Hogwarts



Quando Harry e Iruvienne chegaram ao jardim da Toca, Rony e Hermione saíram correndo de dentro de casa. Ambos sorriam. Hermione estava com um sorriso de “ai que fofos” e Rony com um de “finalmente cara”. O casal praticamente foi albarroado e, enquanto Iruvienne e Hermione se abraçavam e falavam com risinhos e sussurros, Harry e Rony começaram uma espécie de luta. Quando se cansaram, Rony começou com aquilo a que chamou “a lista dos deveres de você para com minha irmãzinha e o que acontece a você se lhe fizer algo de mal”.
À noite, houve uma grande festa para comemorar o acontecimento. Todas as iguarias de que eles mais gostavam. Mais parecia um jantar personalizado. Gui e Carlinhos fizeram um discurso muito parecido com o de Rony. Fred e Jorge lhe deram a comer um Nógado de Sangechuva Nasal, para lhe dar uma pequena amostra das consequências de magoar Iruvienne. Todos se deitaram tarde, porque ficaram conversando, dançando, ou qualquer outra coisa que se faz em festas.
Deitada em seu quarto, junto com Hermione, Iruvienne adormeceu com um sorriso nos lábios. Começou por sonhar com Harry, mas de repente o sonho mudou.

Voldemort estava sentado em uma sala, quando Harry e Dumbledore entram a correr. Seus lábios mexiam, num diálogo com Voldemort que ela não conseguia ouvir. A sala era escura, com o chão coberto de terra e estava um trono de madeira negra no centro dela. Quando Voldemort olhou por cima do ombro e disse algo, Iruvienne viu-se a si própria a sair das sombras da sala. Mas não era a Iruvienne que ela via todos os dias de manhã, quando se olhava ao espelho. Essa Iruvienne tinha os olhos vermelhos e um sorriso glacial nos lábios. Essa Iruvienne dialogou com Harry e Dumbledore. Então, se agachou e fez um pequeno buraco na terra que cobria o chão com os dedos. Disse algumas palavras que criaram um olhar de profundo terror em Harry e Dumbledore. Algo mudou na terra debaixo dos pés deles. Começaram a descer cada vez mais, afundando-se naquilo que parecia ser um poço sem fundo. A única coisa que ela conseguiu ouvir antes de acordar, foi o riso maléfico daquela Iruvienne.

Iruvienne acordou banhada em suor e aterrorizada. Mas que coisa mas estúpida para se sonhar! Desde quando ela mataria Harry e Dumbledore? Virou-se na cama, decidida a dormir, e foi o que fez.

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2 semanas depois

- DEPULSO – gritou Iruvienne.
O pedregulho em sua frente saiu disparado pelo ar.
- REDUCTO – ela disse, e o pedregulho explodiu.
- Muito bem, Iruvienne! – elogiou Dumbledore. – Você está preparada para ir para Hogwarts. Passou todos os testes.
- Sério, senhor? – ela perguntou.
- Claro.
Iruvienne riu com a mais pura das felicidades estampada no rosto e abraçou Harry. Era o último dia de férias. Rony e Hermione tinham sido nomeados perfeitos.

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Voldemort acariciava a cabeça de sua serpente Nagini.
- Nagini querida, você vai partir e vigiar Iruvienne. – ele disse, em ofidioglota (N/A: Acho que é assim que se escreve. Falar com cobras.).

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- IRUVIENNE, ACORDA! – berrava Mrs. Weasley. – Estamos atrasados!
Começou então a correria do costume. Todos correndo para chegar a tempo ao Expresso de Hogwarts. Entraram na plataforma às onze horas menos um minuto. Um beijo rápido de despedida a todos e saltaram para o Expresso.
- Vamos procurar um compartimento. – disse Harry.
- Desculpe, Harry, mas nós temos que ir para a reunião dos perfeitos – disse Hermione.
- Oh, está bem. – Harry disse, um bocado desiludido.
- Nós voltamos logo, está bem cara? – perguntou Rony.
Harry e Iruvienne percorreram o grande comboio vermelho. Em todos os compartimentos, pessoas olhavam para ele. Apontavam os dedos. Seguravam os Profetas Diários que incriminavam Harry e Dumbledore. Mas também havia muitos dedos apontados a Iruvienne, muitas bocas escancaradas e muita baba escorrendo da boca dos rapazes.
Encontraram o último compartimento quase vazio. A única ocupante era uma rapariga loira, lendo uma edição do Pasquim.
- Oi, Luna, podemos entrar? – perguntou Iruvienne.
- Claro, Iruvienne. Esse deve ser o famoso Harry Potter. – ela disse. – Luna Lovegood, moro perto da Iruvienne. Meu pai é o editor do Pasquim. Prazer conhecê-lo.
- Prazer Luna.
- Bem, vou continuar lendo isso se não se importam. – disse ela, continuando a ler o Pasquim.
Harry e Iruvienne arrumaram as malas nas redes de bagagem e sentaram. Harry contou a Iruvienne todas as suas aventuras, incluindo sobre Sirius Black ser seu padrinho e de como estava triste por não poder contactar com ele mais que algumas cartas de vez em quando. Pouco depois de passar o carrinho dos doces, chegaram Rony e Hermione, estafados. O resto da viagem foi rápido, cheio de conversas animadas.
Quando chegaram, Iruvienne esqueceu tudo. Esqueceu tudo olhando para Hogwarts. O castelo era imenso, com todas as suas torres e torreões, com pequenas janelas cheias de luz. Em frente, o lago, com um brilho prateado na escuridão da noite. E os extensos relvados, onde se via uma cabana, provavelmente de Hagrid. Muito mais ao longe, via-se o campo de Quadribol. E, ao longo de todos os relvados, a orla da Floresta Proibida.
- Harry, eu vou nas carruagens ou nos barcos? – perguntou Iruvienne.
- Nem uma nem outra, Iruvienne. – disse uma voz grossa.
Iruvienne se virou e viu um homem gigantesco, com barba e sobrancelhas espessas, lhe sorrindo. Seus pés eram do tamanho de golfinhos, só para terem uma ideia.
- Você vai atravessar os relvados até ao castelo. Vá, abra caminho.
- Vos vejo no Salão Nobre, gente.
Meteu pernas ao caminho e atravessou os relvados. Era um bocado assustador. Quando lá chegou, Dumbledore estava esperando por ela.
- Espero que a viagem tenha sido boa, Iruvienne. Optei por não contar a ninguém sobre você ser filha de Voldemort. Inventarei alguma coisa para que ninguém desconfie. Agora espere aqui. Entre quando ouvir seu nome.
- Sim, senhor.

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Quando o Trio entrou no Salão, Harry guardou de imediato um lugar para Iruvienne.
- Mas Harry, você não sabe em que casa ela vai ficar. – dizia Hermione.
- Eu sei que ela vai ficar aqui, Hermione. Eu sinto. – disse Harry.
- Você nem precisa guardar lugar, Harry. Todas a gente se afasta de nós. – disse Rony, ao que Hermione lhe deu uma cotovelada.
A Selecção começou e depois de Alan Smith ter sido seleccionado para Lufa-Lufa, Dumbledore se ergueu.
- É com muito gosto que acolhemos esse ano uma nova aluna. Por razões de deficiência em nosso sistema de detecção de jovens feiticeiros, ela não ingressou antes em Hogwarts. Frequentará o quinto ano. Essa menina é a filha adoptiva dos Weasley, Iruvienne.
Iruvienne respirou fundo e empurrou a porta. Todos os olhares ficaram postos nela e ela passeou seus olhos pelo Salão. Mais baba e muitos suspiros. Iruvienne caminhou em direcção ao banco e pôs o Chapéu Selector na cabeça. Mal lhe tocou já ele gritava “Grifinória!”.
Iruvienne levantou, entregou o Chapéu e, com um grande sorriso nos lábios, sentou do lado de Harry, que lhe deu um beijo. Decepção comum.
Mais tarde, quando Iruvienne se aninhou nos cobertores de sua cama de dossel, Iruvienne recordou com felicidade todos os momentos desse dia.

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Obrigada a todos os que estão lendo essa fic.
Marcio: Obrigada pelos coments e não se preocupe se não puder comentar todos. Vou tentar caracterizar mais, já tentei fazer algo nesse capítulo.
Comentem por favor. Ajuda.



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