A aparatação de Severo Snape
Nos capítulos anteriores:
- Harry Potter sumiu! Harry Potter sumiu! – Dumbledore gritava desesperado.
- Eu sei onde ele esta Professor Dumbledore, só estava esperando a sua autorização para fazer o que deveria ter feito desde as seis da manhã. – Gina disse com os olhos apertados, que quase pareciam apenas dois risquinhos.
- Srta. Weasley, o que está dizendo? – Dumbledore parecia muito atento às palavras de Gina.
- Então, eu juntei as coisas... Cho Chang pegou um livro na biblioteca antes de ontem que falava sobre Porção do Amor, ela pediu minha ajuda, e eu até ajudei, são chocolates que você come, e se apaixona pela primeira pessoa que vê. Ele me ofereceu uns chocolates ontem no café da manhã, mais eu estava com um pouco de cólica... Sabe como é né Professor... Eu só juntei as coisas, ele está com a Cho na sala precisa... – Gina parecia realmente furiosa ao dizer este final.
Harry acabou indo para a sala de Dumbledore, onde imediatamente deixou de amar Cho Chang, o mesmo aconteceu com Luna Lovegood, o que aconteceu foi que tudo isto demorou um dia todo, e todas as atenções da escola foram voltadas para o caso, e ninguém sentiu falta de Hermione e Draco, a não ser Harry, Rony e Gina, mais eles sabiam que logo ela voltaria.
- Onde afinal está a Granger? Se você, seu irmão ou o Potter não me falarem nada, eu vou chamar a McGonagall, isto é realmente grave, uma aluna sumiu, estamos em tempos de guerra, e você e seus amiguinhos simplesmente não querem tocar no assunto? Francamente Gina. – Os olhos castanhos de Lilá estavam cheios de ódio.
- Lilá, francamente, pare de se meter na vida da Mione, eu já te disse, é urgente, ela volta logo, você, como amiga dela, deveria ajudar eu e meu irmão e o Harry a esconder a fuga dela com o Malfoy.
- COM O MALFOY? – Lilá gritou.
- Malfoy? – Rony, que estavam jogando xadrez bruxo com Neville agora estava de pé diante de Gina, tão cheio de raiva quando os olhos de Lilá.
- Hermione fugiu com o Malfoy?
- Ela mentiu para mim, disse que era urgente, pediu a vassoura e a capa, e agora, você me diz que ela fugiu com o Malfoy? – Harry pegou Gina pelo braço, e a sacudia no ar.
- Me diga onde Hermione esta com você-sabe-quem. – Harry usou o termo ‘você-sabe-quem’ para que Padma e os outros na sala não desconfiassem que ela estava com Draco Malfoy, mais logo percebeu o efeito das três palavras, e de tanto tratar Voldemort pelo nome, se esqueceu da expressão ‘você-sabe-quem’.
- HERMIONE, VOCÊ-SABE-QUEM PEGOU HERMIONE! AHHH, SOCORRO! - Padma correu retrato á fora, berrando.
- Merda! – Harry soltou Gina no chão. - Agora anda, me leve até Hermione, não quero que nada aconteça com ela, Malfoy é perigoso, você sabe disso Gina, você sabe. – Os olhos de Harry se encheram de lágrimas. – Você quer que ela morra? É isto Gina?
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Luna percebeu, no mesmo instante, o olhar apavorado de Gina.
- O que houve? Por que está ofegante.?
- Luna, Harry quer voar até Portugal, não sabe o caminho, Harry precisa da sua ajuda, Harry, eu, Rony, precisamos que você vá voando com a gente, mais não podemos usar vassouras... Precisamos dos...
- Eu sei do que vocês precisam. – Luna disse com a voz calma que era de sua natureza. Os olhos cintilantes de Luna fitaram a escada, e logo avistou Cho Chang ás pressas. Cho agarrou Gina, e lhe deu um forte abraço.
- Sinto muito, sinto muito pela sua amiga!
- Ah não... Já chegou na torre da Corvinal?
- Parvati Patil entrou correndo no salão principal, gritando para os quatro ventos que Hermione foi pega por você-sabe-quem.
E foi exatamente Parvati Patil que estava agora, subindo a escada junto com a Prof. Sprout.
- Prof! Ela, A Weasley! Ela foi quem disse que Hermione foi pega por você-sabe-quem. – Padma, que estava ao lado da irmã Parvati estava com os olhos vermelhos de desespero, pálida, parecia que iria desmaiar.
- Padma, por favor... Não é o que você esta pensando...
Luna arregalou os olhos, cheia de medo. – Vamos... Vamos atrás dele outra vez?
- Alô! Menina perdida aqui do lado de vocês, cabelo preto... oriental... – Cho dizia olhando para as quatro.
- Eu vou chamar Dumbledore! – A Prof. Sprout correu escada a baixo com suas gordurinhas balançando sob a camisola.
- Vamos atrás DELE? – Cho arregalou os olhos o máximo que pode.
- Padma, você me paga... Sua vaca! – Gina avançou sobre Padma, lhe virando a mão na cara.
- Gina... Seja o que for que esta acontecendo, Hermione deve estar em perigo... Vamos logo... Mesmo que ela esteja com... – Luna contraiu os lábios. – Voldemort...
- Não, não é nada disso, agora vamos Luna, e vem com a gente Cho, quanto mais gente melhor!
Luna, Gina e Cho Chang foram correndo em direção á Torre da Grifinória, onde os demais se encontravam. Enquanto Snape, Dumbledore e Prof. Sprout interrogavam Padma e Parvati Patil na torre da Corvinal.
- Vamos Harry, Vamos! – Gina apenas gritou do buraco do retrato, mais ao invés de só Harry vir, como ela havia chamado, Harry veio seguido de Rony, Lilá Brown, Simas e Dino.
- Quantos Harry’s há na Grifinória? – Luna disse com um tom de riso.
- Onde esta minha irmã? – Parvati Patil encontrou todos frente do buraco do retrato, parecia ter vindo correndo da Torre da Corvinal.
- Sua irmã? Aquela vaca... Ah... Nem me pergunte dela! – Gina parecia sentir tanta raiva por Parvati como sentia de Padma.
- Não chama minha irmã de vaca! - Parvati agarrou Gina pelos colarinhos, apontando o seu dedo magro na cara da ruiva. – NUNCA MAIS CHAME MINHA IRMÃ ASSIM.
- E NUNCA MAIS FALE ASSIM COM GINA WEASLEY! – Gina deu uma bofetada caprichada no rosto de Parvati. – NUNCA. – Gina berrou, levantando a varinha e apontando para o peito da gêmea.
- Expelliarmus! – Harry gritou. – Faça-me o favor Gina- e arrastou Gina pelo braço.
- Harry Potter, quem você pensa que é pra fazer isto? – Gina respirou fundo, e agora parecia um dragão furioso.
- Harry Potter. – Harry sorriu pomposo.
- EU TE PEGO UM DIA WEASLEY! EU TE PEGO DE JEITO! – Parvati gritava caída no chão.
- Pega nada. – Rony subiu alguns degraus e apontou a varinha para a garota: Pretifico Totalis! E então Rony seguiu os outros, sorrindo para si mesmo.
- Precisamos salvar Hermione, não podemos deixá-la com Draco, ele vai matar ela, todos nós sabemos o quanto ele odeia gente que nasceu trouxa, como ela. – Harry bradava enquanto descia as escadas correndo, seguido pelos outros. Luna estava ao seu lado.
- Harry, eles estão nos esperando, estão sob um feitiço de invisibilidade, eles e nós, todos ficaremos invisíveis quando montarmos neles.
- Mais como você fez isto? – Agora eles corriam pela porta do salão principal, muitos alunos correram para ver onde Potter e sua turminha estava indo, todos ofegantes, com varinhas nas mãos. Com olhares desesperados.
- POTTER! POTTER! POTTER! VOLTE AQUI HARRY TIAGO POTTER! EU ORDENO COMO DIRETOR DESTA ESCOLA! – Dumbledore, pela primeira vez, tinha muita fúria no olhar, ele correu atrás de Harry, com suas vestes azuis cintilando a luz do luar, o desespero não deixou alternativas para Dumbledore se não correr atrás dos meninos, ele pegou Harry pelo braço, olhando-o nos olhos:
- Harry, onde está indo? Quer que ele te mate?
- Não é atrás dele que estou indo, é atrás de Draco Malfoy, ELE levou Hermione. – Harry refletiu sobre as palavras que havia dito, e percebeu que os amigos de Malfoy estavam observando ele. – Preciso ir diretor. Eu preciso.
- Não vai a lugar algum Harry Potter, sua mãe não deu a vida por você para você sair voando pela noite, em tempos que estamos, em busca de sua amiguinha.
- Eu preciso realmente ir.
Dumbledore poderia ter feito qualquer coisa naquele momento, segurado Harry, o petrificado, alterado sua memória, ou qualquer coisa, ele sabia o que fazer, mas apenas soltou o braço de Harry num leve gesto e deixou-o ir, Harry já era grande, sabia que toda ação tem uma reação, e quem o que ele estava fazendo era realmente muito perigoso.
- Onde eles estão indo? – Crabble disse baixinho para Goyle.
- Parece que estão buscando pela Granger, citaram Malfoy, parece que ele está com ela.
- E o que estamos esperando para buscá-lo? – Crabble parecia realmente preocupado com o amigo, o que ele não havia visto é que Severo Snape estava parado ao seu lado, ouvindo tudo.
- Vamos, nós três. – Snape respirou fundo, fitando Harry correr em direção ao jardim. – Ele não vai conseguir sozinho, se eles, meros estudantes sabem que em Portugal não há bruxos, por que um casal de Comensais da Morte, formados nas melhores faculdades de Bruxaria não iriam saber? – Snape sorriu para si mesmo.
- Pegue sua vassoura Goyle!
- Não, nada de vassouras, vamos aparatar, e esperar Potter chegar ao seu destino.
Á alguns metros de onde Snape, Crabble e Goyle haviam desaparecido no ar, Harry viu que não foi Luna que preparou a partida deles.
- Parabéns Neville. – Cho Chang disse sorrindo.
- Rápido galera! Rápido!!. – Rony sorriu para todos. – Vamos pessoal! Vamos!
- Agora vamos. Vamos buscar Hermione! – Harry gritou para todos os outros. Então, eles decolaram, ficando invisíveis, as nuvens negras daquela noite, e a névoa não favoreciam a posição deles. Todos estavam voando juntos, um ao lado do outro. O vento frio cortava os cabelos negros de Harry, deixando sua cicatriz em formato de raio á mostra. Uma raiva encheu seu peito, no qual seu coração palpitava em um ritmo fora do normal. Imaginou as torturas horríveis que Draco estavam fazendo com Hermione, depois de enganá-la, fingindo a amar, e agora, deveria estar prestes a matar sua amiga, isto fez com que Harry joga-se o corpo para frente, com um impulso, querendo chegar logo á Portugal.
Harry não estava mais sobre o Testrálio, estava numa mansão com uma sala grande e pomposa, diante dele, Lucius Malfoy corria de um lado para o outro, com a varinha na mão, Harry encheu seu peito ofídico de ar, rastejou-se até Lucius e quebrou sua varinha com os dentes afiados, sacudiu a língua e foi, balançando seu chocalho até um homem branco com fendas vermelhas no lugar dos olhos.
- Lucius... – De repente, Harry não era mais a cobra, e sim, o homem.
- Milorde... Juro que não ia fazer nenhuma besteira, não precisava quebrar minha varinha...
- Quebro quantas varinhas quiser Lucius, agora sente-se, Snape me garantiu que...
- Snape? Severo Snape?
- Sim... – Assentiu Harry calmamente. – Ele trará seu filho pra você, e Narcisa, pare de tomar chá feito uma maluca. – Harry acenou com a varinha e a xícara nas mãos de Narcisa Malfoy,desapareceram. – Acalmem-se.
Harry sentiu o triunfo diante de si, sabia que Draco, seu mais novo servo acabaria com aquela nascida trouxa, então Harry quis ir até Hermione, não para salvá-la, e sim, para matá-la.
Lá em baixo, as luzes de Londres pareciam pequenas demais, perto da vontade de salvar a amiga que todos ali tinham no coração, naquela noite, até mesmo Neville estava cheio de bravura, honrando o símbolo da Grifinória em sua capa escolar.
Manchester, Londres, Amsterdã, Bélgica, Luxemburgo, Paris, Madri. Ao sobrevoarem a Bélgica o sol já estava nascendo, mesmo invisíveis, eles precisavam chegar rápido, afinal, já se fazia 24 horas que Hermione estava junto de Malfoy, e na mente dos amigos dela, isto era realmente perigoso.
Até que chegaram em Lisboa.
Quando estavam no extremo Oeste do território Espanhol, eles caíram no chão, no gramado vazio de uma fazenda que parecia abandonada. Um homem de cabelos negros e oleosos estava de pé ao lado deles.
- Não é possível... A viagem ainda não acabou, não é Lisboa... – Luna comentou com Neville, pareciam não ter percebido a presença de mais alguém.
- Tem razão Luna... Gina?
- Fala, Neville.
- Você acha que já chegamos? Não parece Lisboa... Muito menos um lugar para o qual Hermione viria...
- Talvez estejam num esconderijo subterrâneo, podemos...
Mas Gina foi interrompida, finalmente Snape mostrou-se presente para todos.
- Bom dia Potter! – Snape sorriu sarcasticamente.
- Snape? O que está fazendo? Vai ajudar Draco a matar Hermione? Eu sempre soube que você servia as artes das trevas.
- Cale-se Potter. Se eu sirvo ou não as artes das trevas, isto não é da sua conta, agora por favor, queira voar de volta para Londres, para Hogwarts.
- Não. Não antes de encontrar Hermione.
- Hermione está em Hogwarts. Quem realmente sumiu foi Draco Black Malfoy. – Snape jogou em cima de Harry um exemplar do ‘Profeta Diário’. Onde lia-se:
“Nesta manhã, a presidente do clube da moda bruxa, Narcisa Black Malfoy comunicou aos integrantes do clube o desaparecimento de seu filho único com Lucius Malfoy, o menino de 16 anos Draco Malfoy, a mulher esta internada pois entrou em choque, logo após receber a noticia do desaparecimento do filho. Lucius Malfoy declarou ao Profeta que esta tudo sobre controle, mais sabemos que não, a volta de vocês-sabem-quem pode ser um dos motivos do desaparecimento do menino, ou talvez a rivalidade escolar entre o menino e Harry Potter, o eleito, o dito cujo que não foi encontrado em sua cama nesta manhã, nem ele, nem nenhum de seus amigos, o que concluímos é que Harry Potter e a Armada de Dumbledore mataram Draco Malfoy”
- Mais... – Harry se encheu de raiva.
- É RIDICULO! TINHA QUE SER RITA SKEETER! – Rony gritou.
- Eu sabia para onde você estava vindo Potter, não pode passar da fronteira, não há bruxos em Portugal, e vocês não teriam onde se esconder, afinal estão em... – Por um segundo Snape pensou em parar para contar, a final, quantos moleques haviam ali, mais desistiu. – Toda Hogwarts esta pensando que você realmente matou Draco Malfoy. Potter você tem que voltar, e dizer que apenas sentiu falta de Granger.
- Prof. Snape, com licença. – Luna Lovegood levantou do chão, onde estava deitada, devido á queda. – Estou ouvindo mal, ou o Sr. Esta querendo ajudar o Harry?
- Sim, estou. Por que não estaria? Potter não faz nem lição de casa, olhe só se ele mataria alguém... As fotos de Harry estão neste momento indo para jornais dos trouxas, em uma noite, todos estão te procurando, por causa da sua ligação com o Lorde das Trevas, acham que esta ficando tão mal quando ele, e que devem detê-lo logo.
- Isto é um absurdo! – Neville levantou-se ao lado de Simas, que acabara de protestar contra as palavras de Snape.
- Eu sei que é. Dumbledore deixou que eu aparatasse com vocês em Hogwarts assim sem achasse vocês. Agora que achei... Bem, vamos logo, sem mais palavras.
- Ir com o senhor?
- Sim, Srta. Chang, comigo. Esta vendo mais algum maior de idade aqui? Creio que não.
Todos ficaram parados e quase sem respirar com a resposta de Snape.
- Vamos! O que estão esperando? – Snape disse em alto tom.
- Vamos pessoal. Ele parece ter razão. – Dino foi ao lado do Professor, seguido de Luna, Cho, Gina e Lilá, depois Harry e Rony, depois Simas.
- Vem Neville! – Lilá disse, com piedade, pois o garoto estava morrendo de medo.
- É... É melhor eu ir.
E em um segundo eles sentiram os pés deixarem a fazenda e tocarem Hogwarts.
O sol iluminava o chão, onde uma menina de cabelos volumosos dormia vestindo jeans e uma blusa de frio magenta.
- Bom dia Draco. – Ela sorriu para um tigre adormecido dentro de uma jaula, logo depois de sibilar estas palavras Hermione viu alguns pés se aproximando, os olhos ainda fechados, e o corpo duro da viagem, aparatar de Portugal até Hogwarts era realmente doloroso, ela correu antes que eles vissem que estava perto do tigre.
- Jaula, Draco, Jaula. – Ela sussurrou para o tigre, que gentilmente obedeceu, a menina correu para o lado oposto de onde o tigre fora, e então, caiu no chão, segundos depois, alguém estava a olhando com muita ferocidade.
- Srta. Granger! Quase todos os alunos da Grifinória foram para Portugal te procurar, onde a Srta. Estava? – Um rosto familiar, era Alvo Dumbledore. – Onde a Srta. Estava? Onde? – Dumbledore pegou a menina pelo braço, a colocando de pé.
- Me perdi na floresta proibida noite retrasada. Não consegui sair, tentei pedir ajuda, na verdade Prof. Eu fui até Hogsmeade, tentei aparatar, mais quando voltei, cai na floresta proibida, e não consegui voltar ao castelo, porque eu cai foi ontem de madrugada.
Ele a olhou severamente.
- Francamente, não é um comportamento esperado.
- Este ano ela anda se comportando sempre assim diretor. – Remo Lupin estava ao lado do diretor, era horrível a sensação de decepcionar ele novamente este ano, ele havia sido tão bondoso com Hermione no terceiro ano, e ela com ele, e agora, ela só estava dando desgosto para ele.
- Primeiro Potter e os amigos dele, e agora você, Srta. Granger?
- Harry? O que Harry fez? – A menina fitou Lupin com desespero no olhar, ele deveria ter ido salvá-la, agora, deveria estar morto, deveria ter sido pego. Por que deixaram ele ir? Por que ele foi embora?
- Ele foi te salvar Hermione Granger. TE salvar.
Hermione sentiu milhares de facas entrando dentro de seu peito, um horror tomou conta de sua mente, não podia ser, não mesmo.
Um homem muito alto, mais ou menos três metros de altura corria até a jaula do tigre, onde lhe dava água e carne crua, para um animal selvagem, ele estava se comportando bem até demais, seus olhos claros e frios corriam até muito à frente dele, onde uma estudante era levada para o castelo pelo Prof. Lupin e o diretor Dumbledore.
Harry foi me salvar? Ele é um burro isto sim! Como ele pode ir me salvar? Na noite, sozinho, não, ele não foi sozinho, mais eu quero dizer... Sem um adulto, sem Dumbledore... Isto foi uma tentativa de suicídio... Harry como você foi tão bobo assim?
Hermione foi levada por Alvo Dumbledore e Remo Lupin para dentro do castelo, traços de humilhação dominavam o rosto da menina, ela se sentou na mesa da Grifinória para tomar café da manhã, onde todos os outros estavam, todas as manhãs, uma barulheira tomava conta daquele salão, que era impossível de ouvir até o grito de um Hipogrifo, mais naquela manhã, era possível ouvir uma pena caindo no chão. Todos olhavam curiosos para a mesa da Grifinória, onde eles olhavam a turma mais animada daquela casa, de cabeça baixa, comendo devagar, sem dar uma palavra, sem desviar os olhos de lugar nenhum. Na mesa da Corvinal, Luna, Padma e Cho estavam sentadas, com a mesma expressão dos alunos da Grifinória, talvez em qualquer outro dia, os alunos da Sonserina iriam adorar ver Grifinória em depressão, mais naquela manhã, um lugar estava vago na mesa, não havia taça dourada, nem prato, nem nenhuma coruja com bolinhos feito pela mamãe, aqueles olhares estavam idênticos aos das pessoas que velaram o corpo de Cedrico Diggory no quarto ano.
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