Algumas descobertas amorosas
Nos capítulos anteriores:
- Mione...
- Que foi Harry? – Por um momento pensei que Harry estava levantando o braço para levá-lo a cicatriz, mas não, ele tirou o decifrador de charadas do bolso.
- Ta rodando!
- Rony, lembra das pessoas que Harry colocou os nomes... Snape... e... – senti meu rosto ficar pálido, logo vi que Rony pensou na mesma coisa que eu.
- Lord Voldemort. – Dissemos juntos.
- Não é ele, nem Snape galera. – Harry estava olhando para a porta da cabine. – É Malfoy. – Harry se apressou em esconder a esfera no bolso.
- Sei que vocês não se importam, mas... Bem, o trem está com quatro vagões a menos este ano, e este é o único que dá pra apertar alguém, não pensem que eu estou gostando de vir aqui falar com vocês, o Snape que me mandou, disse que tenho que ser mais simpático com as pessoas, ele disse com as pessoas, não com sangue-ruins.
- Entra Malfoy... Eu vou pra cabine do time de quadribol.
- Espera Harry, eu vou lá falar com as meninas da Corvinal... Tenho altas novidades... – Gina seguiu Harry.
- E eu vou... – Rony se levantou.
- Não vai a lugar nenhum Rony, vai ficar aqui comigo.
- Hermione... – Neville chegou empolgado perto de mim, mais toda a sua empolgação foi embora quando viu Malfoy do meu lado. – Ah meu Deus! Você virou uma comensal da morte!
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Logo pela manhã, Harry, Rony e Hermione desciam as escadas radiantes, Harry e Gina estavam abraçados enquanto Rony e Hermione trocavam alfinetadas.
- Você está descabelado, Ronald! Como quer que aquelas dicas funcionem?
- Eu disse para não tocar mais no assunto.
- Que assunto? – Gina entrou na conversa.
- Bem, seu irmão andou lendo ‘Dez maneiras infalíveis que conquistar uma bruxa adolescente’ no salão comunal na última madrugada.
- Ta a perigo hein Ron... – Harry disse pomposo.
- Olha aqui... Eu posso a qualquer momento tirar minha irmã de você.
- Pode é? Que medão! – Harry soltou uma gargalhada alta.
- Você vai se inscrever pra alguma coisa no show de talentos Potter? – Harry ouviu uma voz pomposa perto dele, era Malfoy.
- Vou sim! Sabe o que eu vou fazer? Ministrar uma palestra de ajuda aos invejosos, compareça Malfoy! Será ótimo para o seu ego! – Harry continuou a andar.
- Olha bem como fala comigo Potter, eu vou ministrar uma palestra anti-pessoas que se acham heróis.
- Boa sorte! Tomara que seus capangas compareçam! Ah, á propósito. – Harry se virou e olhou bem para Malfoy. – Linda tatuagem no braço esquerdo!
Ele e Rony saíram correndo e rindo, enquanto Malfoy parecia estranhamente constrangido e sem palavras para uma resposta á altura, então soltou algo mais ou menos assim:
- Linda cicatriz na testa!
Braço esquerdo? Sim, a marca negra. Malfoy com a marca negra? Já era de se esperar.
A primeira aula daquela manhã cheia de sol era Defesa Contra as Artes das trevas. Ao entrar na sala que descobri o porque de Snape estar tão mal humorado ontem no banquete na primeira noite. Ali estava o Prof. Lupin, sim ele tinha voltado. Todos ficaram radiantes, Harry em especial.
- Professor Lupin... O senhor...
- Descobriram a cura para o meu problema Harry, uma poção que eu só preciso tomar uma vez no ano. Estou tão feliz! – Lupin abraçou Harry muito forte. – Então Hermione... – Ele me abraçou de leve. – Futura presidente do Grêmio.
- Ããn. – Corei. – Quem sabe né?
- Com certeza a escola ficaria ótima em suas mãos, boa sorte Hermione.
- O-o-brigada.
- Ah não. Vai dar aula ridícula pra nós novamente? – Era Malfoy. – Riddikulos! Riddikulos! – Repetia o menino em alto e bom tom.
- Quê ‘ce disse Malfoy? – Harry ergueu a varinha, Malfoy fez o mesmo.
- Disse que o seu amiguinho monstro vai nos dar uma aula ridícula outra vez.
- Ridículo? Rectumsempra!
Malfoy voou alguns metros e caiu de costas no chão, escorregou pela porta ainda aberta, e caiu no meio do corredor de barriga para cima, onde um menino do primeiro ano passou correndo por ele e pisou na sua face branca.
- 5 pontos para Grifinória! – Disse Lupin. – Por ótimo uso de feitiço defensivo contra as artes das trevas.
- Ah... Deixa meu pai saber disso!! – Lá vinha Malfoy... Bravo, como sempre.
- Deixa ele saber o que? – Interpôs Lupin. – Que você foi atacado por Harry Potter, não usou um simples feitiço defensivo, e ainda saiu rolando sala de aula à fora e foi pisoteado por um garoto do primeiro ano? Se quiser, eu mesmo conto Sr. Malfoy.
Draco cruzou os braços e sentou em sua carteira, emburrado.
Ele estava sendo grosso e imbecil, o que era da natureza dele, o que não era da natureza dele foi ontem, educado, simpático, até jogou xadrez bruxo com o Ron, e arrumou o meu livro, eu cheguei até a acreditar que ele poderia ter mudado, mas era óbvio que não. Hermione sua dããr! Como você chegou a pensar uma coisa dessas? Deve ter bebido muita cerveja amanteigada.
- Hoje vamos falar sobre um tipo de bruxos que não são dos mais agradáveis. Vamos estudar o comportamento dos Comensais da Morte. – Dizia o Prof. Lupin, enquanto caminhava pela sala, a aula era conjunta com a Sonserina, ao lado direito de Hermione, Rony estava sentado, ele estava com a cabeça baixa, escrevendo em um pedaço de papel, que ficava jogando para Harry, aquilo já estava me irritando, na minha frente estava Draco. Sentado com postura, pomposo e de nariz empinado, como sempre.
‘Você acha que a Hermione ganha para o grêmio?’ Escreveu Rony, jogando o bilhete para Harry.
‘Sei lá, esqueceu que o pessoal acha que ela é meia doidinha? Vai votar em quem Ron?’
‘Na Mione, e você vai votar na Cho?’
‘Acho que sim, talvez, ela está no último ano, não vai poder assumir o grêmio, então... Vou votar na Mione, mas acho que até o Malfoy tem propostas melhores que as dela.’
‘Isso é verdade Harry, gostei das aulas recreativas que ele vai propor, mesmo sendo Malfoy, que vai se dar bem somos nós... E tudo de graça, como dizem os trouxas, de graça até injeção na testa’.
‘Hahaha, engraçado da sua parte Ron, mas acho melhor pararmos com esses bilhetinhos, logo o Lupin os rasga no meio...’
Draco parou por alguns minutos, pegou um pedaço de pergaminho, e escreveu algo, deu uma batida com a varinha e jogou para Harry, que estava sentado do meu lado.
- Que é isto? – Eu disse baixinho. Harry abriu o papel embaixo da mesa, e me puxou pelo braço para ver.
- Imbecil. – Harry murmurou, peguei o papel, e ali estava um desenho de Draco. Harry diante de Draco, que estava com a varinha esticada, um balãozinho piscava ao lado da cabeça de Draco no desenho, nele dizia : “Quero ver se o amor da sua mãe te protege de mim Potter”
- Alguém pode me dizer qual é a marca dos Comensais da Morte? – E que bobeira a minha, havia me esquecido totalmente que o Prof. Lupin estava falando. No mesmo momento da pergunta do Prof. Minha mão pulou no ar. A de Draco também e então falamos juntos.
- A Marca Negra! É uma caveira com língua de cobra. – Draco me olhou com fúria no olhar. Eu coloquei meus olhos sob o livro, fingindo não ouvir ele. E novamente olhei para o pergaminho, Harry começou a responder.
‘Vamos ver se eu acabo com você como acabei com o diário de Tom Riddle no segundo ano...’
- Não Harry, deixa ele.
- 10 pontos para a Sonserina. 10 para a Grifinória. Parabéns. – Aquele Parabéns, com certeza ia ser para mim, afinal, por que o Prof. Lupin iria elogiar o Draco? – Parabéns Sr. Malfoy, está se comportando muito bem hoje.
- É da minha natureza ser superior.
Um sangue quente subiu pra minha cabeça, ai seu cisne metido, cala essa boca. CALA ESSA BOCA MALFOY! Você é o ser mais irritante que já habitou a terra nos últimos 100 trilhões de anos.
- Então... Comensais da morte têm prazer em matar... Creio que Harry sabe bem do que falo, e você também Neville, afinal, enfrentaram comensais ano passado no ministério. Vocês também não, Srta. Granger... Rony Weasley? – Harry desviou o papel do desenho e olhou para o Prof. Lupin, concordando com a afirmação dele com a cabeça.
- Nem me lembre. – Ah Rony, tinha que ser você para dizer isto.
- Pois eu me lembro muito bem. Afinal, o papai de alguém aqui da sala , e a mãe também, e eu não duvido nada que o dito cujo seja também. – Draco olhou pra mim, ofegante. – É de você mesmo que eu falo Draco.
- Hermione, para. – Harry me puxou e falou baixinho no meu ouvido, sacudi meu braço pra ele me soltar.
- Como ousa sangue-ruim! – Draco levantou-se e ergueu a varinha na direção do meu peito, eu não vou me deixar abalar por esta doninha. Fiz o mesmo, peguei minha varinha e apontei para ele.
- Expelliarmus! – Foi um terrível engano falarmos juntos, o que fez cada um ir para um canto da sala.
- PAREM AGORA! – Gritou o Prof. Lupin.
- Este aborto que começou professor, o senhor viu como eu estava me comportando bem.
- É um comportamento que eu nunca iria esperar de você Hermione Granger, detenção.
- Acho que na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, devo mostrar a sala como se acaba com um filhote comensal. – Eu disse ainda no chão.
- Detenção. – Prof. Lupin disse sério.
Abri a boca e me levantei do chão, mais Harry me puxou para a cadeira ao lado dele. – Melhor não Mione.
- Detenção para você também Draco Malfoy. Onde já se viu? Chamar as pessoas de aborto...sangue-ruim... Agora vão os dois para a sala de Dumbledore, vão ter as varinhas confiscadas durante o período de detenção.
- Confiscadas? – Eu e Draco falamos juntos, ah, como eu odiava quando isto acontecia.
- Saiam logo da minha sala! Tenho uma aula para terminar.
Sai da sala de cabeça baixa, realmente não era da minha natureza ser mal educada e arrogante como fui hoje, e logo na primeira aula, tantas coisas legais que eu poderia dizer para o Lupin, afinal, ele está quase que curado, mas não, a burra aqui foi atrapalhar a aula dele. O que me deixava mais brava era o fato de que eu teria que esperar o Dumbledore chegar ao lado do Draco, trancados na sala do Filch. Nem ele nem a gata estavam lá, ficamos sentados ali.
- E aí cabelo de vassoura? Afim de limpar a sala dos troféus hoje? – Não me provoca Draco Malfoy, não me provoca. Ou você vai sentir uma maldição cruciatus em você.
- Cruciatus Mione? Por que não vai para a Avada Kedavra logo? – Ele disse cheio de orgulho, parecia um pavão, sorrindo.
Hãn? Como ele sabe o que eu pensei?. – Como eu sei o que você está pensando? – Droga, ele disse o que eu estava pensando outra vez.
- Isto é falta de privacidade Draco! Pare de ler minha mente agora!
- Não me chame de Draco, meu nome é nobre demais para sair desta sua boca sangue-ruim.
- E não me chame de Mione, ou verá um soco no meio desta sua cara de pastel cru.
Silêncio.
Estávamos olhando fixamente para a parede diante de nós, esperando que Dumbledore logo aparecesse no corredor e viesse falar conosco.
- Nossa, passa bastante coisa por esta cabeça cabelo-de-vassoura. Você não sabe se gosta do Weasley? Está intrigada com o meu comportamento ontem de noite? Está querendo matar a Cho Chang? Ama os olhos verdes do Harry, e é falsa com a Luna Lovegood, coitada, vou falar isto pra ela.
Não! Não! Não! Ele leu minha mente! Como ele ousa,aquela doninha? Ah, eu vou fazer um macarrão com molho de miolos de doninha hoje a noite. E adivinha qual doninha eu vou usar na receita? EU VOU TE MATAR DRACO! Calma Hermione, Calma.
- Você é louco.
- Você é feia.
- Você é um psicopata.
- Você é uma tarada pelo capitão do time de quadribol da Lufa-Lufa. – E eu senti meu rosto corar, como ele sabia?
- E você é... Uma doninha gosmenta.
- Desculpa, era para ser uma ofensa? Por que me pareceu mais uma piada, e muito mal contada.
- Deveria ficar com a boca fechada Malfoy, de onde você vem as pessoas são imortais? Eu poderia tentar comprovar se você é agora mesmo...
- Me matar? No meio do corredor? Espere um dia de neve, mais bonito... Com vento frio e muita gente vendo, sabe, vai ter mais adrenalina. – Ele sorriu.
- Fica quieto.
- Aproveita e chama sua amiguinha Rita Skeeter, ela vai adorar. – Malfoy sorriu dando uma piscadinha.
- Cala essa boca cheia de dentes com cárie Malfoy!
- Você que não cala esta boca sangue-sujo, se ficar quieta, eu fico quieto.
Eu abri minha boca, mais fechei-a na esperança de ele se calar.
- Eu li sua mente, mas acho que nunca mais vou fazer isto, ela é muito sem graça, poxa Granger comece a pensar em coisas mais interessantes, em mim por exemplo, ou talvez em algum tipo de shampoo para cabelos incontroláveis, sabe, cabelos que ficaram horríveis para sempre? Como você... Que é uma mocinha tão esperta ainda não estudou um feitiço para arrumar esta vassoura que você carrega na cabeça? É cabelo mesmo? Ou é uma peruca feita da destruída Nimbus2000 do Potter?
- Cala a boca Malfoy. – Ergui minha varinha em direção ao peito dele. – Cru...
- A certinha vai usar uma maldição ilegal ou eu ouvi errado? Me dê licença, vou dar uma voltinha por aí, da próxima vez que nos vermos, não fale apenas “cala a boca Malfoy”, tente outras frases, pode ser criativo. – E ele se retirou todo metido da sala.
- Olha aqui Malfoy... – Eu não sabia direito o que dizer, só sei que queria dizer algo bem ameaçador. Ele virou-se para mim.
- Late cachorra.
- Cachorra? – Eu me levantei e fui até ele, pegando-o pelos colarinhos.
- Eu sinto muito Granger, mais não é o momento exato para você me beijar, tenta me beijar no dia em que me matar, ai fica meio Romeu & Julieta, tenho certeza que sair até no Profeta Diário, você tem um fetiche por apanhadores não é mesmo? Eu... o Krum, o Potter, e o da Lufa-Lufa. – Ele sorriu radiante.
- Só se for para você apanhar uma vassoura e sumir da minha frente.
- Vassoura? – Ele levou a mão até meus cabelos, e puxou uma mecha com força. – Posso pegar a sua emprestada?
- Olha aqui seu... – Eu apertei o colarinho dele com mais força ainda. – Da próxima vez que fizer alguma brincadeira comigo, ou com algum dos meus amigos eu vou...
- Vai tacar um livro na minha cabeça? Vai chamar o Longbottom para me bater? Ou vai chamar o Potter? Afinal... Ele é tão valente. – Ele fez um gesto com a boca imitando o som do chocalho de uma cobra. – Ai eu posso saber se o amor da mãe dele também o protege de umas boas porradas.
- Você vai ver onde esta cobra vai parar... Eu vou enfiar esta cobra no meio do seu... – Eu já havia soltado ele, e ele estava alguns metros na minha frente, enquanto eu gritava.
- Aonde? Dependendo onde eu até quero. – Ele soltou uma risada alta. – Bye Bye Granger, sinto muito em te deixar ai, esperando eternamente pelo seu amado que partiu em um cavalo branco para o resto da eternidade... Ah! Não se esqueça de reservar lenços! Afinal, vai chorar muito quando eu ganhar a presidência do grêmio! - Ele sumiu pelo corredor, eu apenas ouvia sua risada com tom de superioridade.
No final do corredor observei Severo Snape, que deveria estar dando aula, mas, por algum estranho motivo, havia observado o comportamento de Malfoy nos últimos minutos e não havia feito nada, assim que Malfoy subiu as escadas para o andas superior, Severo rumou, para o que creio eu, o caminho de sua sala de aula.
E por que ficar ali esperando pelo Filch ou por quem quer que fosse aparecer? Fui embora também, eu sabia que naquela manhã tinha treino que quadribol, Gina sempre cabulava algumas aulas pra ver o Harry treinar, ela deveria estar lá, poxa, ela é minha amiga, acho que vais ser conversar com alguém.
- Vote em Malfoy! Vote em Draco Malfoy para a presidência do Grêmio Estudantil. – Berrava um menino do primeiro ano da Sonserina, com alguns folhetos na mão, tão inocente, me estendeu um.
- Enfia esse folheto no seu...
- Mione! – Gina correu na minha direção, me abraçando que quase me derrubou.
- Oi Gina... – Eu sorri sem graça.
- Ei, onde é pra mim enfiar mesmo? – Perguntava o menino.
- Mione, eu tenho que falar com você. É urgente, urgente mesmo, sabe, eu tenho que te falar isto desde o terceiro ano na volta pra casa, mas eu não sei como... Ai... – Ela parecia realmente muito aflita. O que seria?
- Fala logo Gina!
- Vem, senta. – Nos sentamos ao lado do local onde os meninos estavam fazendo exercícios físicos, enquanto o time da Sonserina terminava o jogo.
- Fala...
- Sabe... É que meu irmão.... O Rony, ele... Bem... Ele... – Gina começou a falar várias palavras, nas quais eu não estava prestando atenção, na verdade, eu não conseguia me concentrar para ouvir o que ela estava falando, um Sonserino muito loiro acabara de pegar o pomo de ouro, e descer da vassoura, bebia água em um cantil, pelo jeito, Draco havia ido direito para o campo de quadribol.
- Droga, me molhei. – Disse pra si mesmo.
- Baba Malfoy! – John, o goleiro maravilhoso de olhos verdes e cabelos negros, com um sorriso que lembrava muito o de Cedrico Diggory.
Malfoy riu, e em seguida tirou a capa de quadribol, e depois o suéter da Sonserina, depois a gravata, e depois a camisa, sim, ele tinha se molhado todinho, e agora estava ali, sem camisa, caído no chão, olhando para o céu. E... OPA! Gina estava falando ainda, virei pro lado dela, tentando disfarçar que eu é que estava babando em cima do Malfoy.
- Sabe... O Rony te ama muito... desde o primeiro ano... Ele passou o verão todo falando de você... Na verdade, ele sempre faz isto... – Gina dizia numa voz trêmula, com medo.
- O quê? O RONY ME AMA? – E então eu engasguei.
- É que sabe... – Gina tentou arriscar algumas palavras enquanto eu me recuperava, Harry e Rony vieram correndo na nossa direção.
- HERMIONE, TÁ TUDO BEM COM VOCÊ? – Rony gritou.
- Calma Rony, eu estou bem. – Eu sorri, me levantando.
- Ótimo. – E então ele me beijou, me derrubando novamente no chão, e me dando aquele beijo de tirar o fôlego. Eu nem sonhava que o Ron beijava assim, poxa, é melhor que o Krum, bem, o Krum é o Krum... Mas... Oh! Rony Weasley! Você vai tirar meu ar todo.
- Por Merlim. – Harry disse baixinho para Gina, os dois olhavam estupefatos.
- Harry... Ele... Beijou a Mione. – Gina falou com as pernas tremendo.
- Bem, te beijei. – Rony disse sem jeito, contorcendo os lábios.
- Vamos Rony! Tem um treino te esperando! – Disse Harry flutuando na vassoura em cima de Gina, Rony e eu.
- Ok... Estou indo Harry... – Rony decolou todo bobo, me olhando, e moldando seus cabelos muito ruivos, até que no momento que ele se colocou na frente do gol, um balaço acertou a vassoura, ainda bem que era a da escola e não a Nimbus2000 dele.
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