disse, confia em mim, eu sei, sou filho de quem sou, sou da Sonserina, já tentei te matar quando éramos pequenos, entreguei a Armada de Dumbledore ano passado, tenho amizade com Severo Snape, e meu pai odeia você e todos os seus amigos, mas... Eu sou confiável.
Hermione soltou uma gargalhada. – É, você é. – Deu-lhe um beijinho no canto da boca. – Eu confio em você.
- Você é muito especial, sabia? – Draco me olhava sorrindo, com um brilho angelical nos olhos.
- Bem... Vamos voltar aos livros... – Afastei as mãos dele da minha cintura. Ele riu.
- Vamos fazer assim, vamos nos comunicar sobre tudo pela biblioteca...
- Biblioteca?
- Hermione, vamos escolher um livro, e vamos deixar recado um para o outro na última página, numa tinta que só pode ser vista por quem sabe ver...
- Como no mapa do maroto... – Hermione disse para si mesma.
- Como onde?
- Nada, lugar nenhum. – Ela já havia falado sobre Draco cantar, não poderia entregar o mapa do maroto também, seria covardia demais.
- Ok. Agora... Qual livro?
- Porções mui potentes!
- Vão desconfiar...
- Livro de Feitiços Básicos, edição 6º ano?
- Temos no material, pra que pegar na biblioteca?
- Criaturas mágicas e onde habitam?
- Também temos no material.
- Algum livro de quadribol...
- Vão desconfiar de você...
- Algum livro de história da magia...
- Aí, vão desconfiar de mim.
Draco e Hermione se olharam por alguns minutos, e então, nos olhos um do outro, eles virão um livro.
- HOGWARTS, UMA HISTÓRIA!
- Mas... qual feitiço vamos usar?
- O mesmo do mapa do maroto.
- Que tal de mapa do maloco é este?
- É maroto. – Hermione respirou fundo, seria a segunda vez que ela iria contar o segredo de alguém naquele dia. – Bem, não me pergunte nada, eu descubro, e enfeitiço o livro, até o fim de semana, e então, na segunda, começamos o plano.
- Sexta, sábado... Domingo. Em três dias você faz isto com o livro, e bem, eu cuido de Dumbledore e da minha mãe, e do Châteu Villet.
Os dois pararam de respirar ao ouvirem passos, algumas varinhas acesas, mal tinham visto que já era noite.
- HERMIONE!
- HERMIONE, CADÊ VOCE?
- MIONE... SOU EU, HARRY, ONDE VOCÊ TÁ?
- MIONE, A AD TÁ TODA ATRÁS DE VOCÊ!
- SRTA. GRANGER, SOU EU, PROF. DUMBLEDORE...
- Mione, eles vieram atrás de você. – Draco disse tão baixo que ela quase não ouviu.
- Draco, vá, se esconda, eu apareço, Jaula, Tigre. Se transforme... Vá! Vá Draco! Vá!
- SRTA. GRANGER?
- MIONE?
- HERMIONEEE? CADÊ VOCÊ? SOU EU, GINA!
Hermione respirou fundo, e ficou de pé, indo na direção das luzes.
- Hermione! – Logo Rony pulou em seu pescoço cheio de felicidade no olhar.
- Onde você estava? – Gina veio pra cima dela também.
- Por que correu daquela maneira quando falou do Malfoy? – Harry estava parado, ao lado de Dumbledore, coberto de neve.
- Srta. Granger, será que eu poderia dar uma palavrinha com a senhorita?
- Claro Prof. Dumbledore.
- Em particular. – O homem piscou para Rony, Harry e Gina.
Em silêncio, Hermione andou alguns metros floresta a fora junto ao diretor, que apenas observava a menina andar, o vento estava mais forte do que quando ela correu castelo a fora. Os flocos de neve invadiam seus cabelos castanhos e cortavam suas orelhas e narinas.
- Srta. Granger... – Enfim, depois de mais ou menos dez minutos de silencio, alguma palavra fora pronunciada. – Como sabia que o Sr. Malfoy cantava?
- Prof. Dumbledore, eu sinto muitíssimo, sabe, uma vez, eu ouvi umas meninas falarem, eu pensei que todos soubessem.
Hermione sentiu seu coração bater cada segundo mais forte, Harry, Rony e Gina estavam muitos metros à frente deles, e Draco ainda estava na floresta, uma tempestade fortíssima invadiu os terrenos da escola, um forte vendaval fez Hermione e Dumbledore correrem para dentro do castelo, onde pelo braço, a menina foi arrastada até uma gárgula que guardava uma sala, aquela era, a sala de Dumbledore.
- Menina Granger, não precisa mentir para mim, Châteu Villet é seguro, é alugado para luxuosos trouxas, mas com feitiços fortes, você e Draco podem ficar lá.
Hermione sentiu seus pés soltarem o chão. Como assim, Dumbledore sabia?
- O menino Malfoy vêm me falando de tudo que há entre vocês por cartas, ele me mandou uma carta em 31 de Agosto, na madrugada, pedindo socorro.
- Socorro?
Dumbledore se virou para a gárgula:
- Sopa de abobrinha.
Ela se abriu, e ele e Hermione subiram. Dumbledore correu até a mesa, abriu a segunda gavetinha e tirou um pergaminho, com uma caligrafia no envelope, que Hermione conhecia dos diários de Malfoy.
- Draco... Escreveu para o senhor?
- Sim, e leia, leia o que ele diz aí.
Hermione pegou a carta com leveza nas mãos.
Remetente:
Draco Black Malfoy
Terceiro quarto do segundo andar na mansão Malfoy, Londres, Reino Unido.
Destinatário:
Alvo Vulfrico Brian Dumbledore
Hogwarts, A sala sob a guarda da Gárgula, Reino Unido.
Hermione tremeu, então, abriu a carta, e observou as palavras
“Caro Prof. Dumbledore,
Aqui sou eu, Draco Black Malfoy. Por favor não dia á ninguém que estou lhe mandando esta carta, só peço que neste ano, me dê uma segunda chance para que eu não me comportem como uma doninha nojenta que eu fui até o ano passado, Prof. Dumbledore, por favor, não deixe que Snape fique me vigiando, e não tenha má impressão de mim, eu realmente quero mudar, aconteceu algo horrível esta noite. Hoje eu descobri, no Beco Diagonal que não é esta vida que eu quero para mim.
Descobri que não vale à pena ficar escondendo o inferno que vivo, daqui um ano me tornarei maior de idade, e pensar que dezenas de famílias sofrem por terem Comensais da Morte dentro de casa, gente realmente ruim.
Me ajude a ser bom e generoso. Não quero uma vida cheia de mortes e torturas, quero uma vida digna... Quero acabar com o mal que toma conta de nosso mundo.
Quero ser Auror”.
- Eu vi. Floreiros e Borrões, o jeito que ele te olhou.
- Prof... Eu não entendo.
- Eu sempre dou as pessoas uma segunda chance, todo mundo pode mudar minha cara garotinha.
- Eu sei mas... e os pais dele, como podemos fugir, ele falou sobre a mãe...
- Narcisa... – Dumbledore começou a andar pra lá e pra cá no escritório, parecendo falar consigo mesmo, porém, Hermione prestava muita atenção. – Lembro-me quando a mais bonita menina Black chegou à escola, Sonserina, porém, um doce de menina, estudou aqui na mesma época que Lílian Potter, eram amigas, Narcisa era tão bela, e tão doce quando Lílian, as duas amavam ajudar as pessoas, e nem os professores sabiam o porque de Narcisa ser uma Sonserina, afinal, a menina não tinha nenhuma das características, logo Sirius, seu primo chegou à escola, junto com Remo Lupin e Tiago Potter, assim como Severo Snape, Lucius e Belatriz já haviam saído da escola, Narcisa era apaixonada por Tiago, então, a amizade dela e de Lílian se tornou puro ódio no sexto ano, e no meio do sétimo ano descobrimos o porque da menina estar na Sonserina, ela era destinada a ser como os outros Black.
- Como assim?
- Ser má, ser má minha cara.
- E, e ela é, não?
- Não, Narcisa confessa-me o que sofre naquela mansão todos os meses, sempre que me manda cartas, esta triste e deprimida, ela queria muito tirar Draco daquela casa... antes que... que houvesse o grande choque.
- Qual?
- A marca negra.
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