Floreiros e Borrões



Nos capítulos anteriores:



“Ele não vai fazer mais isso com você, nunca”.Pensou o menino, e no mesmo instante, a mãe ouviu seus pensamentos.

“Não faça nenhuma besteira filho, apenas seja como ele quer que você seja, não vale a pena ser morto por mim”.

O menino colocou a mãe em cima da grande cama que lhe pertencia e ali começou a colocar algodões e remédios em cima de cada ferida que cobria o corpo da mulher.

“Foi a Cruciatus outra vez?”.

“Você sabe que ele não tem limites...”.

Draco respirou fundo, e algo estranho lhe percorreu, uma estranha sensação de matar o próprio pai.



---



- Draco! – Narcisa estendeu a mão para o filho que lá estava perto da porta.

- Fala mãe. – Disse ele sem sair do lugar.

- Snape cuidará de você, é um voto perpétuo.

Draco novamente respirou fundo, e agora sim, fechou a porta e foi para o seu quarto.



“Parabéns pra você,

nesta data querida,

muitas felicidades,

muitos anos de vida!!”

- Ao Harry nada... – Jorge gritava enquanto as dezesseis velas no bolo brilhavam e ele, juntamente com Jorge, Gui, Carlinhos e Rony, batiam tampas de panela.

- TUDOOO! – Todos berravam, Fleur estavam se comportando de uma maneira completamente diferente, estava no maior estilo ‘Sou da família Weasley!”, pulava em cima das cadeiras, junto com Gina e Hermione, Sr. e Sra. Weasley tiravam fotos, Dobby, o elfo doméstico, juntamente com sua amiga Winky pulava em cima do fogão, cantando a música num ritmo totalmente diferente dos outros.

- É pique, é pique, é pique pique pique! – Agora fora a vez de Hermione berrar (ela pulava freneticamente em cima da cadeira em que Percy costumava se sentar, e Gina, pulava ao lado de Harry).

- É hora, é hora, é hora hora hora! – Hermione continuara a gritar, seu gato, bichento, estava deitado ao lado da lareira, lançando um olhar cheio de veemência para a dona, como se quisesse dizer ‘Você leu “Hogwarts, uma história”, você não deveria se comportar assim’.

- RÁ-TIM-BUUUUM! – Rony acenou com a varinha e junto com seu pai, conjurou uma grande bandeira da Bulgária ao lado de Harry, em volta dela estava um menino forte, de nariz empinado e que sorria muito.

- AO HARRY! – Todos gritaram, fazendo bagunça. Victor Krum, conforme o convite de Hermione, havia vindo para a festa de Harry Potter, assim como Neville, Simas, Dino, Padma e Parvati, Cho Chang e a irmãzinha de Fleur, Gabrielle, que ele salvara dos sereianos em seu quarto ano na escola de Hogwarts.

Harry estava muito feliz, jamais na vida tinha tido uma festa de aniversário tão divertida quanto aquela, Neville veio com sua avó, e logo, a avó de Neville e a Sra. Weasley já estavam discutindo maneiras de fazer um bolo de aniversário de um metro de vinte de altura.

Percy discutia com a mãe de Cho Chang, a atual situação do Ministério da Magia, Percy realmente era viciado em seu trabalho.

Padma e Parvati se juntaram à Cho Chang, Hermione Granger, Gina Weasley e Fleur Delacour para falarem sobre meninos, jogadores de quadribol famosos e barrigas de tanquinho, mais logo a pequena Gabrielle chegou e o assunto se transformou num divertido momento de piadas sobre a Murta-Que-Geme.

- Quando o Harry estava decifrando o segredo do ovo de ouro, no quarto ano, ela começou a chamar ele de bonitão e falar que queria ver ele pelado. – Hermione dizia isto em um tom alto, o que fez todos pararem de conversar para imaginarem a cena de Harry sendo assediado pelo fantasma da garota.

- Sério mesmo Harry? – Cho Chang achava melhor não imaginar aquilo, seria realmente assustador.

- É, a Hermione é um pouco exagerada. – Harry saiu pela porta pra jogar quadribol com os meninos.

- Querem rir mais ainda? – Hermione era quem mais sabia sobre Rony e Harry, e com certeza, as coisas que ela sabia eram suficientemente engraçadas para deixar em lágrimas qualquer um naquela sala.

- Teve uma vez, que o Rony...

Mais antes de Hermione terminar, Rony entrou correndo na sala, e falou algo baixinho no ouvido da menina.

- Um galeão pra você não contar que eu tive um pesadelo que um Basilisco entrava no salão comunal da Grifinória.

Ela se aproximou dele, falando outra coisa bem baixinho.

- Cinco galeões e eu não conto nem esta, nem da vez que você fez xixi na cama por causa do dementador, e nem da vez que você agarrou o Harry pensando que era a sua mãe durante á noite.

- Poxa, essa do Harry foi no primeiro ano, você tem que esquecer isto.

- Não esqueço! Cinco galeões e eu mudo de assunto!

- Dois...

- Quatro e eu não conto das aranhas querendo te ver dançar.

- Três?

- Quatro e ponto final.

- Três.

- É, três, mais eu vou falar que você agarrou o Harry pensando que era sua mãe.

Rony saiu correndo com um ar apavorado no rosto, logo Hermione virou-se sorrindo para as meninas:

- Então, quando Rony e Harry estavam no primeiro ano...

Do lado de fora, dois times de quadribol jogavam freneticamente, os ‘Pufes Azuis’ que tinha como apanhador, Harry Potter, Fred e Carlinhos batedores, Gui, Neville, e Simas como goleiro, o outro time, chamado de ‘Corujinhas da África’ era composto por Krum como apanhador, Jorge e Rony como batedores, Sr. Weasley como goleiro, porém faltavam-lhes três artilheiros, como o time de Harry estava com apenas dois, eles acharam justo procurarem por dois, ou jogarem com o time incompleto mesmo, afinal, era tudo de brincadeira.

- E aí, alguém afim de um bom quadribol? – Harry surgiu na porta da cabana, todos estavam tão distraídos que quase ninguém o ouviu, logo, uma menina oriental se levantou.

- Apanhadora? – Ela sorriu.

- Bem, eu e Krum estamos aqui né Cho... – Ele soltou uma risada gostosa.... – Precisamos de artilheiros, dois, para jogar no time do Rony e do Krum!

- TÔ DENTRO! – Ela disse tão alto, que várias pessoas pararam para olhar, ao saírem da cabana, Harry e Cho ouviram passos os seguindo, Harry logo se virou, e viu que sua namorada Gina vinha correndo atrás deles dois.

- Harry... Harry... Harry... Posso jogar também?

- Mais é claro Gina... – Ele abraçou a namorada, tal ato que deixou Cho Chang ligeiramente constrangida.

Logo a partida começou. Os balaços, a goles, e o pomo não eram muito autênticos, Sr. Weasley havia comprado para Gui e Carlinhos quando eram menores, já eram um pouco velhos, as vassouras, nem todos tinham uma Firebolt como Harry e Krum, as Firebolts deixaram a partida pela posse do pomo de ouro (que não era de ouro, e sim de plástico) muito mais divertida, Harry e Krum se divertiram muito.

Os balaços e a goles também eram de plástico, e as vassouras, eram na maioria, vassouras de limpeza que foram azaradas por Gui, Carlinhos e pelo Sr. Weasley, foi muito divertido, já eram três da madrugada e Sr. Weasley não jogara quadribol desde os tempos de escola, o que deixou tudo ainda mais cômico, pois ele fora atingido no gol por sete vezes seguidas, Neville também rendeu muitas risadas, ele cismou de jogar com Trevo no colo, e toda hora descia ao chão para pegar o sapo.

Logo chegou a hora das despedidas, Simas e Dino aparataram com seus pais assim que eles chegaram, Neville e sua avó foram embora andando mesmo, é claro que iriam demorar um bocado, mais a idosa achava mais seguro, Krum deu um abraço forte em Hermione, e presenteou Harry com um kit chamado ‘Entre para o time da sua nação’.

- Você é um grrande apanhadorr Arry! – O sotaque dele é pior do que o de Fleur. – Parrabens, ferriz dezessete anorrs.

- Dezesseis. – Harry fez uma breve correção e sorriu, todos acenaram até Krum desaparecer no céu montado em sua vassoura.

- Feliz aniversário Harry. – Cho lhe entregou uma coisinha pesada dentro de uma caixa com flores laranjas. – Te vejo na escola. – A menina sorriu. Um sorriso que Harry percebeu momentaneamente que lhe era muito familiar, era o mesmo sorriso com brilho nos olhos que ela havia lhe dado na sala precisa no quinto ano.

Assim que Cho, e a Sra. Chang partiram ele abriu, dentro da caixa havia um porta-retratos, com uma foto de uma reunião da Armada de Dumbledore, que acontecera durante todo o ano passado, então Harry notou que alguém que ele havia chamado não comparecera ao seu aniversário, Luna Lovegood, mais foi só ele se desprender deste pensamento que um vulto de cabelos muito loiros invadiu a cabana.

- Harry! Me desculpe pelo atraso... Estava da França com papai investigando mini-hipogrifos Búlgaros que fugiram para lá, só passei para lhe dar isto. – Ela falou tudo com muita pressa, do lado de fora, um homem lhe acenou, deveria ser o Sr. Lovegood, estava dentro de um carro, e fazia um aceno para que a filha fosse logo, eles pareciam realmente estarem com pressa.

- Obrigado Luna! – Ele sorriu, e logo a menina correu até o carro.

- DESCULPE A PRESSA HARRY! TE VEJO NA ESCOLA! MANDE ABRAÇOS PARA O PESSOAL DA AD! – Ela berrou quando o carro levantou vôo que logo ficou invisível, assim como o do Sr. Weasley fizera com Rony e Harry a bordo, no segundo ano dos meninos na escola.

Ela havia lhe dado algo muito estranho, que nem Hermione, que era tão inteligente pode saber o que era.

- Talvez seja um lembrol. – Rony sugeriu, ele, Harry e Hermione estavam sentados no quarto de Rony sendo espiados pelo pôster do time nacional de quadribol da Irlanda, Hermione tinha vários livros no colo, e tentava procurar alguma coisa lá.

- É óbvio que não é um lembrol Ronald. – Hermione nem se deu o trabalho de desviar os olhos do livro para responder Rony.

- Mione, acho que isto pode ajudar, veio junto com a coisa. – Harry entregou á menina. Ela leu atentamente em voz alta.

“O que é, o que é

A charada que aqui consta

Isto que recebeu te ajudará

Os enigmas da vida

Com mais facilidade decifrará

As pessoas indesejadas

Antes de chegar você poderá fugir

Ou armar a sua varinha

E rápido agir.”

- HARRY POTTER! – Hermione disse o nome do menino com tanto entusiasmo que em suas palavras tinha a mesma entonação de tantas outras pessoas que gritavam ao ver o menino pela primeira vez.

- Que foi HERMIONE GRANGER? – Harry repetiu o nome da menina alto, com a mesma entonação que ela falara o dele, o que fez Rony soltar uma risada muito alta.

- Isto daqui é um decifrador de charadas! – Ela parecia encantada.

- Tinha que ser presente da Luna Lovegood. – Rony bocejou. – Que tal irmos dormir, afinal, agora já sabemos o que aquela maluca deu pro Harry, isto é inútil, francamente. – Rony deitou-se na cama, Harry se espremeu para perto de Hermione.

- Cala a boca Ronald! Com este decifrador de códigos, Harry pode achar as muitas coisas, pode até mesmo saber se você-sabe-quem está por perto se quer saber...

- Hermione, francamente. – Harry protestou. – Pare de dizer você-sabe-quem, é ridículo, gente medrosa faz isto.

- Eu e minha mãe fazemos isto. – Rony se colocou sentado na cama, parecia realmente ofendido.

- Então... – Hermione, assim como Harry, ignorou as palavras de Rony, a menina tomou das mãos de Harry mais um papel. – Harry, aqui diz que você pode indicar uma pessoa ou coisa, ou até três, é... Isto mesmo, você pode indicar até três pessoas para o objeto indicar para você quando estão por perto.

- E como se faz isto?

- Assim olha...

Hermione ergueu no ar a esfera, parecia realmente um lembrol, dentro uma fumaça azul dançava fazendo as palavras ‘Seja bem vindo!.

- Você tem que acenar com a varinha, e desenhar uma estrela no ar em volta do decifrador... – Hermione falava consigo mesma enquanto fazia o que dizia. – E dizer... ‘Achaten Persona’... – Ela apontou a varinha para o decifrador. – ‘Achaten Persona’ - Agora o objeto mostrava as palavras ‘Diga os nomes das três pessoas’.

- Quais pessoas Harry?

- Hum... – Harry buscou em sua mente, três pessoas que queria ser avisado quando chegassem perto, logo ele pensou em duas : Lord Voldemort e Severo Snape.

- Ok, Voldemort e Snape... – Hermione apontou novamente a varinha para a esfera. – Lord Voldemort. – Esperou alguns segundos e logo a esfera escreveu ‘Lord Voldemort registrado’ em letras verdes. – Severo Snape. – O mesmo a esfera fez com o nome do mestre de Poções.

Harry buscou em sua mente mais uma pessoa que queria ser avisado quando fosse se aproximando. Então ele logo se lembrou de alguém.

- Ei Potter. – Uma voz pomposa chamou Harry, estava sentado em cima de uma árvore. – Fiz uma aposta com meu pai sobre o torneio, apostei que você não fica nem dez minutos. – O menino loiro se aproximou mais de Harry. – Ele discorda, ele não acha que você deve ficar cinco. – Então o menino soltou uma maliciosa risada.

Outros fatos passaram na mente de Harry, como em um filme.

- E aí Potter? Que coisa feia, mentir sobre dementadores em pleno ministério da magia, não faça mais isto, afinal, existe uma cela em azkaban reservada pra você. – O mesmo menino que o provocara no quarto ano, agora provocara no quinto.

Mais uma lembrança veio na mente de Harry.

- Então Harry Potter veio para Hogwarts? – Um menino de sua idade, 11 anos se aproximou. – Quero estar seguro de que faça amizade com as pessoas certas Potter, não com gente de qualquer classe. – Ele lançou um olhar ameaçador a Rony.

- DRACO MALFOY! – Harry disse alto, parecia ter voltado de um transe.

- Eu já imaginava essa. – Hermione não pareceu chocada com o grito do moreno ao seu lado.

E logo as palavras ‘Draco Malfoy registrado’ apareceram em fumaça verde.

- Harry, aqui diz que quando a pessoa se aproximar a esfera começara a girar em torno de si mesma, se você não tocá-la em dois minutos, ela começará a apitar.

- Ok, valeu mesmo Mione! – Harry deu um abraço na amiga.

- Não foi nada Harry.

- Podemos dormir? – Rony perguntou a Harry depois que Hermione havia saído e fechado a porta. – Ou acha que você-sabe-quem irá vir te buscar aqui na cabana?

Harry ignorou o que deveria ser uma piada de Rony, e deitou em sua cama, observando o presente magnífico que Luna havia lhe dado.

Os meninos passaram as férias com os Weasley na cabana, inclusive Fleur e Gabrielle, fora muito divertido, todas as noites jogando snap explosivo e ao contrário de estar com os Dursley, Harry se sentira completamente feliz, o porta-retrato que Cho havia lhe dado ficou ao lado da cabeceira de sua cama, junto com uma foto de seus pais, uma foto da Ordem da Fênix, sociedade secreta da qual seus pais, Sirius, Remo Lupin e Dumbledore haviam feito parte no passado, e uma foto tirada em seu aniversário, ele, os amigos, e os Weasley pulando e cantando juntos.

O sol do verão parecia não ter ido embora, faltavam três dias para 1 de Setembro, e a cabana Weasley nunca foi tão animada.

- Gina, acorda logo! Lembra que vamos para Londres? – Harry batia frenético na porta do quarto onde Gina e Hermione estavam dormindo.

- Harry... – Gina abriu a porta bocejando... – Pra que gritar tanto... Esqueceu que eu fui dormir super tarde ontem jogando snap explosivo com o Gui?

- Gui, onde esta o Gui? Arry, bom dia! Já acorrdado? – Fleur surgiu em sua camisola pink no meio do corredor, seus cabelos estavam fora do lugar, e seus olhos muito azuis estavam grandes. – Nem dorrmi ontem de noite... Fiquei jogando spraq enlozivo!

- Snap explosivo Fleur! – Gui surgiu logo atrás da menina, lhe dando um beijinho.

- Com quem será... – Jorge puxou o coro, que logo foi cantando por ele, Fred e Harry. – Com que será que a Fleur vai casar... Vai depender, vai depender, vai depender se o Gui vai querer, ele aceitou, ele aceitou, tiveram suas veelinhas e depois um dementador.

- Á propósito Harry... – Gina o abraçou,ignorando a cantoria- Bom dia! – Ela lhe deu um beijinho no canto da boca. – Mamãe já fez o café?

- Sim... a sogrona já fez sim... – Harry soltou uma gargalhada alta.

- Mais que transito é este logo cedo, até parece uma grande avenida trouxa! – Fred e Jorge haviam acordado á algum tempo.

- Fred... – Hermione logo saltou no pescoço do menino. – Você esqueceu uns mini-pufes no quarto ontem, leve estas coisas daqui... leve logo! – Hermione jogou em cima de Fred e Jorge uns animaizinhos muito bonitos e coloridos, tinham um olhar muito amigável, porém, faziam muito barulho de noite quando estavam com fome, estava explicado o inchaço nos olhos de Hermione e Gina, as duas não deveriam ter dormido á noite, devido aos gemidos e choros dos mini-pufes.

- Pegue um pra você Harry, afinal... Você nos ajudou com a loja. – Fred jogou uma coisinha gorda e cor-de-rosa em cima de Harry...

- Ah, obrigado. – Ele sorriu em graça.

Assim que Fred e Jorge desceram as escadas em direção à cozinha, Gui e Fleur foram atrás, dando então espaço para Rony e Carlinhos de levantarem, eram muito bom que Gui, Fleur, Fred e Jorge já houvessem descido, se não, não haveria lugar pra todo mundo no corredor.

- Bom dia Harry! – Carlinhos era sempre sorridente. – Mini-pufes? É pra Gina?

Harry sentiu seu rosto corar, será que aquilo era realmente coisa de menina? “Eu achei eles tão fofinhos...” – É, é pra Gina sim! – Harry logo empurrou a bolota de pelo colorido pro colo de Gina, que sorriu emocionada!

- Ah Harry! Obrigada!

Rony lançou a Harry o olhar que estava lançando desde que pedira ao Sr. Weasley para namorar com Gina (isto foi na última noite de natal).

- Bom dia Hermione, Bom dia Gina... – Por alguns segundos Harry pensou que Rony iria realmente ignorá-lo, mais foi apenas um mal presságio. – Bom dia Harry! – Rony sorriu sinceramente, pela primeira vez desde que ficara na casa dos Weasley, ele tinha apenas ido para casa dos Dursley no começo do verão para buscar algumas trocas de roupas e documentos de trouxa, depois, foi direto para a casa dos Weasley, passou pelo Beco Diagonal e comprou blusas e calças novas, e deu alguns presentes para os Weasley e para Hermione, que chegara faziam-se três semanas naquela manhã.

- Bom dia família Weasley! – Sr. Weasley, um homem muito simpático sorria, enquanto colocava na mesa algumas torradas e copos com suco de abóbora. – E convidados também! – Ele lançou um olhar simpático para Harry e Hermione, que eram convidados, porém, já eram quase da família.

Naquela manhã, algo diferente aconteceu, Percy Weasley, foi o último a acordar, sentou-se na mesa muito sonolento, todos pararam o que estavam fazendo para olhar o garoto. Assim que terminavam de comer, todos pegavam um pó ao lado da lareira, entravam dentro da mesma e falavam pra si mesmo ‘Beco Diagonal’, quando digo todos, eu digo : Rony, Hermione e Gina. Harry estava aflito do lado de fora da lareira, só faltava ele, a Sra. Weasley disse baixinho para Harry ‘fale para Rony economizar’, e foi o recado que ele deu ao amigo, depois de chegar ao Beco Diagonal, na verdade, estavam ali apenas para comprar o novo livro de Herbologia e Feitiços, pois na última visita (na qual haviam comprado todo o material) estes mesmos estavam em falta.

Ao chegarem na loja Floreiros e Borrões, viram que não eram só eles que tinham chegado no dia em que os livros estavam em falta, Draco Malfoy estava bem diante deles, acabara de comprar os livros de Herbologia e Feitiços, uma mulher ao seu lado, loira, e de nariz tão em pé que parecia nojenta estava ao seu lado, era a Sra. Malfoy, eles sempre encontravam o menino que Harry odiava, acompanhado do pai. Quando Draco estava saindo da livraria, deu de cara com Hermione, que entrava, Draco derrubou os sorvetes que Hermione carregava nos braços, e logo ambos foram parar no chão, e ela, derrubou os novos livros do menino, ao ouvirem o barulho, Harry, Rony e Gina se viraram, Harry levou a mão até o bolso, procurando a varinha, ela estava lá, e com certeza, ele ia precisar dela nos próximos segundos.

- Me desculpe Granger. – Malfoy acenou com a varinha em direção aos sorvetes, que no mesmo instante ficaram normais (estavam espatifados no chão) e flutuaram até as mãos de Hermione, que tinha um olhar estupefato estampado na cara. – Prontinho.

Ela ficou sem graça, Malfoy havia sido educado com ela? Harry apertou a varinha com mais força dentro do bolso, aquilo era realmente anormal.

- Obrigado. – Hermione murmurou e foi pra perto de Harry.

- Ta tudo bem com você Mione?

- Ta sim Harry, sei lá o que houve com ele, acho que não quis se exibir na frente da própria mãe... – Ela suspirou, com um tom de alivio. – Por um momento pensei que ele ia me atacar.

- Também pensei isso. – Harry sorriu para a garota, colocando a varinha dentro do bolso novamente.

Os quatro foram logo para a cabana Weasley, amanhã bem cedo teriam que embarcar na plataforma 9 ¾ em King’s Cross, e isto acontecera desde o primeiro ano na escola, ás 11:00 da manhã em ponto.

- Acho que fico por aqui... – Disse Hermione antes de entrar na lareira com Gina e os meninos.

- Mione? Ficar aqui?!

- É Rony, ficar aqui, vou pra casa, pegar meus livros, meus uniformes, lembra que mandei tudo pra lá quando comprei? Também quero me despedir dos meus pais...

- E bichento? – Rony fitou o gato amarelo no colo da menina. – Vai com você?

- Claro, ou você prefere cuidar dele pra mim? – Ela disse brincando.

- Não...

- Então... – Harry entrou na frente de Rony. – Nos vemos amanhã Mione.

E os meninos e Gina desapareceram em chamas verde-esmeralda, Hermione foi em direção á sua casa com bichento no colo, e segurando uma sacola laranja berrante da Floreiros de Borrões.

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