Malfoy mudado



Nos capítulos anteriores:



- Draco! – Narcisa estendeu a mão para o filho que lá estava perto da porta.

- Fala mãe. – Disse ele sem sair do lugar.

- Snape cuidará de você, é um voto perpétuo.

“Parabéns pra você,

nesta data querida,

muitas felicidades,

muitos anos de vida!!”

- Ao Harry nada... – Jorge gritava enquanto as dezesseis velas no bolo brilhavam e ele, juntamente com Fred, Gui, Carlinhos e Rony, batiam tampas de panela.

- Isto daqui é um decifrador de charadas! – Ela parecia encantada.

- Tinha que ser presente da Luna Lovegood. – Rony bocejou. – Que tal irmos dormir, afinal, agora já sabemos o que aquela maluca deu pro Harry, isto é inútil, francamente. – Rony deitou-se na cama, Harry se espremeu para perto de Hermione.

- Cala a boca Ronald! Com este decifrador de códigos, Harry pode achar as muitas coisas, pode até mesmo saber se você-sabe-quem está por perto se quer saber...

- Você tem que acenar com a varinha, e desenhar uma estrela no ar em volta do decifrador... – Hermione falava consigo mesma enquanto fazia o que dizia. – E dizer... ‘Achaten Persona’... – Ela apontou a varinha para o decifrador. – ‘Achaten Persona’ - Agora o objeto mostrava as palavras ‘Diga os nomes das três pessoas’.

- Ok, Voldemort e Snape... – Hermione apontou novamente a varinha para a esfera.

- DRACO MALFOY! – Harry disse alto, parecia ter voltado de um transe.

Quando Draco estava saindo da livraria, deu de cara com Hermione, que entrava, Draco derrubou os sorvetes que Hermione carregava nos braços.

- Me desculpe Granger. – Malfoy acenou com a varinha em direção aos sorvetes, que no mesmo instante ficaram normais (estavam espatifados no chão) e flutuaram até as mãos de Hermione, que tinha um olhar estupefato estampado na cara. – Prontinho.



---

Eu lutava contra mim mesma naquela manhã, o malão estava muito pesado por causa da minha nova coleção de História da Magia, atravessei a plataforma 9 ¾ lentamente, sem pressa de chegar logo ao trem, a plataforma cheia de gente como sempre, dois entre tantos eram especiais. Que demoraram demasiado muito para virem ao meu encontro, Oh! Como você é meloso em despedidas Ronald... Sua mãe lhe manda cartas todo fim de semana.

- Mione! – Rony veio correndo em minha direção, me abraçou com muita força, e devo comentar que aquele abraço era uma delícia.

- Harry... – Ali estava meu par de olhos verdes preferido. Rony me largou mesmo deixando claro que queria ficar ali para sempre.

Gina estava logo atrás de Harry, um anel prateado e brilhante estava em seu dedo, o que me parecia que Harry ia entrar em breve para a família Weasley, o que deixaria o Rony muito feliz.

Logo fomos para uma cabine, nós quatro.

- Mione...

- Que foi Harry? – Por um momento pensei que Harry estava levantando o braço para levá-lo a cicatriz, mas não, ele tirou o decifrador de charadas do bolso.

- Ta rodando!

- Não me diga! – Rony era cheio de fazer piadinhas bestas.

- Rony, lembra das pessoas que Harry colocou os nomes... Snape... e... – senti meu rosto ficar pálido, logo vi que Rony pensou na mesma coisa que eu.

- Lord Voldemort. – Dissemos juntos.

- Não é ele, nem Snape galera. – Harry estava olhando para a porta da cabine. – É Malfoy. – Harry se apressou em esconder a esfera no bolso.

Um rosto pálido com olhos cinzentos surgiu na porta.

- E aí Pottah... – Nem precisei me virar para reconhecer a voz mole de Malfoy, afinal, ele era o único que sempre começava a fala com “E aí, Pottah”. – Se eu fosse você Gina Weasley... Eu sairia de perto do Harry, afinal... – Gina estava deitada no colo do Harry no momento que o Malfoy entrou.

- Cala a boca Malfoy! – Rony levantou cheio de raiva, eu tinha certeza de que ele ia dar um soco gostoso nele, o que eu ia adorar ver, e seria muito engraçado, mas o Rony tinha que lembrar de quem o Malfoy era filho, e que o chatão do Snape tinha o Malfoy como queridinho, e que se Rony fizesse alguma coisa contra o-menino-que-queria-ter-sobrevivido-para-ser-famoso, bem, ele estaria frito, assado e mal passado. Rony não pensou em nada, mas eu pensei.

- NÃO RONALD! – Eu coloquei o braço na frente dele e ele sentou, todo emburrado, parecendo um bebê, o que fez Gina soltar uma risada maldosa. E então voltei a ler meu mais novo exemplar da revista “Poções do amor e jogadores de quadribol” aquela edição estava em Francês, era difícil de ler, mas eu estava entendendo a entrevista do Krum.

Malfoy estava falando alguma coisa, na qual eu não estava prestando muita atenção, a entrevista do Krum estava muito mais engraçada.

“O Torneio Tribruxo foi uma das competições que participei, foi lá que começou todo este boato de eu estar namorando uma garota de Hogwarts, diziam que era Hermione Granger, digo para você Rita, que namoramos sim, mais hoje somos apenas bons amigos” Dizia ele.

“E sobre sua suposta ida ao aniversário do garoto que sobreviveu, do eleito, de Harry Potter, você realmente mudou de time, como dizem os trouxas?”

“Não vou responder á esta pergunta Rita Skeeter, o time que eu sou não é da sua conta, disse isto na Q Quadribol este mês.”

“Quer dizer que assumiu sua homossexualidade?”

“Desculpa, não entendi.”

Com certeza ele não sabia o que significava para os trouxas a expressão ‘mudar de time’.

- Sei que vocês não se importam, mas... Bem, o trem está com quatro vagões a menos este ano, e este é o único que dá pra apertar alguém, não pensem que eu estou gostando de vir aqui falar com vocês, o Snape que me mandou, disse que tenho que ser mais simpático com as pessoas, ele disse com as pessoas, não com sangue-ruins.

Meu sangue esquentou e subiu para a cabeça. Como ele ousa? E... Não! Não! Não! Tudo menos Malfoy na mesma cabine que eu, será que podia piorar?

- Entra Malfoy... – Ah, eu mato você Harry Tiago Potter. – Eu vou pra cabine do time de quadribol.

- Espera Harry, eu vou lá falar com as meninas da Corvinal... Tenho altas novidades... – Gina seguiu Harry, como sempre.

- E eu vou... – Rony se levantou.

- Não vai a lugar nenhum Rony, vai ficar aqui comigo. – Rony sentou-se novamente sem reclamar. Malfoy sentou e colocou a cabeça na janela, ficou olhando pra o lado de fora. Os feixes de vento frio cortavam seus cabelos lisos e prateados, a luz do luar iluminava o rosto dele, mas isto não importa, o que importa é que aquilo estava insuportável, ficamos uns trinta minutos sem dizer nada.

Joguei a reportagem com Krum no banco, Rony me olhou como se me implorasse ajuda, mais o que eu podia fazer, jogar uma Avada básica no Malfoy? Claro que não! Ai iam fazer mais um livro “Harry Potter e a PRISIONEIRA de Azkaban”, melhor não. Aquele tédio estava me deixando brava, por isso, para me acalmar como sempre, peguei meu diário e comecei a escrever.

- Então Malfoy? Quer sapinhos de chocolate? – Rony! Como você pôde? Seu maluco! Tomara que estejam envenenados. Oferecer chocolate para o Malfoy? O Rony não deve estar batendo bem da cabeça. Lesma lerda, por que foi abrir a boca?

- Ah! Eu quero sim. – Draco estendeu a mão e pegou alguns, sorriu simpático. Simpático? Draco Malfoy simpático? Acho que eu não disse isto disse? As palavras ‘Draco Malfoy’ e ‘simpático’ não podem ficar na mesma frase! Deve ser contra as leias da gramática!

Ele tirou a varinha de dentro das vestes preta e verde, eu sabia, já estava demorando em lançar a Avada Kedavra em mim e no Rony, levei a mão até a minha varinha. Mas então ele fez surgir um tabuleiro de xadrez bruxo no banco. Como assim? Por Merlim! Só poderia ser algum com a Poção Polissuco, não pode ser o Malfoy. Não mesmo.

- E aí Weasley? Quer jogar? – Ele convidou Rony para jogar ou eu ouvi mal?

- Ahãn! – E o Ronald aceitou ou eu ouvi mal?

Rony começou desconfiado, mas logo percebi que Malfoy, estranhamente, estava sendo realmente legal conosco.

Eu estava tão cheia de adrenalina, que nem o diário eu consegui abrir direto, eu havia mudado de livro.

- Granger, o que é que você está lendo? – Ah, ele me percebeu... Que droga, eu sentia nojo daquela voz pomposa, coloquei a mão em cima do título do livro, ele se levantou e olhou por cima do livro as palavras.

- Francês? Seria melhor se estivesse no seu idioma não acha? E bem... Estas letras estão um pouco apagadas... – Ele tocou meu livro com a varinha e ele ficou simplesmente perfeito. Como ele fez isto?

Eu realmente nunca pensei em dizer estas palavras, mais elas saíram pelos meus lábios sem autorização. – Valeu Malfoy. – Ele sorriu pra mim, em outras situações ele havia sorrido, mas não como agora, não pode ser verdade, Malfoy estava sendo realmente legal com a gente. Grife o ‘realmente’.

Finalmente chegamos no território de Hogwarts, eu estava esperando a carruagem quando vi Harry e Gina, estava muito frio, todos estavam cheios de roupas, menos eu, que havia esquecido meu cachecol e minha touca em casa, vou mandar uma coruja para minha mãe pedindo minhas vestes.

- Harry....

- Malfoy? O quê? Você está completamente louca não é Hermione? – Ele agiu desta maneira quando eu falei que Malfoy iria até o castelo conosco. - Eu vou andando. – Disse Harry com muito ódio em seus olhos verdes.

- E eu também. – Disse a Gina, que sempre imitava o Harry.

- Com muito frio Granger? – Malfoy se aproximou de mim.

- Cala a boca Malfoy. – Eu respondi sem olhar para ele.

- Hermione... – Neville chegou empolgado perto de mim, mais toda a sua empolgação foi embora quando viu Malfoy do meu lado. – Ah meu Deus! Você virou uma comensal da morte! – Ele saiu correndo gritando: Hermione virou uma comensal da morte! E todos ficaram me olhando como se eu realmente fosse, poxa, eu tinha cara de comensal por acaso? Só se for cara de come-sal, mais comensal, nada.

E novamente, Eu, Malfoy e Rony ficamos sozinhos, a viagem até o castelo foi calma, e já não era tão chato ficar na presença dele. Eu desconfiava que Rony estava lá apenas para me proteger caso Malfoy fizesse alguma coisa.

O resto do primeiro dia de aula foi normal, porém Snape parecia mais cara-fechada do que nunca.

O banquete como sempre foi precedido por algumas longas palavras de Dumbledore.

- Boa noite queridos alunos de Hogwarts! – Ele sempre dizia a mesma coisa, quer ver só, ele vai dizer que a segurança do prédio esta reforçada, vai avisar sobre as regras da escola aos alunos do primeiro ano... – Vocês deve estar pensando que irei dizer as mesmas palavras que no ultimo ano, creio eu. – Ele olhou para mim, como se lesse minha mente. – Mas não. – Ele sorriu para todos. – Este ano, algo muito diferente irá acontecer em Hogwarts. – Um murmúrio alto tomou conta do salão principal. – Mas acalmem-se! Não é outro torneio, é algo bem mais divertido, peço que a Prof. Sprout que fale para vocês.

Logo ele deu lugar para uma velha gordinha que começou a falar com sua voz aguda e rápida.

- Este ano, irá acontecer o concurso da revista ‘Bruxo de enfeitiçar’, favor, se inscrevam no final das aulas de Herbologia comigo, ou no final das aulas da Prof. McGonagall, alunos só podem se inscrever se estiveram acima do quinto ano. Vocês vão poder interpretar a peça ‘Romeu e Julieta’ ou ‘Hamlet’, ambos de um autor trouxa. Podem também cantar, tocar instrumentos, e apresentar um espetáculo qualquer para a escola, todos os alunos podem participar, sendo do quinto ano para cima.

“E aproveitando a oportunidade” Prof. Sprout olhou para McGonagall, como se pedisse permissão para continuar, a mulher assentiu apenas. “Quero informar que, o Diretor, Alvo Percival Vulfrico Brian Dumbledore, e a vice-diretora, Minerva McGonagall, resolveram, dar oportunidade para os alunos ajudarem a administrar a escola, assim, cada monitor, de cada casa, pode se candidatar à Presidente do I Grêmio Estudantil de Hogwarts, as eleições aconteceram na última semana de aula, assim como ‘Bruxo de enfeitiçar’ e o Musical de fim de ano.

Todas as pessoas ficaram falando umas com as outras sobre cantar e representar durante todo o jantar. Francamente? Acho ridículo tudo isto.

- Hermione... Vai se candidatar? Hahaha, essa eu quero ver. – Comentava Harry ao comer um farto pedaço de bacon com mostarda. – Mas quer saber, adorei essa idéia dos alunos poderem ‘mandar’ na escola, digo, ajudar. Já imaginaram, Grifinória mandando na Sonserina o tempo todo?

Eu virei os olhos para Harry, com desprezo. – Cala a boca Harry, eu vou ter que fazer campanha eleitoral, você sabe o que é isso?

- Claro que eu sei, Srta. Estressada, ta bravinha por que o Malfoy veio na mesma cabine que você?

- Eu esqueci de monitorar os corredores do trem, é isso, Dumbledore vai me comer viva.

- Dumbledore não é canibal Mione. – Riu-se Rony. – E sabe, o Malfoy também esqueceu de monitorar os corredores do trem, portanto, estão quites.

Apenas abaixei minha cabeça e continuei a beber, logo as comidas foram trocadas por gigantes bolos de chocolates, e maravilhosos pudins de leite.

- Adorei essa coisa de Grêmio Estudantil. – Comentava Draco Malfoy, na mesa da Sonserina. – Precisarei de alguns assistentes, é claro, Crabble, Goyle?

- Claro, claro, te ajudaremos! – Disseram os dois Sonserinos em coro.

- Posso propor que os alunos façam NOM.s todos os anos até o quinto, e no sexto e sétimo, NIEM.s, também pode haver um período extra na escola, depois do sétimo ano. – Comentava Cho Chang, comento uma fatia do pudim de morango. – O que acha Marieta?

- Francamente, Cho, você repetiu de ano, ou seja, está fazendo o sétimo ano mais uma vez em Hogwarts, não sei nem como ainda é monitora.

- Ridículo. – Riu-se a oriental.

- Ridículo? Sorte sua que Dumbledore é diretor, e sabe que só tirou notas horríveis por que era semanalmente torturada pela Umbridge ano passado, e em vez de fazer os deveres, ficava treinando feitiços nas reuniões daquela maldita AD.

- E você? Você Marieta, também está fazendo o sétimo ano outra vez...

- Por que você não come outra fatia de bolo Cho? Ta uma delícia...

- Podemos sugerir mais interatividade entre as casas. – Comentava Susana Bonnes, com Ernie, na mesa de Lufa-lufa. – Sério mesmo Ernie, assim todos podiam se ajudar, com deveres e outras coisas mais...

E assim o jantar terminou, com todas as pessoas falando do Grêmio e dos shows de fim de ano.

- Aquele Malfoy ganha até de olho fechado, você já reparou na barriga dele? – Comentavam duas meninas da Grifinória, quando eu estava subindo a escada.

- E o Potter? A cicatriz dele é super sexy.

Olhei para Rony, de Rony para Harry, Gina fez o mesmo, e então, caímos na risada.

- Você sabe por que eu fiquei do seu lado hoje né? – Disse Rony ao atravessarmos o buraco do retrato.

- Sei, você estava lá para me proteger. – Eu sorri.

- É, eu estava. – Ele também sorriu.

- Obrigada Ronald.

- Por nada Mione.

Finalmente deitei na minha cama e peguei meu diário para escrever algumas palavras, meu diário era meu companheiro de aventuras desde o primeiro ano, eu anotava nele, tanto as datas nos NOM’s e de trabalhos para entregar, até meus sentimentos, e naquelas páginas haviam muitas dedicadas às minhas crises de ódio com o Malfoy, me lembrei de uma delas, e ri ao reler o que eu havia escrito no terceiro ano.

“Hoje foi a primeira aula do Hagrid, como sempre, o azar de dividir uma aula com a Sonserina, o Malfoy fez uma brincadeirinha, á respeito de o Harry ter sido atacado por dementadores, sabe o que eu vou fazer com você Malfoy? Te jogar dentro de uma bacia de lesmas cuspidas pelo Rony no ano passado, e depois jogar um monte de suco de abóbora nessa sua cabeleira loira de farmácia. É isto que você é Malfoy : UMA LOIRA DE FARMÁCIA, E DE CHAPINHA! Quero ver o dia que chover, seu cabelo de vassoura vai aparecer rapidinho, quem pensa que é para brincar assim com o Harry?

Ah, falando em Harry, hoje ele voou de Hipogrifo, o Bicuço, ele é do Hagrid, fiquei muito aflita quando ele montou o bicho, na verdade, eu já quase morri do coração duas vezes quando se trata de Harry Tiago Potter, aquele par de esmeraldas, ah, ele não é o menino mais bonito de Hogwarts, o Simas é mais, mas vendo por outro lado, bem que eu adoraria dar umas beijocas no Harry, mas isto ia dar uma encrenca... Ai ele ia descobrir se o amor da mãe o protegia de alguns murros do Rony também... Rony, como já falei milhares de vezes diz que me ama, mais nunca toma uma atitude....”

Eu abafei meus risinhos, era engraçado o jeito que eu tratava do Harry quando era menor, eu lembro desta época de quando eu amava o Harry, minhas pernas tremiam só de ver ele, mas depois que ele ficou com a Chang ano passado, e depois que eu fiquei sabendo que ele deu uns amassos na Gina no verão, bem, acho que ele não quer nada comigo. E nem eu com ele. Não mais.

Enquanto isso, no salão comunal da Sonserina, Draco Malfoy, estava com pena e tinteiro sobre a mesa, um caderno um pouco antigo aberto. Aquele era seu Diário. Muitas outras pessoas riam e brincavam pelo salão comunal, Draco, estava quieto, escrevendo, todos respeitavam o ato de auto-isolação, e ninguém havia ido até ele, até aquele momento.

- Acordado ainda Draco? – Uma menina de cabelos loiros surgiu esfregando os olhos, muito sonolenta.

- Vá dormir Pansy.

- Por que não veio na mesma cabine que a gente hoje?

- Vai ver por que você ficou lá, com o Josh da Corvinal, e eu não tava afim de segurar vela pra vocês dois, se é o que quer saber. – Draco fechou o diário e tampou o tinteiro, virando-se furioso para Pansy.

- Olha, não é nada do que está pensando okay? Josh e eu somos...

- Apenas bons amigos! – Completou o menino, dando uma risada.

- Isto mesmo.

- Ah, francamente. Cale a boca Parkinson! Não vou deixar que você fique grudada em mim como ficou nos últimos cinco anos, percebi que existem outras meninas nesta escola além de você, e se quer saber, você é a pior de todas. – Draco passou por Pansy, quase a derrubando no chão.

Logo que Draco entrou em seu dormitório, uma outra menina, de cabelos pretos e olhos muito azuis se sentou ao lado de Pansy, que estava a olhar a lareira.

- Ouvi gritos...

- Foi Draco, me chamou de Parkinson, e brigou comigo por causa do Josh.

- Josh da Corvinal? Você pegou o Josh da Corvinal? Cara... ele é um gato... – A outra garota parecia feliz.

- Não é nada legal, terminar com Draco não foi nada bom pra mim, afinal, estamos juntos desde o baile de inverno no quarto ano.

- Já era tempo... Pansy, tem outros meninos aqui na escola.

- Outros meninos? – Pansy disse com ênfase, como se a tivesse insultado. – Eu nem ligo para o Draco, sendo sincera.

Todas as pessoas no salão comunal agora olhavam para Pansy, algumas até riam, quando a menina se levantou, como uma serpente dando o bote.

- Vamos Carmem, vamos dormir.

As duas passaram na porta do dormitório dos meninos quando estavam indo dormir.

- Você me paga Draco Black Malfoy. Você me paga. – Ela lançou um olhar furioso para a porta.

- Vamos! – Carmem puxou Pansy para dentro do dormitório.

E então um silêncio profundo tomou conta do território de Hogwarts, com exceção dos que ainda tiravam sarro de Pansy, no salão comunal da Sonserina.

Na sala guardada pela gárgula, Alvo Dumbledore estava lendo uma carta que acabara de chegar, era de um aluno, sexto ano, Sonserina.

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